De modo geral, os adultos e as crianças podem sofrer lesões. Pois, a depender do contexto, os danos são iminentes. Por exemplo, as crianças podem cair durante uma partida de futebol e os adultos também, certo? Ou seja, essa queda pode gerar fissuras, ranhuras ou mesmo algo mais grave. Porém, apenas elas estão sujeitas ao que chamamos de fraturas da placa de crescimento.

Mas Dr. Henrique, o que é isso? Bem, as fraturas da placa de crescimento, como o próprio termo sugere, é a ruptura que ocorre na cartilagem de crescimento. Geralmente ela é macia e fica localizada nas extremidades dos ossos longos. Contudo, na medida que os anos passam, intercorre o endurecimento gradual.

Para que você tenha uma ideia, é ela a responsável por definir e controlar a forma e o comprimento do osso amadurecido. Ou seja, o crescimento ocorre nas extremidades e no entorno da placa. Logo, ela é a última parte a ossificar. Neste artigo apresento os sintomas, os tipos mais comuns e as formas de tratamento. Quer saber quais são elas? Continue a leitura!

Quais são os sintomas das fraturas da placa de crescimento?

Como informei, as crianças estão mais propensas a sofrer de fraturas da placa de crescimento. No entanto, ressalto que o problema se agrava na fase da adolescência, porque, na maior parte dos casos, as lesões são provocadas por esportes competitivos. Dessa forma, os meninos tendem a sentir muito mais os efeitos disso que as meninas.

Ou seja, além de dor severa, o paciente sente dificuldade na hora de caminhar, apresenta hematomas inchaços e até deformação visível na área afetada.

Quais são os tipos mais comuns de fraturas?

A fratura Tipo 1, por exemplo, é aquela em que o osso da placa de crescimento é rompido, portanto é quando o eixo se separa completamente dela. Na do Tipo 2, o fenômeno é semelhante, mas apenas uma parte do osso é rompidas. Mas não para aí, porque há outras denominações:

Tipo 3

Nessa categoria, as fraturas transpassam uma porção da placa de crescimento, rachando, dessa forma, um pedaço da extremidade do osso.

Tipo 4

Aqui a perturbação é ainda maior, porque a ruptura sucede na placa de crescimento, no eixo e na extremidade do osso.

Tipo 5

Esse fenômeno é raro, mas, ele advém da lesão por esmagamento. Ou seja, a partir da pressão sobre a placa de crescimento.

Quais são as opções de tratamento para as fraturas da placa de crescimento?

A prevenção pode ser feita através do uso de equipamentos de segurança, aprendizado adequado das técnicas das atividades esportivas, descanso entre uma série e outra e até por meio da alimentação. No entanto, o tratamento é realizado de 3 formas:

Imobilização

Normalmente, nas fraturas dos tipos 1 e 2 aplicamos esse método. Embora a cirurgia não esteja descartada nesses casos, a imobilização gessada é usada para garantir que o osso fique no lugar correto. Então, usamos splint ou elenco para dar suporte e pressão necessária na área atingida.

Cirurgia

Nos tipos 3, 4 e 5 a operação é fundamental, pois o procedimento auxilia no alinhamento e estabilização do osso. Nesse contexto usamos uma fixação interna, ou seja, parafusos ou pregos.

As fraturas da placa de crescimento precisam ser observadas com atenção, a fim de que o paciente tenha resultados significativos com o passar do tempo. Por isso, mesmo depois da imobilização ou cirurgia, é imprescindível que o especialista acompanhe essa evolução.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!