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  • Conheça os 3 problemas comuns da curvatura da coluna

    Conheça os 3 problemas comuns da curvatura da coluna

    Um número cada vez maior de brasileiros vem apresentando problemas na coluna. Manter a postura correta não é um hábito comum para algumas pessoas e isso desencadeia uma série de transtornos nos ossos e também nas articulações.

    Algumas disfunções podem não causar tanto incômodo no início, mas, quando se trata de desvios, os sintomas podem perdurar e trazer mais prejuízos ao indivíduo.

    Três tipos principais de desvio vertebral acometem várias pessoas. Cada uma possui uma diferença, mas as três exigem uma reabilitação física imediata para não comprometer os movimentos.

    Deformidades comuns da curvatura da coluna

    1. Hiperlordose

    A hiperlordose é uma disfunção que ocorre na dimensão da área lombar. A parte inferior da coluna apresenta uma curvatura muito acentuada, ultrapassando os 40 graus que a estrutura normalmente forma.

    O comum é que uma pessoa tenha uma curvatura de, no máximo, 40 ou 50 graus. Acima disso, atrapalha a ergonomia postural de forma que a pessoa sente dores e incômodo quando fica de pé.

    Outro problema da hiperlordose é que a musculatura do abdômen e da lombar ficam comprometidas e mais fracas. Em alguns casos, elas chegam a encurtar e uma fisioterapia é indicada para restabelecer o equilíbrio dos músculos, para não causar nenhuma dor ou não deixar a postura errada.

    1. Hipercifose

    Na área dorsal (parte superior das costas), uma pessoa normal apresenta uma curvatura de 20 a 45 graus. No caso de uma hipercifose, o indivíduo tem uma medida que ultrapassa os 45 graus, deixando os ombros e a cabeça curvados para frente.

    A postura também é afetada porque, embora a estrutura vertebral não seja inteiramente reta (ela se desvia em 3 dimensões), a hipercifose deixa a dimensão superior curvada demais, resultando na anteriorização da cabeça e dos ombros.

    A pessoa que sofre de hipercifose pode ter dores de cabeça, dor nos ombros e dor na área cervical. Além disso, a condição também influencia o indivíduo a olhar para o chão, pois a parte superior se projeta para dentro.

    1. Escoliose

    A escoliose é um caso ainda mais comum e é o ponto inicial para o desenvolvimento da hipercifose e da hiperlordose. A região vertebral é torcida, de maneira que a vértebra é inclinada e apresenta rotações sobre si mesma.

    Essas rotações normalmente são para o lado direito atingindo a caixa torácica da parte direita. Porém, o lado esquerdo também pode apresentar o desvio.

    Todo o conjunto vertebral possui os desvios nos 3 planos, mas a escoliose altera a forma adequada que esses desvios devem permanecer. Nem sempre isso causa dor, mas pode acarretar alguns sintomas na fase adulta.

    O ideal é que se mantenha sempre uma postura ereta a fim de não deixar a coluna numa posição que comprometa a sua composição. Todas essas alterações são fáceis de serem notadas e um médico especializado pode oferecer apoio para amenizar os efeitos e corrigir o problema eficazmente.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Dor na coluna: exercícios para aliviar o incômodo

    Dor na coluna: exercícios para aliviar o incômodo

    A dor na coluna é um problema que atinge milhares de pessoas em todo o mundo e pode ser causada por fatores genéticos, postura incorreta ou por atividades e movimentos realizados no trabalho diariamente. Uma pesquisa divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que oito, em cada dez pessoas, sentirão algum tipo de dor na coluna, em algum momento durante a vida.

    Um fator de risco de dores na região da coluna é a obesidade. Pessoas que estão acima do peso têm mais chances de desenvolver o problema, pois o excesso de peso atua na compressão da região da coluna, o que pode causar danos nos discos intervertebrais.

    Permanecer em pé por longos períodos de tempo também é um fator de risco e pode causar dores na coluna. A dor é muito comum em pessoas que precisam ficar em pé o dia todo para realizar suas funções no trabalho, pois há muita tensão muscular e enrijecimento da coluna.

    Exercícios físicos podem aliviar o incômodo

    É muito comum que as pessoas que sofrem com as dores na coluna optem pela automedicação. Esse é um hábito prejudicial, que pode agravar a situação. O ideal é sempre procurar um especialista para que o diagnóstico seja feito e seja definida a melhor forma de tratamento.

    Em muitos casos, a prática regular de exercícios físicos como natação, pilates e ioga pode aliviar as dores. Alguns exercícios de alongamento também são eficazes, trazendo mais conforto.

    Um exemplo é o alongamento para a coluna cervical. Deve-se levar as mãos na parte de trás da cabeça e puxar levemente para frente e para trás. Depois, com uma mão, puxa-se a cabeça para a direita e para a esquerda, permanecendo em cada posição por aproximadamente 30 segundos.

    O alongamento para a coluna dorsal ajuda a aliviar as dores no meio das costas. Para isso, o exercício ideal é ficar em posição de quatro apoios e encostar o queixo no peito. Esse movimento força as costas para cima e ajuda a amenizar as dores.

    O pilates é uma prática física que também ajuda a diminuir o incômodo na coluna, pois trabalha principalmente o alinhamento da coluna e a fortificação da estrutura que atua em sua sustentação.

    A natação também é uma ótima opção. A água empurra o corpo para cima, o que ajuda no alinhamento natural das vértebras e evita o surgimento de possíveis desvios de postura.

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  • 3 principais causadores de traumas ortopédicos

    3 principais causadores de traumas ortopédicos

    Os traumas ortopédicos são problemas sérios e podem ser fatais. Só para ter ideia, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, todos os anos esse tipo de trauma mata cerca de 5,8 milhões de pessoas no mundo, o que corresponde a 10% de todos os óbitos.

    O trauma ortopédico é todo e qualquer traumatismo no sistema musculoesquelético, ou seja, é um ferimento de pequeno ou grande porte nos músculos, nos ossos ou em ambos.

    Quer conhecer os principais fatores causadores de traumas ortopédicos e entender as especificidades de cada um? Leia o texto completo e saiba mais sobre o assunto.

    3 principais causadores de traumas ortopédicos

    Acidentes de trânsito

    Os acidentes de trânsito estão entre os maiores causadores de traumas ortopédicos. Eles são responsáveis pela ocupação de, aproximadamente, 90% dos leitos hospitalares em enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva.

    Tais acidentes causam fraturas complexas, que atingem com frequência a coluna, a região do tórax e ossos longos dos membros inferiores, como a tíbia e o fêmur. Eles podem provocar sequelas graves, como a invalidez e, em casos mais graves, o acidentado pode não resistir e vir a falecer.

    Objetos

    O trauma ortopédico pode ser causado por objetos. O impacto de um móvel sobre um dos membros, uma agressão com itens (taco, cassetete, armas, etc) capazes de provocar danos nos ossos ou músculos, o manuseio inadequado de objetos, a queda de uma estante ou armário, a pressão provocada pelo peso de objetos contra o corpo, além de pancadas e topadas em peças espalhadas pela casa podem gerar fraturas variadas.

    As queixas mais comuns, decorrentes de traumas ortopédicos causados por objetos são as dores, edemas, hematomas, deformidades, problemas posturais, inflamações, lesões cutâneas, incapacidade parcial ou total de movimentos, além de fraturas expostas. Cumpre ressaltar que a maioria dos acidentes provocados por objetos acontece no ambiente doméstico.

    Quedas

    As quedas simples ou de grandes alturas também integram a lista de fatores causadores de traumas ortopédicos. Esse tipo de ocorrência pode provocar fraturas leves ou severas, dores, inchaços, hematomas e outras manifestações físicas.

    Caso a queda atinja mais do que os ossos, machucando nervos, tecidos moles e vasos sanguíneos, o quadro traumático pode se agravar. Se houver rompimento de artérias e comprometimento da circulação, medidas extremas, como a amputação, podem ser necessárias.

    É por isso que mesmo que o tombo pareça inofensivo, o ortopedista deve ser consultado. O tratamento rápido e adequado pode ser determinante para evitar complicações, a exemplo de trombose e embolia pulmonar.

    Dentro da ortopedia há uma especialidade chamada “Trauma Ortopédico” ou “Traumatologia”, área voltada para o estudo e tratamento de fraturas e lesões ósseas e/ou musculares provocadas por traumatismos de origens variadas.

    Então, independentemente da causa e do tipo de trauma ortopédico, é importante recorrer ao acompanhamento especializado para aumentar as chances de recuperação do paciente.

    O tratamento varia de acordo com o tipo e a gravidade do trauma, mas ele pode combinar medidas como o uso de medicamentos, imobilização dos membros afetados, fisioterapia, cirurgia, entre outros.

    Quer saber mais sobre trauma ortopédico? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Dor no cotovelo: sintomas, diagnóstico e tratamentos

    Dor no cotovelo: sintomas, diagnóstico e tratamentos

    A famosa dor de cotovelo existe e pode ser mais incômoda do que você imagina. Não estou falando do sofrimento por uma separação ou tristeza por conta das frustrações. Estou me referindo à dor literal, aquela que acontece na articulação entre o antebraço e o braço.

    Essa articulação é muito complexa, pois seu funcionamento de dobradiça liga três ossos importantes para a movimentação do membro: úmero, ulna e rádio.

    As lesões por esforço repetitivo são bastante comuns nessa parte do corpo, o que pode provocar dor local. Entretanto, elas não são as únicas razões para o cotovelo doer.

    Quer descobrir mais acerca da dor no cotovelo? Leia o artigo, confira as informações e entenda melhor o assunto!

    Dor no cotovelo

    Muitas são as alterações que podem acontecer e gerar danos no cotovelo. Qualquer um dos músculos pode ser contraído indevidamente, qualquer osso pode ser fraturado, qualquer ligamento pode ser torcido, qualquer tendão pode ser ferido, o que pode impactar os movimentos do braço, comprometer as funções articulares e provocar a desconfortável dor no cotovelo.

    Sintomas da dor

    A dor é um sintoma de problemas osteoarticulares e pode vir acompanhada de outras manifestações físicas como formigamento, pontadas, hipersensibilidade ao toque, inchaço, sensação de queimação, dormência e dificuldade de movimentação.

    Caso a pessoa não consiga movimentar o braço afetado, é importante buscar auxílio médico imediatamente. Quando a dor é parcialmente incapacitante, pode ser um sinal de condições articulares mais graves, que inspiram maiores cuidados.

    Diagnóstico do problema

    A dor no cotovelo pode ser um sinal de epicondilite lateral, plica sinovial, doença de panner, osteocondrite, bursite, artrite, fraturas ocultas, artrose, luxação na cabeça radial, síndromes compressivas, tendinite, lesões por esforço repetitivo, entre outros.

    O diagnóstico deve ser feito por um médico ortopedista, que fará uma detalhada avaliação clínica, considerando os sintomas, histórico do paciente, condições físicas e resultados de exames de imagem, como radiografia e ressonância magnética.

    Tratamentos possíveis

    Como pode ter diversas causas, não existe apenas um tratamento para a dor no cotovelo. O protocolo varia conforme o diagnóstico estabelecido pelo especialista. Somente um profissional pode orientar o paciente em relação à melhor conduta.

    O tratamento pode ser farmacológico, com o uso de anti-inflamatórios, relaxantes musculares e analgésicos, sendo que o ortopedista indicará o tipo de medicamento, dosagem e duração do tratamento.

    Além disso, sessões de fisioterapia, massagens, compressas de gelo, imobilização e repouso parcial podem ser úteis para o alívio da dor no cotovelo e cura do problema.

    No decorrer do processo, é ideal reduzir o ritmo e intensidade dos exercícios físicos, a fim de evitar lesões e permitir que os músculos e ligamentos se recuperem satisfatoriamente.

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  • Dor no quadril: diagnóstico e tratamento

    Dor no quadril: diagnóstico e tratamento

    A articulação do quadril é formada por estruturas cobertas de cartilagem, o que permite que diversos movimentos sejam realizados. A movimentação do quadril inclui flexão, abdução, extensão, adução, rotação externa e interna. Em algumas situações, o quadril pode sofrer lesões articulares, o que gera sintomas como o comprometimento desses movimentos, além de dor local.

    É sobre dor no quadril que hoje nós vamos conversar. Esse problema é bastante comum e incômodo, mas geralmente não é uma condição grave. Quer conhecer um pouco mais sobre as dores nessa parte do corpo? Continue lendo o artigo e fique por descubra o que pode ser e como tratar o problema!

    O que pode ser?

    O quadril pode doer por várias razões. Uma das causas mais frequentes é a lesão pélvica, que provoca inflamação entre os músculos abdominais, a musculatura da parte interna da coxa e o osso da bacia.

    O desconforto local também pode estar associado à sobrecarga de peso e esforço durante os exercícios físicos, além de outros problemas, como a bursite trocantérica, as tendinopatias, a compressão do nervo ciático, a osteonecrose, esforço repetitivo, infecções e fraturas na região.

    Como é feito o diagnóstico?

    O diagnóstico é feito pelo ortopedista ou reumatologista, com base em avaliação clínica, análise dos sintomas, teste de força muscular e resultados de exames de imagem. Os principais exames de imagem são a ultrassonografia e ressonância magnética nuclear.

    O raio-X de quadril é útil para verificar se há calcificações no local e excluir lesões, como estiramentos, contusões, distensões e fraturas. Porém, não é um exame tão completo e preciso quanto os outros.

    Como tratar a dor no quadril?

    A dor no quadril, a princípio, pode ser tratada com analgésicos ou anti-inflamatórios. O tipo de medicamento dependerá diretamente da causa e intensidade da dor. A automedicação é contraindicada, pois somente um especialista pode definir a medicação ideal, dosagem adequada e duração do tratamento.

    Além do tratamento farmacológico, podem ser necessárias sessões de fisioterapia com exercícios específicos para fortalecer os músculos do quadril, aliviar a dor e restabelecer a movimentação na região. Massagens e repouso também podem surtir efeitos positivos.

    Cumpre salientar que, em casos mais sérios, nos quais a dor é muito intensa, a artroplastia pode ser a solução. Trata-se de uma cirurgia que consiste na colocação de uma prótese como substituta da cabeça femoral.

    O que fazer ao sentir dor no quadril?

    Ao sentir dor no quadril, seja leve, intensa ou moderada, é importante buscar o auxílio de um especialista. Consulte-se o quanto antes com um ortopedista de confiança para obter um diagnóstico correto e receber orientações sobre o tratamento.

    Não adie a consulta, sobretudo, se além das dores fortes e prolongadas, estiver sentindo dificuldades para subir e descer escadas, cruzar as pernas, andar, agachar, calçar os sapatos ou realizar outros movimentos simples que fazem parte do dia a dia.

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  • Contratura muscular: saiba o que é e como tratar

    Contratura muscular: saiba o que é e como tratar

    Você sabe o que é contratura muscular? Talvez ainda não conheça a definição técnica, mas, possivelmente, já sofreu com a dor e incômodo que esse problema tão comum pode causar.

    Esse tipo de contração nos músculos é bastante frequente e, apesar de, normalmente, não apresentar desdobramentos graves, ela precisa ser tratada, a fim de assegurar o bem-estar e qualidade de vida. Leia o texto abaixo e conheça melhor a contratura muscular!

    O que é contratura muscular?

    A contratura muscular é a condição que acontece quando um músculo se contrai incorretamente e, depois da contração, não retorna para o estado normal de relaxamento. Esse problema pode ocorrer em várias partes do corpo, incluindo a coxa, pescoço, cervical, etc.

    Geralmente a contração indevida na musculatura acontece após a prática de exercícios muito intensos, excesso de tensão provocada por estresse, falta de correção postural, tempo prolongado na mesma posição e noites mal dormidas.

    Quais sintomas a contratura muscular pode gerar?

    A contratura muscular pode causar sintomas como dor, desconforto e limitação dos movimentos, especialmente, dificuldade para esticar os músculos atingidos. As dores tendem a se concentrar em partes como o pescoço, coxa, cervical, costas, panturrilha e glúteo.

    Além disso, pode haver rigidez e inchaço local, sinais que são facilmente percebidos quando se toca o músculo. Comumente essa área fica mais dura e dolorida, sendo que, eventualmente o inchaço e rigidez aparecem em forma de nódulo.

    Como tratar o problema?

    O primeiro passo para tratar a contratura nos músculos é se consultar com um ortopedista. O médico solicitará exames diagnósticos, como ressonância e raio-X. Com base nos resultados, ele poderá receitar relaxantes musculares e analgésicos de forma segura.

    O especialista também pode encaminhar o paciente para a fisioterapia e orientá-lo sobre medidas capazes de aliviar os sintomas e promover o relaxamento muscular. Técnicas simples, que podem surtir efeito, são as massagens, banho quente, descanso adequado e alongamento.

    Caso os músculos permaneçam doendo, é fundamental informar o ortopedista para receber novas instruções sobre o tratamento e, quem sabe, modificar a medicação. A irradiação da dor para outros lugares, a sensação de formigamento e a formação de fibrose são alterações que indicam que a contratura está piorando.

    Por outro lado, ao seguir o protocolo adequado, a tendência é que em pouco tempo ocorra o alívio da dor, diminuição dos pontos de tensão e aumento da amplitude de movimentos, o que indica a clara melhora.

    Como evitar as contraturas musculares?

    Melhor do que ter que tratar o problema, é evitá-lo, concorda? As maneiras mais eficazes de prevenir uma contratura muscular consistem em fazer alongamentos antes e depois da prática de exercícios, fortalecer a musculatura através das atividades físicas, manter a postura correta, controlar o estresse e a preocupação excessiva, alternar a posição no trabalho e evitar sobrecargas de peso. Adotando esses cuidados, dificilmente você terá uma contratura.

    Quer saber mais sobre contratura muscular? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Bico de papagaio: sintomas, causas e tratamento

    Bico de papagaio: sintomas, causas e tratamento

    Já ouviu falar em osteofitose? O nome técnico pode soar estranho, mas o problema é comum e bastante conhecido. Estou me referindo ao bico de papagaio, doença que afeta a coluna vertebral e pode provocar dores muito incômodas nas costas, braços e pernas.

    O bico de papagaio é uma das manifestações de artrose e pode se formar ao redor das articulações, enrijecendo os músculos e ligamentos que cercam a bacia. Com o passar do tempo, a condição pode piorar, mas existem tratamentos muito eficazes para aliviar a dor.

    A título de curiosidade, a osteofitose é popularmente chamada de bico de papagaio por conta da semelhança entre expansão óssea curvada e o bico da ave brasileira. Quer conhecer essa doença mais a fundo? Leia o artigo e confira informações sobre os sintomas, causas e tratamentos.

    Sintomas do bico de papagaio

    O bico de papagaio se manifesta de diferentes maneiras. Entre os principais sintomas, é possível citar a forte dor nas costas, que pode irradiar até a coxa, especialmente quando a pessoa se movimenta. Além disso, pode haver diminuição da força muscular e sensação de formigamento nas pernas.

    Como tais sinais são frequentes em outros problemas osteoarticulares, é importante buscar o diagnóstico correto com um ortopedista de confiança. O médico solicitará exames como ressonância magnética e raio-X de coluna para confirmar as suspeitas de bico de papagaio.

    Por meio desses exames de imagem, o especialista consegue detectar o desgaste no disco intervertebral, bem como, a formação de proeminências na região, encurvamento e eventual aproximação entre as vértebras.

    Causas do problema

    O bico de papagaio surge por causa de uma desidratação intensa no disco intervertebral, o que favorece a aproximação das vértebras e compressão das raízes nervosas.

    O envelhecimento natural, combinado com as más posturas no decorrer dos anos, pode provocar danos, a exemplo de calcificações e desgastes na coluna. Isso faz com que surjam novas estruturas ósseas (osteofitos), que são tentativas de defesa do corpo.

    Vale destacar que, além do avançar da idade e falta de correção postural, o excesso de peso também pode provocar a osteofitose. Para evitar a doença, vale a pena adotar medidas como manter o peso ideal, evitar sobrecargas, praticar atividades físicas de baixo impacto, corrigir a postura ao andar, sentar e deitar.

    Tratamentos possíveis

    O tratamento do bico de papagaio é multidisciplinar. Ele deve incluir o acompanhamento com o ortopedista, que poderá prescrever medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, além de encaminhar o paciente para a fisioterapia.

    A prática de exercícios e mudanças alimentares são ótimas opções para complementar o tratamento, principalmente quando a pessoa está com sobrepeso e necessita atingir o peso ideal.

    Casos graves de osteofitose, como a evolução de doenças neurológicas ou desalinhamento progressivo da coluna, podem demandar intervenção cirúrgica para o alívio das dores e consequente melhora na qualidade de vida do paciente.

    Quer saber mais sobre o bico de papagaio? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Contusão e distensão: você sabe a diferença?

    Contusão e distensão: você sabe a diferença?

    Já parou para pensar na importância da musculatura? Os músculos do corpo humano são verdadeiros geradores de força, os únicos com a real capacidade de produzir a movimentação articular. Eles realizam a contração muscular responsável por transforma energia química em trabalho mecânico.

    Ao todo, são mais de 600 músculos, o que representa cerca de 40% do peso corporal. Juntamente com ossos e tendões, eles realizam um fantástico papel, possibilitando uma infinidade de movimentos.

    Infelizmente, os músculos podem sofrer lesões e, mais de 90% delas estão relacionadas a distensões e contusões musculares. Você sabe a diferença entre esses dois problemas? Leia o artigo e descubra.

    O que é distensão e o que é contusão muscular?

    A distensão muscular é uma lesão nas fibras musculares, problema que pode, até mesmo, provocar a ruptura de vasos sanguíneos. Trata-se de uma espécie de estiramento, só que em maior grau.

    No grau 1 ocorre o rompimento de poucas fibras, a dor é sutil e a lesão afeta, no máximo, 5% do músculo. No grau 2, a lesão acomete de 5 a 50% do músculo, a dor é mais intensa e a recuperação demora um pouco mais. Já no grau 3, acontece a ruptura completa do músculo, a dor é forte e pode haver uma grave perda funcional na musculatura do membro.

    A contusão, por sua vez, ocorre quando determinado músculo se submete a uma força de compressão repentina, como um golpe ou quedas, por exemplo. Esse tipo de lesão é muito comum em atletas, porém, pode atingir qualquer pessoa. Em relação à gravidade, ela pode ser leve, moderada ou intensa.

    Quais são os sintomas dos problemas?

    Ambas as lesões musculares podem resultar em dor, inchaço, hematomas, rigidez local e limitação temporária dos movimentos. As dores, tanto na distensão quanto na contusão, podem vir acompanhadas de pontadas e os sintomas se intensificam de acordo com o grau da lesão.

    Além da avaliação clínica e análise dos sintomas descritos, o diagnóstico correto depende dos resultados de exames como eletromiograma, radiografia e ressonância magnética. Eles ajudam a avaliar a extensão dos danos e orientar o tratamento adequado.

    Como é o tratamento das duas lesões?

    A contusão é uma lesão muscular benigna que, eventualmente, pode apresentar uma recuperação espontânea. Entretanto, em boa parte dos casos, é necessário recorrer ao acompanhamento médico para que haja o restabelecimento total do paciente. O especialista poderá indicar o uso de anti-inflamatórios, além de fisioterapia, aplicação de gelo e alongamentos.

    O tratamento das distensões tem o intuito de reparar as fibras musculares rompidas, absorver eventuais coágulos, controlar a inflamação e amenizar os sintomas.

    As medidas terapêuticas incluem o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, elevação do membro lesionado, imobilização, massagem, repouso, fisioterapia e cirurgia nos casos mais extremos.

    Quando ocorre uma lesão muscular, a pessoa não deve pensar que se trata de uma simples distensão ou contusão. Toda e qualquer lesão na musculatura deve ser encarada com seriedade. Sendo assim, o ideal é buscar acompanhamento especializado para diagnosticar e tratar o problema da maneira mais rápida e segura possível.

    Ah, e se você quer prevenir lesões musculares de qualquer tipo, saiba que para diminuir os riscos de contusão e distensão, é recomendável manter o bom condicionamento, praticar exercícios aeróbicos, fortalecer os músculos, fazer o alongamento da musculatura esquelética, evitar o treinamento físico inadequado e se hidratar suficientemente.

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  • Como dormir bem

    Como dormir bem

    Que o sono de qualidade é capaz de recarregar as energias não é novidade, mas, o que nem todos sabem, é que ele vai muito além de seu poder revigorante.

    Dormir bem traz múltiplos benefícios, incluindo a redução do estresse, regulação do apetite, controle do peso, melhora do humor, ativação da memória, relaxamento muscular, rejuvenescimento da pele, estímulo ao raciocínio lógico, fortalecimento ósseo e prevenção de doenças.

    Se a qualidade do sono pode impactar tão positivamente a saúde, bem-estar e qualidade de vida, que tal conferir as minhas dicas para dormir mais e melhor? Vem comigo!

    Estabeleça uma rotina do sono

    Para dormir bem é importante adotar hábitos saudáveis, a começar pelo estabelecimento da rotina do sono, com horários bem definidos para se deitar e se levantar.

    Procure manter esses horários até mesmo aos finais de semana e feriados, para não desregular o seu relógio biológico.

    Evite o consumo de alimentos estimulantes à noite

    Evite consumir alimentos como chocolate, chá preto, café, guaraná, energéticos e bebidas à base de coca, especialmente à noite. Eles aumentam a propensão à insônia. Prefira alimentos leves e priorize pequenas porções.

    Crie um ambiente favorável

    O ambiente faz toda diferença na qualidade do sono! Por isso, é indispensável que o quarto seja silencioso e esteja escuro. Além disso, é ideal que as roupas de cama sejam limpas e confortáveis, assim como o travesseiro e o colchão.

    Por falar em colchão, a densidade deve ser escolhida levando em consideração a relação peso x altura de seus usuários.

    Não use eletrônicos antes de dormir

    Esqueça aquele velho hábito de assistir televisão, mexer no computador ou responder mensagens no celular antes de dormir. Esses aparelhos excitam o cérebro e aumentam a agitação. É difícil se “desligar” mesmo depois que a tela é apagada.

    Pratique exercícios regularmente

    Faça atividades físicas com regularidade, pois, ao se exercitar, o corpo gasta uma maior quantidade de energia e, com isso, ocorre o aumento da necessidade de descanso.

    Vale destacar que 30 minutos diários de exercícios são suficientes, só que tem um detalhe: você deve evitar a malhação tarde demais para não prejudicar o sono.

    Adote a postura adequada para dormir

    A postura também interfere no sono de qualidade. As duas melhores posições para dormir são de lado e de barriga para cima. Quem dorme de lado dispõe de um melhor alinhamento da coluna, o que facilita a respiração.

    Quem dorme de barriga para cima conta com uma maior área de apoio, o que proporciona o relaxamento dos ombros.

    Já quem dorme de barriga para baixo tem maiores chances de sofrer com refluxo, problemas respiratórios e rotação da coluna cervical, o que pode causar dores.

    Independentemente da posição escolhida, não durma em cima das mãos ou dos braços. Esse mau posicionamento pode provocar dores e formigamentos.

    Use travesseiros

    Os travesseiros são verdadeiros aliados do sono. Colocar o travesseiro debaixo dos joelhos ao dormir de barriga para cima pode ajudar a relaxar a musculatura lombar.

    Usar três travesseiros (um na altura do ombro, um entre os joelhos e um abraçado junto ao corpo) também cumpre esse papel de relaxamento quando adotamos a posição de lado para dormir.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • 7 exercícios para aliviar a dor na mão

    7 exercícios para aliviar a dor na mão

    Só quem já teve dor nas mãos, sabe como esse problema é incômodo. As dores nessa parte do corpo podem ser causadas por diferentes motivos, incluindo inflamações, fraturas e alterações reumatológicas.

    A dor na mão aparece com o membro em repouso ou movimento. Quando ela se manifesta, pode ser um indício de artrite reumatoide, artrose, síndrome do túnel de carpo, tendinite, cistos ganglionares, entre outras causas.

    Dores nas mãos podem estar associadas à falta de estímulos, o que pode tornar a musculatura fraca ou excesso de movimentos repetitivos, que podem gerar lesões.

    Para definir o diagnóstico e receber o tratamento adequado, é fundamental procurar o médico especialista em reumatologia e ortopedia. Geralmente esse tipo de dor pode ser tratada com repouso, medicação específica, uso de gelo no local, fisioterapia e, em casos mais graves, cirurgia.

    Há, também, diversos exercícios para aliviar a dor na mão. Eles são simples, eficientes e podem ser realizados em casa, não apenas para tratar, como para prevenir o problema. Confira a seguir!

    7 exercícios para aliviar a dor na mão

    1. Punho fechado

    Esse exercício pode ser feito sempre que a mão doer ou antes que isso aconteça. Para realizá-lo, mantenha a mão alinhada e feche-a devagar, deixando apenas o polegar para fora. Abra e feche por 10 vezes seguidas. Terminada a sequência, repita o processo na outra mão.

    2. Polegar espalmado

    Espalme a mão e deixe-a em linha reta. Em seguida, dobre o polegar e tente alcançar o dedo mindinho. Após alguns segundos, volte à posição normal. Repita esse exercício de 5 a 10 vezes.

    3. Dedos dobrados

    Novamente com a mão espalmada, dobre seu dedo polegar em direção à palma e permaneça assim por poucos instantes. Volte para a posição normal e faça a mesma coisa com todos os dedos seguintes.

    4. Exercício do “O”

    Quando dores repentinas surgirem, faça esse exercício. Comece abrindo as mãos e depois una indicador e polegar como se fosse formar a letra “O”. Repita várias vezes rapidamente até o desconforto passar.

    5. Exercício do polegar para cima

    Apoie o braço e as mãos em uma mesa, com o dedo mindinho encostando no móvel. Feche os dedos e aponte o polegar para cima, como no tradicional sinal de “curtir”. Abra e feche os quatro dedos restantes.

    6. Punho esticado

    Estique o braço deixando a palma da mão para baixo. Mantenha essa posição até notar que os tendões estão esticados. Retorne para a posição normal e repita o movimento 10 vezes. Esse exercício é ideal para quem sofre com dor na mão por causa de artrite.

    7. Alongamentos gerais para o punho

    Apertar e soltar uma bola macia várias vezes é um exercício prático para fazer no dia a dia e aliviar a dor na mão. Outro alongamento excelente para o punho consiste em esticar o braço direito para frente, apontar a mão para baixo e, com o auxílio da mão esquerda, forçar a direita moderadamente para cima, em direção ao seu corpo, por 5 segundos. Depois inverta os lados.

    As mãos são membros extremamente importantes, afinal, elas são responsáveis por boa parte dos movimentos envolvidos na coordenação motora fina, como desenhar, digitar, pintar, escrever, fazer pinça com os dedos. Sendo assim, cuide dessa parte do seu corpo e, ao primeiro sinal de problema, consulte um médico de sua confiança.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!