As fraturas de tornozelo são frequentes, sobretudo, em quem pratica esportes de contato, salto e corrida. Vale acrescentar que a articulação do tornozelo é formada por tíbia e fíbula. A tíbia é o osso principal localizado na parte inferior da perna, enquanto a fíbula é o menor osso da perna, localizado no lado externo. A fratura no tornozelo acontece justamente quando há o rompimento de um ou dos dois ossos.
Alguns fatores de risco aumentam a propensão às fraturas de tornozelo, entre elas, merecem destaque a redução da massa muscular, a osteoporose, a falta de controle muscular e o desequilíbrio, o que eleva as chances de uma pessoa cair.
Qualquer fratura de tornozelo pode causar danos funcionais aos ligamentos que suportam a articulação da região, impactando diretamente a mobilidade e a estabilidade. Não importa se a fratura é decorrente de queda, golpe, torção ou choque. O fato é que ter o tornozelo fraturado pode trazer consequências desagradáveis, como dor aguda, hipersensibilidade local, edema e dificuldade de locomoção.
A boa notícia é que tal condição pode ser tratada. Confira neste artigo como é processo de reabilitação após uma fratura no tornozelo.
Diagnóstico da fratura no tornozelo
Antes de iniciar a reabilitação, é necessário confirmar se realmente houve uma fratura de tornozelo. O médico analisará os sintomas relatados pelo paciente e buscará informações sobre as circunstâncias da lesão, ou seja, como ela ocorreu.
Um exame físico com palpação deve ser feito e, para confirmar o diagnóstico, radiografia ou ressonância magnética podem ser solicitados.
Tratamento
O tratamento específico para a fratura de tornozelo dependerá da gravidade da lesão. A abordagem terapêutica pode incluir, em um primeiro momento, a imobilização dos ossos, mantendo-os juntos enquanto se curam. Para tanto, o uso de gesso ou calçados ortopédicos é indicado.
No caso de lesões mais graves, é importante colocar os fragmentos ósseos no lugar por meio de cirurgia. O procedimento cirúrgico envolve a fixação de placa de metal e/ou parafusos para estabilizar os ossos.
Durante o tratamento, o ortopedista pode orientar o uso de medicamentos para aliviar a dor. A automedicação é completamente contraindicada, pois somente o profissional pode indicar – de maneira segura – o tipo de fármaco, dosagem e duração do tratamento.
Reabilitação e exercícios
A fisioterapia pode ser útil para promover o conforto, melhorar a mobilidade e aliviar as dores articulares, desde que seja recomendada pelo ortopedista que acompanha o quadro. Jamais o paciente deve buscar o fisioterapeuta por conta própria, pois as sessões devem ser iniciadas no momento certo, com liberação médica.
Além do trabalho fisioterápico, quando o médico perceber que o paciente está pronto, deve-se iniciar uma rotina de leves exercícios, de modo que isso favoreça a amplitude dos movimentos e fortaleça os ossos.
O paciente não deve voltar às práticas esportivas intensas antes que o ortopedista se certifique de que o tornozelo está curado e que tanto a movimentação quanto a força muscular estão restabelecidos.
O período de cicatrização deve durar entre seis a oito semanas. Entretanto, a plena recuperação demora mais alguns meses. Para prevenir novas lesões, é importante adotar uma dieta rica em cálcio e vitamina D, fortalecer os ossos e músculos com exercícios específicos, além de evitar situações que aumentem o risco de lesão.
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