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  • Dor cervical: por que acontece e como tratar?

    Dor cervical: por que acontece e como tratar?

    A dor cervical, também chamada de cervicalgia, é um quadro doloroso comum quando se trata da coluna vertebral. De acordo com estudos recentes, este é o segundo tipo de dor mais frequente entre os adultos, estando atrás somente da cefaleia (dor de cabeça).

    É importante ressaltar que a cervicalgia atinge cerca de 50% das pessoas em alguma fase da vida, sendo predominante no sexo feminino. O segmento cervical da coluna corresponde à região do pescoço e dos ombros. Quem nunca sentiu dor nessa parte do corpo, certamente conhece alguém que sentiu.

    A cervicalgia costuma vir acompanhada de outros sintomas, além da dor. São eles:

    • rigidez do pescoço;
    • alteração da mobilidade local;
    • sensação de peso ou ardência nos ombros e parte alta das costas;
    • espasmos musculares;
    • desconforto na nuca e cabeça;
    • fraqueza nos membros superiores.

    Quer conhecer um pouco mais sobre a dor cervical? Leia o artigo completo e descubra por que a cervicalgia acontece, e como ela pode ser tratada. Vem comigo!

    Por que a dor cervical acontece?

    A dor cervical pode ter relação com múltiplas causas. As principais razões para esse tipo de dor são os esforços prolongados, permanência na mesma posição por muito tempo, estresse, postura inadequada, uso de colares pesados e doenças subjacentes.

    As causas da cervicalgia podem ser primárias ou secundárias. Entre as causas primárias, é possível citar problemas mecânicos degenerativos, como disfunções na coluna, distensões musculares, torcicolos e síndromes miofasciais.

    Já as causas secundárias incluem doenças inflamatórias, ou infecciosas, problemas cardiovasculares, tumores, distúrbios metabólicos ou sistêmicos, lesões resultantes de acidentes, alterações psicogênicas ou psicossomáticas. Até mesmo a depressão pode desencadear a dor cervical.

    Vale ressaltar que a dor e o desconforto na região cervical podem apresentar intensidade e duração variadas. A cervicalgia aguda costuma durar até três meses, enquanto a cervicalgia crônica se estende por mais tempo. O último caso normalmente é reincidente. Em ambas as situações, tal condição é passível de tratamento.

    Como tratar a cervicalgia?

    O primeiro passo para tratar a cervicalgia adequadamente é receber o diagnóstico correto, com base na avaliação dos sintomas, histórico clínico do paciente, estilo de vida e outros aspectos que possam influenciar na saúde da coluna cervical. O diagnóstico geralmente envolve exame físico, além de exames de imagem, como radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, eletroneuromiografia.

    O ortopedista também pode solicitar exames laboratoriais, como hemograma, eletroforese de proteínas, dentre outros para a confirmação do quadro.

    Após o diagnóstico de cervicalgia, bem como de suas possíveis causas, o tratamento ortopédico deve ser iniciado. Uma das principais finalidades é controlar os sintomas e aliviar a dor, por meio de medidas, como uso de analgésicos, relaxantes, anti-inflamatórios, prática de alongamento ou fisioterapia.

    Tratamentos complementares, como massagem, injeções de toxina botulínica, estimulação elétrica transcutânea e acupuntura são apenas coadjuvantes. As medidas conservadoras, como fisioterapia combinada ao uso de medicamentos, apresentam maior efetividade.

    Cumpre salientar que a automedicação é contraindicada em todos os casos. Apenas o especialista pode prescrever o tipo, dosagem e duração do tratamento farmacológico. Isso aumenta significativamente a segurança no processo e as chances de eficácia do tratamento. Fica a dica!

    Quer saber mais sobre cervicalgia? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • 6 mitos e verdades sobre as infiltrações articulares

    6 mitos e verdades sobre as infiltrações articulares

    Você já ouviu falar sobre infiltrações articulares? Uma coisa é certa: quando ortopedistas propõem esse tipo de procedimento aos pacientes, muitos recebem a proposta com estranheza. Há, por um lado, o desconhecimento técnico sobre o assunto e, por outro, o medo em decorrência dos mitos e informações equivocadas acerca do tema.

    Este artigo tem como finalidade esclarecer as principais questões relacionadas às infiltrações, e jogar por terra as crenças equivocadas que foram reforçadas ao longo do tempo. Isso ocorre especialmente por conta do uso indevido da técnica em outros momentos da história, principalmente nos esportes.

    Confira alguns mitos e verdades e repense sobre este procedimento!

    1# As infiltrações articulares apresentam alta eficácia

    Verdade. A eficácia das infiltrações articulares é real. Esse tipo de procedimento pode contribuir efetivamente para o tratamento de lesões resultantes de traumas, inflamações, infecções, esforço excessivo, movimentação repetitiva, além de outros problemas que podem atingir os joelhos, quadris, dentre outras articulações.

    2# Podem ser feitas em qualquer parte do sistema músculo-esquelético

    Verdade. O procedimento consiste na injeção de medicação dentro de qualquer parte do sistema músculo-esquelético, incluindo tendões, músculos e ligamentos que compõem a articulação. Infiltrações são feitas dentro de tecidos doloridos ou inflamados, nas mais variadas regiões do corpo (ombros, quadril, joelhos, entre outros).

    3# As infiltrações podem ser realizadas sem restrição

    Mito. A segurança e eficácia de toda e qualquer infiltração articular depende de um diagnóstico preciso. Este procedimento terapêutico deve ser conduzido pelo médico ortopedista, após a confirmação de o tratamento é indicado para o caso específico.

    Vale ressaltar que o médico precisa ser informado, caso o paciente apresente febre, alergia a alguma substância, diabetes, gravidez, úlceras estomacais, tendões rompidos, pele lesionada e faça uso de anticoagulantes. Nesses casos, o tratamento poderá ser adiado, ou demandará cuidados específicos antes, durante e depois da infiltração.

    4# Infiltrações podem ser realizadas no osso

    Mito. As infiltrações articulares nunca são realizadas nos ossos. Elas podem ser aplicadas no espaço que há entre eles. Isso mesmo! É possível infiltrar a medicação entre dois ossos. Para corrigir a dor no joelho, por exemplo, é possível realizar uma infiltração entre a tíbia e o fêmur.

    5# Infiltrações podem ajudar a corrigir problemas variados

    Verdade. As infiltrações são muito utilizadas como opções terapêuticas para o tratamento de reumatismo, osteoartrite reumatóide, artrite gotosa, artrose degenerativa, lesões decorrentes de práticas esportivas, tendinite, epicondilite, contusões, dor ciática, hérnia de disco, além de outros casos.

    6# Os únicos produtos infiltrados são anestésicos

    Mito. As infiltrações de anestésicos são realmente comuns para corrigir dores crônicas ou muito severas. Porém, não são as únicas alternativas. Atualmente, há infiltrações de anti-inflamatórios hormonais e não hormonais, além dos derivados de ácido hialurônico.

    Quer saber mais sobre infiltrações articulares? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • 5 hábitos que podem prevenir a dor no joelho

    5 hábitos que podem prevenir a dor no joelho

    O joelho é uma das principais articulações do corpo humano. Ele trabalha a todo instante, da momento em que nos levantamos da cama, até as horas de maior intensidade, na academia ou na pista de corrida. Considerando sua importância, e que a dor no joelho pode representar um sério problema para a locomoção, todo cuidado é pouco. Vejamos estes cinco hábitos preventivos para manter esta articulação saudável e forte.  

    Como prevenir a dor no joelho?

    1# Use o calçado certo

    É importante que a escolha do calçado considere questões para além da estética e preferências de marca. A escolha correta do calçado deve respeitar o tamanho adequado, conforto, além da capacidade de suportar os impactos da caminhada. Isso ajudará a aliviar a sobrecarga na articulação do joelho e manter o alinhamento das pernas, reduzindo as chances de lesão.

    Mulheres, este adendo vai para vocês: não tem problema usar salto alto, o “x” da questão é a periodicidade com que se tira esse calçado do armário. Se usar todo dia, e durante todo o expediente, podem haver grandes complicações. Não existe joelho que suporte uma rotina assim.

    2# Controle o peso ideal

    Manter o peso de acordo com o IMC preconizado como normal é extremamente importante para a saúde dos joelhos. O motivo é um pouco lógico: quanto mais peso, mais danos aos membros inferiores. O joelho carrega cerca de duas a quatro vezes o nosso peso, a cada passo dado. Em caso de corrida, o impacto aumenta consideravelmente.

    Outra razão para ficar em dia com a balança (não tem nada a ver com estética), é que o excesso de peso libera substâncias químicas que atacam as articulações, bagunçando toda sua estrutura e funcionamento.

    3# Faça alongamentos

    A prática de alongamentos não poderia faltar nesta lista de hábitos preventivos. São os exercícios que auxiliam diretamente para o alívio da pressão sobre cada um dos joelhos e a rótula, que é o osso que protege esta articulação.

    Como bônus, os alongamentos – que podem ser, por exemplo, a elevação da perna reta – contribuem para o fortalecimento muscular da região, o que proporciona mais estabilidade na articulação.

    4# Fique atento à postura

    Pode parecer que não, mas manter a postura correta ao andar e ao se sentar evita as dores no joelho. Isso fortalece os músculos do abdômen e facilita o trabalho das articulações inferiores.

    5# Faça atividades físicas regulares

    É preciso reiterar a necessidade de fazer atividade física regularmente. O corpo humano enferruja (literalmente) quando fica muito tempo parado. Mexer o esqueleto pelo menos três vezes por semana, sob orientação profissional, fortalecerá a estrutura óssea e muscular.

    Mas, calma! Se você está há muito tempo parado, comece com calma. Comece pela caminhada, chegando à corrida, avançando para exercícios de força, treinando a resistência, fortalecendo a capacidade cardiorrespiratória e, por aí vai. Esta recomendação deve ser acompanhada pelo seu médico e por um preparador físico, sempre respeitando os limites do seu corpo.

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  • Tendinite no joelho: sintomas, causas e tratamentos

    Tendinite no joelho: sintomas, causas e tratamentos

    A tendinite é um problema comum e conhecido de boa parte da população. Trata-se de uma inflamação que afeta o tendão, estrutura fibrosa que tem função de unir o músculo ao osso.

    Essa condição inflamatória é caracterizada por inchaço e dor, podendo atingir qualquer parte do corpo. É mais comum no cotovelo, ombro, punho, tornozelo e joelho.

    A seguir, conheça são as principais causas, sintomas e tratamentos da tendinite no joelho.

    Causas da tendinite no joelho

    Como os tendões não são tão elásticos quanto os músculos nem tão resistentes quanto os ossos, são as estruturas mais sofrem os efeitos de sobrecarga.

    A tendinite no joelho pode estar associada a causas como a realização de movimentos repetitivos, falta de alongamento, envelhecimento natural, estresse, doenças autoimunes, excesso de carga em exercícios físicos, lesões em corrida, desequilíbrio muscular, obesidade, tipo de calçado, defeitos anatômicos e execução incorreta de gestos esportivos.

    Acontece bastante com atletas que dão saltos. Por isso, tal condição é popularmente chamada de joelho de saltador. Pode afetar com mais facilidade quem pratica atletismo ou joga vôlei, basquete e futebol.

    Sintomas

    As principais manifestações de tendinite no joelho, além do inchaço típico de quadros inflamatórios, é a dor local e a dificuldade nos movimentos. A dor e desconforto podem irradiar para a musculatura ao redor e piorar significativamente quando a pessoa se locomove.

    Um indivíduo com tendinite no joelho pode apresentar outros sintomas como sensação de peso, fadiga, redução da força, aquecimento na região e vermelhidão da área.

    Tratamento

    Ao se manifestarem os, procure auxílio médico especializado. Um bom ortopedista avaliará a condição clínica, fará um exame físico e, caso seja necessário, solicitará exames de imagem para verificar o grau de inflamação e descartar outras causas prováveis.

    Se a tendinite for confirmada, o protocolo de tratamento inclui imobilização da área, repouso por período definido pelo ortopedista, aplicação de gelo para diminuir a inflamação, uso de medicação anti-inflamatória e sessões de fisioterapia.

    Em casos mais graves, a cirurgia pode ser indicada. O procedimento cirúrgico pode ser feito com finalidade de descomprimir tendões apertados, limpar inflamação ao redor do tendão afetado, costurá-lo para corrigir lesões, liberar aderências e ressecar calcificação ou fibrose interna.

    Após a recuperação, é possível prevenir novos episódios de tendinite no joelho pela correção postural, orientação profissional em relação aos exercícios físicos, atividades para o fortalecimento muscular, pausas durante o expediente, alongamento muscular antes e depois dos treinos, entre outras medidas.

     

    Quer saber mais sobre a tendinite no joelho? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Tudo o que você precisa saber sobre a cirurgia de menisco

    Tudo o que você precisa saber sobre a cirurgia de menisco

    Dor ao caminhar e subir escadas, inchaço e estalos são alguns sintomas de lesões nos meniscos. Estes são estruturas de fibrocartilagem, localizadas entre o fêmur e a tíbia. Funcionam como amortecedores cujo objetivo é aliviar a carga do corpo sobre os ossos e proteger a região. Em caso de lesão, o ortopedista poderá optar por uma cirurgia de menisco.

    Os meniscos são fundamentais por absorverem impactos e auxiliarem na estabilidade das articulações. Torção, movimentos bruscos executados indevidamente e pancadas podem machucá-los, gerando uma série de incômodos para o indivíduo. Existem outras formas de tratamento, mas, graças aos avanços das técnicas médicas, a cirurgia de menisco por artroscopia tem sido a opção de muitos, por se tratar de um procedimento pouco invasivo, que soluciona o problema em poucos minutos.

    Como é a cirurgia de menisco

    Antes de marcar a cirurgia, o especialista pedirá uma ressonância magnética. O exame indicará a localização do problema e o nível de desgaste para a cartilagem, o que apontará a escolha do tratamento. Além da cirurgia, podem ser prescritos medicamentos e exercícios específicos para o fortalecimento dos meniscos.

    Caso o caminho seja a operação, o médico escolherá entre remover a parte lesionada e suturar a estrutura. A execução é muito simples. São feitos três furinhos no joelho. Através de um deles é inserida uma microcâmera para visualização exata da área lesionada, que será mostrada por um monitor. Pelas outras duas entradas o cirurgião manuseia os instrumentos que farão a correção.

    A artroscopia, como é denominada a cirurgia, dura 30 minutos a uma hora. A anestesia a ser usada dependerá do caso, podendo ser, inclusive, somente local. O médico poderá optar por remover a parte comprometida do menisco, a fim de solucionar a dor gerada ou fazer um reparo com suturas, preservando o menisco que apresenta potencial de regeneração.

    Recuperação

    Por se tratar de uma intervenção pouco invasiva, não há necessidade de internação. O indivíduo poderá ir para casa, mas deverá usar muletas para que a região fique imobilizada. Nos primeiros dias, é recomendado fazer repouso, manter a perna elevada e aplicar gelo na região para evitar o inchaço.

    Além desses cuidados, recomenda-se fisioterapia. O exercício orientado pelo profissional permitirá que o indivíduo retome os movimentos normais aos poucos, sem risco de sobrecarregar o joelho recém-operado e desenvolver complicações.

    Leva de duas semanas a dois meses para que a pessoa se sinta plenamente restabelecida. Esse prazo pode se prolongar, de acordo com a gravidade da lesão. Por isso, seguir os cuidados prescritos pelo ortopedista e manter acompanhamento frequente é essencial nesse período.

     

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  • Saiba identificar o seu tipo de pisada

    Saiba identificar o seu tipo de pisada

    Comprar um tênis para se exercitar nem sempre é uma tarefa simples. É comum que a pessoa seja questionada sobre seu tipo de pisada. O que isso significa e de que forma é possível identificar a sua pisada?

    Cada indivíduo tem um jeito próprio de pisar, que varia conforme sua estrutura corporal, flexibilidade, articulações e formato do pé. Para ficar mais simples, é possível reunir essas características para enquadrá-las em um dos tipos listados abaixo.

    Pronada: quando a parte de fora do calcanhar toca o chão no momento da marcha e faz uma rotação excessiva para dentro, usando o dedão para ganhar impulso.

    Supinada: o pé toca no chão com a parte externa do calcanhar e continua o movimento utilizando essa área, dando impulso no dedo mindinho.

    Neutra: o pé toca o chão apoiando o lado externo do calcanhar e se move levemente para dentro, seguindo em linha reta até a elevação do dedão.

    A diferença de cada tipo de pisada está no ponto em que o pé coloca a maior parte da força da marcha. Sendo assim, o que as lojas de esportes costumam oferecer são modelos de tênis que se adaptam ao jeito de pisar do indivíduo, com o intuito de aliviar essa pressão e distribuir a força feita por todo o pé.

    Correção

    Na maioria das vezes, o questionamento sobre o tipo de pisada é feito pelo vendedor, com o intuito de oferecer um tênis indicado para a correção da pisada. A proposta é que o calçado alivie as áreas de maior pressão do pé e redistribua o peso.

    Nem sempre é preciso consertar a forma que o indivíduo caminha. Isso somente será necessário, se ele começar a sentir dor, que pode aparecer antes ou depois da prática de atividades físicas, na planta do pé ou tornozelo. Se for esse o caso, a primeira medida é procurar um ortopedista para identificar o motivo do incômodo.

    Com base nas características de cada tipo de pisada, é possível tentar identificar a sua.  Um teste caseiro que possibilita essa identificação é caminhar com os pés molhados sobre uma folha de jornal para verificar qual área do desenho formado ficará mais aparente. Essa será a área em que você coloca a maior parte do peso em sua marcha.

    No entanto, essa é somente uma dica. Somente um especialista detecta corretamente e avaliar a necessidade de tratamento corretivo. Nos quadros em que a forma de pisar é a causadora do problema, o médico deve priorizar o uso de palmilhas corretivas, a fim de amenizar os sintomas.  

    Se você sente dores frequentes, procure o médico. Iniciar o tratamento é importante para evitar consequências mais sérias para a saúde, que vão desde lesões superficiais, como calos e bolhas, até quadros mais graves, como fraturas ósseas por estresse. Problemas crônicos como tendinite e canelite também podem ser provocados pelo tipo de pisada.

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  • 4 alongamentos para amenizar a dor causada pela tendinite no pulso

    4 alongamentos para amenizar a dor causada pela tendinite no pulso

    A tendinite é uma inflamação do tendão, estrutura fibrosa do corpo que une o músculo ao osso. Geralmente, ocorre devido à execução de alguma tarefa repetitiva. Caracteriza-se por dor e inchaço na região afetada. Embora possa atingir qualquer ponto do corpo, as áreas mais comuns são os ombros cotovelos, joelhos, tornozelos e punhos. Além do tratamento convencional, com a imobilização do local e medicamentos para aliviar o incômodo, alguns alongamentos são bons aliados para aqueles que sofrem tendinite no pulso.

    Esses exercícios são simples e podem ser feitos em casa, com o intuito de proporcionar alívio. A recomendação é que o indivíduo não coloque muita força na execução e o limite da dor deve ser respeitado para que a situação não se agrave. Porém, se o incômodo for mais forte nessa hora ou no caso de surgir a sensação de formigamento, o médico deverá ser consultado sobre o ocorrido.

    Veja, a seguir, o passo a passo para fazer os alongamentos e amenizar sensações de queimação, falta de força muscular e edema.

    Alongamentos para amenizar a dor causada pela tendinite no pulso

    1. Estique o braço para frente, paralelo ao chão e, com a palma da mão para fora, rode o braço de forma que sua mão fique posicionada para baixo. Em seguida, puxe os dedos para trás, de forma que sinta a parte interna do braço se alongar. Lembre-se de não colocar muita pressão e interromper o movimento no momento em que a dor se iniciar.
    2. Repita o posicionamento, com braços esticados e paralelos ao chão, mas com a palma da mão virada para dentro. Puxe os dedos para baixo com a outra mão, de forma a esticar a parte externa do seu braço. A vantagem é que ambos os movimentos podem ser realizados mesmo se você estiver sentado na mesa do escritório.
    3. Fique de pé e estique os braços para frente. Posicione as palmas da mão pra fora e cruze os dedos das duas mãos. Depois, estenda os braços e cotovelos e permaneça nessa posição por, aproximadamente, 30 segundos.
    4. Ainda em pé, coloque os braços atrás das costas. Dessa vez, vire as palmas das mãos para fora e encaixe os dedos das duas mãos. Em seguida, alongue braços e cotovelos até onde conseguir. Fique nessa posição por 30 segundos.

    Em todos os casos, o alongamento pode ser repetido várias vezes ao dia. É importante ressaltar que, embora seja uma inflamação recorrente nos consultórios dos ortopedistas, ela não deve ser negligenciada. O ideal é que a pessoa imobilize o local inflamado por alguns dias até que a situação se estabilize. Se a dor persistir e os episódios de tendinite no pulso persistirem, avise o seu médico. Em alguns casos, a inflamação pode prejudicar tanto o tendão que ele se rompe e é necessário fazer uma cirurgia para reparar a estrutura.

     

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  • Como amenizar a dor nas costas durante a gestação

    Como amenizar a dor nas costas durante a gestação

    A gravidez é um momento muito especial na vida da mulher, assim como uma fase repleta de mudanças para o seu corpo. Entre os incômodos mais comuns decorrentes das alterações está a dor nas costas. Ao contrário do que muita gente pensa, essa dor pode aparecer logo nos primeiros meses, devido ao aumento na produção de progesterona, hormônio que leva os ligamentos da coluna e do osso sacro a ficarem mais frouxos.

    Além disso, a lombar fica mais curvada, conforme o tempo passa, e o útero cresce para acomodar o bebê, projetando o abdômen para frente. Algumas atitudes, no entanto, podem amenizar a dor nas costas e dar mais conforto à gestante. Veja abaixo alguns exemplos do que fazer.

    • Deitar de barriga para cima com as pernas dobradas e os braços esticados ao longo do corpo, com a coluna bem acomodada no chão ou em colchão firme. Colocar uma almofada embaixo das pernas ajuda a aliviar o peso sobre a região. Outra posição recomendada é de lado, com o travesseiro entre as pernas.
    • Alongamentos também são aliados e podem ser feitos em casa. Deite de costas e abrace uma perna de cada vez, passando as mãos por trás da coxa. Conte cerca de um minuto, mantendo a respiração controlada.
    • Fisioterapia: se a dor se prolongar, recorrer às sessões de fisioterapia é uma opção. O especialista poderá recomendar outros alongamentos e auxiliar no fortalecimento da região.
    • Manter-se ativa durante a gravidez também é fundamental. Atividades físicas de baixo impacto, como Pilates ou Natação, trabalham a força e a resistência de músculos e articulações, que suportarão o peso com mais facilidade.
    • Longas horas sentada ou períodos prolongados em pé contribuem para aumentar a dor. O indicado é intercalar movimentos, para que a região não fique sobrecarregada.
    • Massagem também é interessante nessa fase. Podem ser feitas por um profissional ou mesmo em casa, com um óleo corporal.
    • Usar sapatos adequados também contribui para sanar o problema. Saltos muito altos ou solados muito baixos, como as rasteirinhas, não são convenientes. O melhor é escolher um sapato com um salto pequeno, de aproximadamente 3 cm, para apoiar a lombar na caminhada.

    Embora seja recorrente, a dor nas costas durante a gravidez deve ser relatada ao médico. Ele poderá definir, junto com gestante, a estratégia mais eficaz para suavizar o incômodo e também terá condições de prescrever medicamentos, se for esse o caso.

    Se o quadro persistir e a gestante notar que a dor atrapalha ou impede atividades cotidianas, como caminhar e ficar deitada, ou é acompanhada de formigamento nas pernas, por exemplo, ela deverá contar imediatamente ao especialista, para que seja feita uma análise mais rigorosa. É fundamental respeitar todos os procedimentos e exames estabelecidos para o pré-natal, assegurando-se uma gestação saudável e tranquila.

     

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  • 3 tratamentos para o bico de papagaio

    3 tratamentos para o bico de papagaio

    Cientificamente definido por osteofitose, o bico de papagaio é assim popularmente denominado devido à forma que assume. Quando se faz radiografia, nota-se que é semelhante ao bico da ave.

    A osteofitose surge nas vértebras, em decorrência do envelhecimento e má postura ao longo dos anos, o que gera desgastes no disco intervertebral. Ocorre, assim, aproximação excessiva das vértebras e novas estruturas ósseas aparecem nas suas borda. Em resposta a esse estresse, o corpo começa a depositar matéria óssea, os osteófitos, numa tentativa de se autodefender,  diminuindo a sobrecarga e estabilizando a coluna.

    Os sintomas surgem em decorrência do osso extra, que provoca dor e deixa a articulação mais rígida, restringindo os movimentos. Pode, ainda, lesar os nervos do indivíduo.

    Ao longo de vários anos, problemas como hérnia, artrose, escoliose e doenças autoimunes, como espondilite anquilosante e artrite reumatoide, também podem desencadear osteofitose. A doença é mais comum a partir dos 45 anos, devido ao desgaste dos discos da coluna vertebral, que ocorre com o envelhecimento. Outras causas também estão relacionadas ao excesso de peso, ausência da prática de atividade física, traumas na coluna e doença reumática.

    Os principais sintomas são dor intensa nas costas, formigamento nos braços ou nas pernas e diminuição da força muscular. Para confirmar o diagnóstico é fundamental ir ao ortopedista para fazer um raio-X da coluna ou ressonância magnética. Por meio desses exames de imagem o médico detecta o desgaste do disco intervertebral, a aproximação entre as vértebras e a formação de proeminências na região lateral das vértebras, semelhantes ao bico de papagaio.

    Medicamentos

    Para minimizar a dor e desconforto causados pela osteofitose, o médico pode recomendar o uso de analgésico e anti-inflamatório. No entanto, deve-se manter uma postura correta para evitar o agravamento da doença. Em alguns casos, também pode ser necessário fazer fisioterapia, pelo menos quatro vezes por semana, para melhorar a postura e diminuir a dor.

    Terapia

    Desde de que sejam adequados às limitações e às condições do indivíduo, os exercícios físicos são importantes para prevenir a perda de massa muscular e fortalecer a musculatura da coluna vertebral. Além dos tratamentos convencionais, RPG (Reeducação Postural Global) e Pilates podem trazer bons resultados, melhorando a postura, a flexibilidade e a tonificação da musculatura da coluna. Ambos devem estar aliados e acompanhados por um profissional de fisioterapia fisioterapia.

    Cirurgia

    Apenas em casos mais graves o tratamento cirúrgico é indicado, quando já existem alterações importantes no alinhamento da coluna ou lesões nos nervos causadas pelos bicos de papagaio.

    A doença não tem cura e, com o passar do tempo, vai piorando. Existe, no entanto, tratamento, que deve ser acompanhado por um médico ortopedista e pode incluir analgésicos e fisioterapia, para aliviar a dor. A melhor dica é cuidar para que a enfermidade não se agrave e fazer fisioterapia para diminuir a dor nas costas e melhorar a qualidade de vida do indivíduo.

     

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Como prevenir lesões durante a corrida

    Como prevenir lesões durante a corrida

    Nos últimos anos, a corrida ganhou destaque nas ruas e na rotina de muitos brasileiros. A quantidade de atletas profissionais e amadores cresceu significativamente. Por ser um esporte economicamente barato e que não exige aquisição de equipamentos, ele se tornou uma das principais escolhas para quem quer deixar o sedentarismo e começar a praticar uma atividade física.

    É muito comum, porém, que o praticante de corrida sofra algum tipo de lesão durante a atividade. Para evitar o problema, é importante ficar atento a medidas de precaução antes, durante e depois do exercício. Saiba quais são elas.

    Consulte um médico antes de começar a correr

    Provavelmente você esteja cansado de ler e ouvir essa dica, mas ela é fundamental para qualquer pessoa que deseja fazer uma atividade física, sem colocar a saúde em risco. Além de analisar a parte cardiorrespiratória, é importante consultar-se com um ortopedista para diagnóstico de possíveis problemas nas articulações, alterações no tipo de pisada, fraqueza muscular, entre outros.

    Tenha um tênis adequado

    O que você leva em consideração na hora de escolher um tênis? Preço, estética ou marca? Na hora de escolher o calçado para correr, o cuidado deve ser redobrado, pois deve ser considerado o tipo de pisada, peso, intensidade do exercício, amortecimento, dentre outros fatores. Por isso, é importante receber orientações de um ortopedista.

    Deve-se observar, também, o estado de conservação do calçado e quanto já foi usado. A maioria dos sistemas de amortecimento duram, em média, 800 quilômetros.

    Alongamento e aquecimento

    Antes de começar e após realizar o exercício, faça um alongamento adequado, contemplando todos os grupos musculares. Não é porque a corrida exige mais das pernas que o restante do corpo não será impactado. Comece a atividade caminhando em um ritmo constante e, só depois, comece a correr em velocidade moderada ou trotando.

    Não exagere

    A corrida é muito boa, dá uma sensação de liberdade, bem-estar e, para muita gente, é um desafio pessoal. No ritmo de superar o próprio tempo ou correr uma distância maior, porém, ocorrem lesões que podem demandar bastante tempo de recuperação. A evolução da atividade deve ser gradativa e o aumento da quilometragem percorrida não deve ultrapassar 10% por semana.

    Fortaleça a musculatura

    Se você escolheu correr porque detesta os exercícios na academia, há uma notícia que pode não agradar muito. É importante trabalhar o fortalecimento muscular. Quanto mais preparados os músculos, maior será a resistência física. Assim, o atleta terá um desempenho melhor, minimizará a dor após a corrida e, consequentemente, não sofrerá lesões.

    Escolha bem o local onde correr

    Correr na esteira reduz em até 10% do impacto das passadas. Correr ao ar livre é uma atividade mais dinâmica e menos monótona, mas é fundamental ter muito cuidado ao escolher o trajeto que será feito durante os treinos. Calçadas quebradas, ruas esburacadas e de calçamento são alguns dos problemas que o atleta pode enfrentar em sua jornada. O ideal é optar por superfícies que ajudem na absorção de impacto, evitando concreto e asfalto. Se possível, corra em trilhas de terra e em espaços gramados.

     

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!