Dor forte nas mãos e nos punhos, bem como sensação de dormência e a perda de força nessa região podem indicar diferentes problemas na coluna cervical. No entanto, é necessário investigar mais a fundo, pois os mesmos sinais também ocorrem na Síndrome do Túnel do Carpo.
Essa síndrome e os desconfortos gerados por ela são causados pela compressão do nervo mediano do punho. Recomenda-se rápida busca de orientação com um médico especialista, uma vez que, quanto mais rápido o tratamento for feito, melhor costuma ser o resultado.
Um médico experiente fará a distinção precisa dos sinais de alerta da síndrome e descartará, ou constatará, alguma disfunção na coluna. Poderá solicitar um teste específico, a eletroneuromiografia.
A Síndrome do Túnel do Carpo está entre as queixas mais frequentes nos consultórios de reumatologia. Entenda mais sobre ela.
Entre as causas da patologia, estão traumas por Lesão de Esforço Repetitivo (LER) e quadros sistêmicos de diabetes, artrite reumatoide e lúpus. Mulheres grávidas também são mais suscetíveis ao distúrbio, em decorrência da maior retenção de líquidos. As mulheres têm chances elevadas de serem acometidas pelo problema.
Tratamento
O tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo, normalmente, demanda uma abordagem multidisciplinar. Ou seja, além dos analgésicos para administrar o desconforto durante as crises, são utilizados outros métodos, como a fisioterapia, acupuntura e cinesioterapia.
A terapêutica adequada costuma garantir uma boa recuperação, sem precisar de cirurgia. Uma metodologia comum envolve a imobilização com o auxílio da tala. Esse recurso mantém o punho imóvel, mesmo durante o sono. Isso alivia os incômodos noturnos, como dormência ou formigamento. Na eventualidade de a síndrome originar um tipo de artrite inflamatória, o tratamento de artrite atenua os sintomas.
Dependendo do grau atingido, o médico pode receitar uma injeção de corticosteroide, procedimento denominado infiltração. Quando esgotadas as alternativas conservadoras, recomenda-se a cirurgia, para liberar o túnel carpal. Estima-se que mais da metade das pessoas atingidas pela síndrome tenham de fazer a cirurgia, devido ao diagnóstico tardio.
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(CRM 5269, RQE 954)
Ortopedista e traumatologista renomado, alia duas décadas de experiência à formação de excelência. Membro da AAOS e SBTO, lidera o serviço de ortopedia na UPA-MA e é preceptor no HTO-MA. Suas publicações na Revista Brasileira de Ortopedia e expertise em trauma ortopédico o tornam referência no MA.
Comprometido com a inovação e o cuidado personalizado, o Dr. Rios transforma vidas através da medicina ortopédica de ponta.