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  • Joelho varo – sintomas, causas e tratamento

    Joelho varo – sintomas, causas e tratamento

    Muitas pessoas sofrem com uma condição bastante comum: o joelho varo. Visivelmente identificável, o problema é caracterizado pelo afastamento dos joelhos, provocando um arqueamento das pernas, consequentemente.

    Nesse caso, a tíbia (osso da canela) é excessivamente rodada para fora, enquanto o fêmur (osso da coxa) está em abdução. Geralmente, esse problema ocorre quando a tíbia não fica alinhada corretamente com o fêmur.

    O joelho varo é o oposto do joelho valgo, em que as pernas ficam viradas para dentro e os joelhos se encontram, afastando a canela.

    Em ambos os casos, a distribuição de carga sobre as estruturas dos joelhos é assimétrica, o que força as mesmas e provoca dores intensas.

    O joelho varo acomete principalmente os homens, mas também pode atingir algumas mulheres. Qualquer tipo de evolução ou movimentação mais brusca de quem tem o joelho varo pode favorecer a diminuição da eficácia do músculo quadricípite, provocando a diminuição da absorção de choques, aumento da carga assimétrica, fadiga e dor constante. Ocorre, assim, o aumento da anomalia, agravando o caso, se não tratado.

    Além disso, a falta de tratamento pode evoluir para outros problemas mais graves, como artrose, osteoartrite femorotibial, síndrome de dor patelo-femural e instabilidade da articulação e de todo o joelho, prejudicando movimentos simples como caminhar e ficar em pé.

    Causas

    O fator genético é o mais determinante nesse problema, uma vez que a evolução óssea de cada pessoa é determinada geneticamente, ou seja, essa predisposição vem de família e ocorre desde o nascimento.

    Alguns fatores posteriores e externos podem modificar o crescimento ósseo ao longo da maturação, evitando que o problema ocorra de fato, mesmo com predisposição genética.

    Problemas na pisada também podem provocar o joelho varo, pois os pés, tornozelos e joelhos são os responsáveis por sustentar o corpo. Quando há um desvio nessas articulações, as demais estruturas também são afetadas. Assim, a famosa pisada pronada, em que a articulação do tornozelo desvia para dentro, provoca o joelho.

    Outras doenças como osteoporose e raquitismo também podem provocar esse problema, uma vez que os ossos ficam mais frágeis e o metabolismo ósseo é modificado, favorecendo no desvio das estruturas. Alguns traumas causados por lesões, que deixam as estruturas menos resistentes, também podem favorecer o aparecimento do joelho varo.

    Tratamento

    Em casos mais leves, podem ser aplicados exercícios para correção e alinhamento estrutural, suplementação de cálcio, além de dispositivos ortopédicos como palmilhas e talas, uso do brace.

    Em casos mais graves, em que essas alternativas não funcionaram, o procedimento cirúrgico é indicado.

    A cirurgia adequará o formato dos ossos para reduzir a pressão sobre a articulação, permitindo o realinhamento da tíbia com o fêmur. A recuperação tende a ser demorada, podendo chegar a 8 meses.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • Reumatismo – sintomas, causas e tratamento

    Reumatismo – sintomas, causas e tratamento

    A tradição mostra que o reumatismo sempre esteve ligado a doenças que atingem ligamentos, músculos, cartilagens, tendões e articulações. As pessoas que mais sofriam com esse problema eram os idosos.

    Na realidade, a palavra está relacionada a uma série de doenças que envolvem o funcionamento do sistema imunológico, tais como rins, coração, intestinos, cérebro e a pele. Atualmente, sabe-se que as doenças reumáticas podem ocorrer em adultos, jovens e até mesmo crianças.

    Quais são as doenças reumatológicas?

    A estimativa é que entre 250 e 300 doenças possam ser classificadas como reumatismo. Como exemplo, é possível citar o lúpus eritematoso sistêmico, que apresenta como primeiro sintoma alguma alteração na urina. Com o avanço do quadro, a doença pode causar inchaço nas juntas e inflamação de músculos.

    A febre reumática é outro exemplo. Atinge majoritariamente crianças e começa pelo coração, comprometendo as válvulas cardíacas. A doença é frequentemente confundida com a expressão “reumatismo no sangue”, que não é um termo médico.

    Os sintomas de cada uma dessas doenças costumam ter variações e o tipo de tratamento adequado também é diferente. O termo adequado a ser usado é doenças reumáticas. A área responsável pelo estudo dessas doenças é a reumatologia e o reumatologista é o médico especialista.

    Sintomas das doenças reumáticas

    Embora a origem de cada doença reumática seja distinta, os sintomas podem ser semelhantes a um grupo de doenças reumáticas. O mais típico é a dor nas articulações, com inchaço ou não.

    Quando há a inflamação de uma articulação, a doença é chamada de artrite. Quando há apenas dor nas articulações, sem inflamação, é artralgia. Quando, além da dor, há vermelhidão e inchaço, é provável que seja uma articulação inflamada, a artrite.

    A osteoartrose, também chamada de osteoartrite, é uma doença degenerativa que afeta a cartilagem que protege a articulação. O sintoma principal é a dor. Em estágios avançados, pode ser incapacitante. Também há a osteoporose, que consiste na diminuição da massa óssea, deixando os ossos mais fracos e sensíveis.

    As doenças reumáticas, em geral, podem começar com a típica fisgada nas costas, quando se estica os braços, por exemplo, ou quando se faz um movimento de alongamento. A dor em si é sempre um sinal de alerta, mas quando se trata de uma dor comum, ela melhora após o repouso. A dor reumática tende a piorar.

    Causas e tratamento

    As doenças reumáticas podem ser agravadas por fatores genéticos, trabalho intenso, traumatismo, sedentarismo, obesidade, transtornos mentais (como ansiedade e depressão) e alterações climáticas. No entanto, elas não são contagiosas.

    Como se trata de um conjunto de doenças, o tratamento também é distinto. Quando tratadas, é possível ter melhora, uma vez que se previnem as enfermidades.

    Administração de analgésicos, anti-inflamatórios comuns e corticoides estão entre os métodos adotados para o tratamento do das doenças reumáticas. A fisioterapia também pode ser uma aliada, pois auxilia na reabilitação.

     

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  • Artrose na coluna – sintomas, causas e tratamento

    Artrose na coluna – sintomas, causas e tratamento

    Muito associada a problemas nas articulações dos joelhos e das mãos, a artrose também pode atingir a coluna, causando sérios problemas para a qualidade de vida das pessoas. Causada pelo desgaste dos tecidos que revestem as articulações (cartilagens), a artrose na coluna pode atingir uma ou mais partes da coluna.

    A artrose na coluna pode ser torácica, lombar ou cervical. Na maioria dos casos, são acometidas todas essas regiões. Apesar de, majoritariamente, atingir pessoas com mais de 50 anos, esse problema pode acometer pessoas de diversas idades. Causa fortes dores na coluna, no pescoço, quadril e glúteos e pode provocar a limitação de movimentos. A dor e a rigidez nesses locais podem variar de acordo a região afetada.

    Sintomas

    • Lombar: uma das regiões mais afetadas pela artrose na coluna, devido à mobilidade exigida. Pode provocar fortes dores na região da lombar, dificultando a execução de movimentos simples, como caminhar;
    • Cervical: a dor na região do pescoço é o principal sintoma nesse caso, causando torcicolo, que pode acabar irradiando a dor para os ombros, braços e mãos em casos mais graves;
    • Torácica: a região menos atingida, com menos desconforto. Também pode causar dor no local com irradiação para as costelas, mas não causa tantos problemas como nas demais partes da coluna.

    Com esses sintomas, a qualidade de vida do indivíduo é prejudicada, principalmente quando a dor se torna crônica.

    Causas

    O envelhecimento ainda é a principal causa da artrose na coluna, pelo desgaste natural das articulações com o passar dos anos. Porém, predisposição genética, prática esportiva errônea e sem acompanhamento, má postura crônica, tabagismo, obesidade, movimentos repetitivos e sedentarismo também são causas bastante comuns.

    Os profissionais que passam a maior parte do dia em posições desconfortáveis para a coluna, como curvados ou em pé o tempo inteiro, são mais propensos a desenvolver a artrose na coluna. É uma das causas mais modernas da doença.

    Tratamento

    Apesar de ser uma doença degenerativa que não tem cura, atualmente existem tratamentos que podem amenizar os sintomas e evitar complicações. Eles são minimamente invasivos e não proporcionam mais sofrimento à pessoa acometida. Na maioria dos casos, o tratamento consiste em fisioterapia, medicamentos e exercícios monitorados por especialistas, como o pilates por exemplo.

    Durante o tratamento, o repouso após os exercícios se faz necessário, evitando segurar pesos e fazer movimentos bruscos. Raros são os casos em que a cirurgia é indicada, servindo para descomprimir nervos e estabilizar a coluna.

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  • O que é o transplante de cartilagem

    O que é o transplante de cartilagem

    As articulações do corpo são essenciais para os movimentos. As cartilagens são responsáveis pelo deslize suave da articulação enquanto andamos ou corremos. Ficam nas extremidades dos ossos e sua superfície é totalmente lisa, proporcionando o menor atrito possível para os movimentos.

    Quando são lesionadas, a capacidade de recuperação da cartilagem é baixa, uma vez que há poucos vasos sanguíneos na região. Torna-se necessária intervenção cirúrgica como o transplante de cartilagem.

    Atualmente, existem algumas opções de transplantes, de acordo com o tamanho da lesão e a indicação do especialista.

    Como funciona o transplante

    O transplante homólogo osteocondral a fresco é a opção mais indicada quando há uma lesão na cartilagem, o que sempre representou um desafio para os ortopedistas que buscam alternativas menos invasivas de recuperação. É realizada a transferência de um segmento de cartilagem de um doador de órgãos, com o osso acoplado, que é implantado na área lesionada.

    O procedimento permite a substituição de lesões de 3 a 4 cm² e não é necessária a compatibilidade sanguínea entre doador e receptor para realizar o transplante. O único requisito é que o tamanho do joelho de ambas as pessoas seja aproximado. Após o óbito do doador, há até 30 dias disponíveis para o uso da cartilagem.

    Diferentemente desse procedimento, o autotransplante ou mosaicoplastia retira um segmento de cartilagem do próprio indivíduo, em um local em que haja baixa solicitação de uso. O segmento é implantado na região lesionada, sendo possível tratar lesões de 1 a 4 cm².

    No transplante autólogo de condrócitos (células de cartilagem), utilizam-se células do próprio indivíduo para o transplante. Para isso, uma amostra de cartilagem é retirada em cirurgia para cultivo em laboratório especial, a fim de que haja a sua multiplicação e crescimento. Após isso, é feita uma segunda cirurgia para implantar os condrócitos cultivados novamente, exatamente no local da lesão, que é coberto com uma membrana biológica.

    A doação

    Para o procedimento que utiliza a cartilagem de doador, a logística do transplante requer o auxílio e a disponibilidade dos bancos de tecidos, que estão localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro.

    O processo funciona desta forma: após a consulta com o médico e a indicação da cirurgia, a cartilagem, com todas as especificações, é solicitada ao banco local. É necessário aguardar a disponibilidade de doação e da captação do tecido ideal para o paciente.

    Avaliação

    Da mesma forma que o transplante de órgãos, os doadores passam por uma bateria de exames investigatórios para detectar possíveis doenças contagiosas, a fim de evitar a transmissão para o receptor. Esse tipo de transplante geralmente não apresenta rejeição, como certamente não acontece com o transplante de cartilagem do próprio indivíduo.

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  • Tudo que você precisa saber sobre pernas tortas

    Tudo que você precisa saber sobre pernas tortas

    É comum observarmos pessoas que apresentam pernas tortas, para dentro ou para fora. Esse problema se desenvolve principalmente na fase infantil, porém, quando acompanha a pessoa até a fase adulta, pode provocar desconfortos intensos, como artrite nos joelhos, problemas de coluna, dores fortes nas articulações, nas costas, nos quadris e nos músculos.

    Geralmente, é um problema genético e pode ser agravado por alguns hábitos do cotidiano, como sentar em cima das pernas, sentar de maneira errada na escola ou no trabalho, não praticar exercícios físicos corretamente, ter excesso de peso, etc.

    Tipos de envergadura

    Na maioria dos casos, ocorre o arqueamento da perna para dentro. Na verdade, o que realmente enverga para a parte interior são os quadris e a coxa. Assim, a perna e o tendão patelar fazem uma rotação externa para compensar a propensão interna. Com isso, o esforço aumenta a pressão na articulação da patela no joelho, causando dores intensas.

    Há também o problema das chamadas “pernas tesourinha”, em que a curvatura se dá para fora. Os joelhos ficam unidos e os pés bastante afastados, prejudicando a saúde da coluna e provocando dores nos joelhos, na perna e na musculatura.

    Pernas Tortas: ocorrências

    Na maioria das vezes, a perna torta ocorre em recém-nascidos, que apresentam os joelhos afastados, as pernas arqueadas para dentro e os pés virados para dentro. Quando esse problema é bilateral e simétrico na criança de até três anos de idade, a tendência é que seja resolvido naturalmente com o passar do tempo, mesmo sem tratamento.

    O mesmo ocorre no caso de arqueamento para fora, conferindo aspecto de “tesoura aberta” às pernas. Geralmente, surge após os 2 até os 4 anos de idade, podendo ser corrigido naturalmente nessa faixa etária, se for bilateral e simétrico. O problema ocorre muito em crianças com sobrepeso e devido à herança genética.

    Se não forem corrigidas naturalmente após a faixa etária comum, as envergaduras devem ser corrigidas por procedimentos médicos, como cirurgia e outras formas de tratamento menos invasivo, dependendo da gravidade de cada caso.

    Tratamento para as Pernas Tortas

    Antes de chegar ao estágio da cirurgia, o que é bastante raro, os ortopedistas optam por tentar alternativas não invasivas e menos dolorosas para as crianças e adultos. As famosas palmilhas ortopédicas são bastante recomendadas para os pequenos, a fim de realinhar os tornozelos e os pés através dos moldes, evitando assim o desalinhamento dos joelhos. Os moldes distribuem a pressão dos tornozelos e dos pés, evitando sobrecarga e dor.

    Para quem está acima do peso, perder alguns quilos pode ajudar a realinhar as pernas, uma vez que não será mais depositado tanto peso sobre elas. Aliar isso aos exercícios físicos pode ser uma solução, a exemplo dos que melhoram a função cardiovascular que são caminhada, bicicleta e aeróbicos.

    Além disso, a fisioterapia é uma grande aliada. São usados aparelhos para fortalecimento dos músculos, correção progressiva e melhoria da dor.

    Quando o problema é grave a ponto de provocar outras doenças, é recomendada a intervenção cirúrgica.

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  • Tudo o que você precisa saber sobre lesão no menisco

    Tudo o que você precisa saber sobre lesão no menisco

    O joelho é uma das articulações mais complexas e exigidas do corpo humano no dia a dia. Devido ao uso constante, essa região tão importante está propensa a apresentar as mais variadas lesões. Quando isso acontece, surgem as dores durante uma caminhada ou ao subir e descer alguns lances de escada. Se você se identificou com esses sintomas, é possível que esteja com uma lesão no menisco.

    Continue a leitura para conhecer as características desse tipo de lesão e saber como tratá-la adequadamente,

    O que é o menisco?

    De uma maneira bem básica, o menisco é uma estrutura cartilaginosa, que atua como um amortecedor natural, protegendo os joelhos durante situações de impacto. A saúde do menisco é vital para garantir o equilíbrio necessário no decorrer das flexões do joelho.

    Enquanto o menisco lateral conecta a tíbia ao fêmur, o medial está incluso no sistema de ligamento colateral medial.

    Quais são as causas da lesão?

    Geralmente, é uma lesão ocasionada por trauma intenso na região articulatória compreendida pelo joelho. Por isso, é bem comum em atletas ou quem pratica esportes regularmente de forma amadora.

    Os esportes de contato físico constante entre os oponentes, como basquete e futebol, aumentam as chances de lesão. Certas ocorrências cotidianas podem, igualmente, culminar em lesões meniscais, como por exemplo:

    • erguer quantidade excessiva de peso com ampla participação das pernas;
    • girar o corpo rapidamente sobre o joelho;
    • tropeçar durante uma caminhada;
    • agachar profundamente.

    As lesões podem incidir na parte medial ou lateral do menisco. No primeiro caso, a complicação decorre da realização de movimentos abruptos. No segundo, o dano deriva dos movimentos repetitivos.

    O fator idade também é preponderante para o aumento da probabilidade de lesão meniscal. Conforme o tempo passa, há diminuição do aporte sanguíneo para várias áreas do corpo, incluindo o joelho. Somando-se o fato de que a cartilagem se fragiliza gradualmente, aumenta-se o risco de problemas. Além das pessoas da terceira idade, indivíduos com artrose ou sobrepeso também são bem mais vulneráveis a essas lesões.

    Como tratar a lesão no menisco?

    Existem duas maneiras de se tratar a lesão meniscal: via cirurgia ou com sessões de fisioterapia. A intervenção cirúrgica é um recurso adotado nos quadros de maior gravidade.

    Em se tratando de rompimento no menisco lateral, é comum o encaminhamento para cirurgia. O objetivo é remover a porção comprometida do menisco. Lesões meniscais mediais de pequena proporção podem receber a indicação de fisioterapia. O fisioterapeuta deverá monitorar o caso de perto, para constatar se o procedimento surtirá o efeito desejado.

    No caso de cirurgia, é aplicada anestesia local. O procedimento inclui o uso de uma microcâmera, embutida em um endoscópio. Através de três orifícios, o cirurgião efetua todas as técnicas necessárias à recuperação da região afetada.

    A lesão no menisco tende a ser um problema relativamente comum. Felizmente,  é possível contar com todo o suporte oferecido pela medicina para tratar e recuperar o funcionamento dos joelhos. Para isso, basta ter um fisioterapeuta e cirurgião de confiança.

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  • O que é a osteonecrose do fêmur

    O que é a osteonecrose do fêmur

    A osteonecrose de quadril, também conhecida como osteonecrose do fêmur, é uma condição dolorosa de necrose que afeta a cabeça do fêmur. Ocorre quando há interrupção muito brusca do fluxo sanguíneo, causando uma espécie de infarto ósseo. Tal problema causa alterações significativas no funcionamento e no formato do quadril.

    Sem suprimento sanguíneo, as células ósseas morrem, o que gera as consequências para os quadris. Há também a possibilidade de que a osteonecrose destrua a articulação do quadril e cause artrose. Esse problema pode afetar também outras regiões do corpo, mas o quadril e os joelhos são as mais afetadas.

    Segundo dados compilados, mais de 20.000 pessoas adentram os hospitais com esse problema para serem tratadas. Na maioria dos casos, ambos os lados são afetados ao mesmo tempo.

    A incidência é bastante abrangente, atingindo pessoas de diversas idades. Porém, adultos entre 40 e 65 anos são mais propensos a desenvolver. Os homens desenvolvem a doença com mais frequência que as mulheres.

    Causas

    Diversos fatores de risco podem causar osteonecrose do fêmur. A alteração da coagulação sanguínea, também chamada de hipercoagulabilidade, é uma das principais causas. Além disso, pode ocorrer após fratura no colo do fêmur, ou após luxação grave na região do quadril.

    O uso de álcool, fumo e corticoides em excesso, também pode provocar esse mal. Algumas condições médicas, ainda, podem provocar o mal, como doença de Caisson, anemia falciforme, doenças reumáticas, lúpus, entre outras.

    Como já mencionado, a falta de fluxo de sanguíneo é a principal consequência que leva à doença. Sem irrigação sanguínea adequada no local, o osso da cabeça do fêmur praticamente morre, prejudicando também a cartilagem articular que abrange os ossos do quadril, levando ao desenvolvimento da artrite e da artrose.

    Como consequência principal, há constante desgaste mecânico nessa região, que é fundamental para a movimentação, aumentando o nível do desgaste rapidamente.

    Sintomas

    Uma das principais dificuldades para se identificar a osteonecrose é que, no começo, ela é quase assintomática, podendo causar dores leves na região do joelho. Pode-se pensar que foi apenas um mau jeito ao andar, por exemplo, prejudicando o diagnóstico precoce.

    Por isso, é importante que, ao sentir alguma dor injustificada nessa região, procure-se um especialista. Ele pedirá um exame de ressonância magnética para classificar e analisar o estágio da doença.

    Tratamento

    O ideal é que o tratamento seja iniciado precocemente, o que é bem difícil. É feito basicamente com medicamento para dor e repouso, para evitar impacto na região. Muitas vezes, também são prescritos remédios para tratar o agente causador que, consequentemente, tratam a osteonecrose.

    Todas as prescrições variam, de acordo com o tamanho da lesão e a fase da doença, podendo ser necessária intervenção cirúrgica de descompressão ou forragem, como última alternativa.

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  • O que é a dor anterior do joelho

    O que é a dor anterior do joelho

    O joelho é uma das estruturas mais complexas do corpo humano. Desse modo, nem é preciso muito esforço para que alguma complicação apareça. Geralmente, a chance de lesão aumenta conforme o avanço da idade. Entretanto, pessoas mais jovens também estão sujeitas a encarar algumas lesões. Uma delas é a chamada dor anterior do joelho.

    Algumas pessoas costumam notar um incômodo doloroso no joelho após levantarem, principalmente quando permaneceram longo período sentadas. Outro sinal de que algo está errado são estalos que ocorrem durante a subida ou descida de escadas.

    É preciso estar atento. Pode ser a denominada “dor do joelho anterior”. Para conhecer as origens do transtorno e como tratá-lo, continue a leitura.

    Quem pode sofrer a dor do joelho anterior?

    Esse problema é tecnicamente denominado Síndrome Femoropatelar (SFP). É bem frequente em pessoas mais jovens, entre a adolescência e o início da fase adulta. Uma característica em comum desses indivíduos é a manutenção de uma vida de exercícios ativa.

    O grupo de risco é composto por atletas profissionais. No entanto, todas as pessoas que costumam praticar atividade física com regularidade também estão incluídas. Assim, as pessoas da faixa etária em destaque precisam ficar atentas quanto à necessidade de diagnóstico e tratamento.

    Quais são as causas da dor do joelho anterior?

    Ainda não se sabe, com absoluta certeza, a causa exata do problema. Apesar disso, é possível assegurar que há uma ligação com uma progressiva deterioração de alguns elementos constituintes do joelho. Já existe um processo natural de desgaste, mas ele tende a ser acelerado conforme o grau de exigência dessa articulação. Esse é o caso das práticas esportivas.

    Isso não significa que as pessoas que levam uma vida sedentária estão totalmente imunes a essas dores, pois outro fator que resulta na dor anterior do joelho é a sobrecarga. Logo, indivíduos com excesso de peso também podem desenvolver a síndrome.

    Um terceiro aspecto a ser considerado são os impactos acarretados aos joelhos. Os casos mais frequentes estão relacionados a traumas causados por acidentes.

    Qual o tratamento indicado para essa lesão?

    O tratamento é conservador e consiste na adoção de uma série de medidas que visam amenizar as dores. Entre as ações da terapia, estão:

    • execução de exercícios de alongamento muscular;
    • atividades de fortalecimento dos músculos;
    • aprimoramento do controle motor do joelho;
    • ingestão de medicamentos com ação anti-inflamatória.

    A dor anterior do joelho é quase inevitável em algum momento da vida. Ela emite um sinal de alerta, principalmente para os praticantes assíduos de atividade física. Ao menor sinal de incômodo, não hesite em buscar orientação de um ortopedista apto a cuidar efetivamente do transtorno.

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  • Esporão de calcâneo: tratamentos

    Esporão de calcâneo: tratamentos

    O calcâneo é o maior osso do nosso pé. É ele o responsável por dar sustentação ao corpo e suportar o impacto do dia a dia. O esporão de calcâneo é caracterizado por uma dor intensa no calcanhar ao se pisar no chão. A dor é causada pela calcificação do ligamento do calcâneo.

    As mulheres são as que mais sofrem com o problema, embora ele também possa atingir também os homens.

    Acompanhe, a seguir, os principais tipos de tratamento para o esporão calcâneo. Conheça, também, os sintomas mais comuns e as causas. E saiba como se prevenir.

    Principais Sintomas 

    O principal sintoma do esporão calcâneo é a dor aguda no calcanhar ao se fazer o movimento de pisada. Porém, como o pé sofre muito impacto e suporta todo o peso do corpo, a dor, principalmente na sola, nem sempre significa incidência de esporão calcâneo.

    Como o esporão calcâneo não apresenta sintomas visíveis, como inchaço e mudanças na coloração do pé, sempre há dúvida de que a dor realmente indique essa ou outra doença. O diagnóstico só pode ser feito por um médico, através do exame de raio-X.

    Causas do Esporão de Calcâneo

    As causas do esporão calcâneo são diversas e podem estar associadas a vários fatores. Em alguns casos, a própria anatomia do pé favorece o aparecimento do esporão. Alguns hábitos o propiciam, como usar sapatos de salto ou que apertem o pé durante horas seguidas, fazer exercícios físicos com tênis que não são apropriados para a atividade, entre outros. Estar acima do peso também é uma situação de risco.

    Tratamento e prevenção

    A boa notícia é que há como tratar o esporão calcâneo e há maneiras de preveni-lo.

    O tratamento pode envolver medidas simples como compressas no local, massagem e repouso. Em casos mais complexos, podem ser necessários medicamentos e exercícios específicos para essa região do pé, o que normalmente será feito através de fisioterapia.

    Se não houver resposta a esses tratamentos, o médico poderá sugerir práticas mais invasivas como terapia com choque e cirurgia. Essas opções são realizadas como último recurso.

    Existem formas de prevenir o esporão calcâneo. A melhor delas é dar mais atenção ao pé. Como fazer isso? Optando pelo uso de sapatos confortáveis e que estejam adequados ao tamanho do pé e à atividade a ser realizada. Além disso, é importante alongar os pés. Andar descalço é uma boa forma de fazer isso.

    Para finalizar, é fundamental cuidar da saúde e, principalmente, do peso, pois, é o pé que precisa sustentar todo o corpo. Assim, o sobrepeso não só prejudica a saúde como um todo, como também favorece o aparecimento de problemas nos pés, como é o caso do esporão calcâneo.

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  • Análise de DNA: quais os benefícios do exame para o esporte?

    Análise de DNA: quais os benefícios do exame para o esporte?

    O setor esportivo tem utilizado cada vez mais a análise de DNA para alcançar melhores resultados. A tecnologia  já é uma realidade que traz muitos benefícios para os esportistas, ao permitir que se conheçam as principais características de cada um, possibilitando treinos individualizados, melhorando-se o desempenho.

    A análise de DNA direciona talentos esportivos

    A análise do resultado do teste de DNA de um atleta é uma ferramenta que permite o direcionamento de um perfil para a modalidade esportiva. O teste pode ser aplicado na seleção de esportistas, aumentando as chances de sucesso.

    Treinadores e até pais de atletas em potencial podem encontrar nessa análise a resposta à predisposição para o esporte. Pelo DNA, é possível determinar se um atleta tem mais chance de sucesso em uma maratona, correndo 42 quilômetros, ou se seu potencial é para disputas de 100 metros rasos.

    Dentro de clubes esportivos, o foco maior são resistência e força, uma vez que a análise de DNA permite saber o percentual de cada uma. Dessa forma, pode-se desenvolver um trabalho em conjunto entre o treinador físico e o nutricionista, para que o profissional alcance seu melhor resultado. Para um índice maior de resistência, o foco fica em aumentar a força e vice-versa.

    O futebol é um dos esportes que já faz uso dessas informações. O objetivo do teste não é fazer a exclusão de atletas, mas compreender suas características para criar treinos individualizados.

    Benefícios para amadores

    Os benefícios do teste genético não são apenas para os profissionais. Atletas amadores também podem identificar pontos de melhoria. Com o exame pode-se saber como o corpo responde aos exercícios, ao entender o tempo de recomposição após o uso da força de forma intensa. Também é possível saber se o DNA tem mais tendência ao acúmulo de gordura e se o processo de eliminação de toxinas é feito de forma ágil ou lenta, entre outros.

    Com esses dados, é possível utilizar a dieta e exercícios ideais para serem alcançados melhores resultados, sempre com o auxílio de um profissional de nutrição e educação física. Ter um treino adaptado para o perfil diagnosticado, com certeza, é um grande benefício mesmo para os amadores.

    Uma análise individual da genética

    A análise genética permite que os atletas conheçam seus pontos fortes, para que seu treinamento seja orientado a fim de destacar as aptidões e melhorar as características cujo desempenho é inferior. Cada atleta tem uma genética diferente e a análise individual do DNA facilita o trabalho multidisciplinar em busca do melhor de cada um.

    Os benefícios também são para aqueles que buscam uma qualidade de vida melhor, mesmo não sendo atletas. Quando o teste é feito, é possível identificar o tipo de esporte que trará melhores resultados em termos de desempenho para quem busca chegar à forma física considerada ideal e mantê-la.

    A dedicação é importante quando o assunto é esporte, mas a influência genética também conta, por isso a análise de DNA pode ser o ponto crucial para adotar estratégias para melhores resultados.

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