Blog

  • O que é e para que serve uma avaliação esportiva?

    O que é e para que serve uma avaliação esportiva?

    A avaliação esportiva é necessária para que as atividades físicas, principalmente a prática de esportes, sejam aproveitadas de maneira segura. Além disso, o teste fornece diversos dados que contribuem para que os profissionais da saúde indiquem quais treinos são mais adequados para cada indivíduo, de forma que o desempenho físico seja potencializado.

    A avaliação esportiva

    Segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, as características investigadas na avaliação esportiva podem variar de acordo com o perfil e a faixa etária do indivíduo, que pode ser esportista, atleta, criança, adolescente, estar na terceira idade, etc. A avaliação inclui:

    • anamnese e exame clínico;
    • exames complementares (não-cardiovasculares): hemograma completo, glicemia em jejum, ureia e creatinina, lipidograma completo, ácido úrico, hepatograma (TGO, TGP, gama-GT, bilirrubina, TAP/INR), exame de urina, exame parasitológico de fezes;
    • eletrocardiograma;
    • teste ergométrico (capacidade de exercício, dor torácica, segmento ST-T);
    • investigação da pressão arterial e frequência cardíaca;
    • teste cardiopulmonar.

    Exames complementares podem ser solicitados para dar continuidade à investigação, caso haja alguma alteração nos exames rotineiros. Para quem é portador alguma doença cardíaca, também podem ser solicitados exames específicos, para investigar-se a possibilidade de prática de atividade física.

    Para que serve?

    A avaliação esportiva tem, basicamente, duas funções:

    • prevenir lesões e danos, tanto com a análise prévia da saúde e do perfil do indivíduo, quanto com o acompanhamento constante do estado físico frente aos riscos esperados para cada esporte;
    • maximizar o desempenho, com prescrição de atividades e métodos que visem potenciar os resultados esperados, de acordo critérios específicos.

    Cada modalidade apresenta riscos próprios de suas peculiaridades. Dessa forma, é essencial procurar um médico para realizar uma avaliação antes de iniciar as atividades. Infelizmente, esse ainda é um fator negligenciado pela maioria dos praticantes amadores, o que traz sérios riscos para a saúde.

    Fatores como o histórico familiar, hábito de fumar e consumir álcool, procedimentos cirúrgicos, medicamentos utilizados, entre outros, são informações que interferem nos resultados dessa análise e, por isso, não podem ser deixadas de lado.

    Uma das grandes preocupações médicas nesse tipo de avaliação é prevenir uma morte súbita durante a prática de esportes. Averigua-se a preexistência de condições potencializadoras, como as doenças cardiovasculares, e definem-se medidas para diminuir os riscos.

    A importância da avaliação esportiva se mostra à medida que se compreendem os fatores que interferem na qualidade de um programa de atividades físicas. Nesse sentido, é fundamental que esse plano seja desenvolvido a partir de um minucioso e especializado procedimento de avaliação funcional.

    O caráter individual e personalizado da avaliação esportiva propicia ao esportista e aos seus treinadores segurança para tirarem proveitos das técnicas e recursos disponíveis e alcançarem maior aprimoramento dos indicadores da aptidão física. Entretanto, essa avaliação e outros tipos de exames – genéticos, por exemplo – também são benéficos para as pessoas que buscam apenas uma vida mais saudável e fisicamente ativa.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Conheça os casos que podem levar à cirurgia no tendão

    Conheça os casos que podem levar à cirurgia no tendão

    Na estrutura musculoesquelética do corpo, todos os elementos desempenham funções de grande importância. Um exemplo é o tendão, estrutura fibrosa, derivada dos músculos e composta por colágeno. A função dessa estrutura é ligar os músculos aos ossos, por isso, o tendão está presente em diversas partes do corpo, atuando no equilíbrio, estabilidade e realização de movimentos. No entanto, como são submetidos a grande estresse, podem ser lesionados. Nesses casos, pode ser necessária a cirurgia no tendão.

    Nem todos os casos de lesões no tendão exigem cirurgia. Na maioria dos casos, tratamentos não invasivos são utilizados com sucesso. No entanto, como desvantagem, requerem um longo período de tratamento, até a recuperação completa da lesão.

    Cirurgia no tendão: patologias

    Por se tratar de um procedimento invasivo, que requer um tempo considerável de recuperação, a cirurgia é realizada somente em casos excepcionais. O procedimento também pode ocorrer quando os tratamentos não-invasivos não geram os resultados esperados.

    Dentre as patologias que podem necessitar do procedimento cirúrgico estão:

    Tendinite no ombro

    Caracteriza-se pela inflamação no tendão localizado no ombro. O principal sintoma é a dor, que costuma ser mais forte durante a noite. A cirurgia é realizada quando há outras doenças associadas, ou quando os primeiros tratamentos não surtiram efeito.

    Tendinite de De Quervain

    Inflamação que surge nos tendões do punho e vai em direção ao dedo polegar. Afeta predominantemente mulheres entre os 30 e 50 anos. A cirurgia é realizada quando a prática das atividades diárias é afetada ,ou quando os tratamentos conservadores não deram resultados.

    Tendinite de anca e coxa

    Manifesta-se em diversas áreas da anca ou da coxa. Podem ser usados tratamentos não invasivos, como injeções de cortisona e fisioterapia. A cirurgia é a última forma de tratamento considerada pelo médico ortopedista.

    Epicondilite

    Consiste na inflamação de um tendão localizado no antebraço. O principal sintoma é a dor no cotovelo. A cirurgia só é considerada depois de seis meses de tratamento conservador. Pode ser realizada de forma aberta, com incisão, ou de forma artroscópica, feita com o auxílio de ferramentas robóticas.

    Tendinite de Aquiles

    Causada pela inflamação do tendão localizado na parte de trás do calcanhar. A cirurgia no tendão só é realizada após seis meses de tratamento conservador sem resultados.

    Ruptura do tendão de Aquiles

    Em vez de inflamar como nas tendinites, o tendão pode romper de forma parcial ou total. Nesse caso, a opção pela cirurgia não depende da eficácia de tratamentos conservadores, mas, sim, do estado em que o tendão se encontra. Em qualquer forma de tratamento, é necessário deixá-lo imobilizado por aproximadamente seis semanas.

    Causas e sintomas

    Doenças crônicas, excesso de atividades físicas, esforços repetitivos, doenças reumáticas e uso de calçados inadequados estão entre as principais causas das tendinites e ruptura do tendão.

    Os principais sintomas são dor, inchaço e rigidez da região afetada. Por isso, ao sentir qualquer um desses sintomas, procure um ortopedista. Em muitos casos, se realizado a tempo, o tratamento conservador diminui as probabilidades de realização de uma cirurgia no tendão.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Quando a dor na coluna pode ser algo grave?

    Quando a dor na coluna pode ser algo grave?

    Quando se fala em dor na coluna, muitas pessoas sabem bem o que significa. Independente da idade, atualmente esse sintoma é algo comum. Podemos dizer que a dor na coluna irá se manifestar pelo menos uma vez na vida de qualquer pessoa.

    As atividades do dia a dia, que tendem a ser cada vez mais repetitivas, contribuem para o aparecimento dessas dores. Além disso, a própria maneira de andar, sentar e realizar tarefas comuns são fatores que interferem e podem desencadear no sofrimento.

    Outra situação que também colabora para o aparecimento de dores na região lombar é a prática inadequada de atividades físicas. É bastante comum que a maioria das pessoas, quando se propõem a realizá-las, comecem de maneira despreparada e sem o auxílio de um profissional. Quando o esforço é maior do que o corpo está acostumado, a dor na coluna pode ser uma das consequências.

    Na maioria das vezes, quando essas dores aparecem, costumam ser passageiras. No entanto, quando a dor na coluna persiste por semanas ou meses, é motivo para se preocupar e buscar auxílio médico. A dor pode ser sintoma de algum problema mais grave, por isso, requer muito cuidado.

    Mas, afinal, quando a dor na coluna pode indicar algo grave? A seguir, alguns sinais que apontam que a dor na região lombar pode ser algo sério e que precisa de atenção.

    Sinais de problemas graves na coluna

    • Quando a dor ultrapassa uma semana de duração – as doenças na coluna causam dor contínua, amenizando-se apenas com o uso de medicamentos e repouso, em alguns casos;
    • Quando a dor piora após alguma atividade – dor na coluna que não melhora, piorando depois da realização de alguma atividade comum do dia a dia. Esse é um sinal de que é preciso cuidado médico;
    • Dormência – um sintoma característico de um caso mais grave é a dormência dos membros superiores ou inferiores. Dor na coluna e formigamento nas pernas ou braços são indícios de problema mais sério na coluna, que precisa de acompanhamento médico com urgência;
    • Dor em outras partes do corpo, associadas à coluna – além da dormência, os problemas mais sérios de coluna afetam outras partes do corpo. Por isso, é bastante comum sentir dor nos braços, sensação de fraqueza, dor na região da nuca, que se estendem para os ombros, e dor nas pernas.

    Dor constante na coluna, associada a sintomas como os descritos acima, indica que é preciso procurar um médico para exames, diagnóstico e, se preciso, dar início a um tratamento.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Pé chato – sintomas, causas e tratamento

    Pé chato – sintomas, causas e tratamento

    Pé chato é a denominação dada ao formato do pé que não apresenta um arco plantar bem definido. Com isso, a marca da pisada é plana, sem a linha curva de um pé normal. Muitos bebês já nascem com pés chatos. O problema pode ou não persistir na vida adulta. Os responsáveis pela criança devem ficar atentos, observando o desenvolvimento do formato do pé. Isso acontece até os seis anos de idade.

    Contudo, é importante fazer o acompanhamento médico para evitar as complicações do pé chato. Tais complicações podem se apresentar como o desequilíbrio na marcha, dores mais intensas nos pés e nas pernas, lesões de tendões, ligamentos e outras anormalidades em estruturas ósseas do local.

    Principais causas do pé chato

    A malformação óssea e a hiperfrouxidão ligamentar são duas causas do pé chato. Anomalias no processo de ossificação também podem resultar em pé plano, além de provocar dores. Na vida adulta, lesões traumáticas e doenças reumáticas podem alterar o formato da planta do pé, deixando-o mais plano. A herança genética é um fator de risco para o pé chato, ou seja, o histórico familiar aumenta a chance de nascerem descendentes com o mesmo tipo de problema.

    Sintomas

    Se o pé chato estiver associado a hiperfrouxidão ligamentar, lesões traumáticas, doenças ósseas e reumáticas, a dor no pé e nas pernas é um dos principais sintomas. Pessoas nessas condições podem sentir mais cansaço, desequilíbrio ao caminhar e ficar incapacitadas para a prática de várias atividades esportivas.

    Diagnóstico

    No consultório, o médico faz o exame físico do pé, solicita ao paciente que ande descalço, para analisar a forma como pisa no solo. Exames de imagem – radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética – possibilitam ao médico a identificação de anormalidades nas estruturas ósseas, tendões, ligamentos e outras partes dos pés.

    Com base nos resultados dos exames, o médico prescreverá a melhor forma de tratamento. A cirurgia só é recomendada aos casos graves.

    Tratamento

    O tratamento é necessário quando o pé chato decorre de hiperfrouxidão ligamentar, doenças e lesões. Se não houver dores nem outros sintomas incômodos, como dificuldade para andar, o pé chato não exige tratamento específico. O médico poderá prescrever palmilhas especiais, que proporcionam mais conforto e aliviam a dor. No entanto, é importante saber que esses acessórios não curam o pé chato.

    Se a pessoa estiver acima do peso, o emagrecimento reduz a pressão sobre os pés, o que ameniza as dores, além de prevenir outros problemas de saúde. Fazer exercícios de alongamento é outra medida importante, que reduz as dores e oferece mais estabilidade na marcha.

    O tratamento cirúrgico é recomendado em casos de maior gravidade. Tais casos ocorrem quando a pessoa não consegue caminhar com equilíbrio, sente muitas dores nos pés e nas pernas, apresenta lesões em tendões e ligamentos ou barra óssea. A cirurgia do pé chato pode ser realizada a partir dos 10 anos de idade. Antes disso, o acompanhamento médico é fundamental para o bem-estar.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais sobre o meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • Quando a dor na mão indica Síndrome do Túnel do Carpo?

    Quando a dor na mão indica Síndrome do Túnel do Carpo?

    Dor forte nas mãos e nos punhos, bem como sensação de dormência e a perda de força nessa região podem indicar diferentes problemas na coluna cervical. No entanto, é necessário investigar mais a fundo, pois os mesmos sinais também ocorrem na Síndrome do Túnel do Carpo.

    Essa síndrome e os desconfortos gerados por ela são causados pela compressão do nervo mediano do punho. Recomenda-se rápida busca de orientação com um médico especialista, uma vez que, quanto mais rápido o tratamento for feito, melhor costuma ser o resultado.

    Um médico experiente fará a distinção precisa dos sinais de alerta da síndrome e descartará, ou constatará, alguma disfunção na coluna. Poderá solicitar um teste específico, a eletroneuromiografia.

    A Síndrome do Túnel do Carpo está entre as queixas mais frequentes nos consultórios de reumatologia. Entenda mais sobre ela.

    Entre as causas da patologia, estão traumas por Lesão de Esforço Repetitivo (LER) e quadros sistêmicos de diabetes, artrite reumatoide e lúpus. Mulheres grávidas também são mais suscetíveis ao distúrbio, em decorrência da maior retenção de líquidos. As mulheres têm chances elevadas de serem acometidas pelo problema.

    Tratamento

    O tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo, normalmente, demanda uma abordagem multidisciplinar. Ou seja, além dos analgésicos para administrar o desconforto durante as crises, são utilizados outros métodos, como a fisioterapia, acupuntura e cinesioterapia.

    A terapêutica adequada costuma garantir uma boa recuperação, sem precisar de cirurgia.  Uma metodologia comum envolve a imobilização com o auxílio da tala. Esse recurso mantém o punho imóvel, mesmo durante o sono. Isso alivia os incômodos noturnos, como dormência ou formigamento. Na eventualidade de a síndrome originar um tipo de artrite inflamatória, o tratamento de artrite atenua os sintomas.

    Dependendo do grau atingido, o médico pode receitar uma injeção de corticosteroide, procedimento denominado infiltração. Quando esgotadas as alternativas conservadoras, recomenda-se a cirurgia, para liberar o túnel carpal. Estima-se que mais da metade das pessoas atingidas pela síndrome tenham de fazer a cirurgia, devido ao diagnóstico tardio.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • 7 dicas para evitar a hérnia de disco

    7 dicas para evitar a hérnia de disco

    A hérnia de disco é uma doença da coluna vertebral, que pode ocorrer repentinamente, em consequência de uma lesão traumática por acidente ou queda. Pode também desenvolver-se lentamente, devido ao desgaste do disco intervertebral.

    Além do envelhecimento natural, outros fatores de risco para o desenvolvimento da hérnia de disco são: má postura, sedentarismo, obesidade, hereditariedade e tabagismo. É possível evitar esse problema tomando 7 cuidados básicos. Confira quais são e fique atento!

    1. Manter a postura correta

    A má postura é uma das principais causas de problemas na coluna, entre os quais está a hérnia de disco. Se a postura não é correta, logo surge a dor nas costas, pois os discos intervertebrais ficam sobrecarregados. O mau hábito, ao longo do tempo, provoca alterações nas estruturas da coluna, como a hérnia de disco. Os principais sintomas são a dor, o formigamento, perda de sensibilidade, enfraquecimento muscular e dificuldade para realizar movimentos.  

    2. Usar calçados confortáveis

    Calçados confortáveis, aliados à postura correta, reduzem os impactos gerados pela marcha, corrida e outras atividades físicas. Isso previne os problemas na coluna. O uso diário de salto alto, ao contrário, pode provocar alterações na curvatura natural da coluna vertebral, como a hiperlordose. Uso de calçados desconfortáveis, associado a outros fatores, como predisposição genética, má postura e sobrecarga, podem favorecer o surgimento da hérnia de disco.

    3. Manter o peso ideal

    Sobrepeso e obesidade são fatores de risco para o desenvolvimento da hérnia de disco, além de outras doenças na coluna. A musculatura das costas e do abdômen protege a coluna vertebral, o que não acontece quando o peso está acima do ideal. Essa condição sobrecarrega a coluna e, consequentemente, os discos intervertebrais sofrem maior pressão. Isso pode resultar na formação da hérnia de disco. Para prevenir a hérnia, é importante manter o peso sob controle. Isso é possível com alimentação saudável e a prática regular de exercícios físicos.

    4. Evitar o carregamento de peso excessivo

    Carregar peso rotineiramente é um risco para a coluna vertebral. Levar bolsas, sacolas e mochilas pesadas com muita frequência pode gerar problemas na coluna. A má postura e o uso de salto alto pioram a situação. O peso transportado não deve ultrapassar 10% do peso do corpo. Ao levantar, ou empurrar objetos pesados, mantenha a postura adequada ao movimento que será realizado. Preferencialmente, conte com a ajuda de outra pessoa, ou de equipamentos, a fim de reduzir a sobrecarga.

    5. Praticar atividade física supervisionada

    A prática regular de exercícios físicos é importante para a saúde. Porém, se as atividades são realizadas sem a supervisão profissional, ou com exagero, a coluna vertebral pode sofrer lesões. Para evitar a hérnia de disco e outras doenças da coluna, o correto é contar com a orientação de um educador físico. A atividade física ajuda a fortalecer a musculatura das costas e abdômen, proporcionando mais estabilidade à coluna vertebral.

    6. Ajustar a mobília do trabalho e da casa

    Quem passa muito tempo sentado, trabalhando e estudando, precisa avaliar se a mobília é apropriada e não está prejudicando a coluna. Cadeiras e poltronas confortáveis e ajustadas são essenciais para manter a coluna alinhada. A altura do computador também deve ser regulada. Fazer pausas para alongar o corpo é outra dica valiosa para prevenir a hérnia de disco.

    Atenção com os móveis da casa, principalmente, aqueles de uso prolongado, como a cama e o sofá. Um bom colchão ajuda a preservar a saúde da coluna. Já o hábito de dormir no sofá não faz bem a essa região do corpo.

    7. Consultar o médico regularmente

    Fazer exames médicos anualmente é fundamental para prevenir doenças. Não espere surgir um problema de saúde para buscar ajuda médica. O diagnóstico precoce pode prevenir ou evitar a evolução de uma doença da coluna vertebral.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais sobre o meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • Entenda o estiramento do tendão

    Entenda o estiramento do tendão

    A prática regular de atividades físicas é uma obrigação para a busca de uma vida saudável, mais longa e de qualidade. Atualmente, mesmo que grande parte da população continue sedentária, observa-se um aumento do número de praticantes de esportes. No entanto, é necessário se manter atento às possíveis lesões que a prática esportiva pode causar. Uma das mais comuns, em especial entre os corredores e maratonistas, é o estiramento do tendão.

    Existem diversas causas que podem levar a esse problema esquelético-muscular. Entre os mais comuns estão a falta de aquecimento adequado, a presença de lesão anterior e baixa flexibilidade dos músculos isquiotibiais (localizados na parte posterior da coxa).

    Assim como as demais lesões, o estiramento nessa parte do corpo pode ser leve, apresentando apenas desconforto, acompanhado de inchaço. Ele é moderado quando há ocorrência de hematoma, e grave quando há ruptura completa do tendão, causando um longo tempo de afastamento da prática esportiva.

    Sintomas e diagnóstico do estiramento de tendão

    Essa lesão pode ocorrer de forma repentina ou se desenvolver de maneira lenta, resultado da falta de flexibilidade durante o treino. Seu principal sintoma é uma região dolorida, localizada na parte posterior da coxa.

    O diagnóstico é feito de maneira relativamente simples, mas somente um profissional especializado pode realizá-lo. Ocorre por meio de uma técnica chamada de flexão do joelho contra resistência, acompanhada de palpação da parte posterior da coxa. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de exames de imagem, como a ressonância magnética, para confirmar o diagnóstico.

    Em casos mais graves, o diagnóstico constata o mau funcionamento do músculo, o que resulta em dor e fraqueza.

    Tratamento

    A maioria dos casos de estiramento do tendão exige um tratamento conservador. Isso significa o uso de métodos não invasivos, como compressa de gelo, compressão muscular, posição de elevação do membro e uso de anti-inflamatórios para minimizar a resposta inflamatória gerada pelo próprio corpo.

    Nos casos em que existe dor ao andar, é necessário utilizar muletas nas primeiras semanas. Não é recomendada a imobilização do músculo, pois isso gera atrofia muscular. Por essa razão, é feita a mobilização precoce por meio de exercícios de alongamento e fortalecimento, resultando em uma cicatrização estável.

    Em alguns casos, os anti-inflamatórios não são suficientes para cessar a inflamação. Então, pode ser sugerido o uso de corticóides, que podem ser administrados tanto por via oral quanto por via intralesional.

    Seguindo as recomendações médicas à risca, o tratamento trará os resultados esperados e será possível voltar a praticar a atividade esportiva tão antes quanto for possível.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Como o tipo de pisada pode gerar problemas na coluna

    Como o tipo de pisada pode gerar problemas na coluna

    Um dos problemas mais comuns – e principal causa de afastamento do trabalho entre os brasileiros – são os problemas na coluna. Existe uma série de circunstâncias que podem causar dores nessa região. Uma delas é passar muito tempo sentado, ou manter postura incorreta e não fazer atividades físicas. O que poucas pessoas sabem é que existe uma relação direta entre a pisada e os problemas na coluna.

    Os pés são de grande importância para o corpo humano, uma vez que são responsáveis pela sustentação e equilíbrio. Quando eles apresentam algum problema, podem desencadear efeito em cascata, causando danos a outras partes do corpo. Os mais comuns têm impactos diretos na coluna.

    A relação entre pisada e coluna

    Diversas condições podem causar danos aos pés. O mais comum é a fascite plantar, que consiste na inflamação do tecido da sola dos pés. O que ocorre é que, com o movimento natural do caminhar, diversas fissuras começam a surgir nesse tecido, culminando na dor.

    Para aliviar a dor, o indivíduo começa a andar de forma errada e distribui de forma irregular o peso do corpo sobre os pés. Nesse momento, os problemas começam a se manifestar na coluna.

    A distribuição errada do peso do corpo causa danos aos joelhos e ao fêmur (osso localizado na coxa). Com o passar do tempo, esses danos desalinham o quadril. Isso resulta no desalinhamento da coluna e, consequentemente, isso gera dores nas costas.

    Outra condição que pode causar problemas na coluna é o pé plano. Por não possuir a curvatura típica da sola dos pés, o tornozelo apresenta uma curva para dentro e a distância entre os ossos do calcanhar é maior do que o normal. Isso gera um desalinhamento na coluna, provocando a conhecida escoliose.

    Pisar de maneira errada provoca problemas na coluna, que se intensificam ao longo do tempo.

    Evitando o problema

    Para evitar que problemas na pisada ocasionem dores na coluna, a primeira coisa a ser feita é procurar um ortopedista. Esse especialista irá analisar possíveis problemas de locomoção e distribuição do peso sobre os pés, bem como a possibilidade de existência de problemas na coluna.

    Outras atitudes simples também são eficazes, incluindo a prática de atividades físicas, em especial a musculação. Esse esporte auxilia o fortalecimento dos ossos e dá maior resistência às articulações. Outra dica é evitar o uso excessivo do salto alto, pois ele altera de maneira significativa a forma de caminhar. A longo prazo o uso do salto pode levar a problemas de coluna. Por último, o uso de palmilhas ortopédicas atuam na prevenção de problemas na coluna, no entanto, elas devem ser indicadas pelo ortopedista.

    Tomando esses cuidados simples, é possível prevenir alterações na pisada e, consequentemente, um problema de coluna ocasionado pelos pés.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Entenda as lesões do ligamento do joelho

    Entenda as lesões do ligamento do joelho

    Atletas de todas as idades e de todos os níveis de performance, sejam amadores ou de alto rendimento, estão sujeitos às lesões que a prática esportiva pode causar. Dentre elas, uma das mais comuns é a lesão do ligamento do joelho. Isso acontece especialmente em alguns esportes, como o rugby, futebol e lutas em geral.

    O joelho é uma das articulações mais importantes e mais exigidas durante as atividades físicas. Isso ocorre porque essa articulação possui uma série de ligações, feitas em tecido fibroso. Essas estruturas são responsáveis por ligar a tíbia (osso da perna) ao fêmur (osso da coxa).

    As lesões ocorrem devido à própria anatomia da articulação. Podem ocorrer tanto na Ligação Cruzada Posterior (LCP), quanto na Ligação Cruzada Anterior (LCA). As lesões são mais comuns na LCA.

    Sintomas e diagnóstico

    Em caso de lesão da LCP, não costuma ocorrer inchaço importante, diferente do que ocorre com as lesões na LCA. Nessa última, há inchaço acompanhado de sangue. Em ambos os casos, há dor e instabilidade durante o movimento, em especial quando a pessoa afetada muda de direção.

    No entanto, um dos sintomas mais significativos dessa lesão é que, mesmo que a dor e o inchaço desapareçam depois de duas a quatro semanas, a instabilidade continua. Assim, o diagnóstico é de extrema importância para confirmar a lesão.

    Geralmente, um exame físico chamado de Gaveta Posterior costuma ser suficiente para realizar o diagnóstico. Nele, o médico especialista verifica o quanto a tíbia é capaz de se deslocar em relação ao fêmur.

    Esse exame físico pode ter o respaldo de exame de imagem para confirmar o diagnóstico. Comumente, é solicitada a ressonância magnética, que proporciona uma visão bastante detalhada de todos os tecidos do joelho e em outras regiões do corpo.

    Tratamento

    O tratamento da lesão dependerá do seu grau. Contudo, tanto no caso da LCP, quanto da LCA, a intervenção inicial é não invasiva, com uso de medicamentos, compressa de gelo e apoio da perna.

    A fisioterapia também tem um papel importante, pois, com exercícios é possível recuperar a musculatura do joelho, além de controlar a dor, reduzir o inchaço e dar maior estabilidade aos movimentos.

    Caso a lesão tenha sido muito significativa e o tratamento inicial não apresentar resultado satisfatório, será necessário realizar cirurgia de reparação. Isso acontece especialmente em lesões de LCP. Nesse caso, é efetuado um enxerto de tendão para reparar a ligação.

    Em qualquer dos tratamentos, é necessário que o atleta interrompa os exercícios físicos por um período que varia de três a seis meses, quando em tratamento com fisioterapia. Esse período pode se estender, no caso de realização da cirurgia. Deve-se voltar à prática do esporte de maneira gradual, com as chances minimizadas de ocorrer uma nova lesão do ligamento do joelho.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Conheça os tipos de tendinite

    Conheça os tipos de tendinite

    Quem sofre de tendinite sabe o quanto as dores nos tendões, principalmente próximo às articulações, pode atrapalhar o cotidiano.

    Fruto de inflamações ou lesões nos tendões, ficam ainda mais dolorosas ao se fazerem movimentos simples, como, por exemplo, andar, se abaixar ou descer e subir degraus.

    Ela pode acometer pessoas de todas as idades e gêneros e seu aparecimento pode ser repentino e durar muito ou surgir de forma gradual.

    Há diferentes tipos de tendinites, com características diversas e tratamentos específicos. Por isso, no caso de desconfiança do problema é preciso sempre procurar um ortopedista.  A seguir, os tipos diferentes e suas características.

    Tendinite: quais são os tipos mais comuns?

    Trata-se de uma doença que pode acometer diferentes partes do corpo. É a área onde está localizada que difere uma da outra. Entre as muitas possibilidades, as mais comuns são:

    1. Artrite de pé

    Localizada no tendão de Aquiles, ela também atinge com dor os músculos da panturrilha. Pode acontecer pelo uso de calçados inadequados e excesso de atividades sem preparação física. Corredores e pessoas que sofrem de artrite estão no grupo de risco para desenvolver a tendinite de pé.

    2. De joelho

    Também chamada de patelar, esse tipo afeta principalmente a patela (osso situado na parte anterior do joelho) e é bastante dolorosa. Acomete principalmente atletas que atuam em esportes que requerem muitos saltos, incluindo jogadores de vôlei e basquete.

    3. De mão

    Muito recorrente nos dias de hoje devido ao esforço repetitivo pelo uso de computadores e dispositivos móveis, esse tipo de tendinite vem acompanhada de formigamento, ardência, inchaço e dores nas mãos.

    Além de profissionais que trabalham diretamente com computadores, é comum surgir em artesãos, costureiros, desenhistas, pedreiros, cozinheiros, pintores e outros profissionais que trabalham movimentando muito suas mãos.

    4. No pulso

    Apesar de ser próximo às mãos, esse tipo é tratado de forma diferenciada, pois acomete outro tendão. Causa dor nos pulsos e ao toque, formigamento, dormência e rigidez.

    É bastante comum em jogadores de basquete, digitadores, artesãos e outros profissionais que fazem atividades manuais por muitas horas seguidas.

    5. No ombro

    Esse é um tipo muito doloroso, que dificulta, inclusive, o toque na região. Deixa as articulações bastante rígidas causando dificuldade de movimentação.

    É causada pela sobrecarga, excesso de peso, prática de exercícios sem a indicação e avaliação de um profissional e má postura.

    6. De quadril

    Provocado pelo esforço repetitivo nos tendões do quadril, é bastante comum em atletas de corrida, marcha atlética e afins.

    Causa dores na região do quadril e podem se estender para as pernas, ocasionando quase que uma imobilidade do paciente.

    7. De cotovelo

    Um pouco mais rara que as demais, a tendinite de cotovelo pode causar uma dor que irradia para as partes superiores ou inferiores do braço, inclusive deixando uma sensação de fraqueza e dificuldade em pegar objetos.

    O tratamento para a tendinite envolve fisioterapia e o uso de medicamentos. Por isso, um médico deve ser consultado assim que surgirem os primeiros sintomas.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.