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  • O que é a traumatologia e como ela pode te ajudar?

    O que é a traumatologia e como ela pode te ajudar?

    Para entender o que é traumatologia, o primeiro passo é diferenciar essa especialidade da ortopedia. Frequentemente as duas formações são confundidas. São, realmente, similares.

    Traumatologista e ortopedista se submetem à mesma formação. A confusão entre as especialidades está relacionada ao objeto de estudo e tratamento de cada uma, que é o sistema músculo-esquelético.

    O que diferencia um profissional de outro é a trajetória escolhida por cada um, os cursos de especialização e aprimoramento que fazem, pendendo para uma ou outra área.

    Embora se possa e se deva concluir que todo ortopedista é também um traumatologista, e vice versa, há uma diferenciação. São duas especialidades diferentes, com abordagens distintas.

    O traumatologista é o especialista que estuda e trata lesões provocadas por elementos externos, que atingem principalmente os músculos e os ossos, mas também em outros tecidos.

    Por exemplo, as lesões decorrentes de um acidente, que afetem ossos de um ou mais membros devem ser tratadas por traumatologista, cuja área de estudo é o comportamento dos tecidos frente aos traumas, de modo a obter soluções para acelerar a regeneração e restabelecer a capacidade funcional da região atingida.

    A ortopedia, por sua vez, abrange esses traumas acarretados por situações inusitadas provocadas por agentes externos, mas o campo de estudo é mais amplo. O ortopedista trabalha com todo tipo de lesão, independentemente da causa. O objetivo é corrigir deformidades, restabelecer as funções do membro afetado, tratar patologias e a dor delas decorrente.

    Falando mais sobre traumatologia

    Pode-se dizer que a traumatologia tem forte ligação com o esporte, principalmente em se tratando de uma área em que a rapidez e eficácia da recuperação é fator de sucesso para atletas e organizações esportivas.

    O foco está em qualquer episódio que interfira no funcionamento do aparelho locomotor. A ação tem sempre o objetivo de obter o diagnóstico mais completo e preciso possível e produzir conhecimento, com base em estudo, de modo a adequar as terapias, que podem ser feitas à base de imobilização ou cirurgias.

    Quanto ao diagnóstico, se apoia, principalmente, em exames de imagem e ganhou eficiência na medida em que eles se sofisticaram, haja vista a dificuldade muitas vezes de se identificarem algumas lesões, as chamadas microlesões, como fissuras no interior dos ossos.

    Vale reiterar que o escopo de um traumatologista não é restrito aos membros. Em qualquer lugar em que ocorra lesão decorrente de trauma, mesmo que por esforço repetitivo, esse profissional pode atuar, inclusive no caso de traumas na coluna.

    Incluam-se na abrangência da abordagem desse profissional as fraturas, fissuras, lesões nos ligamentos, edemas, estiramentos e outras lesões musculares.

    Da mesma forma como a traumatologia tem uma abordagem mais específica, há outras especializações dentro da medicina e da ortopedia, como é o caso do cirurgião de coluna. É uma área que requer um estudo bastante específico dada a complexidade de uma intervenção cirúrgica numa região onde estão envolvidos sistemas complexos, como o sistema nervoso e o estrutural.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • LER: o que é e como evitar

    LER: o que é e como evitar

    LER significa Lesão por Esforço Repetitivo. Trata-se de uma síndrome que incorpora diversas doenças que surgem devido a traumas repetitivos em certas regiões do corpo. Entre essas doenças estão a tendinite, a síndrome do túnel do carpo, bursites, mialgias e outras. Esse conjunto também pode ser chamado de LTC (Lesão por Trauma Cumulativo) ou DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho).

    Essas lesões costumam ser causadas por movimentos feitos durante o trabalho, na maioria dos casos. Por esse motivo, a síndrome é considerada uma doença ocupacional. Entretanto, nada impede que uma pessoa desenvolva uma das doenças relacionadas por  realizar atividades de lazer. Usar muito o computador, por exemplo, pode acontecer tanto no trabalho quanto fora.

    Essa é uma das razões mais comuns da a síndrome atualmente. Milhares de pessoas passam horas e horas em frente ao computador, digitando e não se precavendo contra lesões repetitivas. Outros trabalhadores propensos a essas doenças incluem profissionais de linhas de produção e montagem, operadores de britadeira, esportistas, artistas e músicos.

    Diagnosticando e tratando a LER

    O diagnóstico do problema é majoritariamente clínico. Se as reclamações de dor e/ou rigidez muscular forem associadas à ocupação, não costuma ser difícil perceber que essa é a causa. O importante é identificar quais músculos, nervos e/ou tendões estão sendo afetados.

    Na grande maioria das vezes, a síndrome atinge os membros superiores. Os sintomas mais comuns são dor, dificuldade na movimentação, fadiga muscular, formigamento, inflamação e mudanças na temperatura e na sensibilidade. É mais provável que eles acometam as mãos, dedos, pulsos ou braços. Ainda assim, podem se manifestar em outros locais, como na coluna ou nos calcanhares. Isso depende exclusivamente das atividades cotidianas de cada um.

    O tratamento costuma envolver anti-inflamatórios e repouso. Se o quadro estiver muito avançado, podem ser aplicados corticóides tópicos, bem como ser recomendadas sessões de fisioterapia e talvez até cirurgia.

    Prevenindo-se contra a LER

    Algumas precauções podem ser tomadas pelo trabalhador e por empresas, com o objetivo de reduzir os riscos de contração da síndrome e aprimoramento da saúde de todos. Elas têm a ver com o conceito de ergonomia, que, aliás, é obrigatório em todos os setores, seguindo as regras específicas da NR-17.

    O que não puder ser adaptado no ambiente de trabalho deve ser adaptado pelos próprios profissionais. Trabalhar com as costas retas é um exemplo, para quem fica muito tempo sentado. Levantar-se ao menos uma vez por hora e alongar o corpo, também.

    Perceba o que seu corpo está dizendo. A LER não surge sem aviso. Observe suas dores e dificuldades, repouse quando necessário e tente fugir dos movimentos repetitivos sempre que possível. O ideal é visitar um médico ortopedista para que ele possa verificar o quadro e recomendar o melhor para sua prevenção.

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  • Joelho torto: principais causas e tratamento

    Joelho torto: principais causas e tratamento

    O joelho é uma das principais articulações do corpo humano, sendo responsável pelos movimentos de caminhada, corrida, locomoção, dentre outros, fundamentais para a vida cotidiana, pois são os mais simples e utilizados no dia a dia.

    Essa grande importância faz com que eles também acabem sofrendo alguns problemas devido ao esforço dessas articulações ou pela própria formação delas, uma vez que as pernas são demandadas praticamente durante toda a vida, desde os primeiros anos, exigindo muito dos joelhos.

    Um dos principais problemas que podem acometer essa região é o joelho torto, que causa um deslocamento dos joelhos para fora ou para dentro, fazendo com que as pernas fiquem arqueadas ou em formato de ‘x’.

    Essa divisão é nomeada como joelho valgo, quando essas articulações são deslocadas para dentro, forçando as pernas em posição de ‘x’. Já quando os joelhos são deslocados para fora, é dado o nome de joelho varo, levando as pernas a uma posição arcada.

    Principais causas do joelho torto

    O joelho torto tem algumas causas que podem ser apontadas como os principais fatores para o desenvolvimento desse problema, levando os joelhos a se deslocarem em uma determinada direção.

    O joelho valgo tem como principal causa a pouca massa muscular distribuída em um quadril mais largo, fazendo, assim, com que os joelhos se entortem para dentro, exercendo uma força muito maior sobre as laterais dos joelhos.

    Já no caso de joelho varo, a principal causa desse desvio é a formação das pernas, uma vez que é comum que as crianças tenham as pernas arqueadas. Essa formação, no entanto, tende a ser corrigida durante o crescimento, o que não ocorre naturalmente nas pessoas que crescem com a curva do joelho para fora, levando os pés a ficarem muito mais próximos, centralizando-se em relação à coluna vertebral.

    Tratamento do joelho torto

    O principal ponto do tratamento está ligado a uma correção postural, assim como o fortalecimento da musculatura na região afetada, uma vez que esse problema exige muito mais do joelho e dos músculos das pernas.

    Assim, o mais comum é que o tratamento seja feito com o uso de equipamentos como palmilhas ortopédicas e exercícios de fisioterapia, que levam os pacientes a obterem um grande alívio das dores e incômodos causados pelo desvio dos joelhos, além de amenizar a carga exercida sobre essa articulação.

    Além disso, durante o tratamento, também são indicados alguns cuidados para que outros fatores não venham a sobrecarregar ainda mais os joelhos. O excesso de peso, por exemplo, pode tornar o quadro ainda mais incômodo e colocar uma carga maior sobre os joelhos.

    A cirurgia para a correção do joelho torto é recomendada apenas em casos nos quais o desvio dos joelhos é muito grande, a ponto de atrapalhar as atividade diárias e comprometer as funções motoras dos pacientes, cabendo ao médico especialista indicar quando essa opção se torna viável.

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  • O que é pé cavo?

    O que é pé cavo?

    O pé humano pode apresentar variações anatômicas. Pés cavos, pés chatos, pés normais são algumas características de que você já deve ter ouvido falar. Basicamente, essas estruturas resultam de diferentes formações de arcos dos pés.

    A variação está diretamente relacionada ao solado, região do pé utilizada como apoio. Na grande maioria dos casos se manifesta por hereditariedade (de pai para filho). Uma das alterações mais comuns é o pé cavo. A seguir, saiba o que é, suas características e causas.

    O que é pé cavo?

    O arco do pé é o que vai definir a variação anatômica da sua estrutura. O arco normal é o mais comum, e também o mais eficiente para amortecer impactos e distribuir as cargas e pressões cotidianas.

    A possível variação da anatomia do arco ocorre na altura. Pode ser mais baixa, resultando em pés planos/chatos, ou mais alta, gerando pés cavos.

    Apesar do receio de descobrir o que é pé cavo e, especialmente, de apresentar essa variação anatômica, não há muitos motivos para a preocupação. Resumidamente, o pé cavo perde um pouco de sua eficiência na absorção e no amortecimento de impactos sofridos no dia a dia.

    Também torna o indivíduo mais susceptível à ocorrência de algumas lesões, principalmente após a prática de corridas e demais atividades de alto impacto. São possíveis lesões a tendinite, dores no joelho, no tornozelo ou nas articulações das proximidades, fascite plantar e joanetes.

    Que fatores levam ao desenvolvimento de pé cavo?

    O pé cavo quase sempre tem relação direta com a hereditariedade. Em alguns casos, porém, é possível que a condição se desenvolva nos primeiros 10 anos de vida, quando o arco longitudinal medial do pé é formado. Assim, ela pode estar atrelada aos seguintes fatores:

    • Alguns tipos de deformidade no pé, como é o caso do pé congênito torto, que altera não só a anatomia estrutural do pé como também o desenvolvimento do arco;
    • Obesidade nos primeiros anos de vida, sobrecarregando demais o pé e, consequentemente, o arco ainda em formação;
    • Traumas ou lesões sofridos enquanto o arco está se formando;
    • Crianças pouco ativas também podem desenvolver o pé cavo, visto que o desenvolvimento do arco depende da atividade dos músculos da região.

    Existe tratamento para o pé cavo?

    Basicamente, o pé cavo só exige tratamento se houver dor ou alguma patologia atrelada. Nesse caso, inclui o uso de palmilhas para diminuição da dor, que levam à redistribuição da pressão aos pés. É indicada também a fisioterapia, para mobilizar os ossos da região.

    Agora você já sabe o que é pé cavo, suas principais características, fatores que podem favorecer o seu desenvolvimento e até mesmo tratamentos relacionados à condição.

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  • Conheça os principais sintomas da hérnia de disco

    Conheça os principais sintomas da hérnia de disco

    Numa linguagem bem simples e direta, a hérnia de disco ocorre pelo deslocamento do disco vertebral. Isso acontece por diversos fatores, que serão listados logo em seguida. O disco vertebral é responsável por amortecer as estruturas vertebrais. Quando ele sai do lugar, causa dor por comprimir os nervos e músculos da coluna.

    A intensidade e constância da dor depende do caso. Em geral, é uma dor que irradia quando há movimento no local em que a hérnia se encontra. É uma dor forte, mas muitas pessoas optam por tratá-la sem cirurgia, com uso de medicamentos.

    Porém, cada caso é um caso e deve ser estudado com cautela pelo médico. Em poucas situações é necessária a intervenção cirúrgica.

    Principais sintomas e causas

    A hérnia de disco tem diversas causas. As mais comuns são trauma na coluna, fumo, sedentarismo aliado com obesidade, movimentos repetitivos diariamente, giro e movimentação frequentes do tronco, trabalhos que provocam vibrações no corpo, entre outros.

    Os principais sintomas são:

    • Dores na região da hérnia, que irradiam para outros lugares como braços, ombros, mãos e dedos, no caso de a hérnia ser na coluna vertebral;
    • Dores na região da hérnia, que irradiam para as pernas e pés, no caso de a hérnia ser na coluna vertebral;
    • Formigamento;
    • Sensação de ardência;
    • Incontinência urinária, em casos de dores fortes.

    A dor e a limitação de movimentos são os sintomas mais penosos, pois se comprimem os nervos e a locomoção fica difícil.

    Diagnóstico

    Para diagnóstico correto o médico precisa conhecer os hábitos da pessoa: o que ela faz no dia a dia, em que trabalha, se há queixas de outras dores, quando essas dores começaram, etc. É preciso fazer uma série de questionamentos a fim de descobrir a origem e a causa da dor.

    Na consulta, na maioria das vezes, é pedido também um exame de imagem da lesão, a fim de verificar o grau da hérnia. É comum que sejam solicitados exames como ultrassonografia, tomografia, ressonância magnética ou outros.

    As dores na coluna e na lombar podem ter origens diferentes, por isso, o exame clínico deve ser bem detalhado, assim todas as informações transmitidas ao médico.

    Tratamento

    Os tratamentos também variam de caso para caso, mas,em geral, opta-se por fisioterapias e ingestão de analgésicos ou relaxantes musculares e repouso. Com a fisioterapia é possível a volta às atividades normais.

    Também são recomendados exercícios físicos como o pilates ou musculação, voltados para fortalecimento. Em poucos casos é preciso fazer cirurgia. Ela só é indicada em último caso, quando a qualidade de vida de fato é prejudicada.

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  • Conheça os principais problemas de calcanhar

    Conheça os principais problemas de calcanhar

    O calcanhar é uma das regiões mais importantes do corpo. Ele dá sustentação e suporta o peso corporal, permitindo diversos movimentos e atividades. Formado pelo osso calcâneo, o calcanhar tem uma estrutura muito complexa, a fim suportar o peso.

    Sua importante função, no entanto, traz a possibilidade de o calcanhar sofrer uma série de problemas. Vários fatores podem causar incômodo e dor, que dificultam o suporte do corpo e limitam a movimentação.

    Conheça a seguir os principais problemas de calcanhar:

    Esporão de calcâneo

    O esporão de calcâneo é uma inflamação que ocorre na base do osso que está na sola dos pés, e na região posterior do calcanhar, próxima ao tendão de Aquiles.

    Essa inflamação leva ao surgimento de uma protuberância na base do osso, que causa grande incômodo e fortes dores no calcanhar. Se não tratada corretamente, pode haver calcificação dos tecidos ao redor do osso calcâneo. Assim formam-se esporões, que podem tornar o problema permanente.

    Tendinite de calcâneo

    A tendinite de calcâneo, também conhecida como tendinite de Aquiles, é uma inflamação que atinge o tendão que conecta o músculo da panturrilha ao calcanhar. Essa inflamação atinge o tendão de Aquiles e, em alguns casos, pode causar o rompimento do tendão.

    A tendinite de calcâneo é muito comum em atletas e praticantes de atividades físicas. A principal causa é o esforço excessivo sobre o tendão, que pode ser ocasionado por treinos excessivos, repetição de saltos, entre outros movimentos bastante característicos de atividades físicas. Esses fatores causam maior desgaste do tendão, levando à tendinite de calcâneo.

    Fascite plantar

    A fascite plantar é uma inflamação da fáscia plantar, tecido que cobre a sola dos pés. Essa inflamação causa inchaço na fáscia, tornando a região muito mais sensível, dolorida e incapaz de suportar o peso do corpo.

    Os sintomas da fascite plantar são muito semelhantes aos do esporão de calcâneo. Há fortes dores na sola do pé e, especialmente, no calcanhar.

    Bursite retrocalcânea

    A bursite retrocalcânea é uma inflamação na região posterior do calcanhar, mais especificamente na Bursa, uma estrutura localizada entre os tendões e os ossos do calcanhar. Sua função é evitar o desgaste entre eles.

    Essa inflamação pode causar inchaço, que faz pressão sobre o calcanhar, gerando fortes dores.

    Deformidade de Haglund

    A deformidade de Haglund é um problema causado pelo crescimento excessivo do osso calcâneo. É causado principalmente pelo esforço excessivo e repetitivo sobre o calcanhar e seus tendões. Assim, o sobrepeso é um fator preponderante para se sofrer o problema.

    É normal, também, que a deformidade de Haglund possibilite o surgimento de outros problemas, como a bursite retrocalcânea ou a tendinite de calcâneo.

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  • Dor na mão: quando procurar um especialista?

    Dor na mão: quando procurar um especialista?

    Muitos problemas de saúde e condições podem causar dores em diferentes partes do corpo. Quando surge dor na mão, é preciso ficar atento, pois ela pode ser fruto de uma doença não diagnosticada ou uma condição que necessita de cuidados especiais.

    Há diversas razões para este tipo de dor e todas elas podem ser tratadas. A seguir, descubra quando você deve procurar um especialista e quais são as possíveis causas.

    Quais podem ser as causas e quando buscar um diagnóstico preciso?

    Quedas, acidentes, cortes, atividades repetitivas, esportes ou lazer podem causar dores nas mãos. Como as estamos sempre usando, é muito comum que se machuquem no dia a dia.

    É preciso ter bom senso quando se trata de alguma dor que parece não ter origem conhecida. Se você sabe qual é a causa da dor e não houver riscos, talvez não seja necessário buscar um médico.

    Porém, caso a dor surja de repente ou sem motivo aparente e não diminua dentro de alguns dias, é necessário consultar um especialista em ortopedia.

    No consultório, o médico avaliará a saúde das mãos através de um exame clínico. Além disso, também perguntará detalhes a respeito da característica da dor em si e informações sobre o histórico médico.

    Para descobrir a causa, o ortopedista poderá, ainda, solicitar exames complementares, como, raio-X, e precisará de uma lista completa de medicamentos que estejam sendo usados, mesmo que pareçam não ter relação com a dor.

    O médico ortopedista, então, fará uma análise profunda das mãos, descartando hipóteses e chegando ao diagnóstico correto.  Entre as causas de dor na mão mais comuns, detectadas nos consultórios médicos, podemos citar:

    • Ferimentos ou cortes;
    • Artrite;
    • Problemas circulatórios;
    • Problemas nos nervos;
    • Artrose.

    Cada um desses problemas deve ser tratado de forma diferente, com a indicação de terapias, fisioterapia, além de medicamentos específicos. Em casos mais graves, pode haver a necessidade de cirurgia, a fim de devolver a qualidade de vida e acabar com a dor de forma definitiva.

    É preciso salientar que, por mais leve que seja uma dor na mão, as pessoas jamais devem se automedicar. O uso de drogas deve ser sempre avaliado por um profissional especializado, que possa verificar a saúde como um todo e evitar que aconteçam interações perigosas.

    A dor na mão pode ser um fator determinante na produtividade e felicidade, uma vez que, dependendo do grau, pode vir a se tornar incapacitante. Por isso, em caso de dor na mão que persista e não tenha causa conhecida, faça uma visita a um médico o mais breve possível.

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  • Dor lombar: o que pode ser?

    Dor lombar: o que pode ser?

    As dores nas costas e na lombar são muito comuns, por incrível que pareça. Além da possibilidade de estarem afetados os músculos e nervos, a dor também pode ser sinal de algum problema no fígado, como hepatite, ou alguma doença no pâncreas. Outras causas comuns são inflamação muscular, postura errada, problemas na coluna e obesidade.

    Causas

    Conforme o sintoma, as causas variam. O local e a intensidade da dor são levados em consideração para se concluir um diagnóstico. Portanto, vamos aos sintomas.

    Sintomas

    1# Dor aguda na parte inferior das costas, a região lombar, que começa logo após um exercício, movimento brusco ou levantamento de peso

    Esses sintomas também podem estar associados com dificuldade de se movimentar devido a espasmos musculares, deslocamento da dor para a virilha, coxa ou nádegas.

    Possíveis causas

    Distensão do músculo, rompimento de ligamento ou somente uma inflamação no músculo da lombar.

    Tratamento possível

    Uso de remédios, fisioterapia e, ainda, intervenção cirúrgica.

    2# Dor que começa na lombar e se desloca para as pernas e pés; normalmente só de um lado do corpo

    Fraqueza e dor intensa quando se está em repouso, aliviando um pouco ao andar.

    Possível causa

    Nervo ciático inflamado.

    Tratamentos

    Fisioterapia e exercícios de fortalecimento e alongamento.

    3# Sensação de pontadas, dor intensa e crônica e espasmos musculares, que podem durar dias ou meses 

    Dores na lombar que pioram ao se sentar e são aliviadas ao andar ou com  mudança de posição.

    Possíveis causas

    Doença degenerativa do disco. Pode afetar jovens, a partir dos 20 anos. O disco da lombar começa a se degenerar, causando inflamação aguda.Há outras possíveis causas de dor na lombar, mas essas são as mais frequentes.

    Tratamento

    Fisioterapia e quiroprático, anti-inflamatórios, injeções ou intervenção cirúrgica.

    Como aliviar as dores em casa

    Compressa de água morna

    A água morna relaxa os músculos e melhora o fluxo sanguíneo.

    Massagem

    A massagem também tem como objetivo o relaxamento, evitando que os músculos enrijeçam ainda mais. É ideal fazer com um profissional da área, pois caso contrário, pode machucar ainda mais.

    Atividade física, se não houver dor

    A atividade física ajuda os músculos a se manterem fortes e flexíveis. Essa recomendação só vale se não houver dor durante o processo da atividade. Havendo, é melhor ficar em repouso ou fazer pequenas caminhadas.

    Procure um médico ao menor sinal de dor na lombar, pois muitas causas podem ser tratadas facilmente, outras, se não forem descobertas no início podem demorar a sarar. A região lombar é um local delicado, que necessita de cuidado.

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  • O que é vertebroplastia?

    O que é vertebroplastia?

    Os nossos ossos são uma das partes mais importantes para a vida, pois dão capacidade de movimentação, firmeza e locomoção. Quando fragilizados, eles precisam passar por uma série de exames para se descobrir a causa e por tratamentos futuros.

    A vertebroplastia é um tratamento eficaz no combate a doenças nos ossos como a osteoporose ou fratura na coluna vertebral.

    Como ela é feita e por que é indicada?

    É um procedimento não invasivo, pelo qual é aplicado, por meio de injeção, um cimento acrílico na coluna vertebral, incentivando a funcionalidade da coluna, melhorando a dor e fortalecendo as estruturas ósseas. Esse cimento é responsável por estabilizar os ossos e a área afetada pela dor ou fratura causada pela osteoporose.

    É realizada por meio de anestesia local. A agulha contendo o cimento ósseo e antibiótico para combater possível infecção é introduzida no local anestesiado. Logo que o cimento entra em contato com a vértebra/osso ele seca em poucos minutos, deixando o osso mais firme e protegido.

    A cirurgia é rápida (cerca de 40 minutos) e indolor. Fica-se acordado durante o procedimento, mas levemente sedado.

    Por que ela é indicada?

    Essa alternativa é indicada quando outros tratamentos já foram feitos e não obtiveram sucesso. Também é indicada quando a dor é muito intensa e crônica, não melhorando com uso de medicação, colete para coluna, fisioterapia e repouso. É indicada também no combate e retardamento da osteoporose, fraturas e traumas na coluna.

    A vertebroplastia, apesar de ser indicada para esses casos, é um procedimento que tem contraindicações e situações em que não pode ser executada, como:

    • Mulheres grávidas não podem passar por esse procedimento;
    • Pessoas que têm vértebra plana;
    • Pessoas que têm problemas com coagulação de sangue;
    • Pessoas que em tratamento de tumor osteoblásticos;
    • Pessoas que possuem osteomielite.

    Possíveis exames que podem ser feitos para detectar que a viabilidade da vertebroplastia:

    • Radiografia;
    • Tomografia;
    • Ressonância magnética;
    • Exames de sangue;
    • Cintilografia óssea (no caso de quem teve ou tem câncer).

    Esses exames são pedidos a fim de se observar o grau de deformidade dos ossos, da coluna e da pressão que ela exerce sobre os nervos.

    Recuperação

    Após o procedimento, é comum a volta às atividades normalmente, pois o cimento cria uma capa de proteção e impede a comunicação que causa dor. No entanto, ele não corrige a deformidade ou perda óssea.

    A recomendação é de não dirigir nos primeiros dias pós-cirurgia, mas o tempo difere de pessoa para pessoa. O médico conhece o quadro clínico e precisará esse tempo.

    E lembre-se sempre: ao menor sinal de dores nas costas, lombar e cervical marque uma consulta com o especialista para descobrir a razão das dores. Pode ser somente uma contusão ou inflamação no músculo, mas pode haver causas mais graves.

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  • Quando devo procurar um especialista de coluna

    Quando devo procurar um especialista de coluna

    A dor nas costas é muito comum e praticamente todo mundo já teve ou terá alguma dor nas costas. As causas podem variar muito de pessoa para pessoa, no entanto, há dores que não representam praticamente nada, como a dor gerada por um cansaço, um mau jeito por um exercício feito errado ou até por excesso de exercício.

    No entanto, há dores crônicas agudas e intensas, que aparecem e somem. Essas dores precisam ter suas causas descobertas para que seja feito um tratamento adequado e eficaz.

    Muitos não ligam para as dores nas costas, o que pode vir a complicar o quadro clínico. Mas qual é a hora certa de procurar um especialista de coluna?

    Dê atenção aos sinais: se você tiver alguns dos sintomas, precisa ir imediatamente a um especialista, pois pode ser uma causa mais grave, que tem tratamento ou intervenção cirúrgica.

    Sinais

    O primeiro sinal é a dor crônica, que não passa, e apenas é aliviada em determinadas situações. É comum que ultrapasse dias e semanas e, ainda assim, não dê descanso. Alguns outros sinais são:

    • Quando você é acordado no meio da noite por causa da dor.
    • Quando a dor irradia para as pernas, pé e virilha, causando espasmos, sensação de dormência, pontadas, entre outros sintomas.
    • Se a dor é tanta que você não consegue realizar pequenas caminhadas ou se manter em pé ou deitado.
    • Quando você já sofreu alguma queda, distensão dos músculos da lombar (possível causa) ou traumatismo. Se você já sofreu algum acidente que afeta a coluna, os sintomas de dor podem aparecer futuramente.

    É por isso que você deve ir ao especialista imediatamente, pois a coluna e as costas são fundamentais para a qualidade de vida.

    Se você tem osteoporose ou predisposição a ter. Quando você tem entre 20 e 55 anos e tem dores frequentes nas costas é sinal de que algo não está certo. Você deve procurar um especialista, pois pode ter desenvolvido problemas na coluna como hérnia de disco, infecções, doenças reumáticas, hepatite, entre outras. Quanto mais cedo descobrir e tratar, melhor será.

    Especialidades que podem tratar dores nas costas e possíveis problemas de coluna

    Ortopedista

    Problemas relacionados a traumas, ossos, tendões, músculos, fraturas, artrite, artrose e outras doenças ligadas a ossos e ligamentos.

    Reumatologista

    Doenças inflamatórias dos ossos, músculos, tendões.

    Neurocirurgião

    O neurocirurgião é um especialista que trata doenças que afetam o sistema nervoso periférico e central. Ele avalia se o caso é cirurgia e os possíveis tratamentos.

    Clínico geral

    Você também pode passar por um clínico geral para que ele indique a especialidade adequada para solucionar o seu caso.

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