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  • As 10 contusões mais comuns para quem pratica corrida de rua

    As 10 contusões mais comuns para quem pratica corrida de rua

    Quem pratica a corrida de rua tem como principal benefício a longevidade. Motivo de muitos estudos e análises sobre seus prós e contras, já é comprovado que correr moderadamente e de forma contínua, diminui em 44% o risco de morte súbita e aumenta a qualidade de vida de homens e mulheres.

    O esporte é acessível e deve ser praticado com roupas e tênis apropriados. Deve-se fazer um checape para saber as condições de saúde antes da prática e eventualmente para conferir os resultados. Mas juntamente com os benefícios, a corrida oferece riscos de contusões, muito comuns entre os corredores.

    Como realizar a corrida de rua?

    São grandes os benefícios proporcionados pela corrida de rua, tanto físicos quanto psicológicos. Sua frequência proporciona melhora nas funções cardíacas e respiratórias, através da melhor absorção do oxigênio e da redução da pressão arterial. As mudanças estéticas também proporcionam resultados rápidos e satisfatórios, além de contribuir para pacientes depressivos, desconcentrados e com baixa autoestima.

    Como há uma grande liberação de endorfina, o atleta se sente mais satisfeito, eufórico e feliz do que os praticantes de qualquer outro esporte. A corrida também colabora com a qualidade do sono, proporciona melhoria nos hábitos alimentares, equilibra o colesterol, a glicemia, a hipertensão, as taxas hormonais e diminui os riscos de câncer.

    É comprovado cientificamente que quem pratica corridas de rua regularmente pode ter até o dobro de atividade sexual, pela liberação de endorfina.

    Mas para obter todos esses benefícios é preciso diminuir os riscos atrelados à atividade. Como há um forte impacto nos membros inferiores, sempre há grandes chances de sofrer traumas e desgastes de cartilagens. Contusões e lesões nos quadris, coxas, joelhos, tornozelos, pés e ombros são recorrentes, especialmente para quem não utiliza o tênis adequado para a prática

    Além da roupa adequada, o corredor precisa se preparar antes de começar a prática de correr. Na primeira semana após se decidir por essa prática esportiva, realize exercícios aeróbicos e que reforcem a musculatura da coluna e dos membros inferiores. Antes de cada corrida faça alongamentos que vão “acordar”’ a musculatura e prepará-la para a atividade.

    Ao começar a correr, avance gradualmente sem forçar acima de suas possibilidades. A atividade precisa ser prazerosa e com o tempo o corpo estará ainda mais acostumado com a prática; assim, será possível aumentar a distância e o tempo de corrida.

    Tipos de contusões e lesões mais comuns

    Saiba abaixo quais são as lesões mais comuns dos praticantes de corrida de rua:

    1. Fascite plantar: inflamação do tecido da sola do pé, que provoca dor e dificuldade de colocar os pés no chão.
    2. Tendinite do calcâneo: inflamação no tendão que vai do osso do calcanhar até o músculo da panturrilha.
    3. Canelite: inflamação dos tendões e músculos ao redor da tíbia, que pode estar presente só durante a atividade ou permanecer após a prática.
    4. Lesão no menisco: localizados entre a tíbia e o fêmur, os meniscos absorvem o impacto dos membros quando chegam ao solo. Sem o tênis adequado ele sofre muito com o impacto, gerando lesões.
    5. Fraturas por estresse: é o desgaste ósseo causado pela sobrecarga e o excesso da prática da atividade. Com isso, há fadiga muscular, deixando os ossos mais frágeis aos impactos.
    6. Entorse no tornozelo: problema muito comum, a ruptura pode ser total ou parcial nos ligamentos e pode impedir a prática da atividade. Se o ambiente da corrida tiver muitos buracos, há chances de que ocorra a entorse.
    7. Lombalgia: é uma dor na coluna lombar, que pode surgir pelo alto impacto exercido pelo corredor e desaparecer rapidamente ou demorar por mais tempo. A má postura na prática da corrida também é determinante para a dor.
    8. Condromalácia patelar: é conhecida como “joelho de corredor”’, causando desconforto e dor nas cartilagens dos joelhos.
    9. Estiramento muscular na região posterior da coxa: as fibras musculares podem ser muito esticadas e causar dor imediata.
    10. Pubalgia: inflamação na região do púbis, pela sua movimentação e posturas incorretas.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • 8 dicas para se prevenir da osteoporose

    8 dicas para se prevenir da osteoporose

    A osteoporose é uma doença que torna os ossos mais frágeis e quebradiços do que o normal, e que atinge cerca de 2 milhões de pessoas anualmente só no Brasil. Pode ocorrer em qualquer idade, mas é muito comum em idosos. Ainda assim, a perda da massa óssea já começa aos 25 anos, geralmente despercebida, mas ainda reversível antes que se torne um quadro grave. Portanto, há bastante tempo para a prevenção!

    Prevenindo-se da osteoporose

    Alimentação

    Para prevenção de qualquer doença, a alimentação saudável é fundamental. O cálcio é a substância mais importante para os ossos, e costuma ser encontrado em alimentos como leite, queijos, espinafre, brócolis, feijão e outros.

    Além disso, para facilitar a absorção do cálcio pelo organismo, é importante também consumir bastante vitamina D. Ela se encontra principalmente em peixes e frutas como laranja.

    Exercícios físicos

    Os exercícios físicos auxiliam no fortalecimento de todo o organismo, incluindo os ossos. O sedentarismo, por outro lado, os enfraquece, tornando muito mais fácil a contração da doença, que encontrará pouca resistência. Além do mais, as atividades físicas são importantes para a prevenção de muitas outras enfermidades.

    Sol

    Você com certeza já sabe que a vitamina D é importante para a absorção do cálcio. Além da alimentação, a fonte principal dessa vitamina é o sol. A exposição solar é importante, ainda que não possa ser feita em excesso. Evite o sol das 10 horas às 16 horas para fugir de problemas com os raios ultravioletas. Ainda sim, não deixe de tomar sol nos horários mais fracos, pelo menos por 15 minutos todos os dias.

    Evite o álcool e o cigarro

    Bebidas alcoólicas em excesso aceleram a perda da massa óssea, como também o tabagismo.

    Peso adequado

    Controlar o peso pode ser difícil, mas as mudanças (para mais ou para menos) também têm seus custos nos ossos. Procure manter o peso adequado para sua estatura e altura.

    Evite quedas

    Ninguém cai de propósito, mas é importante evitar as situações que podem causar quedas. Especialmente para quem já tem tendência a perder massa óssea, por razões genéticas, por exemplo; nesses casos, mesmo as quedas simples podem causar fraturas sérias.

     Cuidado com medicamentos

    Alguns medicamentos, se usados continuamente, afetam os ossos negativamente e favorecem o surgimento da doença. Nisso, incluem-se anticoagulantes, antiácidos, corticoides e mais. Quem precisa desses remédios pode precisar de um tratamento complementar para evitar a perda de massa óssea.

    Acompanhamento é importante

    Tanto o tratamento quanto a prevenção da osteoporose necessitam do acompanhamento médico para serem realmente eficazes. Converse com seu ortopedista para descobrir como seus hábitos estão afetando a saúde de seus ossos, e para que seja estabelecido um plano de mudanças. A prevenção é sempre o melhor remédio, então não deixe para depois!

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  • 4 lesões mais comuns em atletas de alto nível

    4 lesões mais comuns em atletas de alto nível

    Ainda que todas as pessoas estejam sujeitas a uma ou outra lesão ao longo da vida, é fato que as lesões em atletas são muito mais comuns; sem os cuidados necessários, podem também ser bem mais preocupantes.

    Isso vai desde os atletas amadores até os profissionais, mas as razões não são sempre as mesmas – no último caso, boa parte das lesões poderia ser evitada com o alongamento e aquecimento corretos. Os atletas de alto nível podem também sofrer por esse motivo, mas é maior a chance de lesões acidentais do que por falta de prevenção. De qualquer forma, é importante realizar os alongamentos certos antes de toda atividade física e, caso ocorra uma lesão, é importante reconhecê-la.

    As mais comuns lesões em atletas

    Torções

    Essas são, de longe, as lesões mais frequentes. Aqui se enquadram as contraturas musculares das mais diversas, incluindo contusões e distensões. Geralmente ocorrem por conta de movimentos bruscos e involuntários. No futebol, são bem comuns nos tornozelos e nos joelhos. Jogadores de vôlei também as enfrentam muitas vezes, especialmente no tornozelo, devido a aterrissagens erradas – inclusive sobre o pé de outro jogador, por exemplo.

    Lesões na coluna

    Em esportes de alto impacto, as lesões na coluna ocorrem devido a quedas ou choques com o adversário. Mas elas são mais comuns ainda nos esportes de baixo impacto, como a natação. No geral, acontecem caso o atleta treine de maneira inadequada e/ou acima do suportado pelo corpo. Alguns nados, como o borboleta ou o peito, exigem muito da coluna lombar, e apresentam riscos de lombalgia e outras condições na região.

    Fraturas

    Se as torções já são extremamente doloridas e incapacitadoras, as fraturas se encontram um nível acima. Quando os acidentes são mais extremos, os ossos não suportam e acabam sendo fraturados. Eles podem apenas trincar ou causar mesmo uma exposição (a conhecida fratura exposta).

    Podem acontecer em qualquer esporte, mas são ainda mais prováveis nos de contato, como lutas. Na verdade, lutas podem causar não só fraturas como também o rompimento de ligações e outros danos complexos.

    Luxação

    A luxação é o deslocamento de uma articulação. Assim como as fraturas, exige bastante repouso. Ela geralmente ocorre nos ombros, mas também pode acontecer em muitas outras articulações. Os tenistas, por exemplo, as enfrentam frequentemente nos punhos e nas mãos. Lutadores também sofrem de luxação muitas vezes.

    Todo esporte deve ser praticado com medidas de segurança

    Ainda que acidentes aconteçam com todos, é importante que todo atleta siga medidas de segurança durante a prática de seus respectivos esportes, para diminuir as chances de que algo dê errado. De qualquer maneira, para tratar lesões em atletas, um médico ortopedista deve ser chamado. Eles são os mais indicados e estão acostumados a lidarem com estes tipos de lesões.

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  • Dor no ombro: o que pode ser?

    Dor no ombro: o que pode ser?

    A dor no ombro pode ser causada por diversos motivos. Desde um simples mau jeito até algo mais grave. É fundamental prestar atenção a seus sintomas e ver se a dor persiste ou desaparece sozinha.

    Esse tipo de incomodo pode ocorrer devido a qualquer dor nas articulações que fazem parte do ombro ou que estão a sua volta.

    O problema pode surgir em qualquer momento da vida, independentemente da idade. No entanto, é mais comum em pessoas idosas ou que utilizam muito os ombros.

    Dentre as principais causas da dor no ombro, estão:

    Bursite

    Inflamação da região que protege os tendões e músculos do ombro quando ocorre determinado movimento. Comum em quem realiza uma mesma atividade com frequência, fazendo movimentos repetitivos na região.

    A dor nesse caso aparece na parte da frente ou de cima do ombro e piora quando a pessoa realiza alguma atividade simples que exige mexer a articulação.

    Artrite

    Perda da cartilagem que protege as articulações ao redor do ombro. Comum em pessoas que sofreram algum trauma na região e em idosos. Conforme envelhecemos, há um desgaste natural da articulação.

    Além da dor, é possível observar inchaço ou vermelhidão nos ombros e dificuldade em mover a articulação, principalmente no período da manhã, logo após acordar.

    Não se trata de uma questão temporária e pode piorar com o tempo.

    Tendinite

    Resultado da inflamação dos tendões do ombro. Pode aparecer com a bursite, inclusive. Comum em pessoas que realizam movimentos repetitivos.

    A dor aparece na parte da frente do ombro e fica mais perceptível quando é preciso levantar o braço para o alto ou para frente.

    Fraturas

    Fraturas nos ossos do ombro também apresentam dores na região. Podem acontecer devido a uma queda ou um trauma. São mais fáceis de serem identificadas e podem acontecer em qualquer momento da vida.

    A dor nesse caso pode ser mais intensa e é possível observar o aparecimento de manchas roxas na pele. No entanto, é possível também sofrer pequenas fraturas no ombro, que começam apresentando dor mais leve que vai aumentando de intensidade até que a pessoa não consiga mais mexer o braço.

    Deslocamento do ombro

    Ocorre quando o osso do braço se desencaixa da articulação. Acontece após um trauma e é mais comum nos homens. Pode ocorrer inclusive devido ao levantamento de peso em excesso.

    A dor é intensa e há perda de movimento do braço imediata. É possível notar também que o ombro parece caído ou mais para frente do que o normal.

    Síndrome do ombro congelado

    É uma inflamação crônica que acaba dificultando o movimento do ombro. Mais comum em mulheres acima de 40 anos que tiveram o braço afetado imobilizado por mais de dois meses.

    A dor no ombro é um dos sintomas que aparecem durante a síndrome, no entanto, com o tempo é possível observar também a perda de movimento do braço.

    Agora você já sabe quais são as principais doenças que estão ligadas a dor no ombro.

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  • Artrose: sintomas,causas e tratamento

    Artrose: sintomas,causas e tratamento

    A artrose é um problema que atinge um grande número de pessoas, causando alguns problemas e desconfortos, especialmente relacionados aos movimentos. Consequentemente, pequenas ações e movimentações causam dores, além de limitarem a possibilidade de deslocamento e provocarem inchaço nas articulações.

    Também conhecida como osteoartrite, a artrose é uma doença que causa problemas nas articulações do corpo, causando danos às cartilagens que recobrem os ossos. Comprometem também, outras partes das articulações, como os ligamentos e as demais membranas.

    Sintomas da artrose

    A artrose possui uma identificação um pouco mais fácil em relação as demais doenças que atacam as articulações, pois, diferentemente de outras doenças, a artrose não causa danos a outros órgãos e regiões (sendo especificamente localizada nas articulações).

    Dessa maneira, o principal sintoma que indica a presença da artrose é a dor nas articulações. Esta dor pode ainda se intensificar em alguns momentos específicos do dia.

    Além da dor, outros sintomas causados pela artrose são bastante comuns, sendo o mais comum deles o inchaço nas articulações, causando como consequência a limitação de movimentos.

    Outro problema característico da artrose é a dificuldade de locomoção conhecida como rigidez articular, que pode se manifestar especialmente após longos períodos em uma mesma posição.

    Causas da artrose

    A artrose pode ser caracterizada em dois tipos de causas, sendo elas a artrose primária ou secundária. A artrose primária é aquela que acontece pelas causas naturais, como o envelhecimento das pessoas, o que provoca o desgaste das cartilagens das articulações.

    A artrose primária ainda pode ser causada pelo excesso de utilização de uma mesma articulação, podendo ser desenvolvida por pessoas que pratiquem atividades repetitivas que exijam uma sequência de movimentos repetitivos das articulações.

    Diferentemente, a artrose secundária é causada por uma doença ou problema anterior, sendo uma consequência de um problema inicial. Obesidade, diabetes ou traumas sofridos de maneira externa são algumas das causas mais comuns para o desenvolvimento da artrose secundária.

    Tratamento da artrose

    A artrose é uma doença que não possui uma cura completa conhecida, sendo um problema com o qual as pessoas deverão lidar durante toda a vida após seu desenvolvimento. Porém, alguns tratamentos podem aliviar de maneira significativa seus sintomas, minimizando suas consequências e contribuindo para uma melhor qualidade de vida.

    Um destes tratamentos é feito à base de medicamentos, especialmente analgésicos e anti-inflamatórios, que podem reduzir a dor e o inchaço causado pela artrose. Em outros casos, o melhor tratamento para que os sintomas da artrose sejam minimizados é por meio da fisioterapia ou ainda da terapia ocupacional.

    Ainda em casos mais extremos, infiltrações ou procedimentos cirúrgicos podem ser considerados para o tratamento da artrose, porém, possuem mais riscos de complicações, sendo assim menos utilizados.

    Em qualquer caso de alteração ou desconforto quanto aos movimentos e articulações, procure um ortopedista. Não inicie nenhum tratamento sem antes consultar um profissional e não medique-se sem orientações posteriores a exames.

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  • Tudo o que você precisa saber sobre infiltração do joelho

    Tudo o que você precisa saber sobre infiltração do joelho

    Quando o ortopedista recomenda que o paciente faça uma infiltração no joelho, é comum que surjam muitas dúvidas. Com frequência, as pessoas temem que o procedimento seja doloroso ou arriscado. Porém, com os avanços tecnológicos na ortopedia, essa intervenção quando bem efetuada, trata uma série de problemas no joelho.

    Como funciona a infiltração no joelho?

    Essa abordagem consiste na injeção medicamentosa que é administrada diretamente no espaço articular. Por ser precedida por uma anestesia na pele e na cápsula articular, ela é dolorida como qualquer outra injeção. Ou seja, o indivíduo sente apenas uma picada seguida da ardência temporária por causa do anestésico aplicado. É válido ressaltar que a infiltração em si não dói nada justamente pela anestesia local.

    Quais são as indicações para esse tratamento?

    As infiltrações são indicadas para quadros inflamatórios que não respondem aos métodos tradicionais, como medicamentos de uso oral, sessões de fisioterapia e gelo. No entanto, nesse contexto o remédio injetado não são os corticoides usados em inflamações.

    Que substâncias são utilizadas?

    No geral, os corticoides são utilizados por seu amplo potencial anti-inflamatório. Há categorias específicas de corticoides que funcionam melhor nos joelhos e cabe ao ortopedista selecionar a alternativa apropriada para cada caso. Além disso, anestésicos são empregados quando o indivíduo é acometido por dores muito intensas.

    No combate à artrose, a substância prescrita com maior regularidade é o ácido hialurônico. Por ser injetado na articulação, o composto auxilia a incrementar a viscosidade do líquido sinovial (fluido viscoso que serve para lubrificar a articulação). Então, o ácido hialurônico atua como um lubrificante e ainda nutre a cartilagem das articulações, sobretudo dos joelhos. Sendo assim, o recurso é capaz de amenizar o desconforto.

    Existem riscos no excesso de infiltrações?

    Sim, pois os corticoides, se injetados em excesso, podem deixar os tecidos fragilizados e suscetíveis a lesões. Desse modo, sua utilização deve se limitar a quadros em que as abordagens tradicionais não surtiram os efeitos esperados. É importante apontar ainda os possíveis efeitos adversos sistêmicos, como o aumento glicêmico e da pressão arterial. Consequentemente, quem tem diabetes ou hipertensão precisa tomar precauções antes de aderir ao tratamento. Já na aplicação de ácido hialurônico, sugere-se uma sequência de três infiltrações, sendo uma a cada semana. Os efeitos colaterais costumam ser localizados, tipo a sinovite, que é uma inflamação da membrana sinovial.

    Com esse texto, esperamos ter esclarecido as principais questões acerca da infiltração do joelho. Se realizada por um profissional capacitado, a terapêutica traz vários benefícios para os pacientes.

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  • Artrite: sintomas, causas e tratamento

    Artrite: sintomas, causas e tratamento

    A artrite é uma inflamação das articulações. O desgaste natural das articulações é uma das causas principais para essa condição. A artrite pode estar relacionada a traumatismos diretos ou indiretos, como também ao sobrepeso. O desencadeamento do fator genético devido ao contato com fungos, vírus e bactérias que chegam às articulações através da corrente sanguínea, também é considerado um fator para tal diagnóstico.

    Essa inflamação, se não houver tratamento, pode levar a destruição completa da articulação e consequentemente, a perda de suas funções.

    Embora alguns tipos sejam diagnosticados em jovens (como a artrite reativa, ligada a infecções e a fatores genéticos), a maioria dos quadros se desenvolve a partir dos quarenta anos. Os idosos com mais de 65 anos são os mais afetados. Os motivos para tal afirmação são o desgaste, a má alimentação sistemática e os hábitos sedentários.

    Trata-se de uma doença crônica, que não tem cura. Porém, seus sintomas podem ser aliviados com uma série de terapias, que incluem o uso de medicamentos, fisioterapia e exercícios. Em alguns casos, a cirurgia se faz necessária.

    Existem vários tipos da doença. Os mais comuns são a reumatoide, séptica, gotosa (também conhecida como gota), psoriática e reativa, que se diferenciam pela causa.

    Sintomas da artrite

    O sintoma mais comum é a dor constante nas articulações, principalmente no cotovelo, joelho e dedos. Essa dor vem acompanhada da dificuldade de movimentação e da rigidez das articulações.  Após longos períodos de descanso, pode-se observar certos incômodos e por isso, os sintomas são mais intensos pela manhã.

    As articulações ficam inchadas, vermelhas e o local aquecido, com deformações e ocorrência de dor sempre que há movimento ou quando a articulação é apertada.

    É comum que mais de uma articulação seja afetada simultaneamente. Também conhecida como osteoartrite, afeta  pessoas com mais de quarenta anos, geralmente mulheres e indivíduos que sofrem de obesidade.

    O médico a ser consultado é o ortopedista e o diagnóstico é feito através da observação clínica dos sintomas mais característicos. Exames como o raio-x, a tomografia computadorizada ou a ressonância também podem ser solicitados, a fim de realizar-se um diagnóstico específico e um tratamento eficaz. Em alguns casos, é solicitada a realização de exames laboratoriais.

    O diagnóstico deve ser feito o quanto antes, pois o início do tratamento deve ocorrer assim que se manifestarem os primeiros sintomas. Por se tratar de uma doença que afeta estruturas funcionais do corpo e que ocasiona perdas importantes de movimentos, o cuidado deve ser redobrado.

    Alimentação, exercícios e medicamentos

    Como já foi observado, há casos da doença ligados diretamente a fatores genéticos desencadeados por processos infecciosos. É o caso da artrite reativa.

    Não obstante, uma vida saudável é uma ótima medida preventiva. Os exercícios físicos regularmente ajudam a evitar a obesidade, uma das principais condições para o desenvolvimento da doença.

    Uma vez a artrite sendo diagnosticada, o tratamento inclui cuidados com a alimentação e a ingestão de muita água. Quanto a alimentação, devem ser evitados pratos ricos em proteínas. No caso dos medicamentos, imunossupressores e anti-inflamatórios fazem parte do tratamento. Toda e qualquer medicação deve ser orientada pelo profissional responsável pelo acompanhamento do paciente.

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  • Como funciona a imobilização com órteses?

    Como funciona a imobilização com órteses?

    A órtese consiste em um elemento externo aplicado a determinadas regiões do corpo. Tal instrumento possui objetivos ortopédicos, de usos provisórios ou não. O intuito é corrigir, alinhar e até mesmo prevenir partes específicas e móveis do corpo de possíveis doenças ou acidentes. Sendo assim, alguns exemplos de órteses que podem ser citados são joelheiras, coletes, palmilhas ortopédicas, entre outros.

    É importante salientar que as órteses são diferentes das próteses. As próteses possuem o intuito de substituir uma determinada parte do corpo incapacitada.
    Além disso, as órteses contam com diferentes características e objetivos. Há órteses que contam com função estabilizadora, ou seja, que visam manter o membro imóvel. Essas são ideais para corrigirem fraturas e outras lesões semelhantes. Há órteses funcionais, bem como as corretoras e protetoras.

    É possível fazer o uso de órteses com o objetivo de corrigir a postura e também o movimento.

    A imobilização com órteses

    Uma das principais funcionalidades das órteses é exatamente a sua capacidade de imobilizar, limitando ou reduzindo totalmente o movimento de determinadas partes do corpo que estão lesionadas e necessitam de recuperação. Graças a uma órtese, determinada região do corpo pode ser imobilizada, o que proporciona bem-estar ao paciente.

    Um exemplo disso são as órteses destinadas para os ombros. A funcionalidade delas é diminuir o movimento dos braços com o intuito de manter a estabilidade da clavícula. Outro exemplo é a órtese em oito para a clavícula. Esse dispositivo tem o formato ideal para alinhar os ombros de maneira correta após uma fratura na clavícula, conferindo assim uma recuperação plena e saudável.
    As tipoias também são órteses essenciais para efetuarem imobilização dos braços, estabilizando assim o ombro, o cotovelo e o úmero.

    É importante também mencionar a imobilização das articulações dos dedos por meio de órteses. Existem aquelas que envolvem o punho, as mãos e os dedos que sofreram algum tipo de lesão, tais como entorse, fratura ou outro tipo de transtorno.

    A região das costelas, coluna cervical e tórax também podem ser beneficiadas por meio da imobilização efetuada por órteses. Tais coletes são modelados para envolver total ou parcialmente os locais lesionados, para proteger e imobilizar.

    Além dessas, vale citar também as órteses voltadas para os membros inferiores, tais como as órteses que imobilizam os joelhos, por exemplo. Há também as órteses destinadas para a imobilização de pés e tornozelos. Nesse caso, a utilização das botas ortopédicas denota bastante eficiência para a devida imobilização em caso de fraturas ou luxações.

    Manter o membro ou região do corpo imobilizado após uma grave lesão permite uma recuperação mais rápida e segura, evitando que o transtorno se agrave e prolongando a sensação de desconforto. Por isso, a utilização das órteses é de fundamental importância, assegurando assim o bem-estar do paciente.

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  • Fratura na clavícula: conheça os principais tratamentos

    Fratura na clavícula: conheça os principais tratamentos

    A fratura na clavícula consiste em uma ruptura que afeta o osso responsável por ligar o ombro ao esterno, motivo pelo qual ela pode ser muito dolorosa. A condição é relativamente comum, principalmente aos atletas.

    Geralmente, a ruptura é notada após o indivíduo sentir muita dor na hora de tentar movimentar o braço/ombro do lado afetado. Deformação na região da clavícula e inchaço também são sintomas comuns.

    A fratura, apesar de ser mais frequente em atletas, também acomete bebês no nascimento (especialmente no parto normal) e indivíduos de qualquer idade, principalmente após pancadas diretas no ombro ou quedas.

    Principais tratamentos para fratura na clavícula

    A fratura na clavícula conta com uma grande variedade de tratamentos, e escolher o mais adequado irá depender de cada condição, considerando o tipo de ruptura e a gravidade da mesma.

    Na grande maioria dos casos, o tratamento é realizado por meio da imobilização do membro em questão, de modo que o osso do braço não seja utilizado e a estabilidade da clavícula seja mantida.

    A imobilização é feita por meio de uma tipoia imobilizadora, que elimina qualquer tipo de movimentação realizada pelo braço do mesmo lado da clavícula fraturada. O uso dessa órtese mantém a clavícula no lugar correto ao mesmo tempo em que acelera o processo de cicatrização da musculatura óssea.

    Por quanto tempo a imobilização deve ser realizada?

    Geralmente, a imobilização dura 90 dias no público adulto (ou seja, 3 meses). As crianças necessitam de 45 a 60 dias, uma vez que este público conta com a recuperação mais rápida.

    No caso do acometimento da fratura em bebês após o nascimento, a imobilização não se torna necessária, visto que a condição é capaz de se curar sozinha dentro de poucas semanas.

    O tempo pode ser maior ou menor dependendo da resposta do osso às sessões de fisioterapia, que devem ser realizadas durante todo o período de imobilização.

    Os exercícios praticados nas sessões fisioterápicas visam recuperar o quanto antes a movimentação normal do osso da clavícula, evitando a rigidez e diminuindo gradativamente as dores.

    Entre os principais exercícios realizados durante este período destacamos:

    1. Flexão do ombro: esticando os braços na altura da cabeça, mantendo ambos os cotovelos sempre em linha reta;
    2. Extensão dos ombros: com um bastão, o indivíduo deve movê-lo atrás das costas, mantendo sempre os cotovelos em linha reta;
    3. Rotação da parte interna do ombro: segurando o mesmo bastão, o indivíduo deve movê-lo tanto para cima como para baixo, de modo a dobrar os cotovelos.

    Falando em cotovelos, o paciente que fratura a clavícula deve ficar atento ainda as articulações do cotovelo, que também devem ser mantidas em movimento para evitar a rigidez.

    Agora você já sabe o que é a fratura na clavícula, assim como os seus principais métodos para tratamento.

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  • Como é o tratamento de fratura no quadril?

    Como é o tratamento de fratura no quadril?

    O número de fraturas do quadril aumentou nos últimos anos em decorrência do aumento dos acidentes com idosos no país. Outro motivo é o avanço da osteoporose. Além desses motivos, as lesões também podem ser ocasionadas por acidentes e traumas intensos, em pessoas de todas as idades. Curiosamente, em idosos as fraturas ocorrem majoritariamente em mulheres; Em pessoas mais jovens, os homens são os mais afetados.

    As fraturas na pelve podem trazer sequelas gravíssimas se não obtiverem o tratamento adequado, inclusive levando o paciente a morte. Em geral, é indicado o tratamento cirúrgico, já que a região é bastante delicada e o paciente pode sofrer consequências mesmo com um procedimento bem sucedido.

    Como ocorre a fratura no quadril?

    Conhecida como bacia, a parte óssea da pelve que envolve o quadril é a conexão entre a coluna lombar e os membros inferiores. Formada por três ossos, a púbis, ísquio e ílio, estão envolvidos em três estruturas principais chamadas de hemipelve esquerda, hemipelve direita e sacro coccix, que se conectam para movimentação através das articulações sacroilíaco, sínfise pública, sacrotuberal ou sacroespinhal. Já em crianças há uma cartilagem de crescimento que faz a comunicação em cada estrutura óssea, até que ela se fecha e os três ossos se unem.

    O quadril protege os sistemas internos do organismo, como o digestivo e reprodutor, além de sustentar o peso corporal e auxiliar na movimentação com a rotação e flexão. Todas as estruturas que compõem o quadril podem sofrer fraturas, com características diferenciadas umas das outras. Das mais simples, como avulsões de inserções musculares que podem ser tratadas por repouso, até as mais complexas que podem levar o paciente a morte em minutos após o ocorrido.

    As lesões podem ocorrer com quedas, acidentes de trânsito, traumas, osteoporose e práticas esportivas. Um simples tombo na rua ou no chuveiro de casa podem causar um dano grave ao quadril, que causam imediata dor na virilha e na região lombar. A dor pode causar irradiações intensas pelas pernas, causar inchaços nos membros inferiores e impossibilidade de qualquer movimentação.

    Nem sempre é preciso tratar a fratura com cirurgia, em especial para idosos. Quando elas possuem um padrão de estabilidade e se não existem grandes desvios, podem ser tratadas com repouso e medicamentos para amenizar a dor. O tratamento considerado conservador é estimulado para idosos com osteoporose como teste, mas se ele não apresentar melhora, é preciso realizar cirurgia.

    Quando a cirurgia é necessária?

    Uma fratura pode causar um processo degenerativo no quadril, sendo necessária uma cirurgia para recuperá-lo. Como ocorre uma limitação na realização de movimentos inferiores aliada uma dor intensa, o procedimento deve ser feito com urgência.

    O mais comum é a realização da artroplastia de quadril, com grande sucesso prático onde são inseridas próteses na região para substituir as áreas afetadas. Pode ser feita por material metálico, plástico ou cerâmico, no formato das partes naturais do local. A fixação pode variar de acordo com o tipo de procedimento.

    Antes de realizar a cirurgia o paciente precisa passar por uma avaliação minuciosa, com a realização de exames que possam determinar como está seu estado de saúde. Além disso, as radiografias do quadril ou tomografia darão o direcionamento para o cirurgião.

    A tendência é que ocorra uma adaptação positiva do paciente com a prótese, em que o material usado e a saúde do paciente fazem toda diferença. É preciso passar por um tempo de repouso. É possível voltar logo a rotina normal cotidiana, mantendo o cuidado de não abusar dos exercícios físicos.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!