É muito comum ouvir queixas de pessoas que realizam dietas por anos a fio, mas que nunca obtiveram um resultado satisfatório de verdade. Outras ainda, praticam esportes a vida toda sem conseguir alcançar novas marcas e metas, o que pode levar à frustração ou ao afastamento da modalidade escolhida. Algo pode estar errado? Talvez. Muito provavelmente as escolhas e indicações que essas pessoas fazem não devem estar de acordo com o seu biótipo ou mais especificamente, com seu DNA, por isso os resultados nunca chegam.

O DNA (Ácido Desoxirribonucleico) é uma molécula presente no núcleo das células de todos os seres vivos e que carrega toda a informação genética de um organismo, formado por uma fita dupla em forma de espiral (dupla hélice), composta por nucleotídeos. Já o genoma é toda a informação hereditária codificada no DNA de um organismo. Sequenciar um genoma significa determinar a ordem em que os genes são inseridos, o que permite obter informações sobre a linha evolutiva dos organismos, podendo trazer novos métodos para diagnosticar doenças e, até mesmo, orientar dietas e práticas esportivas de maneira individualizada.

Atualmente, já existem uma série de exames e testes que usam como base a identificação do DNA para a correta indicação de tratamentos, planos alimentares e qual atividade física é mais assertiva para aquele perfil. Um desses métodos é o FitSport, teste que, por meio do exame do DNA, identifica as predisposições genéticas individuais que são úteis para descobrir o esporte mais adequado para cada tipo de pessoa. A partir da coleta é possível verificar qual atividade física possibilitará que o treinamento seja otimizado, terá melhor rendimento e desempenho, alcance da forma física ideal e a manutenção por maior tempo dos resultados que foram alcançados. O exame é composto por quatro módulos complementares que analisam, cada um, em diferentes áreas. São elas:

  1. Predisposição para o tipo de esforço – Neste módulo é avaliada a capacidade da pessoa para a força de explosão ou para a força de resistência.
  2. Capacidade antioxidante – A atividade física produz constantemente radicais livres em excesso, cuja permanência no organismo retarda a recuperação e, portanto, condiciona o desempenho esportivo. FitSport identifica a capacidade individual de normalizar o estresse oxidativo. Esse parâmetro é muito importante, pois uma incorreta capacidade de eliminar toxinas pode levar a distúrbios musculares e de articulações que influenciam negativamente no treinamento.
  3. Lipólise – Saber qual é o próprio limite de lipólise é importante para obter o máximo da atividade física e eliminar as gorduras em excesso. O FitSport permite otimizar o treinamento sugerindo também estratégias alimentares mais corretas. As informações obtidas ajudam a modular melhor a atividade física para obter um emagrecimento mais rápido e eficaz.
  4. Resposta inflamatória – Quem pratica esporte envolve-se, frequentemente, com lesões e traumas musculares que podem ser mais ou menos graves. Conhecer o grau da resposta inflamatória do organismo é importante para uma rápida e completa resolução da lesão. Alguns genótipos são associados com graus diferentes de resposta à inflamação do músculo esquelético e podem influenciar a resposta individual em relação a prática esportiva.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!