De acordo com o estudo realizado pela instituição Internacional Osteoporosis Foundation (IOF), 3 milhões de brasileiros sofrem com fraturas vertebrais decorrentes da osteoporose. Até 2050, os casos devem aumentar em cerca de 32%, devido ao crescimento da expectativa de vida.
Qualificada pela perda de massa óssea e por alterações na microarquitetura do osso, esta é uma doença difícil de ser diagnosticada. É silenciosa e geralmente descoberta quando ocorre uma lesão, seja ela de forma espontânea ou por pouco impacto. A dor está diretamente associada ao local lesionado ou ao desgaste ósseo. A coluna vertebral, o quadril e o punho são os locais responsáveis pelas queixas mais frequentes dos pacientes.
Para entender como a doença se desenvolve no organismo, é preciso perceber como acontece a formação da estrutura óssea humana. A composição do esqueleto vive em permanente renovação. Até os 20 anos de idade, é possível ganhar massa óssea. Entretanto, a partir dos 40 anos, o corpo começa a perder esse componente com grande facilidade. Para que o ciclo de renovação dos ossos aconteça, são necessários dois tipos de células ― os osteoclastos e os osteoblastos.
Os osteoclastos promovem a absorção de minerais, extinguindo áreas de tecido ósseo e criando cavidades na estrutura. Já os osteoblastos são responsáveis por preencher essas cavidades, produzindo novos ossos. Para isso, usam o cálcio, absorvido com a ajuda da vitamina D.
Assim, a cada três meses, 10% do esqueleto se renova. A primeira fase da decomposição óssea, chamada osteopenia, tem início justamente com o desequilíbrio entre as células de absorção e de regeneração. Ou seja, os osteoclastos passam a agir mais rapidamente, degradando o osso com velocidade maior que a capacidade dos osteoblastos de repor a massa óssea. Por isso, é tão importante perceber a predisposição que possa existir à condição e, assim, combater os futuros danos aos ossos e às articulações.
Diagnóstico da osteoporose
Um dos recursos mais sofisticados e com resultados mais assertivos para o diagnóstico precoce da osteoporose, encontrados atualmente, é o Medline Osteo. Essa técnica consiste na identificação genética de predisposição individual à doença e às lesões articulares. O painel inovador genético leva em consideração não apenas o metabolismo do cálcio e da vitamina D, mas também os receptores hormonais.
Causas
A osteoporose é uma doença altamente hereditária. Assinalada por causas que podem envolver os fatores de risco genéticos e a interação desses com aspectos ambientais, como hábitos alimentares, atividade física, sedentarismo, obesidade, tabagismo, álcool, dentre outros. Todos esses sinais devem ser levados em consideração como um todo para o propósito da prevenção.
Ao mesmo tempo, a prevenção dos danos articulares é essencial. Eles ocorrem com o desgaste progressivo das articulações, uma consequência da limitação da elasticidade das cartilagens. A predisposição genética para a osteoporose é um indicativo importante para quem quer praticar atividades físicas, pois implica um estresse a mais nas articulações. E também para pessoas que se preocupam com o bem-estar e a qualidade de vida e que queiram atuar de forma preventiva no combate à doença.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!