Autor: Dr. Henrique Rios

  • O que é a osteonecrose do fêmur

    O que é a osteonecrose do fêmur

    A osteonecrose de quadril, também conhecida como osteonecrose do fêmur, é uma condição dolorosa de necrose que afeta a cabeça do fêmur. Ocorre quando há interrupção muito brusca do fluxo sanguíneo, causando uma espécie de infarto ósseo. Tal problema causa alterações significativas no funcionamento e no formato do quadril.

    Sem suprimento sanguíneo, as células ósseas morrem, o que gera as consequências para os quadris. Há também a possibilidade de que a osteonecrose destrua a articulação do quadril e cause artrose. Esse problema pode afetar também outras regiões do corpo, mas o quadril e os joelhos são as mais afetadas.

    Segundo dados compilados, mais de 20.000 pessoas adentram os hospitais com esse problema para serem tratadas. Na maioria dos casos, ambos os lados são afetados ao mesmo tempo.

    A incidência é bastante abrangente, atingindo pessoas de diversas idades. Porém, adultos entre 40 e 65 anos são mais propensos a desenvolver. Os homens desenvolvem a doença com mais frequência que as mulheres.

    Causas

    Diversos fatores de risco podem causar osteonecrose do fêmur. A alteração da coagulação sanguínea, também chamada de hipercoagulabilidade, é uma das principais causas. Além disso, pode ocorrer após fratura no colo do fêmur, ou após luxação grave na região do quadril.

    O uso de álcool, fumo e corticoides em excesso, também pode provocar esse mal. Algumas condições médicas, ainda, podem provocar o mal, como doença de Caisson, anemia falciforme, doenças reumáticas, lúpus, entre outras.

    Como já mencionado, a falta de fluxo de sanguíneo é a principal consequência que leva à doença. Sem irrigação sanguínea adequada no local, o osso da cabeça do fêmur praticamente morre, prejudicando também a cartilagem articular que abrange os ossos do quadril, levando ao desenvolvimento da artrite e da artrose.

    Como consequência principal, há constante desgaste mecânico nessa região, que é fundamental para a movimentação, aumentando o nível do desgaste rapidamente.

    Sintomas

    Uma das principais dificuldades para se identificar a osteonecrose é que, no começo, ela é quase assintomática, podendo causar dores leves na região do joelho. Pode-se pensar que foi apenas um mau jeito ao andar, por exemplo, prejudicando o diagnóstico precoce.

    Por isso, é importante que, ao sentir alguma dor injustificada nessa região, procure-se um especialista. Ele pedirá um exame de ressonância magnética para classificar e analisar o estágio da doença.

    Tratamento

    O ideal é que o tratamento seja iniciado precocemente, o que é bem difícil. É feito basicamente com medicamento para dor e repouso, para evitar impacto na região. Muitas vezes, também são prescritos remédios para tratar o agente causador que, consequentemente, tratam a osteonecrose.

    Todas as prescrições variam, de acordo com o tamanho da lesão e a fase da doença, podendo ser necessária intervenção cirúrgica de descompressão ou forragem, como última alternativa.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • O que é a dor anterior do joelho

    O que é a dor anterior do joelho

    O joelho é uma das estruturas mais complexas do corpo humano. Desse modo, nem é preciso muito esforço para que alguma complicação apareça. Geralmente, a chance de lesão aumenta conforme o avanço da idade. Entretanto, pessoas mais jovens também estão sujeitas a encarar algumas lesões. Uma delas é a chamada dor anterior do joelho.

    Algumas pessoas costumam notar um incômodo doloroso no joelho após levantarem, principalmente quando permaneceram longo período sentadas. Outro sinal de que algo está errado são estalos que ocorrem durante a subida ou descida de escadas.

    É preciso estar atento. Pode ser a denominada “dor do joelho anterior”. Para conhecer as origens do transtorno e como tratá-lo, continue a leitura.

    Quem pode sofrer a dor do joelho anterior?

    Esse problema é tecnicamente denominado Síndrome Femoropatelar (SFP). É bem frequente em pessoas mais jovens, entre a adolescência e o início da fase adulta. Uma característica em comum desses indivíduos é a manutenção de uma vida de exercícios ativa.

    O grupo de risco é composto por atletas profissionais. No entanto, todas as pessoas que costumam praticar atividade física com regularidade também estão incluídas. Assim, as pessoas da faixa etária em destaque precisam ficar atentas quanto à necessidade de diagnóstico e tratamento.

    Quais são as causas da dor do joelho anterior?

    Ainda não se sabe, com absoluta certeza, a causa exata do problema. Apesar disso, é possível assegurar que há uma ligação com uma progressiva deterioração de alguns elementos constituintes do joelho. Já existe um processo natural de desgaste, mas ele tende a ser acelerado conforme o grau de exigência dessa articulação. Esse é o caso das práticas esportivas.

    Isso não significa que as pessoas que levam uma vida sedentária estão totalmente imunes a essas dores, pois outro fator que resulta na dor anterior do joelho é a sobrecarga. Logo, indivíduos com excesso de peso também podem desenvolver a síndrome.

    Um terceiro aspecto a ser considerado são os impactos acarretados aos joelhos. Os casos mais frequentes estão relacionados a traumas causados por acidentes.

    Qual o tratamento indicado para essa lesão?

    O tratamento é conservador e consiste na adoção de uma série de medidas que visam amenizar as dores. Entre as ações da terapia, estão:

    • execução de exercícios de alongamento muscular;
    • atividades de fortalecimento dos músculos;
    • aprimoramento do controle motor do joelho;
    • ingestão de medicamentos com ação anti-inflamatória.

    A dor anterior do joelho é quase inevitável em algum momento da vida. Ela emite um sinal de alerta, principalmente para os praticantes assíduos de atividade física. Ao menor sinal de incômodo, não hesite em buscar orientação de um ortopedista apto a cuidar efetivamente do transtorno.

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  • Esporão de calcâneo: tratamentos

    Esporão de calcâneo: tratamentos

    O calcâneo é o maior osso do nosso pé. É ele o responsável por dar sustentação ao corpo e suportar o impacto do dia a dia. O esporão de calcâneo é caracterizado por uma dor intensa no calcanhar ao se pisar no chão. A dor é causada pela calcificação do ligamento do calcâneo.

    As mulheres são as que mais sofrem com o problema, embora ele também possa atingir também os homens.

    Acompanhe, a seguir, os principais tipos de tratamento para o esporão calcâneo. Conheça, também, os sintomas mais comuns e as causas. E saiba como se prevenir.

    Principais Sintomas 

    O principal sintoma do esporão calcâneo é a dor aguda no calcanhar ao se fazer o movimento de pisada. Porém, como o pé sofre muito impacto e suporta todo o peso do corpo, a dor, principalmente na sola, nem sempre significa incidência de esporão calcâneo.

    Como o esporão calcâneo não apresenta sintomas visíveis, como inchaço e mudanças na coloração do pé, sempre há dúvida de que a dor realmente indique essa ou outra doença. O diagnóstico só pode ser feito por um médico, através do exame de raio-X.

    Causas do Esporão de Calcâneo

    As causas do esporão calcâneo são diversas e podem estar associadas a vários fatores. Em alguns casos, a própria anatomia do pé favorece o aparecimento do esporão. Alguns hábitos o propiciam, como usar sapatos de salto ou que apertem o pé durante horas seguidas, fazer exercícios físicos com tênis que não são apropriados para a atividade, entre outros. Estar acima do peso também é uma situação de risco.

    Tratamento e prevenção

    A boa notícia é que há como tratar o esporão calcâneo e há maneiras de preveni-lo.

    O tratamento pode envolver medidas simples como compressas no local, massagem e repouso. Em casos mais complexos, podem ser necessários medicamentos e exercícios específicos para essa região do pé, o que normalmente será feito através de fisioterapia.

    Se não houver resposta a esses tratamentos, o médico poderá sugerir práticas mais invasivas como terapia com choque e cirurgia. Essas opções são realizadas como último recurso.

    Existem formas de prevenir o esporão calcâneo. A melhor delas é dar mais atenção ao pé. Como fazer isso? Optando pelo uso de sapatos confortáveis e que estejam adequados ao tamanho do pé e à atividade a ser realizada. Além disso, é importante alongar os pés. Andar descalço é uma boa forma de fazer isso.

    Para finalizar, é fundamental cuidar da saúde e, principalmente, do peso, pois, é o pé que precisa sustentar todo o corpo. Assim, o sobrepeso não só prejudica a saúde como um todo, como também favorece o aparecimento de problemas nos pés, como é o caso do esporão calcâneo.

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  • Análise de DNA: quais os benefícios do exame para o esporte?

    Análise de DNA: quais os benefícios do exame para o esporte?

    O setor esportivo tem utilizado cada vez mais a análise de DNA para alcançar melhores resultados. A tecnologia  já é uma realidade que traz muitos benefícios para os esportistas, ao permitir que se conheçam as principais características de cada um, possibilitando treinos individualizados, melhorando-se o desempenho.

    A análise de DNA direciona talentos esportivos

    A análise do resultado do teste de DNA de um atleta é uma ferramenta que permite o direcionamento de um perfil para a modalidade esportiva. O teste pode ser aplicado na seleção de esportistas, aumentando as chances de sucesso.

    Treinadores e até pais de atletas em potencial podem encontrar nessa análise a resposta à predisposição para o esporte. Pelo DNA, é possível determinar se um atleta tem mais chance de sucesso em uma maratona, correndo 42 quilômetros, ou se seu potencial é para disputas de 100 metros rasos.

    Dentro de clubes esportivos, o foco maior são resistência e força, uma vez que a análise de DNA permite saber o percentual de cada uma. Dessa forma, pode-se desenvolver um trabalho em conjunto entre o treinador físico e o nutricionista, para que o profissional alcance seu melhor resultado. Para um índice maior de resistência, o foco fica em aumentar a força e vice-versa.

    O futebol é um dos esportes que já faz uso dessas informações. O objetivo do teste não é fazer a exclusão de atletas, mas compreender suas características para criar treinos individualizados.

    Benefícios para amadores

    Os benefícios do teste genético não são apenas para os profissionais. Atletas amadores também podem identificar pontos de melhoria. Com o exame pode-se saber como o corpo responde aos exercícios, ao entender o tempo de recomposição após o uso da força de forma intensa. Também é possível saber se o DNA tem mais tendência ao acúmulo de gordura e se o processo de eliminação de toxinas é feito de forma ágil ou lenta, entre outros.

    Com esses dados, é possível utilizar a dieta e exercícios ideais para serem alcançados melhores resultados, sempre com o auxílio de um profissional de nutrição e educação física. Ter um treino adaptado para o perfil diagnosticado, com certeza, é um grande benefício mesmo para os amadores.

    Uma análise individual da genética

    A análise genética permite que os atletas conheçam seus pontos fortes, para que seu treinamento seja orientado a fim de destacar as aptidões e melhorar as características cujo desempenho é inferior. Cada atleta tem uma genética diferente e a análise individual do DNA facilita o trabalho multidisciplinar em busca do melhor de cada um.

    Os benefícios também são para aqueles que buscam uma qualidade de vida melhor, mesmo não sendo atletas. Quando o teste é feito, é possível identificar o tipo de esporte que trará melhores resultados em termos de desempenho para quem busca chegar à forma física considerada ideal e mantê-la.

    A dedicação é importante quando o assunto é esporte, mas a influência genética também conta, por isso a análise de DNA pode ser o ponto crucial para adotar estratégias para melhores resultados.

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  • O que é e para que serve uma avaliação esportiva?

    O que é e para que serve uma avaliação esportiva?

    A avaliação esportiva é necessária para que as atividades físicas, principalmente a prática de esportes, sejam aproveitadas de maneira segura. Além disso, o teste fornece diversos dados que contribuem para que os profissionais da saúde indiquem quais treinos são mais adequados para cada indivíduo, de forma que o desempenho físico seja potencializado.

    A avaliação esportiva

    Segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, as características investigadas na avaliação esportiva podem variar de acordo com o perfil e a faixa etária do indivíduo, que pode ser esportista, atleta, criança, adolescente, estar na terceira idade, etc. A avaliação inclui:

    • anamnese e exame clínico;
    • exames complementares (não-cardiovasculares): hemograma completo, glicemia em jejum, ureia e creatinina, lipidograma completo, ácido úrico, hepatograma (TGO, TGP, gama-GT, bilirrubina, TAP/INR), exame de urina, exame parasitológico de fezes;
    • eletrocardiograma;
    • teste ergométrico (capacidade de exercício, dor torácica, segmento ST-T);
    • investigação da pressão arterial e frequência cardíaca;
    • teste cardiopulmonar.

    Exames complementares podem ser solicitados para dar continuidade à investigação, caso haja alguma alteração nos exames rotineiros. Para quem é portador alguma doença cardíaca, também podem ser solicitados exames específicos, para investigar-se a possibilidade de prática de atividade física.

    Para que serve?

    A avaliação esportiva tem, basicamente, duas funções:

    • prevenir lesões e danos, tanto com a análise prévia da saúde e do perfil do indivíduo, quanto com o acompanhamento constante do estado físico frente aos riscos esperados para cada esporte;
    • maximizar o desempenho, com prescrição de atividades e métodos que visem potenciar os resultados esperados, de acordo critérios específicos.

    Cada modalidade apresenta riscos próprios de suas peculiaridades. Dessa forma, é essencial procurar um médico para realizar uma avaliação antes de iniciar as atividades. Infelizmente, esse ainda é um fator negligenciado pela maioria dos praticantes amadores, o que traz sérios riscos para a saúde.

    Fatores como o histórico familiar, hábito de fumar e consumir álcool, procedimentos cirúrgicos, medicamentos utilizados, entre outros, são informações que interferem nos resultados dessa análise e, por isso, não podem ser deixadas de lado.

    Uma das grandes preocupações médicas nesse tipo de avaliação é prevenir uma morte súbita durante a prática de esportes. Averigua-se a preexistência de condições potencializadoras, como as doenças cardiovasculares, e definem-se medidas para diminuir os riscos.

    A importância da avaliação esportiva se mostra à medida que se compreendem os fatores que interferem na qualidade de um programa de atividades físicas. Nesse sentido, é fundamental que esse plano seja desenvolvido a partir de um minucioso e especializado procedimento de avaliação funcional.

    O caráter individual e personalizado da avaliação esportiva propicia ao esportista e aos seus treinadores segurança para tirarem proveitos das técnicas e recursos disponíveis e alcançarem maior aprimoramento dos indicadores da aptidão física. Entretanto, essa avaliação e outros tipos de exames – genéticos, por exemplo – também são benéficos para as pessoas que buscam apenas uma vida mais saudável e fisicamente ativa.

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  • Conheça os casos que podem levar à cirurgia no tendão

    Conheça os casos que podem levar à cirurgia no tendão

    Na estrutura musculoesquelética do corpo, todos os elementos desempenham funções de grande importância. Um exemplo é o tendão, estrutura fibrosa, derivada dos músculos e composta por colágeno. A função dessa estrutura é ligar os músculos aos ossos, por isso, o tendão está presente em diversas partes do corpo, atuando no equilíbrio, estabilidade e realização de movimentos. No entanto, como são submetidos a grande estresse, podem ser lesionados. Nesses casos, pode ser necessária a cirurgia no tendão.

    Nem todos os casos de lesões no tendão exigem cirurgia. Na maioria dos casos, tratamentos não invasivos são utilizados com sucesso. No entanto, como desvantagem, requerem um longo período de tratamento, até a recuperação completa da lesão.

    Cirurgia no tendão: patologias

    Por se tratar de um procedimento invasivo, que requer um tempo considerável de recuperação, a cirurgia é realizada somente em casos excepcionais. O procedimento também pode ocorrer quando os tratamentos não-invasivos não geram os resultados esperados.

    Dentre as patologias que podem necessitar do procedimento cirúrgico estão:

    Tendinite no ombro

    Caracteriza-se pela inflamação no tendão localizado no ombro. O principal sintoma é a dor, que costuma ser mais forte durante a noite. A cirurgia é realizada quando há outras doenças associadas, ou quando os primeiros tratamentos não surtiram efeito.

    Tendinite de De Quervain

    Inflamação que surge nos tendões do punho e vai em direção ao dedo polegar. Afeta predominantemente mulheres entre os 30 e 50 anos. A cirurgia é realizada quando a prática das atividades diárias é afetada ,ou quando os tratamentos conservadores não deram resultados.

    Tendinite de anca e coxa

    Manifesta-se em diversas áreas da anca ou da coxa. Podem ser usados tratamentos não invasivos, como injeções de cortisona e fisioterapia. A cirurgia é a última forma de tratamento considerada pelo médico ortopedista.

    Epicondilite

    Consiste na inflamação de um tendão localizado no antebraço. O principal sintoma é a dor no cotovelo. A cirurgia só é considerada depois de seis meses de tratamento conservador. Pode ser realizada de forma aberta, com incisão, ou de forma artroscópica, feita com o auxílio de ferramentas robóticas.

    Tendinite de Aquiles

    Causada pela inflamação do tendão localizado na parte de trás do calcanhar. A cirurgia no tendão só é realizada após seis meses de tratamento conservador sem resultados.

    Ruptura do tendão de Aquiles

    Em vez de inflamar como nas tendinites, o tendão pode romper de forma parcial ou total. Nesse caso, a opção pela cirurgia não depende da eficácia de tratamentos conservadores, mas, sim, do estado em que o tendão se encontra. Em qualquer forma de tratamento, é necessário deixá-lo imobilizado por aproximadamente seis semanas.

    Causas e sintomas

    Doenças crônicas, excesso de atividades físicas, esforços repetitivos, doenças reumáticas e uso de calçados inadequados estão entre as principais causas das tendinites e ruptura do tendão.

    Os principais sintomas são dor, inchaço e rigidez da região afetada. Por isso, ao sentir qualquer um desses sintomas, procure um ortopedista. Em muitos casos, se realizado a tempo, o tratamento conservador diminui as probabilidades de realização de uma cirurgia no tendão.

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  • Quando a dor na coluna pode ser algo grave?

    Quando a dor na coluna pode ser algo grave?

    Quando se fala em dor na coluna, muitas pessoas sabem bem o que significa. Independente da idade, atualmente esse sintoma é algo comum. Podemos dizer que a dor na coluna irá se manifestar pelo menos uma vez na vida de qualquer pessoa.

    As atividades do dia a dia, que tendem a ser cada vez mais repetitivas, contribuem para o aparecimento dessas dores. Além disso, a própria maneira de andar, sentar e realizar tarefas comuns são fatores que interferem e podem desencadear no sofrimento.

    Outra situação que também colabora para o aparecimento de dores na região lombar é a prática inadequada de atividades físicas. É bastante comum que a maioria das pessoas, quando se propõem a realizá-las, comecem de maneira despreparada e sem o auxílio de um profissional. Quando o esforço é maior do que o corpo está acostumado, a dor na coluna pode ser uma das consequências.

    Na maioria das vezes, quando essas dores aparecem, costumam ser passageiras. No entanto, quando a dor na coluna persiste por semanas ou meses, é motivo para se preocupar e buscar auxílio médico. A dor pode ser sintoma de algum problema mais grave, por isso, requer muito cuidado.

    Mas, afinal, quando a dor na coluna pode indicar algo grave? A seguir, alguns sinais que apontam que a dor na região lombar pode ser algo sério e que precisa de atenção.

    Sinais de problemas graves na coluna

    • Quando a dor ultrapassa uma semana de duração – as doenças na coluna causam dor contínua, amenizando-se apenas com o uso de medicamentos e repouso, em alguns casos;
    • Quando a dor piora após alguma atividade – dor na coluna que não melhora, piorando depois da realização de alguma atividade comum do dia a dia. Esse é um sinal de que é preciso cuidado médico;
    • Dormência – um sintoma característico de um caso mais grave é a dormência dos membros superiores ou inferiores. Dor na coluna e formigamento nas pernas ou braços são indícios de problema mais sério na coluna, que precisa de acompanhamento médico com urgência;
    • Dor em outras partes do corpo, associadas à coluna – além da dormência, os problemas mais sérios de coluna afetam outras partes do corpo. Por isso, é bastante comum sentir dor nos braços, sensação de fraqueza, dor na região da nuca, que se estendem para os ombros, e dor nas pernas.

    Dor constante na coluna, associada a sintomas como os descritos acima, indica que é preciso procurar um médico para exames, diagnóstico e, se preciso, dar início a um tratamento.

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  • Pé chato – sintomas, causas e tratamento

    Pé chato – sintomas, causas e tratamento

    Pé chato é a denominação dada ao formato do pé que não apresenta um arco plantar bem definido. Com isso, a marca da pisada é plana, sem a linha curva de um pé normal. Muitos bebês já nascem com pés chatos. O problema pode ou não persistir na vida adulta. Os responsáveis pela criança devem ficar atentos, observando o desenvolvimento do formato do pé. Isso acontece até os seis anos de idade.

    Contudo, é importante fazer o acompanhamento médico para evitar as complicações do pé chato. Tais complicações podem se apresentar como o desequilíbrio na marcha, dores mais intensas nos pés e nas pernas, lesões de tendões, ligamentos e outras anormalidades em estruturas ósseas do local.

    Principais causas do pé chato

    A malformação óssea e a hiperfrouxidão ligamentar são duas causas do pé chato. Anomalias no processo de ossificação também podem resultar em pé plano, além de provocar dores. Na vida adulta, lesões traumáticas e doenças reumáticas podem alterar o formato da planta do pé, deixando-o mais plano. A herança genética é um fator de risco para o pé chato, ou seja, o histórico familiar aumenta a chance de nascerem descendentes com o mesmo tipo de problema.

    Sintomas

    Se o pé chato estiver associado a hiperfrouxidão ligamentar, lesões traumáticas, doenças ósseas e reumáticas, a dor no pé e nas pernas é um dos principais sintomas. Pessoas nessas condições podem sentir mais cansaço, desequilíbrio ao caminhar e ficar incapacitadas para a prática de várias atividades esportivas.

    Diagnóstico

    No consultório, o médico faz o exame físico do pé, solicita ao paciente que ande descalço, para analisar a forma como pisa no solo. Exames de imagem – radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética – possibilitam ao médico a identificação de anormalidades nas estruturas ósseas, tendões, ligamentos e outras partes dos pés.

    Com base nos resultados dos exames, o médico prescreverá a melhor forma de tratamento. A cirurgia só é recomendada aos casos graves.

    Tratamento

    O tratamento é necessário quando o pé chato decorre de hiperfrouxidão ligamentar, doenças e lesões. Se não houver dores nem outros sintomas incômodos, como dificuldade para andar, o pé chato não exige tratamento específico. O médico poderá prescrever palmilhas especiais, que proporcionam mais conforto e aliviam a dor. No entanto, é importante saber que esses acessórios não curam o pé chato.

    Se a pessoa estiver acima do peso, o emagrecimento reduz a pressão sobre os pés, o que ameniza as dores, além de prevenir outros problemas de saúde. Fazer exercícios de alongamento é outra medida importante, que reduz as dores e oferece mais estabilidade na marcha.

    O tratamento cirúrgico é recomendado em casos de maior gravidade. Tais casos ocorrem quando a pessoa não consegue caminhar com equilíbrio, sente muitas dores nos pés e nas pernas, apresenta lesões em tendões e ligamentos ou barra óssea. A cirurgia do pé chato pode ser realizada a partir dos 10 anos de idade. Antes disso, o acompanhamento médico é fundamental para o bem-estar.

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  • Quando a dor na mão indica Síndrome do Túnel do Carpo?

    Quando a dor na mão indica Síndrome do Túnel do Carpo?

    Dor forte nas mãos e nos punhos, bem como sensação de dormência e a perda de força nessa região podem indicar diferentes problemas na coluna cervical. No entanto, é necessário investigar mais a fundo, pois os mesmos sinais também ocorrem na Síndrome do Túnel do Carpo.

    Essa síndrome e os desconfortos gerados por ela são causados pela compressão do nervo mediano do punho. Recomenda-se rápida busca de orientação com um médico especialista, uma vez que, quanto mais rápido o tratamento for feito, melhor costuma ser o resultado.

    Um médico experiente fará a distinção precisa dos sinais de alerta da síndrome e descartará, ou constatará, alguma disfunção na coluna. Poderá solicitar um teste específico, a eletroneuromiografia.

    A Síndrome do Túnel do Carpo está entre as queixas mais frequentes nos consultórios de reumatologia. Entenda mais sobre ela.

    Entre as causas da patologia, estão traumas por Lesão de Esforço Repetitivo (LER) e quadros sistêmicos de diabetes, artrite reumatoide e lúpus. Mulheres grávidas também são mais suscetíveis ao distúrbio, em decorrência da maior retenção de líquidos. As mulheres têm chances elevadas de serem acometidas pelo problema.

    Tratamento

    O tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo, normalmente, demanda uma abordagem multidisciplinar. Ou seja, além dos analgésicos para administrar o desconforto durante as crises, são utilizados outros métodos, como a fisioterapia, acupuntura e cinesioterapia.

    A terapêutica adequada costuma garantir uma boa recuperação, sem precisar de cirurgia.  Uma metodologia comum envolve a imobilização com o auxílio da tala. Esse recurso mantém o punho imóvel, mesmo durante o sono. Isso alivia os incômodos noturnos, como dormência ou formigamento. Na eventualidade de a síndrome originar um tipo de artrite inflamatória, o tratamento de artrite atenua os sintomas.

    Dependendo do grau atingido, o médico pode receitar uma injeção de corticosteroide, procedimento denominado infiltração. Quando esgotadas as alternativas conservadoras, recomenda-se a cirurgia, para liberar o túnel carpal. Estima-se que mais da metade das pessoas atingidas pela síndrome tenham de fazer a cirurgia, devido ao diagnóstico tardio.

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  • 7 dicas para evitar a hérnia de disco

    7 dicas para evitar a hérnia de disco

    A hérnia de disco é uma doença da coluna vertebral, que pode ocorrer repentinamente, em consequência de uma lesão traumática por acidente ou queda. Pode também desenvolver-se lentamente, devido ao desgaste do disco intervertebral.

    Além do envelhecimento natural, outros fatores de risco para o desenvolvimento da hérnia de disco são: má postura, sedentarismo, obesidade, hereditariedade e tabagismo. É possível evitar esse problema tomando 7 cuidados básicos. Confira quais são e fique atento!

    1. Manter a postura correta

    A má postura é uma das principais causas de problemas na coluna, entre os quais está a hérnia de disco. Se a postura não é correta, logo surge a dor nas costas, pois os discos intervertebrais ficam sobrecarregados. O mau hábito, ao longo do tempo, provoca alterações nas estruturas da coluna, como a hérnia de disco. Os principais sintomas são a dor, o formigamento, perda de sensibilidade, enfraquecimento muscular e dificuldade para realizar movimentos.  

    2. Usar calçados confortáveis

    Calçados confortáveis, aliados à postura correta, reduzem os impactos gerados pela marcha, corrida e outras atividades físicas. Isso previne os problemas na coluna. O uso diário de salto alto, ao contrário, pode provocar alterações na curvatura natural da coluna vertebral, como a hiperlordose. Uso de calçados desconfortáveis, associado a outros fatores, como predisposição genética, má postura e sobrecarga, podem favorecer o surgimento da hérnia de disco.

    3. Manter o peso ideal

    Sobrepeso e obesidade são fatores de risco para o desenvolvimento da hérnia de disco, além de outras doenças na coluna. A musculatura das costas e do abdômen protege a coluna vertebral, o que não acontece quando o peso está acima do ideal. Essa condição sobrecarrega a coluna e, consequentemente, os discos intervertebrais sofrem maior pressão. Isso pode resultar na formação da hérnia de disco. Para prevenir a hérnia, é importante manter o peso sob controle. Isso é possível com alimentação saudável e a prática regular de exercícios físicos.

    4. Evitar o carregamento de peso excessivo

    Carregar peso rotineiramente é um risco para a coluna vertebral. Levar bolsas, sacolas e mochilas pesadas com muita frequência pode gerar problemas na coluna. A má postura e o uso de salto alto pioram a situação. O peso transportado não deve ultrapassar 10% do peso do corpo. Ao levantar, ou empurrar objetos pesados, mantenha a postura adequada ao movimento que será realizado. Preferencialmente, conte com a ajuda de outra pessoa, ou de equipamentos, a fim de reduzir a sobrecarga.

    5. Praticar atividade física supervisionada

    A prática regular de exercícios físicos é importante para a saúde. Porém, se as atividades são realizadas sem a supervisão profissional, ou com exagero, a coluna vertebral pode sofrer lesões. Para evitar a hérnia de disco e outras doenças da coluna, o correto é contar com a orientação de um educador físico. A atividade física ajuda a fortalecer a musculatura das costas e abdômen, proporcionando mais estabilidade à coluna vertebral.

    6. Ajustar a mobília do trabalho e da casa

    Quem passa muito tempo sentado, trabalhando e estudando, precisa avaliar se a mobília é apropriada e não está prejudicando a coluna. Cadeiras e poltronas confortáveis e ajustadas são essenciais para manter a coluna alinhada. A altura do computador também deve ser regulada. Fazer pausas para alongar o corpo é outra dica valiosa para prevenir a hérnia de disco.

    Atenção com os móveis da casa, principalmente, aqueles de uso prolongado, como a cama e o sofá. Um bom colchão ajuda a preservar a saúde da coluna. Já o hábito de dormir no sofá não faz bem a essa região do corpo.

    7. Consultar o médico regularmente

    Fazer exames médicos anualmente é fundamental para prevenir doenças. Não espere surgir um problema de saúde para buscar ajuda médica. O diagnóstico precoce pode prevenir ou evitar a evolução de uma doença da coluna vertebral.

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