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Artrite nas mãos: sintomas, causas e tratamentos
A artrite é uma doença crônica que pode ser muito debilitante. Ela é uma condição caracterizada pelo processo inflamatório de pequenas articulações, como as dos pés e das mãos. A artrite nas mãos pode interferir diretamente no revestimento das estruturas articulatórias, gerando manifestações como erosão óssea, deformidade articular e inchaço doloroso. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a artrite acomete aproximadamente 1% da população mundial e pode se manifestar em pessoas de todas as idades, desde crianças até idosos. A incidência é maior no público feminino e acredita-se que isso se deva aos hormônios, uma vez que o estrogênio tem a capacidade de gerar alterações no sistema imune. Entretanto, ainda não há um consenso acerca dessa justificativa. Continue a leitura do artigo e conheça os principais sintomas, as causas e os tratamentos dessa enfermidade. Boa leitura e ótimo aprendizado para você!Artrite no pé e tornozelo: sintomas, causas e tratamentos
A artrite é resultado de um processo inflamatório em uma ou mais articulações do corpo. Ela pode atingir diferentes regiões, tanto que há mais de 100 formas de artrite, sendo que todas elas podem gerar desconforto e comprometer a mobilidade. Vale destacar que a artrite é bastante comum em pequenas estruturas articulares, como artrite no pé e tornozelo. Enquanto nos movimentamos, pé e tornozelo fornecem suporte ao nosso peso, absorvem impactos e permitem o equilíbrio do corpo. Mais do que isso, os ossos e as articulações da região possibilitam uma ampla gama de movimentos, os quais podem ser prejudicados pela artrite. Quer conhecer mais detalhes sobre a artrite de pé e tornozelo? Confira no artigo os principais sintomas, as causas e os tratamentos indicados.Sintomas
Os sintomas da artrite no pé e tornozelo variam conforme a articulação afetada, mas, de modo geral, a condição é marcada por dor e inflamação. A dor pode se intensificar com o movimento, especialmente com atividades vigorosas. Ocorre, normalmente, o inchaço nas articulações, além de calor e vermelhidão local. Para completar, a pessoa pode apresentar dificuldade para caminhar e suportar o peso corporal.Causas
Para entender as causas da artrite, antes é importante saber como tal condição inflamatória é classificada. Os principais tipos de artrite são a osteoartrite, a artrite reumatoide e a artrite pós-traumática. A osteoartrite, também chamada de artrite degenerativa, é um problema mais comum em pessoas a partir dos 40 anos de idade, embora possa atingir indivíduos mais jovens. Ela é caracterizada pelo desgaste ósseo e pode estar relacionada a fatores como envelhecimento natural, obesidade e histórico familiar. A artrite reumatoide, por sua vez, é uma doença autoimune, isto é, uma enfermidade na qual o próprio sistema imunológico ataca os tecidos. Assim, ossos e cartilagens do tornozelo sofrem danos, além de tendões e ligamentos. Essa condição pode provocar deformidade e comprometimento articular grave. A causa exata não é conhecida, mas a doença pode estar associada a aspectos genéticos, infecções e fatores ambientais que funcionam como gatilho. Já a artrite pós-traumática se desenvolve depois de uma lesão no tornozelo ou no pé, seja uma luxação ou fratura que danifica a superfície articular. Esse tipo de artrite, assim como os outros, gera inflamação e desgaste nas articulações. Estudos revelam que uma pessoa com lesão articular prévia tem sete vezes mais chances de desenvolver artrite na articulação lesionada.Tratamentos para a artrite no pé e tornozelo
Embora não exista cura definitiva para a artrite , há maneiras de tratar a condição para evitar o seu avanço e aliviar os sintomas, proporcionando maior qualidade de vida. Com o tratamento certo, o paciente pode controlar a dor, reduzir as limitações e permanecer ativo. O tratamento inicial costuma ser conservador e não invasivo. Ele inclui modificações no estilo de vida, como redução das atividades que agravam os sintomas, principalmente exercícios de alto impacto. A manutenção do peso saudável também ajuda a reduzir o estresse das articulações, diminuindo a dor e melhorando o funcionamento de pé e tornozelo. Fisioterapia também é um recurso útil para aumentar a amplitude dos movimentos e melhorar a flexibilidade, além de fortalecer os músculos. Os resultados da fisioterapia devem ser discutidos com o médico, pois, em alguns casos, em vez de contribuir para o tratamento da artrite, as dores articulares podem se intensificar. Em determinadas situações, o uso de palmilhas, calçados ortopédicos, bengalas e outras órteses pode ser recomendado, assim como a utilização de medicação anti-inflamatória para controlar o inchaço e a sensação dolorosa. Em quadros graves, quando a dor chega a ser persistente e incapacitante, depois de tentar as primeiras opções terapêuticas, pode haver indicação cirúrgica para remoção de cartilagens soltas, tecido sinovial inflamado e esporões ósseos. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!Como é a reabilitação após uma fratura no tornozelo?
As fraturas de tornozelo são frequentes, sobretudo, em quem pratica esportes de contato, salto e corrida. Vale acrescentar que a articulação do tornozelo é formada por tíbia e fíbula. A tíbia é o osso principal localizado na parte inferior da perna, enquanto a fíbula é o menor osso da perna, localizado no lado externo. A fratura no tornozelo acontece justamente quando há o rompimento de um ou dos dois ossos. Alguns fatores de risco aumentam a propensão às fraturas de tornozelo, entre elas, merecem destaque a redução da massa muscular, a osteoporose, a falta de controle muscular e o desequilíbrio, o que eleva as chances de uma pessoa cair. Qualquer fratura de tornozelo pode causar danos funcionais aos ligamentos que suportam a articulação da região, impactando diretamente a mobilidade e a estabilidade. Não importa se a fratura é decorrente de queda, golpe, torção ou choque. O fato é que ter o tornozelo fraturado pode trazer consequências desagradáveis, como dor aguda, hipersensibilidade local, edema e dificuldade de locomoção. A boa notícia é que tal condição pode ser tratada. Confira neste artigo como é processo de reabilitação após uma fratura no tornozelo.Diagnóstico da fratura no tornozelo
Antes de iniciar a reabilitação, é necessário confirmar se realmente houve uma fratura de tornozelo. O médico analisará os sintomas relatados pelo paciente e buscará informações sobre as circunstâncias da lesão, ou seja, como ela ocorreu. Um exame físico com palpação deve ser feito e, para confirmar o diagnóstico, radiografia ou ressonância magnética podem ser solicitados.Tratamento
O tratamento específico para a fratura de tornozelo dependerá da gravidade da lesão. A abordagem terapêutica pode incluir, em um primeiro momento, a imobilização dos ossos, mantendo-os juntos enquanto se curam. Para tanto, o uso de gesso ou calçados ortopédicos é indicado. No caso de lesões mais graves, é importante colocar os fragmentos ósseos no lugar por meio de cirurgia. O procedimento cirúrgico envolve a fixação de placa de metal e/ou parafusos para estabilizar os ossos. Durante o tratamento, o ortopedista pode orientar o uso de medicamentos para aliviar a dor. A automedicação é completamente contraindicada, pois somente o profissional pode indicar – de maneira segura – o tipo de fármaco, dosagem e duração do tratamento.Reabilitação e exercícios
A fisioterapia pode ser útil para promover o conforto, melhorar a mobilidade e aliviar as dores articulares, desde que seja recomendada pelo ortopedista que acompanha o quadro. Jamais o paciente deve buscar o fisioterapeuta por conta própria, pois as sessões devem ser iniciadas no momento certo, com liberação médica. Além do trabalho fisioterápico, quando o médico perceber que o paciente está pronto, deve-se iniciar uma rotina de leves exercícios, de modo que isso favoreça a amplitude dos movimentos e fortaleça os ossos. O paciente não deve voltar às práticas esportivas intensas antes que o ortopedista se certifique de que o tornozelo está curado e que tanto a movimentação quanto a força muscular estão restabelecidos. O período de cicatrização deve durar entre seis a oito semanas. Entretanto, a plena recuperação demora mais alguns meses. Para prevenir novas lesões, é importante adotar uma dieta rica em cálcio e vitamina D, fortalecer os ossos e músculos com exercícios específicos, além de evitar situações que aumentem o risco de lesão. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!Pé chato no adulto: entenda por que ocorre essa alteração
O pé chato é uma alteração muito comum em crianças, sendo um dos casos mais recorrentes nos consultórios pediátricos. Normalmente, esse problema é tratado e solucionado ainda na infância. Contudo, existem quadros em que, mesmo na fase adulta, o problema persiste.
Esse conteúdo vai tratar sobre as causas desse distúrbio, passando pelos sintomas, sem deixar de explicar o que é e por que ocorre essa alteração. Continue a leitura e saiba tudo sobre o assunto.
O que é pé chato?
O pé plano, como também é conhecido, é uma anomalia que afeta o formato dos pés. Pacientes com essa patologia apresentam uma redução do arco plantar no desenho dos pés, fazendo com que, ao ficar de pé, eles encostem no chão por completo.
Grande parte dos bebês nascem com esse problema, pois, nessa fase, os pés possuem uma quantidade maior de gordura, dando a impressão de que o arco ainda não se desenvolveu. Com o passar dos anos, a correção pode ocorrer naturalmente ou por resultado de alguns tratamentos.
Porém, há casos em que não ocorrem a correção desta deformidade, permanecendo até a vida adulta do paciente. Nessas situações, as causas estão associadas a outros problemas mais complexos.
Quais as causas do pé plano?
Existem muitas condições de saúde que podem acarretar na alteração no formato dos pés. A causa mais comum é a disfunção do tendão tibial posterior, que ocorre quando há uma inflamação ou rompimento desse ligamento.
O tendão tibial posterior é o responsável por fixar o músculo da panturrilha aos ossos internos do pé, segurando e o apoiando enquanto você anda. Esse tipo de problema ocorre, principalmente, com mulheres e atletas de alto rendimento.
Outra possível causa é a artrite que afeta a cartilagem das articulações e os ligamentos que suportam os pés. É um dos casos que traz mais dor ao paciente. As lesões nos pés causadas pelo diabetes, também ocasionam o pé chato. Essa pode ser considerada uma das causas mais graves, pois os pacientes não sentem dor quando há o colapso do arco.
Nesses casos, os ligamentos não conseguem segurar os ossos. Assim, eles podem sofrer uma fratura e se desintegrar, promovendo uma deformação severa dos pés e dificultando a correção por meio de uma cirurgia.
Uma outra hipótese de causa são as lesões nos ligamentos que produzem o desalinhamento das articulações. Como os ligamentos sustentam os ossos, se eles se rompem os pés ficam planos e doloridos. As fraturas ou luxações nos ossos do meio do pé também são consideradas causas dessa deformidade.
Quais são os sintomas?
Os sintomas irão variar conforme as causas do problema. Contudo, alguns sinais são comuns na maioria dos casos, como:
- dor no tendão tibial posterior com inchaço no tornozelo;
- sentir dor ao praticar atividades físicas, como corrida, ou até dificuldade de permanecer em pé;
- dor no lado externo do tornozelo em razão de uma pressão na fíbula;
- dormência e formigamento na parte superior e nos dedos dos pés;
- formação de uma protuberância na parte inferior do pé – principal sintoma para os diabéticos, pois não sentem a dor provocada pela deformidade.
Como você percebeu, o pé chato pode ser causado por diversos distúrbios. Acredito que esse texto tenha ajudado a melhorar o seu entendimento sobre o problema.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!
Displasia no quadril: causas e tratamentos
A displasia no quadril é uma patologia congênita que precisa ser observada e tratada de forma mais breve possível. Quando há um diagnóstico tardio, os tratamentos são mais complexos e os riscos para o paciente são maiores.
Nunca havia lido sobre esse problema? Pois é, muitos não conhecem a displasia. Para combater a desinformação e fazer com que você entenda mais sobre essa patologia, preparei esse texto sobre o assunto.
O que é displasia no quadril?
A displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) ou luxação congênita, como é conhecida, é uma enfermidade que afeta aos recém-nascidos e ocasionada por uma má formação das estruturas ósseas.
Ela se caracteriza pela perda do contato da cabeça do fêmur com o acetábulo durante o parto do bebê. Essa má formação prejudica a estabilidade das articulações e pode parecer que o quadril do indivíduo está “solto” (displásico).
Esse problema ocorre em um a cada 60 nascimentos, sendo mais recorrente em meninas de cor branca. Outros fatores de risco são o histórico familiar, malformações na coluna ou nos pés do bebê ou se for o primeiro parto da mãe.
Quais são as causas da alteração óssea?
As causas da displasia no quadril ainda não são conhecidas. O que já se comprovou em estudos é que os bebês que permanecem sentados durante toda a gestação são os mais propensos ao distúrbio. Outra possibilidade de causa são os fatores hereditários.
Quando não há o diagnóstico precoce, as crianças podem apresentar uma marcha incorreta ao andar em razão da limitação de movimentos ocasionada pelo quadril deslocado. A luxação congênita pode ser típica ou teratológica.
O tipo típica é decorrente de uma frouxidão que ocorre no parto e, por isso, é mais comum em bebês de mães que realizaram o primeiro parto. Já a luxação teratológica ocorre ainda dentro do útero, nos primeiros meses de vida intrauterina do bebê.
Quais são os tratamentos?
A fisioterapia é um dos melhores tratamentos para a DDQ, pois auxilia na melhora da funcionalidade e da qualidade de vida do paciente. O tratamento se inicia com a isometria dos músculos inferiores e do tronco. Posteriormente, são realizadas mobilizações combinadas com fortalecimento muscular e reeducação da marcha.
O treinamento de marcha é realizado com os membros inferiores alinhados. O fortalecimento muscular melhora a biomecânica do corpo. Além disso, a fisioterapia também pode ser realizada no pós-operatório com o objetivo de recuperar as funções do quadril e prevenir novos distúrbios e lesões.
Quando a patologia é descoberta logo após o nascimento, o bebê pode iniciar o tratamento com suspensório de Pavlik pelo período de três a seis meses. Caso o diagnóstico seja mais tardio, a opção será a colocação de um gesso que vai do tórax até os pés.
Se a displasia for percebida quando a criança já começou a andar, o tratamento mais adequado será a cirurgia que pode ser uma osteotomia pélvica ou uma artroplastia total de quadril.
Quando o diagnóstico é confirmado após alguns anos de idade, apenas a cirurgia pode ser eficiente. Contudo, existem o risco de complicações. Uma perna pode ficar maior do que a outra e pode ocorrer o desenvolvimento de artrose no quadril.
Por isso, para evitar a displasia no quadril é importante estar atento aos exames de pré-natal e manter o acompanhamento médico.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!
O que é displasia no quadril da criança ou adolescente?
A luxação congênita ou displasia no quadril é uma doença que deve ser diagnosticada e tratada o mais breve possível. Crianças e adolescentes que sofrem com esse distúrbio enfrentam diversas dificuldades em sua rotina.
O que é displasia no quadril?
A displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ), como é conhecida, é uma patologia adquirida ainda na fase intra-uterina, durante a gestação. Ela se caracteriza pela má formação óssea, quando não há o contato da cabeça do fêmur com o acetábulo.
Essa má formação afeta a estabilidade das articulações e pode parecer que o quadril do indivíduo está “solto” (displásico).
É um distúrbio que pode ser considerado comum, pois ocorre em um a cada 60 nascimentos. Os principais fatores de risco são o histórico familiar, bebês do sexo feminino, malformações na coluna ou nos pés do bebê, cor branca ou primeiro parto da mãe.
Como a displasia afeta a vida da criança ou do adolescente?
A dificuldade que mais afeta a autoestima da criança ou do adolescente é a limitação de movimentos dos membros inferiores ao andar. A característica mais comum de pacientes de displasia são os episódios de claudicação (mancar) que ocorrem, principalmente, nos momentos de dor.
Além disso, a dor crônica também é um obstáculo a ser enfrentado. Ela pode ser maior quando o paciente realiza um esforço excessivo, como uma caminhada longa, ou por permanecer muito tempo sentado.
Quais são as causas do distúrbio?
Existem diversas doenças que podem causar anomalias no quadril, as principais são a DDQ, a epifisiólise, a doença de Legg-Calvé-Perthes e as sequelas pós-infecciosas (artrite séptica). Para obter o diagnóstico correto, é importante conhecer o histórico familiar no que se refere às patologias.
Ainda não há uma comprovação da causa original da displasia, mas já se sabe que os bebês que permanecem sentados dentro do útero durante toda a gestação estão mais propensos ao distúrbio. Outra hipótese aceita na comunidade médica é a hereditariedade.
Quais são os tratamentos?
O tratamento consiste em atrasar ou prevenir a osteoartrite, mantendo a articulação do quadril natural durante o maior tempo possível. Quando a patologia é descoberta logo após o nascimento, o bebê pode iniciar o tratamento com suspensório de Pavlik, ou, se for confirmado um pouco mais tarde, a colocação de gesso é uma alternativa.
Quando o quadro é considerado leve, pode ser recomendado apenas o monitoramento da condição do quadril. Para quadros moderados, além do uso de anti-inflamatórios não esteroides para aliviar a dor, a fisioterapia também é indicada.
O tratamento cirúrgico é considerado nos casos mais graves da doença, quando o paciente já está sofrendo com dor aguda em razão dos danos causados à cartilagem articular. A cirurgia mais realizada é a osteotomia que é um “corte no osso” para que o acetábulo ou o fêmur sejam redimensionados.
Outra possibilidade cirúrgica é a artroscopia, que consiste na inserção de uma câmera na articulação para realizar a reparação de uma estrutura fibrocartilaginosa chamada de labrum.
Para evitar a displasia no quadril da criança ou do adolescente é importante estar atento aos exames de pré-natal e manter o acompanhamento médico.Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!
Dor no joelho do adolescente: causas e tratamentos
Um distúrbio muito comum em adolescentes é a sensação de dor no joelho, principalmente nos casos de jovens esportistas. Apesar de desagradável, não necessariamente esse sintoma é um indicativo de algum problema grave.
Contudo, sabemos que qualquer incômodo em nossos filhos nos causa preocupação. Por isso, preparei esse texto com tudo o que você precisa saber sobre o assunto e sobre o que fazer diante dessa situação.
Por que ocorre a dor no joelho do adolescente?
Um adolescente que tenha o hábito de praticar atividades físicas e, repentinamente, sinta dor na região da patela pode precisar reduzir o esforço físico dedicado para essa prática.
O joelho é a maior articulação do corpo e integra o sistema musculoesquelético. Em sua composição estão as cartilagens, os ligamentos e os ossos. Os ossos são o fêmur (que fica na coxa), a tíbia (localizada na frente da perna), a fíbula (na parte interna do joelho) e a patela (parte frontal do joelho).
O bom funcionamento do joelho pode ser interrompido por uma lesão, um desgaste ou por uma doença. O principal sintoma de todas essas causas é a dor. A dor pode ser traumática, quando decorre de uma queda ou um acidente, ou degenerativa, quando causada por uma doença, como a artrose.
Os principais fatores que podem estar relacionados ao problema são:
- Desequilíbrio dos músculos da coxa;
- Redução da flexibilidade com encurtamento muscular;
- Técnica inadequada utilizada na atividade física;
- Uso inadequado de equipamentos para exercícios físicos;
- Rotina excessiva de treinamentos.
Outras causas possíveis da dor no joelho em pessoas jovens são a ocorrência de processos inflamatórios oriundas de doenças autoimunes, como a artrite reumatóide, a espondiloartrite e o lúpus. O sintoma também pode ser decorrentes de um desgaste da articulação, desalinhamento dos joelhos ou em função do sobrepeso.
A avaliação de um ortopedista é imprescindível para que a causa seja diagnosticada.
Quais são os tratamentos existentes?
Para realizar o tratamento, o ortopedista realizará um exame ortopédico. Esse exame auxilia no diagnóstico da causa da dor. O profissional irá analisar o alinhamento dos membros inferiores, a estabilidade, a flexibilidade, a pisada e o formato do pé. O especialista também pode realizar testes de força.
Os quadros mais simples são tratados através de repouso, compressas de gelo, uso de analgésicos e realização de exercícios leves. O gelo promove o alívio do inchaço e da inflamação. O repouso ajuda a reduzir a pressão sobre o joelho.
Os exercícios são realizados após a redução dos sintomas, da dor e do inchaço. Eles são necessários para que o adolescente recupere a força, mobilidade e a potência muscular. O treinamento consiste na execução de exercícios para amplitude de movimento, força, resistência, agilidade e coordenação.
O procedimento cirúrgico é uma alternativa apenas nos casos em que a lesão apresenta maior gravidade. As cirurgias mais comuns são a artroscopia, a reconstrução do ligamento cruzado anterior, a osteotomia ou até a substituição por uma prótese total ou parcial do joelho.
Apesar do que as pessoas imaginam, a dor no joelho não acomete apenas os mais velhos. Grande parte da população jovem, abaixo dos 20 anos de idade, já sofreu com o problema.
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O que é acondroplasia e como tratar?
A acondroplasia é um tipo de nanismo responsável pela formação das pessoas de menor estatura no mundo. Os adultos portadores dessa alteração podem chegar a medir apenas 60 centímetros de altura.
Essa é a forma mais comum de nanismo, com mais de 250 mil pessoas no mundo sendo portadoras da doença. O nanismo é um transtorno caracterizado pelo crescimento deficiente dos pacientes, que possuem baixa estatura quando comparados à média de altura da população.
Sabe o que é acondroplasia? Então, continue a leitura e entenda como essa doença funciona, quais são as causas e os tratamento existentes.
O que é acondroplasia?
É a forma mais recorrente de displasia esquelética. As displasias são conjuntos de condições genéticas que culminam em baixa estatura e alteração da estrutura óssea. Os pacientes dessa doença apresentam crescimento insuficiente dos ossos longos.
Os indivíduos portadores da disfunção possuem a seguintes característica:
- encurtamento dos membros em relação ao tronco;
- mãos em formato de tridente;
- aumento da circunferência da cabeça;
- pernas arqueadas;
- testa proeminente;
- dificuldade para esticar os braços;
- expressão facial típica.
As principais dificuldades causadas por esse distúrbio são:
- limitação física em razão das deformações ósseas;
- dificuldade respiratória (apneia do sono e obstrução das vias respiratórias);
- hidrocefalia em razão da má formação do crânio – ocorre o acúmulo excessivo de líquido, que provoca inchaço e aumento de pressão dentro do crânio;
- obesidade;
- problemas dentários em razão da pequena arcada dentária, do desalinhamento e da sobreposição dos dentes;
- baixa autoestima.
É importante esclarecer que, diferente das informações incorretas que são divulgadas, a inteligência dos pacientes de nanismo não é afetada.
Quais são as causas da acondroplasia?
A doença é causada por uma mutação que prejudica o gene FGFR3. Esse gene está associado a um receptor celular que desenvolve função primordial no controle da evolução da cartilagem óssea. Por isso, os portadores dessa patologia tem o seu crescimento ósseo afetado, com formação de ossos mais curtos e em formato anômalo.
Essa mutação é causada por uma herança genética, conhecida como herança autossômica dominante. Assim, os filhos de indivíduos pacientes de nanismo têm 50% de chance de apresentarem a mesma condição dos pais, em cada gestação.
Quais são os tratamentos existentes?
Um dos tipos de tratamentos consiste no uso do hormônio do crescimento (GH) que oferece resultados melhores durante a infância, acelerando o desenvolvimento da criança. No entanto, quando usados durante a vida adulta não oferece evoluções consideráveis.
Também existe um tratamento realizado por ortopedistas chamado de alongamento ósseo ortopédico. É um procedimento invasivo e desconfortável, mas que oferece um ganho de até 30 cm de estatura. Esse método só pode ser aplicado por ortopedistas que possuam expertise com o tratamento da acondroplasia.
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Tendinopatia: sintomas, causas e tratamentos
Apesar de não ser um termo muito conhecido pela população, a tendinopatia representa quase a metade de todos os casos tratados em clínicas ortopédicas e de fisioterapia no Brasil. Esse problema não escolhe sexo, cor, raça ou idade, podendo acometer a qualquer indivíduo.
Saiba mais sobre o problema a seguir.
O que é tendinopatia?
É um termo que pode ser utilizado para identificar qualquer lesão ou inflamação nos tendões, gerando uma dor aguda e até deformidades ósseas. Os tendões são estruturas anatômicas que juntam os ossos aos músculos, permitindo que se movimentem.
Esse é um problema recorrente em pessoas que realizam exercícios de alto rendimento, com sobrecarga dos esforços. A tendinite e a tendinose são exemplos de tendinopatias. Todos os processos inflamatórios que afetam a membrana que envolvem o tendão são chamados de tendinite.
Já a tendinose são as lesões crônicas do tendão provocadas pelo excesso de esforço. Anteriormente, o termo tendinite abrangia todos os processos que acometem os tendões, mas agora refere-se apenas às inflamações dessa região.
Quais são as causas do distúrbio?
O problema é causado por uma sobrecarga dos tendões que, geralmente, ocorre quando há alguma alteração no modo, intensidade ou duração da rotina de atividade física. No início, o revestimento externo do tendão sofre uma irritação podendo, posteriormente, se degenerar e ficar mais fino.
Caso a situação se agrave, o tendão enfraquece e pode romper de forma integral ou parcial. As causas das lesões podem ser intrínsecas e extrínsecas. As causas intrínsecas são a flexibilidade e resistência do tendão, idade, alterações na anatomia do tendão e suprimento vascular.
As causas extrínsecas podem ser o esforço excessivo do tendão, erros de postura e de movimentos no treinamento físico, uso abusivo de medicamentos ou utilização de sapatos não adequados para aquela determinada atividade física.
Como são os sintomas?
Os principais sintomas são a presença de dor aguda em alguma região do corpo, que irradia para os músculos próximos e que, com o tempo, causa fadiga muscular. A dor também pode se agravar quando há a realização de algum movimento, reduzindo a força e podendo até causar a atrofia dos músculos.
Quais são os tipos de tratamentos?
Normalmente, o tratamento consiste em aliviar a dor e evitar que ela retorne. Para aliviar a dor, são adotadas as seguintes medidas:
- Repouso do tendão afetado pelo período determinado pelo médico;
- Aplicação de gelo para reduzir a inflamação;
- Acupuntura;
- Técnicas de fisioterapia para alívio da dor;
- Tratamento medicamentoso com anti-inflamatórios.
Posteriormente, algumas ações precisam ser tomadas para que a dor não retorne. São elas:
- Correção da postura;
- Alongamento muscular;
- Fortalecimento muscular;
- Encerrar a atividade ao primeiro sinal de dor.
Existem situações mais graves que podem exigir a realização de um procedimento cirúrgico. A cirurgia para tendinopatia pode ser para a descompressão do tendão, para limpar as inflamações ao redor ou até para costurar a estrutura e corrigir uma lesão.
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Fraturas acetabulares: diagnóstico, tratamentos e complicações
Por ter um nome incomum, poucas pessoas já ouviram falar nas fraturas acetabulares. Contudo, são fraturas muito recorrentes, principalmente em vítimas de acidentes de motocicleta ou de automóveis.
Geralmente, esse tipo de fratura é grave e requer um diagnóstico preciso, cuidados e tratamentos específicos para que não hajam complicações. Os tratamentos precisam ser conduzidos por profissionais qualificados e experientes no assunto.
O que é o acetábulo?
No corpo humano, nós temos a região da pelve (bacia) que é composta por três grandes ossos, dois ossos inominados e o osso sacro. Nos ossos inominados está o acetábulo, que é a superfície articular da bacia. Na junção com a cabeça do fêmur, forma a articulação do quadril.
A cartilagem acetabular é um tipo de tecido nobre que não se regenera e tem como função o suporte do peso corpóreo e a movimentação. Devido a incidência de um trauma, essa cartilagem pode se degenerar.
O que é uma fratura acetabular?
É o rompimento da articulação do quadril em decorrência de um trauma de alto impacto, como acidentes de motocicleta, de automóveis ou quedas de grandes alturas. Normalmente, esses traumas produzem lesões em órgãos vitais do corpo humano. Quando ocorrem essas fraturas, há um impacto da cabeça femoral no acetábulo.
Como diagnosticar a fratura?
A tomografia axial computadorizada é o exame de imagem que oferece a melhor possibilidade de análise para o médico no caso das fraturas acetabulares. Contudo, o raio-x ainda é a forma de diagnóstico mais precisa. O raio-x do acetábulo é importante para a avaliação do padrão da fratura.
Quais são os tratamentos e as possíveis complicações?
As fraturas variam conforme o sentido da força aplicada e a posição em que o quadril estava no momento do impacto. Dependendo do caso, irá variar a região do quadril que sofreu maior impacto e, consequentemente, também varia o padrão da fratura.
De acordo com o tipo de trauma sofrido, a cartilagem do acetábulo pode sofrer o processo de degeneração. Como é um tecido nobre, ela não irá se regenerar, causando um desgaste irreversível.
Quando há essa degeneração, poderá ocorrer uma coxartrose pós-traumática. Nos casos de luxação do quadril, existe a possibilidade do problema se agravar, necrosar a cabeça femoral e lesionar o nervo ciático.
Nos casos mais leves, em que a fratura está estável, o tratamento pode ser não cirúrgico. Dessa forma, haverá apenas a restrição da carga sobre a região afetada. Nos casos mais complexos, a cirurgia é a melhor alternativa.
Assim, será necessário a redução cirúrgica da fratura e a fixação dos fragmentos. A fixação pode ocorrer a partir da inserção de placas e parafusos de tração. Entretanto, a complicação mais comum desse procedimento é a ocorrência de artrose pós-traumática.
Agora você já sabe tudo sobre as fraturas acetabulares. Caso tenha mais dúvidas, procure um ortopedista para ser avaliado.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!