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Definição
A síndrome do túnel do carpo (STC) é a mais comum das neuropatias compressivas (90% de todos os casos) e a mais comum das mononeuropatias. No seu trajeto até os dedos da mão, o nervo mediano pode ser comprimido ao passar pelo túnel do carpo no pulso, causando dor, dormência e parestesias, geralmente envolvendo o polegar, indicador, médio e metade radial do anelar.

A dor pode irradiar para o braço afetado e, com a progressão, há perda de força na mão e de coordenação motora fina e atrofia tenar.

Na apresentação inicial, os sintomas são mais frequentes à noite, diminuindo durante o dia. Na progressão da doença, os sintomas também se apresentam durante o dia, especialmente em atividades repetitivas como desenho, digitação e ao jogar videogames.

Etiologia e epidemiologia

A causa mais comum é a predisposição genética aliada a um histórico de movimentos repetitivos do pulso, além da obesidade, artrite reumatoide e gestação. A maioria dos casos é idiopática.
A incidência nos Estados Unidos é de 1 a 3 indivíduos/1.000 pessoas/ano e a prevalência é de 50 por 1.000 indivíduos, similar à maioria dos países desenvolvidos. A ocorrência é mais comum entre os 40-60 anos de idade15,16 e as mulheres são 10 vezes mais afetadas do que os homens. O transtorno afeta indivíduos que usam computadores por
períodos longos ou equipamentos que geram vibração, assim como aqueles envolvidos em ocupações que demandam movimentos frequentes e repetitivos.

Avaliação clínica

Os pacientes relatam formigamento, dormência e dor que aumentam à noite, bem como fraqueza, falta de controle e alterações de temperatura. Os sintomas são intermitentes e associados a atividades com dirigir, ler e pintar. Os sintomas noturnos são bastante específicos, especialmente se há alívio quando se movimenta a mão ou pulso. A STC pode ser bilateral, mas geralmente se inicia na mão dominante.

Prognóstico

A STC é uma doença progressiva e, quando não tratada, pode levar a dano irreversível ao nervo mediano e perda grave de função da mão.
Há algum grau de recorrência, mesmo após tratamento cirúrgico, em cerca de um terço dos pacientes após cinco anos.
Em 90% dos casos médios e moderados, há resposta ao tratamento conservador. Entretanto, muitos casos evoluem para a necessidade de cirurgia.

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