Autor: Dr. Henrique Rios

  • Entenda o estiramento do tendão

    Entenda o estiramento do tendão

    A prática regular de atividades físicas é uma obrigação para a busca de uma vida saudável, mais longa e de qualidade. Atualmente, mesmo que grande parte da população continue sedentária, observa-se um aumento do número de praticantes de esportes. No entanto, é necessário se manter atento às possíveis lesões que a prática esportiva pode causar. Uma das mais comuns, em especial entre os corredores e maratonistas, é o estiramento do tendão.

    Existem diversas causas que podem levar a esse problema esquelético-muscular. Entre os mais comuns estão a falta de aquecimento adequado, a presença de lesão anterior e baixa flexibilidade dos músculos isquiotibiais (localizados na parte posterior da coxa).

    Assim como as demais lesões, o estiramento nessa parte do corpo pode ser leve, apresentando apenas desconforto, acompanhado de inchaço. Ele é moderado quando há ocorrência de hematoma, e grave quando há ruptura completa do tendão, causando um longo tempo de afastamento da prática esportiva.

    Sintomas e diagnóstico do estiramento de tendão

    Essa lesão pode ocorrer de forma repentina ou se desenvolver de maneira lenta, resultado da falta de flexibilidade durante o treino. Seu principal sintoma é uma região dolorida, localizada na parte posterior da coxa.

    O diagnóstico é feito de maneira relativamente simples, mas somente um profissional especializado pode realizá-lo. Ocorre por meio de uma técnica chamada de flexão do joelho contra resistência, acompanhada de palpação da parte posterior da coxa. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de exames de imagem, como a ressonância magnética, para confirmar o diagnóstico.

    Em casos mais graves, o diagnóstico constata o mau funcionamento do músculo, o que resulta em dor e fraqueza.

    Tratamento

    A maioria dos casos de estiramento do tendão exige um tratamento conservador. Isso significa o uso de métodos não invasivos, como compressa de gelo, compressão muscular, posição de elevação do membro e uso de anti-inflamatórios para minimizar a resposta inflamatória gerada pelo próprio corpo.

    Nos casos em que existe dor ao andar, é necessário utilizar muletas nas primeiras semanas. Não é recomendada a imobilização do músculo, pois isso gera atrofia muscular. Por essa razão, é feita a mobilização precoce por meio de exercícios de alongamento e fortalecimento, resultando em uma cicatrização estável.

    Em alguns casos, os anti-inflamatórios não são suficientes para cessar a inflamação. Então, pode ser sugerido o uso de corticóides, que podem ser administrados tanto por via oral quanto por via intralesional.

    Seguindo as recomendações médicas à risca, o tratamento trará os resultados esperados e será possível voltar a praticar a atividade esportiva tão antes quanto for possível.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Como o tipo de pisada pode gerar problemas na coluna

    Como o tipo de pisada pode gerar problemas na coluna

    Um dos problemas mais comuns – e principal causa de afastamento do trabalho entre os brasileiros – são os problemas na coluna. Existe uma série de circunstâncias que podem causar dores nessa região. Uma delas é passar muito tempo sentado, ou manter postura incorreta e não fazer atividades físicas. O que poucas pessoas sabem é que existe uma relação direta entre a pisada e os problemas na coluna.

    Os pés são de grande importância para o corpo humano, uma vez que são responsáveis pela sustentação e equilíbrio. Quando eles apresentam algum problema, podem desencadear efeito em cascata, causando danos a outras partes do corpo. Os mais comuns têm impactos diretos na coluna.

    A relação entre pisada e coluna

    Diversas condições podem causar danos aos pés. O mais comum é a fascite plantar, que consiste na inflamação do tecido da sola dos pés. O que ocorre é que, com o movimento natural do caminhar, diversas fissuras começam a surgir nesse tecido, culminando na dor.

    Para aliviar a dor, o indivíduo começa a andar de forma errada e distribui de forma irregular o peso do corpo sobre os pés. Nesse momento, os problemas começam a se manifestar na coluna.

    A distribuição errada do peso do corpo causa danos aos joelhos e ao fêmur (osso localizado na coxa). Com o passar do tempo, esses danos desalinham o quadril. Isso resulta no desalinhamento da coluna e, consequentemente, isso gera dores nas costas.

    Outra condição que pode causar problemas na coluna é o pé plano. Por não possuir a curvatura típica da sola dos pés, o tornozelo apresenta uma curva para dentro e a distância entre os ossos do calcanhar é maior do que o normal. Isso gera um desalinhamento na coluna, provocando a conhecida escoliose.

    Pisar de maneira errada provoca problemas na coluna, que se intensificam ao longo do tempo.

    Evitando o problema

    Para evitar que problemas na pisada ocasionem dores na coluna, a primeira coisa a ser feita é procurar um ortopedista. Esse especialista irá analisar possíveis problemas de locomoção e distribuição do peso sobre os pés, bem como a possibilidade de existência de problemas na coluna.

    Outras atitudes simples também são eficazes, incluindo a prática de atividades físicas, em especial a musculação. Esse esporte auxilia o fortalecimento dos ossos e dá maior resistência às articulações. Outra dica é evitar o uso excessivo do salto alto, pois ele altera de maneira significativa a forma de caminhar. A longo prazo o uso do salto pode levar a problemas de coluna. Por último, o uso de palmilhas ortopédicas atuam na prevenção de problemas na coluna, no entanto, elas devem ser indicadas pelo ortopedista.

    Tomando esses cuidados simples, é possível prevenir alterações na pisada e, consequentemente, um problema de coluna ocasionado pelos pés.

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  • Entenda as lesões do ligamento do joelho

    Entenda as lesões do ligamento do joelho

    Atletas de todas as idades e de todos os níveis de performance, sejam amadores ou de alto rendimento, estão sujeitos às lesões que a prática esportiva pode causar. Dentre elas, uma das mais comuns é a lesão do ligamento do joelho. Isso acontece especialmente em alguns esportes, como o rugby, futebol e lutas em geral.

    O joelho é uma das articulações mais importantes e mais exigidas durante as atividades físicas. Isso ocorre porque essa articulação possui uma série de ligações, feitas em tecido fibroso. Essas estruturas são responsáveis por ligar a tíbia (osso da perna) ao fêmur (osso da coxa).

    As lesões ocorrem devido à própria anatomia da articulação. Podem ocorrer tanto na Ligação Cruzada Posterior (LCP), quanto na Ligação Cruzada Anterior (LCA). As lesões são mais comuns na LCA.

    Sintomas e diagnóstico

    Em caso de lesão da LCP, não costuma ocorrer inchaço importante, diferente do que ocorre com as lesões na LCA. Nessa última, há inchaço acompanhado de sangue. Em ambos os casos, há dor e instabilidade durante o movimento, em especial quando a pessoa afetada muda de direção.

    No entanto, um dos sintomas mais significativos dessa lesão é que, mesmo que a dor e o inchaço desapareçam depois de duas a quatro semanas, a instabilidade continua. Assim, o diagnóstico é de extrema importância para confirmar a lesão.

    Geralmente, um exame físico chamado de Gaveta Posterior costuma ser suficiente para realizar o diagnóstico. Nele, o médico especialista verifica o quanto a tíbia é capaz de se deslocar em relação ao fêmur.

    Esse exame físico pode ter o respaldo de exame de imagem para confirmar o diagnóstico. Comumente, é solicitada a ressonância magnética, que proporciona uma visão bastante detalhada de todos os tecidos do joelho e em outras regiões do corpo.

    Tratamento

    O tratamento da lesão dependerá do seu grau. Contudo, tanto no caso da LCP, quanto da LCA, a intervenção inicial é não invasiva, com uso de medicamentos, compressa de gelo e apoio da perna.

    A fisioterapia também tem um papel importante, pois, com exercícios é possível recuperar a musculatura do joelho, além de controlar a dor, reduzir o inchaço e dar maior estabilidade aos movimentos.

    Caso a lesão tenha sido muito significativa e o tratamento inicial não apresentar resultado satisfatório, será necessário realizar cirurgia de reparação. Isso acontece especialmente em lesões de LCP. Nesse caso, é efetuado um enxerto de tendão para reparar a ligação.

    Em qualquer dos tratamentos, é necessário que o atleta interrompa os exercícios físicos por um período que varia de três a seis meses, quando em tratamento com fisioterapia. Esse período pode se estender, no caso de realização da cirurgia. Deve-se voltar à prática do esporte de maneira gradual, com as chances minimizadas de ocorrer uma nova lesão do ligamento do joelho.

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  • Conheça os tipos de tendinite

    Conheça os tipos de tendinite

    Quem sofre de tendinite sabe o quanto as dores nos tendões, principalmente próximo às articulações, pode atrapalhar o cotidiano.

    Fruto de inflamações ou lesões nos tendões, ficam ainda mais dolorosas ao se fazerem movimentos simples, como, por exemplo, andar, se abaixar ou descer e subir degraus.

    Ela pode acometer pessoas de todas as idades e gêneros e seu aparecimento pode ser repentino e durar muito ou surgir de forma gradual.

    Há diferentes tipos de tendinites, com características diversas e tratamentos específicos. Por isso, no caso de desconfiança do problema é preciso sempre procurar um ortopedista.  A seguir, os tipos diferentes e suas características.

    Tendinite: quais são os tipos mais comuns?

    Trata-se de uma doença que pode acometer diferentes partes do corpo. É a área onde está localizada que difere uma da outra. Entre as muitas possibilidades, as mais comuns são:

    1. Artrite de pé

    Localizada no tendão de Aquiles, ela também atinge com dor os músculos da panturrilha. Pode acontecer pelo uso de calçados inadequados e excesso de atividades sem preparação física. Corredores e pessoas que sofrem de artrite estão no grupo de risco para desenvolver a tendinite de pé.

    2. De joelho

    Também chamada de patelar, esse tipo afeta principalmente a patela (osso situado na parte anterior do joelho) e é bastante dolorosa. Acomete principalmente atletas que atuam em esportes que requerem muitos saltos, incluindo jogadores de vôlei e basquete.

    3. De mão

    Muito recorrente nos dias de hoje devido ao esforço repetitivo pelo uso de computadores e dispositivos móveis, esse tipo de tendinite vem acompanhada de formigamento, ardência, inchaço e dores nas mãos.

    Além de profissionais que trabalham diretamente com computadores, é comum surgir em artesãos, costureiros, desenhistas, pedreiros, cozinheiros, pintores e outros profissionais que trabalham movimentando muito suas mãos.

    4. No pulso

    Apesar de ser próximo às mãos, esse tipo é tratado de forma diferenciada, pois acomete outro tendão. Causa dor nos pulsos e ao toque, formigamento, dormência e rigidez.

    É bastante comum em jogadores de basquete, digitadores, artesãos e outros profissionais que fazem atividades manuais por muitas horas seguidas.

    5. No ombro

    Esse é um tipo muito doloroso, que dificulta, inclusive, o toque na região. Deixa as articulações bastante rígidas causando dificuldade de movimentação.

    É causada pela sobrecarga, excesso de peso, prática de exercícios sem a indicação e avaliação de um profissional e má postura.

    6. De quadril

    Provocado pelo esforço repetitivo nos tendões do quadril, é bastante comum em atletas de corrida, marcha atlética e afins.

    Causa dores na região do quadril e podem se estender para as pernas, ocasionando quase que uma imobilidade do paciente.

    7. De cotovelo

    Um pouco mais rara que as demais, a tendinite de cotovelo pode causar uma dor que irradia para as partes superiores ou inferiores do braço, inclusive deixando uma sensação de fraqueza e dificuldade em pegar objetos.

    O tratamento para a tendinite envolve fisioterapia e o uso de medicamentos. Por isso, um médico deve ser consultado assim que surgirem os primeiros sintomas.

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  • O que é a traumatologia e como ela pode te ajudar?

    O que é a traumatologia e como ela pode te ajudar?

    Para entender o que é traumatologia, o primeiro passo é diferenciar essa especialidade da ortopedia. Frequentemente as duas formações são confundidas. São, realmente, similares.

    Traumatologista e ortopedista se submetem à mesma formação. A confusão entre as especialidades está relacionada ao objeto de estudo e tratamento de cada uma, que é o sistema músculo-esquelético.

    O que diferencia um profissional de outro é a trajetória escolhida por cada um, os cursos de especialização e aprimoramento que fazem, pendendo para uma ou outra área.

    Embora se possa e se deva concluir que todo ortopedista é também um traumatologista, e vice versa, há uma diferenciação. São duas especialidades diferentes, com abordagens distintas.

    O traumatologista é o especialista que estuda e trata lesões provocadas por elementos externos, que atingem principalmente os músculos e os ossos, mas também em outros tecidos.

    Por exemplo, as lesões decorrentes de um acidente, que afetem ossos de um ou mais membros devem ser tratadas por traumatologista, cuja área de estudo é o comportamento dos tecidos frente aos traumas, de modo a obter soluções para acelerar a regeneração e restabelecer a capacidade funcional da região atingida.

    A ortopedia, por sua vez, abrange esses traumas acarretados por situações inusitadas provocadas por agentes externos, mas o campo de estudo é mais amplo. O ortopedista trabalha com todo tipo de lesão, independentemente da causa. O objetivo é corrigir deformidades, restabelecer as funções do membro afetado, tratar patologias e a dor delas decorrente.

    Falando mais sobre traumatologia

    Pode-se dizer que a traumatologia tem forte ligação com o esporte, principalmente em se tratando de uma área em que a rapidez e eficácia da recuperação é fator de sucesso para atletas e organizações esportivas.

    O foco está em qualquer episódio que interfira no funcionamento do aparelho locomotor. A ação tem sempre o objetivo de obter o diagnóstico mais completo e preciso possível e produzir conhecimento, com base em estudo, de modo a adequar as terapias, que podem ser feitas à base de imobilização ou cirurgias.

    Quanto ao diagnóstico, se apoia, principalmente, em exames de imagem e ganhou eficiência na medida em que eles se sofisticaram, haja vista a dificuldade muitas vezes de se identificarem algumas lesões, as chamadas microlesões, como fissuras no interior dos ossos.

    Vale reiterar que o escopo de um traumatologista não é restrito aos membros. Em qualquer lugar em que ocorra lesão decorrente de trauma, mesmo que por esforço repetitivo, esse profissional pode atuar, inclusive no caso de traumas na coluna.

    Incluam-se na abrangência da abordagem desse profissional as fraturas, fissuras, lesões nos ligamentos, edemas, estiramentos e outras lesões musculares.

    Da mesma forma como a traumatologia tem uma abordagem mais específica, há outras especializações dentro da medicina e da ortopedia, como é o caso do cirurgião de coluna. É uma área que requer um estudo bastante específico dada a complexidade de uma intervenção cirúrgica numa região onde estão envolvidos sistemas complexos, como o sistema nervoso e o estrutural.

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  • LER: o que é e como evitar

    LER: o que é e como evitar

    LER significa Lesão por Esforço Repetitivo. Trata-se de uma síndrome que incorpora diversas doenças que surgem devido a traumas repetitivos em certas regiões do corpo. Entre essas doenças estão a tendinite, a síndrome do túnel do carpo, bursites, mialgias e outras. Esse conjunto também pode ser chamado de LTC (Lesão por Trauma Cumulativo) ou DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho).

    Essas lesões costumam ser causadas por movimentos feitos durante o trabalho, na maioria dos casos. Por esse motivo, a síndrome é considerada uma doença ocupacional. Entretanto, nada impede que uma pessoa desenvolva uma das doenças relacionadas por  realizar atividades de lazer. Usar muito o computador, por exemplo, pode acontecer tanto no trabalho quanto fora.

    Essa é uma das razões mais comuns da a síndrome atualmente. Milhares de pessoas passam horas e horas em frente ao computador, digitando e não se precavendo contra lesões repetitivas. Outros trabalhadores propensos a essas doenças incluem profissionais de linhas de produção e montagem, operadores de britadeira, esportistas, artistas e músicos.

    Diagnosticando e tratando a LER

    O diagnóstico do problema é majoritariamente clínico. Se as reclamações de dor e/ou rigidez muscular forem associadas à ocupação, não costuma ser difícil perceber que essa é a causa. O importante é identificar quais músculos, nervos e/ou tendões estão sendo afetados.

    Na grande maioria das vezes, a síndrome atinge os membros superiores. Os sintomas mais comuns são dor, dificuldade na movimentação, fadiga muscular, formigamento, inflamação e mudanças na temperatura e na sensibilidade. É mais provável que eles acometam as mãos, dedos, pulsos ou braços. Ainda assim, podem se manifestar em outros locais, como na coluna ou nos calcanhares. Isso depende exclusivamente das atividades cotidianas de cada um.

    O tratamento costuma envolver anti-inflamatórios e repouso. Se o quadro estiver muito avançado, podem ser aplicados corticóides tópicos, bem como ser recomendadas sessões de fisioterapia e talvez até cirurgia.

    Prevenindo-se contra a LER

    Algumas precauções podem ser tomadas pelo trabalhador e por empresas, com o objetivo de reduzir os riscos de contração da síndrome e aprimoramento da saúde de todos. Elas têm a ver com o conceito de ergonomia, que, aliás, é obrigatório em todos os setores, seguindo as regras específicas da NR-17.

    O que não puder ser adaptado no ambiente de trabalho deve ser adaptado pelos próprios profissionais. Trabalhar com as costas retas é um exemplo, para quem fica muito tempo sentado. Levantar-se ao menos uma vez por hora e alongar o corpo, também.

    Perceba o que seu corpo está dizendo. A LER não surge sem aviso. Observe suas dores e dificuldades, repouse quando necessário e tente fugir dos movimentos repetitivos sempre que possível. O ideal é visitar um médico ortopedista para que ele possa verificar o quadro e recomendar o melhor para sua prevenção.

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  • Joelho torto: principais causas e tratamento

    Joelho torto: principais causas e tratamento

    O joelho é uma das principais articulações do corpo humano, sendo responsável pelos movimentos de caminhada, corrida, locomoção, dentre outros, fundamentais para a vida cotidiana, pois são os mais simples e utilizados no dia a dia.

    Essa grande importância faz com que eles também acabem sofrendo alguns problemas devido ao esforço dessas articulações ou pela própria formação delas, uma vez que as pernas são demandadas praticamente durante toda a vida, desde os primeiros anos, exigindo muito dos joelhos.

    Um dos principais problemas que podem acometer essa região é o joelho torto, que causa um deslocamento dos joelhos para fora ou para dentro, fazendo com que as pernas fiquem arqueadas ou em formato de ‘x’.

    Essa divisão é nomeada como joelho valgo, quando essas articulações são deslocadas para dentro, forçando as pernas em posição de ‘x’. Já quando os joelhos são deslocados para fora, é dado o nome de joelho varo, levando as pernas a uma posição arcada.

    Principais causas do joelho torto

    O joelho torto tem algumas causas que podem ser apontadas como os principais fatores para o desenvolvimento desse problema, levando os joelhos a se deslocarem em uma determinada direção.

    O joelho valgo tem como principal causa a pouca massa muscular distribuída em um quadril mais largo, fazendo, assim, com que os joelhos se entortem para dentro, exercendo uma força muito maior sobre as laterais dos joelhos.

    Já no caso de joelho varo, a principal causa desse desvio é a formação das pernas, uma vez que é comum que as crianças tenham as pernas arqueadas. Essa formação, no entanto, tende a ser corrigida durante o crescimento, o que não ocorre naturalmente nas pessoas que crescem com a curva do joelho para fora, levando os pés a ficarem muito mais próximos, centralizando-se em relação à coluna vertebral.

    Tratamento do joelho torto

    O principal ponto do tratamento está ligado a uma correção postural, assim como o fortalecimento da musculatura na região afetada, uma vez que esse problema exige muito mais do joelho e dos músculos das pernas.

    Assim, o mais comum é que o tratamento seja feito com o uso de equipamentos como palmilhas ortopédicas e exercícios de fisioterapia, que levam os pacientes a obterem um grande alívio das dores e incômodos causados pelo desvio dos joelhos, além de amenizar a carga exercida sobre essa articulação.

    Além disso, durante o tratamento, também são indicados alguns cuidados para que outros fatores não venham a sobrecarregar ainda mais os joelhos. O excesso de peso, por exemplo, pode tornar o quadro ainda mais incômodo e colocar uma carga maior sobre os joelhos.

    A cirurgia para a correção do joelho torto é recomendada apenas em casos nos quais o desvio dos joelhos é muito grande, a ponto de atrapalhar as atividade diárias e comprometer as funções motoras dos pacientes, cabendo ao médico especialista indicar quando essa opção se torna viável.

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  • O que é pé cavo?

    O que é pé cavo?

    O pé humano pode apresentar variações anatômicas. Pés cavos, pés chatos, pés normais são algumas características de que você já deve ter ouvido falar. Basicamente, essas estruturas resultam de diferentes formações de arcos dos pés.

    A variação está diretamente relacionada ao solado, região do pé utilizada como apoio. Na grande maioria dos casos se manifesta por hereditariedade (de pai para filho). Uma das alterações mais comuns é o pé cavo. A seguir, saiba o que é, suas características e causas.

    O que é pé cavo?

    O arco do pé é o que vai definir a variação anatômica da sua estrutura. O arco normal é o mais comum, e também o mais eficiente para amortecer impactos e distribuir as cargas e pressões cotidianas.

    A possível variação da anatomia do arco ocorre na altura. Pode ser mais baixa, resultando em pés planos/chatos, ou mais alta, gerando pés cavos.

    Apesar do receio de descobrir o que é pé cavo e, especialmente, de apresentar essa variação anatômica, não há muitos motivos para a preocupação. Resumidamente, o pé cavo perde um pouco de sua eficiência na absorção e no amortecimento de impactos sofridos no dia a dia.

    Também torna o indivíduo mais susceptível à ocorrência de algumas lesões, principalmente após a prática de corridas e demais atividades de alto impacto. São possíveis lesões a tendinite, dores no joelho, no tornozelo ou nas articulações das proximidades, fascite plantar e joanetes.

    Que fatores levam ao desenvolvimento de pé cavo?

    O pé cavo quase sempre tem relação direta com a hereditariedade. Em alguns casos, porém, é possível que a condição se desenvolva nos primeiros 10 anos de vida, quando o arco longitudinal medial do pé é formado. Assim, ela pode estar atrelada aos seguintes fatores:

    • Alguns tipos de deformidade no pé, como é o caso do pé congênito torto, que altera não só a anatomia estrutural do pé como também o desenvolvimento do arco;
    • Obesidade nos primeiros anos de vida, sobrecarregando demais o pé e, consequentemente, o arco ainda em formação;
    • Traumas ou lesões sofridos enquanto o arco está se formando;
    • Crianças pouco ativas também podem desenvolver o pé cavo, visto que o desenvolvimento do arco depende da atividade dos músculos da região.

    Existe tratamento para o pé cavo?

    Basicamente, o pé cavo só exige tratamento se houver dor ou alguma patologia atrelada. Nesse caso, inclui o uso de palmilhas para diminuição da dor, que levam à redistribuição da pressão aos pés. É indicada também a fisioterapia, para mobilizar os ossos da região.

    Agora você já sabe o que é pé cavo, suas principais características, fatores que podem favorecer o seu desenvolvimento e até mesmo tratamentos relacionados à condição.

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  • Conheça os principais sintomas da hérnia de disco

    Conheça os principais sintomas da hérnia de disco

    Numa linguagem bem simples e direta, a hérnia de disco ocorre pelo deslocamento do disco vertebral. Isso acontece por diversos fatores, que serão listados logo em seguida. O disco vertebral é responsável por amortecer as estruturas vertebrais. Quando ele sai do lugar, causa dor por comprimir os nervos e músculos da coluna.

    A intensidade e constância da dor depende do caso. Em geral, é uma dor que irradia quando há movimento no local em que a hérnia se encontra. É uma dor forte, mas muitas pessoas optam por tratá-la sem cirurgia, com uso de medicamentos.

    Porém, cada caso é um caso e deve ser estudado com cautela pelo médico. Em poucas situações é necessária a intervenção cirúrgica.

    Principais sintomas e causas

    A hérnia de disco tem diversas causas. As mais comuns são trauma na coluna, fumo, sedentarismo aliado com obesidade, movimentos repetitivos diariamente, giro e movimentação frequentes do tronco, trabalhos que provocam vibrações no corpo, entre outros.

    Os principais sintomas são:

    • Dores na região da hérnia, que irradiam para outros lugares como braços, ombros, mãos e dedos, no caso de a hérnia ser na coluna vertebral;
    • Dores na região da hérnia, que irradiam para as pernas e pés, no caso de a hérnia ser na coluna vertebral;
    • Formigamento;
    • Sensação de ardência;
    • Incontinência urinária, em casos de dores fortes.

    A dor e a limitação de movimentos são os sintomas mais penosos, pois se comprimem os nervos e a locomoção fica difícil.

    Diagnóstico

    Para diagnóstico correto o médico precisa conhecer os hábitos da pessoa: o que ela faz no dia a dia, em que trabalha, se há queixas de outras dores, quando essas dores começaram, etc. É preciso fazer uma série de questionamentos a fim de descobrir a origem e a causa da dor.

    Na consulta, na maioria das vezes, é pedido também um exame de imagem da lesão, a fim de verificar o grau da hérnia. É comum que sejam solicitados exames como ultrassonografia, tomografia, ressonância magnética ou outros.

    As dores na coluna e na lombar podem ter origens diferentes, por isso, o exame clínico deve ser bem detalhado, assim todas as informações transmitidas ao médico.

    Tratamento

    Os tratamentos também variam de caso para caso, mas,em geral, opta-se por fisioterapias e ingestão de analgésicos ou relaxantes musculares e repouso. Com a fisioterapia é possível a volta às atividades normais.

    Também são recomendados exercícios físicos como o pilates ou musculação, voltados para fortalecimento. Em poucos casos é preciso fazer cirurgia. Ela só é indicada em último caso, quando a qualidade de vida de fato é prejudicada.

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  • Conheça os principais problemas de calcanhar

    Conheça os principais problemas de calcanhar

    O calcanhar é uma das regiões mais importantes do corpo. Ele dá sustentação e suporta o peso corporal, permitindo diversos movimentos e atividades. Formado pelo osso calcâneo, o calcanhar tem uma estrutura muito complexa, a fim suportar o peso.

    Sua importante função, no entanto, traz a possibilidade de o calcanhar sofrer uma série de problemas. Vários fatores podem causar incômodo e dor, que dificultam o suporte do corpo e limitam a movimentação.

    Conheça a seguir os principais problemas de calcanhar:

    Esporão de calcâneo

    O esporão de calcâneo é uma inflamação que ocorre na base do osso que está na sola dos pés, e na região posterior do calcanhar, próxima ao tendão de Aquiles.

    Essa inflamação leva ao surgimento de uma protuberância na base do osso, que causa grande incômodo e fortes dores no calcanhar. Se não tratada corretamente, pode haver calcificação dos tecidos ao redor do osso calcâneo. Assim formam-se esporões, que podem tornar o problema permanente.

    Tendinite de calcâneo

    A tendinite de calcâneo, também conhecida como tendinite de Aquiles, é uma inflamação que atinge o tendão que conecta o músculo da panturrilha ao calcanhar. Essa inflamação atinge o tendão de Aquiles e, em alguns casos, pode causar o rompimento do tendão.

    A tendinite de calcâneo é muito comum em atletas e praticantes de atividades físicas. A principal causa é o esforço excessivo sobre o tendão, que pode ser ocasionado por treinos excessivos, repetição de saltos, entre outros movimentos bastante característicos de atividades físicas. Esses fatores causam maior desgaste do tendão, levando à tendinite de calcâneo.

    Fascite plantar

    A fascite plantar é uma inflamação da fáscia plantar, tecido que cobre a sola dos pés. Essa inflamação causa inchaço na fáscia, tornando a região muito mais sensível, dolorida e incapaz de suportar o peso do corpo.

    Os sintomas da fascite plantar são muito semelhantes aos do esporão de calcâneo. Há fortes dores na sola do pé e, especialmente, no calcanhar.

    Bursite retrocalcânea

    A bursite retrocalcânea é uma inflamação na região posterior do calcanhar, mais especificamente na Bursa, uma estrutura localizada entre os tendões e os ossos do calcanhar. Sua função é evitar o desgaste entre eles.

    Essa inflamação pode causar inchaço, que faz pressão sobre o calcanhar, gerando fortes dores.

    Deformidade de Haglund

    A deformidade de Haglund é um problema causado pelo crescimento excessivo do osso calcâneo. É causado principalmente pelo esforço excessivo e repetitivo sobre o calcanhar e seus tendões. Assim, o sobrepeso é um fator preponderante para se sofrer o problema.

    É normal, também, que a deformidade de Haglund possibilite o surgimento de outros problemas, como a bursite retrocalcânea ou a tendinite de calcâneo.

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