O joelho, embora tenha seu trabalho feito mecanicamente, necessita de alguns atributos para funcionar corretamente. Um deles é a cartilagem que protege a patela. Essa cartilagem, além de proteger a região, proporciona mais força para locomover o joelho e suas articulações. Se essa cartilagem amolece, ocorre o desgaste desse material, o que chamamos de Condropatia Patelar.
De acordo com a severidade do problema, esse problema pode ser ainda mais delicado de acordo com os graus que o desgaste ocorre. Numa escala de 1 a 4, o desgaste pode ocasionar pequenas “agulhadas” ou até dores intensas no joelho.
Como a condropatia patelar se desenvolve?
Tudo acontece com os condrócitos. Elas são as células cartilaginosas que compõem a cartilagem que envolve a patela. Para que elas não sofram nenhuma alteração, os movimentos feitos pelo joelho precisam ser adequados e corretos, de modo que a cartilagem não se desgaste.
Caso haja algum movimento irregular ou um esforço exagerado, que comprometa a locomoção do joelho, essas células ficam mais escassas. Dessa forma, a cartilagem fica mais fraca até o momento de em que acaba por se desgastar e gerar atrito entre os tecidos ósseos do fêmur e da patela. É aí que surge o problema.
Separada em graus, a gravidade da anomalia possui uma escala de 1 a 4. Cada escala apresenta um nível de desgaste crescente e, quanto maior é o problema, mais dor o indivíduo sentirá.
Quem está pré-disposto a ter o problema?
Qualquer pessoa que não consiga ter um equilíbrio muscular adequado está sujeito a desenvolver o distúrbio. Contudo, é no grupo dos atletas e das pessoas que costumam realizar exercícios físicos com frequência que o problema é ainda mais comum.
Alongamentos feitos incorretamente (ou a falta deles), flexões exageradas dos joelhos, e esforços muito intensos, tanto para agachar quanto para correr são alguns dos motivos. Mas se engana quem pensa que só quem pratica exercícios físicos está no grupo de risco. Pessoas que não costumam se exercitar também estão sujeitas a essa complicação, uma vez que a falta de exercícios físicos pode resultar numa leve atrofia da patela e causar dores e crepitações.
Como resolver?
A condropatia patelar é percebida por meio de exames visuais, como a ressonância e o raio-X. Fazendo a avaliação precisa do problema, o médico poderá recomendar fisioterapias para corrigir o desequilíbrio do músculo do joelho e, assim, garantir uma melhor condição física.
Essa fisioterapia não é feita apenas no joelho, mas em todas as áreas que se ligam a ele. Por isso, quadríceps, coxas e glúteos também são trabalhados nas sessões.
Para aliviar a dor, analgésicos e anti-inflamatórios também são recomendados para que o indivíduo não se incomode com os sintomas. Porém, somente o médico dirá qual o melhor remédio a ser ingerido.
Caso o problema seja ainda mais grave, como o é no estágio 4, a condropatia patelar é resolvida por meio de cirurgia.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.
(CRM 5269, RQE 954)
Ortopedista e traumatologista renomado, alia duas décadas de experiência à formação de excelência. Membro da AAOS e SBTO, lidera o serviço de ortopedia na UPA-MA e é preceptor no HTO-MA. Suas publicações na Revista Brasileira de Ortopedia e expertise em trauma ortopédico o tornam referência no MA.
Comprometido com a inovação e o cuidado personalizado, o Dr. Rios transforma vidas através da medicina ortopédica de ponta.