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  • Como prevenir lesões no quadril

    Como prevenir lesões no quadril

    Localizado na união do tronco com as pernas, o quadril é uma região fundamental para a realização de diversas atividades que demandam flexão ou rotação do corpo. Por ser uma região muito exigida para as tarefas do dia a dia de todas as pessoas, ela está mais exposta a vários tipos de infecção e inflamação.

    Uma lesão muito comum é a do lábio do acetábulo, uma cartilagem que envolve o quadril. O problema causa dor nos músculos adutores e na virilha. Pode ser causada por falta de estabilidade articular ou pelo próprio formato ósseo. Outras enfermidades podem, também, afetar a região. Para evitá-las, é importante ficar atento a alguns pontos que destacamos neste artigo.

    Dicas para prevenir lesões no quadril

    Mantenha uma boa postura

    A primeira dica é fundamental. Identificar e corrigir possíveis problemas na postura ao executar tarefas é o passo inicial para evitar lesões. Não passe longos períodos em pé ou sentado, fique atento aos sinais do corpo ao subir e descer escadas – dor, incômodo, articulações rangendo, entre outros – e seja precavido ao executar os serviços domésticos.

    É importante praticar exercícios que fortaleçam a musculatura da região lombar e do quadril, para ajudar na sustentação corporal e evitar que o quadril seja sobrecarregado.

    Alimente-se bem e hidrate-se

    Ter uma boa alimentação favorece o corpo de diversas formas. Além de colaborar para a manutenção do peso, uma dieta rica em nutrientes promove melhor absorção de vitaminas e minerais que atuam diretamente nos ossos, músculos e cartilagens. A boa hidratação contribui na função muscular e vascular durante a realização de todo tipo de esforço.

    Use calçado adequado

    Ao praticar exercícios físicos, escolha bem o tênis que melhor se adeque ao tipo de atividade e intensidade. Ele deve atender às suas necessidades, considerando a estrutura da pisada, o peso e possíveis problemas existentes. Esse cuidado evitará que algo prazeroso se transforme em transtorno.

    Deve-se ter muita cautela na escolha do calçado. Os homens devem optar por calçados confortáveis e, de preferência, com algum tipo de amortecimento. As mulheres devem optar por modelos com salto mais baixo, que confiram firmeza, sem necessidade de se equilibrar sobre ele.

    Alongue-se

    A preparação para praticar exercício físico começa pelo alongamento. Efetuar manobras que alonguem os músculos de todas as partes do corpo é uma maneira importante de minimizar a probabilidade de lesões no quadril. Nem é necessário um longo tempo para isso. Apenas 15 minutos já são suficientes.

    Aqueça os músculos

    Após o alongamento, é preciso aquecer a musculatura. Para isso, comece com uma caminhada em ritmo constante, durante 10 minutos. Em seguida, faça uma corrida leve, trotando, para aumentar o fluxo sanguíneo nos músculos. Essas medidas são fundamentais para prevenir um problema mais grave.

    Conheça seus limites

    O corpo avisa quando a atividade física está em um grau além do que suporta. Fique atento aos sinais e respeite seus limites.

     

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Equinismo na criança: diagnóstico e tratamento

    Equinismo na criança: diagnóstico e tratamento

    No mundo, o equinismo na criança atinge mais de 100.000 recém-nascidos por ano. As principais causas do pé equino são o acidente vascular cerebral (AVC) no adulto e a paralisia cerebral na criança. O quadro é uma malformação congênita, esquelética e articular que força a extremidade do membro inferior a uma determinada atitude. Mais em detalhe, a parte externa da sola do pé tende a se aproximar da linha média do corpo, virando o membro para dentro, enquanto a ponta tende a apontar para baixo.

    Também chamado de pé torto, o pé equino afeta especificamente os ossos e articulações do arco plantar, modificando a forma dele. Em particular, nas pessoas afetadas, a parte anterior do pé tende a ser virada para baixo. Muitos pacientes também têm a parte de trás do pé não alinhada com a perna.

    O equinismo predispõe a pessoa a vários problemas e pode até incapacitá-la, uma vez que a superfície de suporte reduzida provoca sobrecarga no antepé e no calcanhar. Essa condição pode resultar em:

    • formação de calosidade;
    • retração dos tendões;
    • varo do retropé;
    • instabilidade do tornozelo;
    • má circulação periférica;
    • consequências na perna (em particular, na tíbia e na fíbula ) e nos tecidos moles (músculos e tendões).

    Outros sintomas que são frequentemente associados com o equinismo incluem sensibilidade reduzida, dor e alterações na pele, como ulceração e formação de bolhas .

    Em alguns casos, o pé equino está ligado a importantes distúrbios, como:

    • espinha bífida;
    • paralisia cerebral infantil;
    • distrofia muscular;
    • artrogripose;
    • displasia congênita do quadril.

    No entanto, o pé equino também pode ser idiopático (ou seja, há ausência de causas conhecidas).

    Fatores de risco para o equinismo na criança

    As causas que determinam o desenvolvimento desse quadro ainda não foram identificadas com exatidão. No entanto, é provável que fatores genéticos, neurológicos e musculares que podem interferir durante a vida fetal possam estar envolvidos no aparecimento dessa malformação.

    Além disso, o pé equino reconhece certa predisposição hereditária. Essa patologia ocorre, de fato, com certa frequência nas famílias em que já houve casos de malformações congênitas. A alteração é frequentemente bilateral e é mais comum em homens.

    A doença é facilmente reconhecível e, quando é diagnosticada cedo, pode ser corrigida de forma eficaz. Geralmente, a observação é suficiente para diagnosticar o pé equino, pois a deformidade e as consequentes alterações já são evidentes desde o nascimento. O médico pode prosseguir com as radiografias do pé e tornozelo, para ter uma indicação do grau de deformidade e para avaliar as mudanças que ocorreram no nível do membro.

    A avaliação especializada também pode ser usada para o exame baropodométrico, que permite a distribuição de cargas no pé e verificar o grau de comprometimento, a ser medido em uma posição estática e dinâmica.

    Duas causas ortopédicas podem estar relacionadas de forma mais comumente a essa deformidade. A primeira é a hipóxia perinatal, que leva a um atraso do desenvolvimento e a uma marcha em equino. A segunda, e mais comum, é o encurtamento congênito do tendão de aquiles (ECTA). Algumas crianças têm um músculo congenitamente curto na panturrilha ou no tendão de aquiles, reduzindo a capacidade dela de colocar o calcanhar no chão.

    Tratamento

    O distúrbio pode ser tratado com gesso e órteses que permitam ao paciente descansar completamente o pé no chão, corrigindo o equinismo. Em casos graves, no entanto, é necessário recorrer à cirurgia.

    Após o diagnóstico, o  tratamento consiste em três fases, que variam de acordo com a idade e o grau de encurtamento do tendão. Quanto menor a idade e mais frouxo é o tendão, maior a chance de o tratamento conservador dar bons resultados. Esse tratamento consiste na fisioterapia e na aplicação da toxina botulínica no músculo encurtado.

    O tratamento funcional inclui uma reeducação cotidiana realizada por fisioterapeutas especializados, bem como a utilização de talas e ataduras para manter o pé na posição corrigida. Esse tratamento deve ser realizado durante cerca de três anos.

    Cirurgia

    Entretanto, quanto maior a criança e maior a rigidez articular, maior a probabilidade de o quadro necessitar de tratamento cirúrgico. Não há uma idade ideal, depende dos fatores relacionados. A cirurgia consiste no alongamento cirúrgico do tendão e em uma imobilização de 4 a 6 semanas, seguida de tratamento fisioterápico.

    O tratamento cirúrgico é, muitas vezes, necessário para tratar o equinismo congênito no caso de insucesso do tratamento por gesso ou tala. Esse procedimento pode ser realizado a partir dos 8 meses de idade. Ele consiste em alongar as estruturas retraídas que impedem a correção da deformação (ligamentos, tendões, etc.).

    Apesar da eficácia desses tratamentos, é impossível evitar alguns defeitos residuais do equinismo na criança, por exemplo:

    • pé de dimensão menor em comparação ao outro(1, 2 ou 3 números de diferença);
    • panturrilha mais fina do lado do pé afetado;
    • fraqueza do músculo da panturrilha.

     

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  • Bota ortopédica corrige pé chato?

    Bota ortopédica corrige pé chato?

    O pé plano, ou o popularmente conhecido como pé chato, é um tipo de formação específica da região e que se apresenta com diminuição do arco plantar, determinando que a planta do pé toque o chão por inteiro. A maior parte dos bebês apresenta essa formação, pois o arco ainda não se desenvolveu por completo e também pelo fato de os pés terem maior quantidade de gordura, dando a impressão de aplanamento. Com o crescimento, normalmente, observa-se a mudança da forma dos pés, com a correção da pisada, e o arco se desenha. Geralmente, a formação completa do arco pode ocorrer até os 5 anos.

    Por isso, não se recomenda o uso de botas ortopédicas para a correção desse problema. Muitas vezes, pais e mães costumam fazer o uso desse calçado a partir de um aconselhamento ou por orientação de outros pais e mães que usaram nos filhos deles, ao notarem que o pé permanecia sem a curva. No entanto, é preciso um pouco de paciência e cautela, pois nem todas as crianças apresentam crescimento e desenvolvimento em um determinado período. Esperar o tempo da criança e verificar se ela sente algum tipo de incômodo na região, principalmente nos tornozelos, é o mais indicado a se fazer. E a partir dessa queixa, buscar ajuda especializada, para não realizar nenhum tipo de tratamento sem o correto diagnóstico.

    Como identificar o pé chato

    Uma ótima forma de confirmar a existência dessa anormalidade é, depois do banho, com os pés ainda molhados, fazer a pessoa pisar em uma toalha e observar o desenho que se forma. No caso do pé chato, o desenho é mais largo, enquanto que, na pisada normal, na parte do meio do pé, o desenho fica mais estreito. A alteração pode ter diversas causas, como:

    • predisposição familiar;
    • hiperfrouxidão ligamentar;
    • lesões traumáticas nos pés (pé plano adquirido);
    • doenças reumáticas (predispõe o indivíduo à ruptura dos tendões);
    • idade avançada, que leva ao desgaste natural da região.

    Alguns casos podem ainda estar relacionados às malformações ósseas ou ao aparecimento de ossificações anômalas. Nesses casos, geralmente, a pessoa apresentará dor nos pés, as quais se mostrarão mais evidentes na idade escolar. Já o aparecimento ou a intensificação do aplanamento do pé na idade adulta pode ter como causa uma ruptura tendinosa. Essa lesão pode ser traumática ou degenerativa, tornando-se uma doença. Nessas situações a pessoa também apresentará dor local.

    A maioria das pessoas não sente nenhuma dor relacionada à alteração da planta. Contudo, algumas crianças, apresentando hiperfrouxidão ligamentar, podem ter uma queixa de dor muscular nas pernas ou de fadiga devido ao esforço. Caso a condição do paciente com pé chato seja mais grave, ela poderá vir acompanhada de dor, desequilíbrio mecânico da marcha e ainda interferir nas atividades funcionais da pessoa, limitando a prática desportiva.

    Tratamento

    Em casos de muita dor no local, o mais recomendado é o uso de palmilhas de elevação do arco plantar nos calçados para a melhora dos sintomas. É importante frisar que o uso recorrente da palmilha não irá curar o pé chato e corrigir a pisada. O tratamento resultará na diminuição das dores e no conforto do paciente no dia a dia.

     

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  • Tire suas dúvidas sobre o pé torto congênito

    Tire suas dúvidas sobre o pé torto congênito

    O pé torto congênito engloba uma variedade de anormalidades no membro e/ou tornozelos, geralmente presentes no nascimento do bebê. Nesse caso, o pé da criança é torto, fora de forma ou de posição. Quando há essa alteração, os tecidos que conectam os músculos ao osso (tendões) são mais curtos que o normal. O defeito congênito ― bastante comum ― geralmente é um problema isolado para um recém-nascido saudável.

    O pé torto na criança pode ser leve ou severo. Cerca de metade das crianças com pé torto tem o problema nos dois pés. Se o seu filho tiver pé torto, será mais difícil para ele andar normalmente. Por isso, os médicos geralmente recomendam o tratamento logo após o nascimento.

    A frequência do pé torto congênito é de aproximadamente um caso em cada 1.240 nascidos vivos. Nas crianças com a condição, há um desequilíbrio sutil nas forças musculares da perna, resultando na deformidade do membro em questão. Muitas vezes, o pé é “em forma de rim”. Em cerca de 50% dos casos, ambos os pés são afetados pelo problema.

    É mais provável que o médico diagnostique o pé torto logo após o nascimento do bebê, com base na aparência. O profissional pode aconselhar os pais sobre o tratamento mais adequado, ou encaminhar o paciente para um médico especialista em problemas ósseos e musculares (ortopedista pediátrico).

    Sintomas

    A doença apresenta algumas características:

    • a parte superior do pé é geralmente torcida para baixo e para dentro, aumentando o arco e girando o calcanhar para dentro;
    • a deformidade pode ficar tão severa que o pé parece estar de cabeça para baixo;
    • os músculos da panturrilha da perna afetada são geralmente subdesenvolvidos;
    • o pé afetado pode ser até 1/2 polegada (cerca de 1 centímetro) mais curto que o outro.

    Causas

    A causa do pé torto é desconhecida (idiopática), mas pode ser uma combinação de genética e ambiente. Embora não haja causa conhecida para o pé torto congênito, alguns médicos acreditam que o uso de drogas ou álcool durante a gravidez ou a presença de outras doenças na mãe podem causar a deformidade no bebê.

    Outros fatores de risco que aumentam as chances de a criança vir a ter o problema:

    História de família

    Se um dos pais ou os outros filhos tiverem pé torto, é mais provável que o bebê também tenha.

    Condições congênitas

    Em alguns casos, o pé torto pode estar associado a outras anormalidades do esqueleto que estão presentes no nascimento, como a espinha bífida. Essa alteração é um defeito congênito grave que ocorre quando o tecido ao redor da medula espinhal, durante o desenvolvimento de um feto, não se fecha adequadamente.

    Meio ambiente

    Se uma mulher com história familiar de pé torto fumar durante a gravidez, o risco de o bebê ter a doença pode ser o dobro, em comparação ao risco para filhos de gestantes não fumantes. Além disso, contrair uma infecção ou usar drogas recreativas durante a gravidez também pode aumentar o risco.

    Ausência de líquido amniótico suficiente durante a gravidez

    Muito pouco fluido envolvendo o bebê no útero pode aumentar o risco de pé torto congênito.

    Complicações do pé torto congênito

    Apesar da aparência diferente, o pé torto em si não causa nenhum desconforto ou dor até que a criança comece a aprender a ficar de pé e a andar. Se o pé torto for tratado, o indivíduo provavelmente andará razoavelmente normal.

    Algumas dificuldades podem ser geradas, como:

    • movimento: a mobilidade pode ser ligeiramente limitada;
    • tamanho de sapato: o pé afetado pode ter numeração de 1 a 1,5 menor que a do pé não afetado;
    • tamanho dos músculos: os músculos da panturrilha do lado afetado podem sempre ser menores que os do outro lado.

    No entanto, se não for tratado, o pé torto causa problemas mais sérios. Esses podem incluir:

    • alteração nos ossos: a criança provavelmente desenvolverá artrite;
    • baixa autoestima: a aparência incomum do pé pode tornar a imagem do corpo da criança uma preocupação durante a adolescência;
    • incapacidade de andar normalmente: a torção do tornozelo pode não permitir que a criança ande apoiando a sola do pé. Para compensar, ele ou ela podem andar sobre a bola do pé, o exterior do pé ou até mesmo o topo do pé em casos graves;
    • problemas decorrentes de ajustes de marcha: estes podem impedir o crescimento natural dos músculos da panturrilha, causar grandes feridas ou calosidades no pé e resultar em uma marcha desajeitada.

    Tratamento

    Os médicos geralmente são capazes de tratar o pé torto com sucesso sem cirurgia, embora às vezes as crianças precisem de uma cirurgia mais tarde. Os riscos da cirurgia do pé torto congênito incluem lesão nervosa, infecção, sangramento e rigidez.

     

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  • Cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior

    Cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior

    Os ligamentos são bandas fortes de tecido que conectam um osso ao outro. O ligamento cruzado anterior (LCA) ― um dos dois ligamentos que cruzam o meio do joelho ― conecta o fêmur à tíbia. Ele funciona como um grande estabilizador, mantendo esses ossos estáveis do ponto de vista anteroposterior e rotacional.

    A lesão do LCA é muito comum no mundo dos esportes, principalmente no futebol, devido à redução da velocidade do praticante ou mesmo por este colidir-se com outros jogadores. Também ocorre bastante em outras práticas esportivas, que envolvem paradas repentinas e mudanças de direção, como basquete, esqui e ginástica.

    A maioria das lesões dessa parte do corpo ocorre em um episódio de estresse no joelho. Por exemplo,  quando de repente se muda de direção, se gira com o pé firmemente apoiado, quando há aterrissagem no solo após um salto, parada repentina ou após um golpe direto no joelho.

    A reconstrução do LCA por meio cirúrgico geralmente é recomendada para os seguintes casos:

    • o paciente é um atleta e quer continuar no esporte, especialmente se essa prática envolve pular, cortar ou girar;
    • mais de um ligamento ou o menisco do joelho é lesionado;
    • a lesão faz com que o joelho se curve durante as atividades cotidianas;
    • o paciente é jovem (embora outros fatores, como nível de atividade e instabilidade do joelho, sejam mais importantes que a idade).

    Isso significa que, se o paciente forçar ou lesionar levemente o LCA, ele pode se curar com o tempo, com a ajuda do médico e fisioterapia. Mas, se o ligamento estiver completamente “rasgado”, talvez, seja necessário substituí-lo. Isso pode ocorrer especialmente se o paciente é jovem e ativo ou um atleta que quer continuar praticando esportes. Em caso de pacientes mais velhos ou menos ativos, o médico pode recomendar tratamentos que não requerem cirurgia.

    Cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior

    A reconstrução do LCA deve ser realizada por um médico especializado em procedimentos cirúrgicos dos ossos e articulações (cirurgião ortopédico). Uma vez que a intervenção consiste em substituir o ligamento cruzado anterior, que é um dos principais ligamentos do joelho.

    Essa cirurgia é um procedimento ambulatorial que é realizado por meio de pequenas incisões em torno da articulação do joelho. O procedimento demora cerca de 1 hora. O paciente recebe anestesia geral .

    Na cirurgia de reconstrução do LCA, o ligamento rompido é removido e substituído por um pedaço de tendão de outra parte do joelho, ou de um doador falecido. Esse tecido de substituição é chamado de enxerto.

    O cirurgião irá perfurar o fêmur e a tíbia para posicionar com precisão o enxerto, que é, então, preso aos ossos com parafusos ou outros dispositivos de fixação. O enxerto servirá como andaime sobre o qual o novo tecido ligamentar irá crescer.

    A maioria dos pacientes recebe alta no mesmo dia. O indivíduo provavelmente ficará usando muletas para manter a pressão do joelho por algum tempo. Quando a LCA começar a cicatrizar, é necessário o acompanhamento de fisioterapia. Isso ajudará a fortalecer os músculos e ligamentos. Nas primeiras semanas após a cirurgia, o paciente deve se esforçar para recuperar uma amplitude de movimento igual à do joelho oposto.

    A reconstrução do ligamento cruzado anterior, quando bem-sucedida, em conjunto com a reabilitação focada, geralmente pode restaurar a estabilidade e a função do joelho. A recuperação geralmente demanda cerca de 9 meses. Pode levar de 8 a 12 meses, ou mais, para que os atletas possam retornar aos esportes.

     

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  • Como melhorar a sua alimentação com ajuda da genética

    Como melhorar a sua alimentação com ajuda da genética

    O ácido desoxirribonucleico (ADN, em português; ou deoxyribonucleic acid, DNA, em inglês) é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e o funcionamento de todos os seres vivos e de alguns vírus.  Ele é responsável por transmitir as características hereditárias de cada ser vivo.

    Em 2001, foi divulgado o primeiro rascunho do Projeto Genoma Humano, e, 2 anos depois, a sequência completa do genoma humano foi decifrada e divulgada. Tal fato possibilitou vislumbrar uma revolução na medicina, particularmente no diagnóstico e no tratamento de diversos males. Hoje em dia, já se sabe que a análise do DNA é a única forma possível de dizer, com extrema segurança, em qual medida cada um de nós está, geneticamente, exposto a danos diversos.

    Atualmente, por meio da análise dos genes, é possível descobrir como o nosso corpo digere e reage a diferentes tipos de nutrientes, como o nosso metabolismo se comporta diante de determinadas atividades físicas, no que devemos investir e do que devemos fugir. Esse tipo de levantamento permite traçar dietas e planos alimentares específicos para cada indivíduo, respeitando as particularidades hereditárias de cada pessoa. Desde que os estudos com o DNA começaram a avançar e os estudos na área da genética e epigenética aumentaram, foi comprovado que não existe uma dieta igual para todos. Ela precisa ser individualizada e personalizada. Até porque já sabemos que a reação aos nutrientes varia de pessoa para pessoa, de acordo com o genótipo de cada uma.

    Com alguns tipos de testes, é possível ter soluções que funcionarão para a melhoria da qualidade de vida, do condicionamento físico e da dieta alimentar adequada.

    Tipos de exames genéticos

    Dentre os exames de maior relevância e de resultado reconhecidos recentemente, está o iGenesis. Ele é uma análise profunda e complexa, composta por cinco módulos que abordam a relação entre a alimentação e a composição dos genes. O teste engloba as questões relacionadas ao controle do peso (obtenção e manutenção) e aos aspectos relacionados à saúde e ao bem-estar. Nesse sentido, os cinco módulos são mutuamente complementares e se enriquecem entre si. Confira abaixo a descrição dos módulos e como eles identificam as características do indivíduo.

    1– iGenesis Slim

    Avalia o metabolismo dos carboidratos, dos lipídios e das proteínas.

    2– iGenesis Micro

    Verifica as informações contidas nos genes sobre o metabolismo, a absorção e o transporte das vitaminas.

    3– iGenesis Sensor

    Individualiza a predisposição a certas intolerâncias e sensibilidades alimentares. Dentre as substâncias analisadas, estão: álcool, cafeína, sódio, frutose, lactose e glúten.

    4– iGenesis Health

    Une a hereditariedade e a alimentação, com o objetivo de contribuir para a melhoria do bem-estar do indivíduo e, assim, mantê-lo saudável por um longo período.

    5– iGenesis Detox

    Identifica a predisposição hereditária do nosso organismo para combater, de maneira eficaz e fundamentada nos genes, o excesso de radicais livres e o acúmulo de toxinas.

    Antes de mais nada, é importante que qualquer pessoa que deseja fazer o detalhamento da própria genética procure ajuda especializada e profissionais altamente competentes. que, apesar de ter amplos divulgação e reconhecimento, deve ser sempre conduzida por peritos, técnicos e estudiosos desses métodos.

     

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  • Exame MedLine Trombo avalia predisposição genética para trombofilia

    Exame MedLine Trombo avalia predisposição genética para trombofilia

    A coagulação do sangue é a defesa natural do corpo contra o sangramento excessivo. Um coágulo, ou “trombo”, se desenvolve sempre que há dano a um vaso sanguíneo (artérias e veias). Os coágulos são formados devido a uma série de reações químicas entre células sanguíneas especiais (plaquetas) e proteínas no sangue (fatores de coagulação).

    Trombofilia é um termo médico usado para descrever a condição em que o sangue tem uma tendência aumentada a se coagular. Há muitas razões pelas quais o sangue pode ter essa tendência aumentada.

    A trombofilia é geralmente categorizada em dois tipos: adquiridos e herdados. Na trombofilia adquirida, a coagulação anormal geralmente está relacionada a uma causa específica, como períodos prolongados de repouso no leito após cirurgia, trauma na perna ou câncer.

    Já as pessoas com trombofilia herdada, ou hereditária, tendem a formar coágulos devido a uma predisposição genética herdada dos pais. Pessoas com esse tipo de trombofilia podem ter uma história familiar de coagulação sanguínea anormal ou excessiva. Ou seja, nesses casos, há predisposição genética ao desenvolvimento de tromboses, que é o risco aumentado de ocorrência de trombos venosos ou arteriais. Essa trombofilia costuma apresentar os primeiros sintomas antes dos 45 anos de idade, e os episódios costumam ser recorrentes.

    Para que o processo coagulativo funcione, as proteínas do fator de coagulação precisam estar presentes nas quantidades corretas e funcionar corretamente. As pessoas que herdaram trombofilia podem não fazer a quantidade certa de um fator de coagulação específico, ou o fator pode ser anormal de alguma maneira. Essas pessoas tendem a desenvolver uma trombose com mais facilidade ou frequência do que as que não têm a forma hereditária da doença.

    No entanto, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) indica que exames para avaliar risco de trombose não devem ser generalizados. De acordo com o comunicado publicado no site da ABHH, do total de indivíduos cuja história familiar indica um risco aumentado de tromboses, de 50% a 60% apresentam algumas dessas mutações. “Em outras palavras, muitas pessoas com risco aumentado para trombose apresentarão resultados negativos para esses exames, que, se mal-interpretados, podem levar a uma falsa sensação de segurança”, explica o comunicado.

    Investigação de trombofilia hereditária

    O exame MedLine Trombo permite identificar a predisposição individual à trombofilia hereditária. O percurso preventivo contra essa patologia leva em consideração os hábitos e os aspectos cotidianos na vida de cada mulher, os quais, associados à predisposição genética, podem representar determinantes fatores de risco.

    O MedLine Trombo, nas análises que realiza, seleciona genes importantes com papéis essenciais nos processos de coagulação e anticoagulação. Dessa maneira, apresenta conclusões bastante relevantes sobre a qualidade desses processos específicos.

    Ter conhecimento sobre a predisposição genética à trombofilia hereditária pode auxiliar adequadamente no desenvolvimento de medidas contra esse transtorno e outras complicações mais severas. Isso auxilia no melhor percurso preventivo para aqueles que possuem potenciais quadros que favorecem o aparecimento do quadro.  

    Em famílias propensas à trombose, identificar indivíduos assintomáticos com a mesma anormalidade laboratorial que membros sintomáticos pode ajudar a reduzir a probabilidade de ocorrência do evento. Dessa forma, episódios de alto risco podem ser evitados e a profilaxia pode ser administrada durante períodos de risco.

     

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  • Exame genético avalia predisposição para osteoporose

    Exame genético avalia predisposição para osteoporose

    De acordo com o estudo realizado pela instituição Internacional Osteoporosis Foundation (IOF), 3 milhões de brasileiros sofrem com fraturas vertebrais decorrentes da osteoporose. Até 2050, os casos devem aumentar em cerca de 32%, devido ao crescimento da expectativa de vida.

    Qualificada pela perda de massa óssea e por alterações na microarquitetura do osso, esta é uma doença difícil de ser diagnosticada. É silenciosa e geralmente descoberta quando ocorre uma lesão, seja ela de forma espontânea ou por pouco impacto. A dor está diretamente associada ao local lesionado ou ao desgaste ósseo. A coluna vertebral, o quadril e o punho são os locais responsáveis pelas queixas mais frequentes dos pacientes.

    Para entender como a doença se desenvolve no organismo, é preciso perceber como acontece a formação da estrutura óssea humana. A composição do esqueleto vive em permanente renovação. Até os 20 anos de idade, é possível ganhar massa óssea. Entretanto, a partir dos 40 anos, o corpo começa a perder esse componente com grande facilidade. Para que o ciclo de renovação dos ossos aconteça, são necessários dois tipos de células ― os osteoclastos e os osteoblastos.

    Os osteoclastos promovem a absorção de minerais, extinguindo áreas de tecido ósseo e criando cavidades na estrutura. Já os osteoblastos são responsáveis por preencher essas cavidades, produzindo novos ossos. Para isso, usam o cálcio, absorvido com a ajuda da vitamina D.

    Assim, a cada três meses, 10% do esqueleto se renova. A primeira fase da decomposição óssea, chamada osteopenia, tem início justamente com o desequilíbrio entre as células de absorção e de regeneração. Ou seja, os osteoclastos passam a agir mais rapidamente, degradando o osso com velocidade maior que a capacidade dos osteoblastos de repor a massa óssea. Por isso, é tão importante perceber a predisposição que possa existir à condição e, assim, combater os futuros danos aos ossos e às articulações.

    Diagnóstico da osteoporose

    Um dos recursos mais sofisticados e com resultados mais assertivos para o diagnóstico precoce da osteoporose, encontrados atualmente, é o Medline Osteo. Essa técnica consiste na identificação genética de predisposição individual à doença e às lesões articulares. O painel inovador genético leva em consideração não apenas o metabolismo do cálcio e da vitamina D, mas também os receptores hormonais.

    Causas

    A osteoporose é uma doença altamente hereditária. Assinalada por causas que podem envolver os fatores de risco genéticos e a interação desses com aspectos ambientais, como hábitos alimentares, atividade física, sedentarismo, obesidade, tabagismo, álcool, dentre outros. Todos esses sinais devem ser levados em consideração como um todo para o propósito da prevenção.

    Ao mesmo tempo, a prevenção dos danos articulares é essencial. Eles ocorrem com o desgaste progressivo das articulações, uma consequência da limitação da elasticidade das cartilagens. A predisposição genética para a osteoporose é um indicativo importante para quem quer praticar atividades físicas, pois implica um estresse a mais nas articulações. E também para pessoas que se preocupam com o bem-estar e a qualidade de vida e que queiram atuar de forma preventiva no combate à doença.

     

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  • 4 cuidados na prática de exercícios físicos em dias quentes

    4 cuidados na prática de exercícios físicos em dias quentes

    A prática de treinos em dias ensolarados pode ser prazerosa. Nesta época é comum as pessoas trocarem a academia para atividades ao ar livre. Porém, alguns cuidados devem ser tomados por parte dos atletas no verão. Nessa estação, a medida em que o corpo ganha calor do meio ambiente e das superfícies quentes ao redor isso pode comprometer o desempenho e, também, a saúde do indivíduo.

    Para evitar possíveis complicações durante os treinos, tão importantes e necessários à saúde, alguns cuidados são fundamentais para realizar exercícios adequados aos objetivos e às condições climáticas. Confira quais são, a seguir.

    Atenção ao horário

    Ao ar livre, as práticas de atividades físicas não podem ser feitas em qualquer horário. Mesmo em repouso, os músculos produzem calor. Durante o treino, essa temperatura pode ficar 50 vezes maior, o que pode provocar desmaios e choque térmico. Por isso, os melhores horários para os treinos são no início da manhã até às 10h, e após às 16h.

    Não descuide da hidratação

    A estação já pede maior frequência na ingestão de água. Durante a atividade física, nosso corpo perde líquido por meio do suor. A desidratação pode causar desde tonturas, vômitos e até a perda da consciência. A ingestão de isotônicos, também é recomendada, pois devolve minerais e nutrientes perdidos na transpiração.

    Invista na alimentação

    Alimentos mais leves auxiliam no processo digestivo. Dessa forma,  prefira alimentos frescos, como saladas, frutas e vitaminas. Antes do treino, prefira comer uma fruta e, ao longo do dia, consuma quantidades menores de comida.

    Com que roupa eu vou?

    A roupa seca retarda a dissipação de calor muito mais que a vestimenta plenamente úmida.

    O uniforme de treino para um clima quente deve ser folgado, para permitir a circulação livre do ar entre a pele e o meio ambiente de forma a promover a convecção e a evaporação a partir da pele. A cor das roupas também exerce influência, já que cores escuras absorvem os raios luminosos e promovem ganhos de calor, enquanto as roupas de cores mais claras refletem os raios de calor para longe do corpo.

     E o que fazer se passar mal? A principal recomendação para quem não se sentir bem, ao praticar exercícios nessas condições, é parar a atividade imediatamente e procurar um local com sombra e se hidratar devagar. Se for possível, deite-se. Isso vai permitir uma recuperação mais rápida do organismo. Também é recomendável a ingestão de isotônico. Se mesmo diante dessas ações o indivíduo permanecer desnorteado, é preciso dirigir a pessoa afetada até o pronto socorro, pois significa que houve bastante desidratação, sendo necessária a medicação adequada.

    O acompanhamento de um educador físico é fundamental para uma prática segura. O profissional saberá exatamente quais os exercícios são mais adequados para serem praticados em dias quentes. Suar é bom, mas é importante equilibrar todas essas informações e não esquecer de usar o protetor solar. Esse item é uma importante arma contra o câncer de pele.

     

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Lesão da cartilagem do joelho: como funciona o pós-operatório

    Lesão da cartilagem do joelho: como funciona o pós-operatório

    A lesão da cartilagem do joelho ocorre quando há um rompimento parcial da cartilagem da articulação. O problema pode ser decorrente de um traumatismo ou de um desgaste causado pela degeneração natural. Portanto, a lesão afeta indivíduos de todas as faixas etárias, mas, nos mais jovens, geralmente, ela é resultado de trauma por esportes.  Em geral, a abordagem cirúrgica é a mais adequada para solucionar a questão.

    Este artigo citará os principais recursos disponíveis hoje e destacará os cuidados a serem observados durante o pós-operatório. Prossiga com a leitura para entender melhor o tema.

    Cuidados importantes após a cirurgia de lesão da cartilagem do joelho

    Na atualidade, existem diferentes tipos de cirurgia para resolver a lesão da cartilagem do joelho, podendo ser mais ou menos invasivas. Dentre os métodos empregados em tais casos, estão: artroscopia, artroplastia, substituição parcial ou total do joelho e ressecção.

    O tempo de recuperação depende de uma série de fatores, como a idade do paciente e a técnica utilizada. No entanto, a melhor forma de garantir um pós-operatório sem percalços é ouvir as instruções iniciais do médico.Normalmente, são prescritos remédios para controlar a dor e evitar inflamações decorrentes da intervenção.

    Conforme a evolução do quadro, anticoagulantes podem ser receitados, por inibirem a formação de coágulos de sangue na área tratada. Por fim, os antibióticos servem especificamente para que não haja inflamação e, por isso, têm papel fundamental nesse período.

    Outra medida que auxilia na recuperação é deixar a perna elevada quando estiver em repouso e aplicar gelo em volta do joelho. Ao tomar essas precauções, é possível reduzir significativamente tanto o edema quanto a sensibilidade no local operado.

    Ao contrário do que a maioria imagina, o descanso absoluto não é recomendável na reabilitação de lesões musculoesqueléticas. Ainda que grandes esforços sejam desencorajados, em particular nos primeiros dias, movimentar-se um pouco pela casa é importante para estimular o fluxo sanguíneo.

    Você sairá do hospital com um curativo no ponto de incisão, para absorver qualquer sangramento que possa acontecer. Sendo assim, o cirurgião explicará as etapas de higienização e troca de bandagem,oik para que a área não infeccione. Geralmente, 48 horas após a intervenção, a pessoa está apta a tomar banho como de costume.

    O mais provável é que o paciente tenha de usar muleta ou órtese por algumas semanas depois do procedimento. E é necessário adaptar a rotina de trabalho dele nesse tempo, em particular para ocupações que envolvam andar muito.

    Agora você já sabe o que esperar do pós-operatório de uma cirurgia para a lesão da cartilagem de joelho.

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