Autor: Dr. Henrique Rios

  • Como retornar às atividades físicas sem prejudicar o corpo

    Como retornar às atividades físicas sem prejudicar o corpo

    Ficar um tempo de molho sem praticar atividades físicas pode ser uma dor de cabeça para muitas pessoas, principalmente para aquelas que levam o esporte muito a sério. No afã de voltar logo a suar a camisa, há quem queime etapas e prejudique o corpo. O primeiro ponto é: vá com calma, e isso quer dizer controlar a ansiedade, pegar leve no começo e entender que o organismo precisa de tempo para se adaptar novamente. 

    Uma dose de realidade

    Se você for realista consigo, metade do caminho estará completo. Não precisa sentir vergonha de, nos primeiros dias, movimentar-se de maneira mais lenta e cuidadosa. O senso de realidade é importante porque permite agir conforme seus limites, ainda que estes sejam momentâneos. Correr desesperadamente na esteira pode ser arriscado, então, é melhor trotar de leve na corrida até ganhar condicionamento de novo. 

    Crie uma rotina

    Os primeiros dias são cruciais e requerem um pouco mais de disciplina. É nesse momento que o corpo começa a entender que algo novo está acontecendo, por isso, criar uma rotina, estabelecer horários e cumpri-los são decisões estratégicas. É normal acordar e sentir zero vontade de colocar a roupa e ir para a rua ou a academia, contudo, não ceder às vontades imediatas do cérebro é imprescindível. 

    Conte com o auxílio de um profissional

    Isto é importantíssimo: conte com a supervisão de um profissional ao retornar às atividades físicas. Com base no histórico clínico, nas limitações corporais e nos objetivos da pessoa, estrutura-se um plano de treino, com prazo determinado, respeitando o processo de adaptação do organismo. 

    Nesse sentido, é essencial, também, respeitar o intervalo de descanso entre um treino e outro. Os benefícios das atividades físicas não ocorrem durante sua realização, mas, sim, ao seu término. O corpo se adapta aos estímulos do treinamento durante o período de recuperação. Se os músculos estiverem parcialmente recuperados do treinamento anterior, em vez de benefícios e evolução, haverá danos e regressão. 

    Alongue-se

    O alongamento é indicado em praticamente todas as atividades físicas, contudo, após um período de afastamento ele torna-se ainda mais imperativo, pois promove o estiramento de boa parte das fibras musculares e propicia amplitude maior dos movimentos, o que melhora a performance. Uma sugestão: alongue cerca de dez minutos antes e depois do treino, pois já é uma ótima maneira de soltar a musculatura. 

    Cuide do resto

    Fazer atividades físicas sem cuidar da alimentação e do sono é uma péssima ideia. Esses três elementos andam juntos, isto é, precisam estar constantemente alinhados. Se você não dormir direito e não seguir um cardápio nutritivo e balanceado, fica difícil até mesmo fazer uma caminhada no quarteirão de casa. Então, antes de voltar à ativa, questione-se sobre esses aspectos. 

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

     

  • Fatores desencadeantes de lesões musculares no atleta

    Fatores desencadeantes de lesões musculares no atleta

    O desempenho de todo atleta está atrelado à prevenção de lesões musculares. Quando o corpo sente o impacto de um movimento malfeito, de uma pancada ou de um esforço extenuante, logo aparecem os sintomas que preocupam e deixam muita gente de molho. É importante, por isso, ficar atento aos fatores que podem desencadear problemas nos músculos.

    O que pode desencadear lesões musculares

    Estresse metabólico 

    O estresse metabólico (evento que modifica a homeostase do organismo, provocando uma resposta neuroendócrina e metabólica complexa) é um dos fatores desencadeantes de lesões musculares, uma vez que impacta a capacidade de liberação de adenosina trifosfato, uma importante molécula formada que funciona como fonte de energia para a célula realizar seus processos. 

    Alterações da microcirculação

    Quando ocorrem alterações na microcirculação (circulação do sangue pelos menores vasos do corpo, ou seja, arteríolas, capilares e vênulas), os músculos ficam mais suscetíveis ao desenvolvimento de complicações. Isso ocorre, acreditam alguns autores, devido à liberação de radicais livres, que podem ativar as enzimas proteolíticas. 

    Estresse mecânico

    O estresse mecânico é, basicamente, todo e qualquer treinamento que seja feito utilizando altas cargas externas. É um gatilho para lesões musculares porque desencadeia reações fisiológicas que modificam o tamanho e a estrutura óssea. 

    Alterações secundárias

    Entre as alterações secundárias que provocam danos musculares, estão incluídos: aumento da concentração do cálcio sarcoplasmático, redução dos níveis musculares de glicogênio, maiores níveis plasmáticos das enzimas creatinoquinase (CK) e desidrogenase lática (LDH), deficiência de magnésio, formação de radicais livres e início de peroxidação. 

    Acompanhamento profissional 

    Você provavelmente já ouviu algum treinador de futebol declarar, em entrevista coletiva, que precisou afastar momentaneamente determinado jogador para prevenir lesões. No esporte, pausas são importantes. Quando se detecta que um atleta está com CK elevado, por exemplo, entende-se que ele alcançou o nível máximo de desgaste, portanto, precisa “respirar”.

    O acompanhamento nutricional e ortopédico é essencial para garantir a performance positiva dos atletas. Com essa supervisão, é possível, entre outras coisas, certificar-se quanto ao consumo e à suplementação corretos de antioxidantes — substâncias capazes de “varrer” os radicais livres do organismo  e à manutenção da saúde osteomuscular.

    Tipos de lesões

    Lesões musculares podem ser classificadas em traumáticas e atraumáticas. Entre as traumáticas, estão o estiramento, a contusão e a laceração. Já as atraumáticas dividem-se em câimbra e dor muscular tardia. Também são compreendidas de acordo com a duração (agudas ou crônicas) e a ocorrência (lesão primária ou recidivante, levando-se em conta se esta ocorreu pela primeira vez naquele determinado músculo ou não).

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  • Bursite no quadril: sintomas, causas e tratamentos

    Bursite no quadril: sintomas, causas e tratamentos

    Bursite no quadril é o resultado de um processo de inflamação nas pequenas bolsas de tecido conjuntivo, que são carregadas de um líquido chamado sinovial. Elas estão localizadas em algumas articulações e desempenham a função de reduzir o atrito entre os ossos, tendões e músculos. A doença gera

    Com mais de 150 mil casos a cada ano somente no Brasil, a bursite no quadril afeta, na maioria das vezes, pessoas com mais de 60 anos de idade. Nem por isso os mais novos devem relaxar e deixar de adotar medidas preventivas. Sabe-se hoje que, para chegar bem à quarta década de vida, é necessário ter cuidados desde os 20 anos.

    Conheça os sintomas

    Bursite no quadril é o resultado de um processo de inflamação nas pequenas bolsas de tecido conjuntivo, que são carregadas de um líquido chamado sinovial. Elas estão localizadas em algumas articulações e desempenham a função de reduzir o atrito entre os ossos, tendões e músculos. A doença gera dor na região lateral do quadril, sensibilidade ao toque, inchaço na região afetada, além de irradiação da dor para toda a coxa.

    Entenda o motivo

    As causas desse quadro são variadas e estão relacionadas ao estilo de vida e à intensidade de atividades físicas que o indivíduo faz.

    Quanto mais sobrecarga se aplica sobre os tendões, mais a situação se complica. Ocorre constantemente em movimentos repetitivos e ações como levantar, carregar, subir, empurrar, pedalar, pressionar, pular.

    Outras razões para o aparecimento de bursite no quadril são fraqueza muscular, doenças autoimunes (artrite reumatoide, por exemplo), artrose do joelho, gota e diabetes.

    Saiba o que fazer

    A bursite do quadril pode impedir que a pessoa se sinta confortável ao ficar em pé, andar ou correr. Exercícios de alongamento podem ser recomendados para fortalecer a musculatura e atenuar os incômodos.

    Deve-se atentar ao fato de que somente os médicos são capacitados para fazer o diagnóstico e recomendar o tratamento adequado para cada caso. Em algumas situações, estratégias precisarão ser associadas ao alongamento para uma melhora do quadro.

    Durante a consulta, será feita avaliação física para saber o grau de sensibilidade da região e análise do histórico clínico do indivíduo. O ortopedista poderá requerer exames bioquímicos e de imagem.

    Após a conclusão do diagnóstico, são prescritos medicamentos anti-inflamatórios, compressa de gelo e fisioterapia. Em último caso, quando essas medidas não forem eficientes, a cirurgia passa a ser considerada.

    A bursite no quadril tem cura, porém demanda alguns meses de cuidado. Ao perceber os sintomas, busque ajuda médica imediata. Quanto mais se adia, maior a possibilidade de cronificação, isto é, de a dor não passar, deixando o controle mais penoso.

    Uma das maneiras mais eficazes de prevenção é praticar atividade física com acompanhamento de um especialista, respeitando sempre os limites do corpo. A alimentação importa – e importa muito – quando o objetivo é não sobrecarregar o organismo e evitar a bursite no quadril.

     

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  • 5 benefícios de fazer o exame genético para dieta

    5 benefícios de fazer o exame genético para dieta

    O exame genético para a dieta é uma novidade que está levantando polêmica nos consultórios médicos no Brasil e em todo o mundo. Trata-se de uma possibilidade nova, mas com eficiência já comprovada. Oferece uma série de benefícios para quem deseja cuidar melhor da saúde e adotar medidas para controle de peso.

    Por meio do mapeamento do código genético, médicos especialistas e outros profissionais de saúde podem ter em mãos informações muito importantes.

    Dados contidos no DNA (ácido desoxirribonucleico) podem revelar a predisposição para o desenvolvimento de uma série de doenças no futuro. Isso ajuda o profissional, entre outras coisas, a recomendar um tratamento personalizado e mais assertivo.

    Numa analogia simples, é como se o indivíduo fosse uma máquina e o exame genético para a dieta, um manual que mostra ao profissional de saúde como aquela máquina funciona e como ajudá-la a melhorar o desempenho.

    Como é feito

    Não há diferença entre o exame de DNA convencional e o exame genético para a dieta. Eles são feitos basicamente da mesma forma e podem, inclusive, ter objetivos semelhantes. Duas metodologias são utilizadas para a coleta e verificação do código genético: exame de sangue ou saliva.

    A coleta de sangue pode ser feita em qualquer hora do dia e não é necessário jejum. É um exame muito prático e não exige nenhuma preparação. Para realizá-lo, basta comparecer a uma clínica especializada com o documento de identidade.

    A coleta de saliva exige que o interessado faça um jejum de, pelo menos, 30 minutos. Essa exigência é para evitar que possíveis resíduos de alimentos existentes na boca contaminem a amostra de saliva coletada e prejudiquem os resultados do exame.

    Benefícios para a dieta

    O mapeamento genético traz muitos benefícios para a medicina preventiva. Para quem quer ou precisa controlar a alimentação, o exame genético para a dieta oferece cinco vantagens incontestáveis. São elas:

    • Laudo com informações prévias e precisas: munido de uma série de informações sobre o funcionamento do corpo de seu paciente, o médico consegue mapear todas as possibilidades de tratamento e definir o ideal.
    • Redução de riscos: dieta restritiva ou com excesso de algum grupo alimentar pode desencadear doenças. Com o mapeamento genético, isso pode ser evitado.
    • Recomendações personalizadas: a equipe de saúde também poderá fazer as recomendações específicas, com base nas necessidades nutricionais.
    • Possibilidade de acompanhamento especializado: ao verificar predisposição do indivíduo a desenvolver alguma doença no futuro, o profissional de saúde poderá iniciar um acompanhamento especializado, com foco na alimentação saudável, hábitos de vida e tratamentos preventivos mais indicados.
    • Mais assertividade na tomada de decisões: quanto mais informações o profissional de saúde tiver sobre a pessoa, mais seguro ele estará para ajudá-la na tomada de decisão sobre a melhor forma de se alimentar e se manter mais saudável.

    Esses benefícios significam que, dispondo dos resultados do exame genético para a dieta, o médico pode a obter resultados melhores, com menos riscos. Eles proporcionam uma vida mais saudável no presente e no futuro.

     

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  • 6 dicas para correr na areia e evitar lesões

    6 dicas para correr na areia e evitar lesões

    Os amantes da corrida sempre buscam opções para diversificar o treinamento. Isso eleva a motivação e favorece a garra. Correr na areia é uma das opções que mais atraem essas pessoas, pois, geralmente, por si só, o ambiente ligado à natureza já é um ótimo estimulante. Não é possível, entretanto, começar a se exercitar nesse ambiente sem preparação, uma vez que muitas lesões podem acontecer nele. Conheça 6 dicas úteis para o preparo.

    Use calçados

    O melhor jeito para correr na areia é descalço. Entretanto, as praias ficam sujas, principalmente em épocas comemorativas, com garrafas ou pedaços de vidro, bitucas de cigarro e vários outros tipos de lixo que podem machucar os pés. Assim sendo, correr sem proteção para os pés torna-se muito perigoso. Pode-se optar por sapatilhas específicas. Aquelas do modelo conhecido como fivefingers são ideais.

    Fique atento

    É preciso levar em consideração alguns pontos antes de começar a correr na areia. É um terreno irregular, ambiente onde prevalece a ocorrência de lesões – problemas no ligamento dos tornozelos são os mais comuns. É necessário lembrar, a todo instante, que a areia é instável, o que demanda ainda mais esforço dos joelhos e quadril. O cuidado deve ser total.

    Respeite os limites

    Quando se conhecem os limites tanto do corpo quanto do local de treino, o praticante pode fazer os exercícios de forma bem sucedida e sem contratempos. É importante, ainda, que a atividade física seja feita sob recomendação médica e acompanhada por um educador físico.

    Faça alongamento

    Correr na areia requer muito esforço físico dos músculos e das articulações. Faça exercícios de alongamento para que a pressão exercida sobre o corpo não prejudique os joelhos e o quadril, por exemplo.

    Trace um planejamento de treino curto

    Não se preocupe em correr na areia a mesma distância que na esteira ou no asfalto. Na areia é mais difícil. O terreno não é plano, por isso um lado do corpo fica mais sobrecarregado. Encurtar o treino pode ser uma boa estratégia.

    Apesar da dificuldade ser elevada, o fortalecimento muscular e o condicionamento físico são impulsionados de modo assertivo.

    Reforce a hidratação

    Recomenda-se ingerir 250 ml de água a cada 30 minutos de treino. Como o desgaste físico da corrida na praia é grande e perdem-se, além de água, sais minerais, o consumo de isotônico também é importante para repor essas perdas. Carregue uma garrafinha, pois, quanto mais desidratado o corpo ficar, mais altas as chances de se perder o equilíbrio e se machucar.

    Não há motivo para praticar a atividade sem os cuidados necessários. Junte-se a amigos e aproveite todas as sensações que a praia oferece. Estudos comprovam que estar em contato com o mar, vento e areia elevam o bem-estar e libera substâncias que evitam a depressão e outros males mentais.

     

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  • Dor muscular tardia: o que é e como evitar

    Dor muscular tardia: o que é e como evitar

    A segunda-feira é popularmente conhecida como dia de decidir cumprir a promessa de exercitar-se regularmente. A intenção é ótima, mas, como diz o ditado, não se deve ir com sede ao pote. No conjunto de complicações de quem adere à prática de exercícios sem devida preparação e treinamento, está a dor muscular tardia.

    A dor muscular tardia

    Mais comum de 24 a 72 horas após um treino, a dor muscular tardia ocorre na região que mais trabalhou durante a prática de atividade física. Surge devido a um processo inflamatório nos músculos, desencadeado por microlesões. Geralmente, ocorre quando não há preparo físico adequado, isto é, no primeiro dia após longo período de sedentarismo, o indivíduo decide levantar 100 quilos, andar 30 km, correr mais 10, etc. É algo imprudente.

    Isso pode acontecer, ainda, com quem está retornando às atividades, seja porque se recuperava de cirurgia, de doença ou por ter parado por razão pessoal.

    Respeito ao corpo

    Sentir dor depois de um treino intenso na academia é comum, até certo nível. Terminar os exercícios com dor intensa, porém, não quer dizer que esteja tudo certo. O excesso pode ter sido prejudicial ao corpo.

    Pensamentos do tipo “se não doer a ponto de eu não conseguir me levantar, não valeu a pena”, “dor é sinônimo de resultado” não são adequados. Pode haver verdade neles, mas o corpo humano, apesar de parecer uma máquina, tem seus limites.

    Querer manter bom desempenho é ótimo, mas deve ser feito seguindo as recomendações de um especialista, principalmente no que diz respeito à carga imposta ao corpo, intervalos de descanso e tempo de duração das atividades.

    Como evitar a dor muscular tardia

    Algumas rotinas são importantes para que a dor muscular tardia não seja sentida todos os dias. Além de respeitar a carga que o corpo suporta, aumentando gradativamente, é indicado que sejam feitos alongamentos antes e depois de qualquer atividade física.

    Balancear a alimentação com a ingestão de vitaminas C e E, ambas contidas em frutas, e aquecer e desaquecer o corpo antes e depois dos treinos são, também, hábitos recomendados.

    Sugere-se, ainda, evitar as mudanças bruscas na modalidade e no tipo de prática esportiva, para que o corpo não se sinta obrigado a manifestar uma performance que ele ainda não consegue.

    Recuperação

    A dor muscular tardia desaparece, gradativamente, em até 72 horas. É fundamental respeitar o período de descanso daquela região. Para que a recuperação seja acelerada, podem ser feitas compressas de gelo, alongamentos leves e massagem. Sentindo desconforto por mais tempo, o médico deve ser consultado. Ele avaliará a necessidade de prescrição de analgésico e anti-inflamatório.

    É imprescindível se exercitar com calma, respeitando o corpo e realizar todos os movimentos de forma adequada, para que os objetivos sejam alcançados sem que a qualidade de vida e o bem-estar físico e mental sejam comprometidos, o que resguardará a ocorrência da dor muscular tardia.

     

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  • Quando voltar a treinar após cirurgia no joelho?

    Quando voltar a treinar após cirurgia no joelho?

    Quem precisa submeter-se a cirurgia no joelho fica muito ansioso para saber quando voltar aos treinos, após a operação. O segredo costuma ser desvendado na frase: é preciso respeitar todas as fases do tratamento e recuperação no período pós-cirúrgico. Isso nem sempre acalma quem fica aflito para voltar à dinâmica normal. Assim, entenda mais sobre a questão.

    Não sobrecarregue o joelho

    Mesmo depois de um tempo, ainda que a pessoa consiga ficar de pé tranquilamente, não quer dizer que tudo está liberado. Para evitar danos, inclusive novas lesões, é fundamental que a parte operada não seja sobrecarregada, pois isso poderá gerar graves complicações. Ao dormir, não se deve apoiar sobre os joelhos. Embora seja comum, a sugestão de colocar um travesseiro debaixo ao deitar e sentar não é adequada, pois pode aumentar a pressão sobre a área.

    Cada caso é um caso

    Uma cirurgia no joelho é realizada por resultado de diferentes lesões. Justamente por isso, o tempo para voltar a treinar não é específico, pois cada organismo reage de um jeito. Fatores como a técnica utilizada no procedimento, a fisioterapia realizada e cumprimento das recomendações pesam. É muito importante tirar todas as dúvidas com o ortopedista e expor as preocupações.

    Tenha paciência

    Tentar pegar atalhos pode tornar a cirurgia no joelho ineficaz. É preciso controlar a ansiedade e ter paciência. O tempo de recuperação antes de retornar às atividades físicas depende também da motivação da operação. No caso, por exemplo, de ligamento cruzado anterior, a média é de seis meses, atrelados à melhoria do condicionamento físico e acompanhamento de um profissional capacitado.

    A musculatura do local afetado, principalmente da coxa, sofrerá atrofia, ou seja, todo o grupo muscular ficará inibido e não responderá aos estímulos de contração. Dessa forma, é extremamente importante seguir à risca todos os processos envolvidos na fisioterapia.

    Retorno gradual

    Para começar a revigorar o grupo muscular, é recomendado que seja feito o fortalecimento isométrico. Esse procedimento gerará o aumento de atividade na área e tornará possível ao corpo continuar com o processo de adaptação pós-cirúrgica.

    As principais orientações para quem vai fazer cirurgia no joelho, ou já fez e quer voltar a treinar, são ter consciência de que leva tempo e saber que o pós-cirúrgico é importante para evitar novas lesões. Muito relevante, também, é atentar-se à alimentação, dando preferência a alimentos e bebidas que favorecem o processo regenerativo – vitamina C (goiaba, papaia, laranja, morango, toranja, melão) e zinco (carne bovina) são estratégicos para curar a ferida e fortalecer o sistema imunológico.  

     

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  • Por que corredores sofrem mais lesões na cartilagem?

    Por que corredores sofrem mais lesões na cartilagem?

    A principal dica para o bem-estar físico e mental é a prática de atividade física. Além de melhorar o funcionamento do organismo, a endorfina liberada quando o corpo se movimenta pode beneficiar, inclusive,  o tratamento de depressão.

    Muitas pessoas, porém, sofrem lesão na cartilagem após iniciarem a prática de caminhada ou corrida. Entenda o motivo de isso acontecer.

    Como funciona a cartilagem

    A cartilagem tem a função de amortecer o atrito entre os ossos. É exatamente ali que ela está localizada. Parece uma borracha, contém água e apresenta-se em um tecido bem forte, o que torna possível que o corpo suporte grandes níveis de carga. Havendo abuso, entretanto, aparece a lesão.

    Existe, ainda, um fator que poucos consideram. Se a cartilagem não for usada, também pode ficar prejudicada, uma vez que sua estimulação a mantém lubrificada e ativa.

    O que acontece

    Quando uma pessoa muito ativa corre ou prática algum tipo de exercício com certo desalinhamento dos ossos, pode ocorrer sobrecarga nas cartilagens. Outro fator muito importante é o tempo de descanso entre os exercícios físicos. Após uma corrida, por exemplo, as cartilagens do joelho e tornozelo podem ficar desidratadas e ter sua espessura reduzida.

    É indispensável que o corredor se alimente bem e descanse no tempo que seu corpo exigir. O tempo não é o mesmo para todos. É fundamental conhecer os limites do próprio organismo e oferecer a ele o período de recuperação necessário.

    Tempo de prática de exercícios e lesões

    Muitas pessoas acreditam que, pelo fato de não conseguirem descansar adequadamente após a corrida e por praticarem essa atividade por muitos anos, invariavelmente terão  lesões na cartilagem. É importante saber que o problema não ocorre por um fator isolado. Assim como praticamente qualquer parte do corpo humano, as cartilagens são impactadas diretamente pela alimentação, pelo estresse e pela carga genética que o indivíduo carrega.

    Os corredores podem sofrer lesões na cartilagem devido à sobrecarga exercida, porém outros fatores contribuem para isso. Não é correto afirmar que a continuidade de movimentos é a única causa de lesão. A saúde deve ser cuidada de modo integral.

    Um cuidado que passa pela mesa

    Se você é corredor ou está se preparando para ser um, além de todos os cuidados ortopédicos, valorize a alimentação. Uma dieta adequada permite reforçar e regenerar a cartilagem, e evitar lesões maneira natural. É imprescindível ingerir alimentos com vitaminas A, C e D, cálcio, lisina, fósforo, flúor, magnésio e proteínas.

     

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  • Fratura do escafoide: diagnóstico e tratamento

    Fratura do escafoide: diagnóstico e tratamento

    A mão é uma das partes mais estratégicas e importantes do corpo humano. Quase 30 ossos e mais uma porção de músculos e articulações trabalham a todo instante, para você conseguir levar a colher à boca, escrever ou gesticular. Perto dessa complexidade toda, mais precisamente no punho, está o escafoide, uma região que muito comumente demanda cuidados médicos devido a fraturas. Entenda mais.

    Diagnóstico

    Normalmente, a fratura do escafoide acontece quando há uma queda em que a pessoa encosta no chão com a mão espalmada (aberta). Impactos fortes como tentar segurar uma bola de futebol também podem ocasionar a fratura.

    Existe certa dificuldade no diagnóstico, porque muitas pessoas entendem que houve apenas uma entorse, uma vez que o dano não gera deformidade visível nem dificuldade para movimentação. Entretanto, dor e inchaço, próximos ao dedo polegar, ficam bem proeminentes.

    Exames de imagem como raio X e tomografia auxiliam o médico nesse processo de descoberta. Análises mais complexas podem ser requeridas, principalmente quando se suspeita de fratura oculta.

    Tratamento

    É muito importante que a pessoa com suspeita de fratura do escafoide procure auxílio médico o quanto antes. O tratamento iniciado depois de alguns dias da fratura favorece que apareçam outros problemas, o que implica mais tempo de recuperação. Com os exames em mãos, o médico verificará qual a medida terapêutica mais adequada.

    Se a fratura for branda (sem desvio, ou seja, quando o osso não sai do lugar), recomenda-se usar gesso durante um período de aproximadamente seis semanas. Nos casos em que há desvio médio ou completo, cirurgia, com possibilidade de uso de pinos e parafusos, pode ser cogitada.

    Cada caso é um caso. O tombo de uma pessoa pode demandar poucos cuidados e o mesmo tipo de queda de outra pessoa pode exigir cirurgia. É importante controlar a ansiedade e solucionar todas as dúvidas com o médico. Ele saberá avaliar a especificidade da circunstância. Além disso, cada organismo reage de um jeito às intercorrências e às medidas terapêuticas.  

    Fique atento

    Uma fratura do escafoide não tratada ou tratada de forma inadequada geralmente evolui para a não consolidação ou pseudartrose (o osso não adere), o que causa um desarranjo na mecânica do movimento do carpo. Isso, por sua vez, desencadeia um processo de degeneração ou desgaste (artrose). Nessa última fase, qualquer abordagem torna-se complexa e o processo cirúrgico acarreta perda de parte do movimento do punho.

    Percebendo qualquer incômodo após queda e/ou trauma, consulte um ortopedista, faça os exames recomendados e siga à risca todas as orientações de tratamento. Se for confirmada fratura do escafoide, todo cuidado é necessário, para preservar a estrutura e funções da região.

     

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  • Entenda quando é recomendado fazer o exame de biomecânica do quadril

    Entenda quando é recomendado fazer o exame de biomecânica do quadril

    O exame biomecânico, ou avaliação biomecânica, é uma ferramenta que possibilita aos profissionais de saúde avaliar os movimentos que o corpo faz durante determinada função. Permite ao médico, mais comumente o ortopedista, avaliar se todos os ossos, músculos e articulações estão em pleno funcionamento.

    O exame é feito durante uma consulta clínica. O médico pede ao indivíduo que faça a atividade que normalmente tende a causar o incômodo. Pode ser uma atividade esportiva ou atividades comuns do dia a dia como andar, correr, se abaixar ou simular que está subindo escada.

    Com a ajuda de uma filmagem, o médico consegue analisar todos os movimentos feitos durante o teste, assim como as mudanças de postura e transferências de peso entre músculos e articulações. Ele avalia cuidadosamente se, durante as ações, a área do quadril fica prejudicada com o excesso de carga ou movimentação irregular.

    As irregularidades nos movimentos podem ser a causa de dor, lesão ou queda no desempenho de atletas, dançarinos e de outros profissionais que realizam atividade física regularmente.

    O exame de biomecânica do quadril pode ser considerado o primeiro e mais assertivo passo para diagnóstico preciso e início do tratamento adequado. Graças à precisão e clareza apresentadas nas imagens é possível a criação de um plano de tratamento personalizado, garantindo melhores resultados.

    Doenças que o exame de biomecânica do quadril pode detectar

    Praticamente todos os problemas de articulações na região do quadril podem ser detectados pelo exame de biomecânica do quadril. As patologias mais comuns reveladas durante o exame são artrose, bursite trocantérica, pubalgia, necrose e impacto femoroacetabular.

    É importante conversar com o médico sobre as alternativas de avaliação e diagnóstico, para garantir o sucesso do tratamento.

    Quando o exame é recomendado

    O exame de biomecânica do quadril é muito recomendado quando o exame de toque ou raio X não mostram exatidão para a causa do problema ocorrido com a pessoa. Normalmente, ela se consulta queixando de dor na região do quadril ou baixa na capacidade de realizar movimentos. Em casos mais graves, o indivíduo pode relatar quedas e dificuldade mesmo para dar leves passos.

    O especialista avaliará a situação e, se for o caso, recomendará o exame de biomecânica do quadril para dar precisão ao diagnóstico e maior adequação à elaboração de um plano de tratamento específico. A adesão a esse plano, totalmente personalizado para cada caso, garante melhora significativa na performance e redução de riscos de problemas futuros relacionados aos desgastes muscular, ósseo e das articulações.

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