A espinha dorsal, também conhecida como coluna vertebral, é a estrutura do corpo dos animais vertebrados. Ela se inicia no crânio e vai até a pelve, sendo composta por vértebras sobrepostas e divididas por discos intervertebrais. Com 75% de flexibilidade, a coluna do ser humano é responsável, dentre outras funções, pela locomoção e sustentação da estrutura do corpo.
Representa um quinto do peso corporal e é dividida entre cervical, torácica, lombar e sacrococcígea, com respectivas curvaturas. A região lombar é a que suporta todo o peso do região superior como tronco, membros, pescoço e cabeça. Ao centro está o canal espinhal, que protege a medula e por onde passa o sistema nervoso periférico.
Vértebras e discos intervertebrais
São 33 vértebras que se formam como uma coluna. Cada uma tem em sua constituição o corpo, forame e um processo delgado chamado de espinhoso. As vértebras são pequenos ossos, sendo sete na região cervical, doze na torácica, cinco na lombar, cinco sacrais e 4 coccígeas.
A primeira vértebra cervical é chamada Atlas. Conecta-se com o crânio, seguida pela Axis, que lhe dá suporte. A última é facilmente observada pelo tato, mais proeminente que as outras entre a divisão cervical e torácica.
As vértebras torácicas são maiores que as cervicais e, através delas, se conectam as costelas. Estas formam a caixa torácica, que protege os pulmões e o coração. São sete verdadeiras, três falsas e duas flutuantes, que não se conectam com o esterno, osso que fecha a caixa torácica na região frontal.
As vértebras lombares são ainda maiores que as torácicas, para conseguir sustentar o peso corporal. Seu corpo mais volumoso é causado pela necessidade de dar suporte a toda a área superior da coluna vertebral, assim como os membros, cabeça e pescoço.
As vértebras sacrais têm tamanho decrescente e se fundem na fase adulta, enquanto as crianças as possuem livres e podem ter maior movimentação do quadril. As vértebras fundidas não têm discos intervertebrais, apenas a ligação que faz com as vértebras coccigianas.
Cada vértebra é interligada por um disco intervertebral, que capacita sua articulação e também age na proteção contra impactos. Cartilaginoso e com pouca vascularização, no interior do disco há um composto gelatinoso. Esse composto contém um núcleo pulposo e ânulo fibroso que permite amortecer os movimentos mais abruptos e proteger contra quebras e desgastes.
A medula espinhal
No interior da sobreposição das vértebras e discos intervertebrais há o canal vertebral, onde está alojada a medula espinhal e por onde passa o sistema nervoso. A função da medula espinhal é estabelecer a comunicação entre todas as partes do corpo e o encéfalo, com exceção da cabeça. Seus sinais são chamados de impulsos nervosos.
É comum confundir a medula espinhal, que faz parte do sistema nervoso, com a medula óssea que produz as células sanguíneas. A medula óssea é um tecido gelatinoso que preenche a cavidade interna de muitos ossos e é considerado um órgão hematopoiético. A medula espinhal é um cordão cilíndrico e constituído por células nervosas.
Ela se inicia na parte final do encéfalo, chamado de tronco encefálico, e vai até a segunda vértebra da coluna lombar. Ao seu término estão as meninges e raízes nervosas que formam uma espécie de cauda equina.
Os dados coletados por órgãos dos sentidos são oriundos dos nervos espinhais, que transmitem a informação para o cérebro pela medula espinhal. O mesmo ocorre com os movimentos dos membros superiores e inferiores, assim como a locomoção.
A partir da medula espinhal, 31 pares de nervos espinhais se ramificam e se dividem e subdividem até atingir todo o corpo em uma rede nervosa. Uma lesão causada por acidente, doença ou postura que venha a romper ou comprimir a medula, pode causar dores, formigamentos ou paralisia temporária ou permanente.
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(CRM 5269, RQE 954)
Ortopedista e traumatologista renomado, alia duas décadas de experiência à formação de excelência. Membro da AAOS e SBTO, lidera o serviço de ortopedia na UPA-MA e é preceptor no HTO-MA. Suas publicações na Revista Brasileira de Ortopedia e expertise em trauma ortopédico o tornam referência no MA.
Comprometido com a inovação e o cuidado personalizado, o Dr. Rios transforma vidas através da medicina ortopédica de ponta.