A artrite é uma inflamação das articulações. O desgaste natural das articulações é uma das causas principais para essa condição. A artrite pode estar relacionada a traumatismos diretos ou indiretos, como também ao sobrepeso. O desencadeamento do fator genético devido ao contato com fungos, vírus e bactérias que chegam às articulações através da corrente sanguínea, também é considerado um fator para tal diagnóstico.

Essa inflamação, se não houver tratamento, pode levar a destruição completa da articulação e consequentemente, a perda de suas funções.

Embora alguns tipos sejam diagnosticados em jovens (como a artrite reativa, ligada a infecções e a fatores genéticos), a maioria dos quadros se desenvolve a partir dos quarenta anos. Os idosos com mais de 65 anos são os mais afetados. Os motivos para tal afirmação são o desgaste, a má alimentação sistemática e os hábitos sedentários.

Trata-se de uma doença crônica, que não tem cura. Porém, seus sintomas podem ser aliviados com uma série de terapias, que incluem o uso de medicamentos, fisioterapia e exercícios. Em alguns casos, a cirurgia se faz necessária.

Existem vários tipos da doença. Os mais comuns são a reumatoide, séptica, gotosa (também conhecida como gota), psoriática e reativa, que se diferenciam pela causa.

Sintomas da artrite

O sintoma mais comum é a dor constante nas articulações, principalmente no cotovelo, joelho e dedos. Essa dor vem acompanhada da dificuldade de movimentação e da rigidez das articulações.  Após longos períodos de descanso, pode-se observar certos incômodos e por isso, os sintomas são mais intensos pela manhã.

As articulações ficam inchadas, vermelhas e o local aquecido, com deformações e ocorrência de dor sempre que há movimento ou quando a articulação é apertada.

É comum que mais de uma articulação seja afetada simultaneamente. Também conhecida como osteoartrite, afeta  pessoas com mais de quarenta anos, geralmente mulheres e indivíduos que sofrem de obesidade.

O médico a ser consultado é o ortopedista e o diagnóstico é feito através da observação clínica dos sintomas mais característicos. Exames como o raio-x, a tomografia computadorizada ou a ressonância também podem ser solicitados, a fim de realizar-se um diagnóstico específico e um tratamento eficaz. Em alguns casos, é solicitada a realização de exames laboratoriais.

O diagnóstico deve ser feito o quanto antes, pois o início do tratamento deve ocorrer assim que se manifestarem os primeiros sintomas. Por se tratar de uma doença que afeta estruturas funcionais do corpo e que ocasiona perdas importantes de movimentos, o cuidado deve ser redobrado.

Alimentação, exercícios e medicamentos

Como já foi observado, há casos da doença ligados diretamente a fatores genéticos desencadeados por processos infecciosos. É o caso da artrite reativa.

Não obstante, uma vida saudável é uma ótima medida preventiva. Os exercícios físicos regularmente ajudam a evitar a obesidade, uma das principais condições para o desenvolvimento da doença.

Uma vez a artrite sendo diagnosticada, o tratamento inclui cuidados com a alimentação e a ingestão de muita água. Quanto a alimentação, devem ser evitados pratos ricos em proteínas. No caso dos medicamentos, imunossupressores e anti-inflamatórios fazem parte do tratamento. Toda e qualquer medicação deve ser orientada pelo profissional responsável pelo acompanhamento do paciente.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luis.

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