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  • 5 deficiências de micronutrientes que geralmente os atletas apresentam

    5 deficiências de micronutrientes que geralmente os atletas apresentam

    Mesmo que os atletas pareçam estar comendo bem, eles ainda podem não estar recebendo tudo o que precisam. 

    Aqui estão cinco deficiências comuns de micronutrientes que podem afetar os atletas e como identificá-las.

    O treinamento nutricional para atletas de resistência geralmente se concentra na obsessão com a ingestão de macronutrientes– proteínas, Carboidratos e gorduras. Talvez também aborde a falta de combustível e o consumo de muitas calorias no outro extremo do espectro. 

    Mas mesmo que muitos de seus atletas possam colocar essas grandes rochas no lugar, eles ainda podem lutar com a ingestão de micronutrientes. 

    Aqui, vamos nos concentrar em cinco vitaminas e minerais que os atletas costumam ter pouca quantidade, explicar os efeitos adversos da deficiência em cada um e sugerir como eles podem aumentar sua ingestão – primeiro por meio de alimentos e depois, se necessário, por meio de suplementação.

    Magnésio

    Este poderoso mineral desempenha um papel em mais de 300 processos em todo o corpo e cérebro. Enquanto os atletas precisam manter seus níveis de sódio e potássio elevados durante o treinamento de corrida, é o magnésio que ajuda a modular o equilíbrio entre os dois – mais sobre isso em um momento.

    O magnésio também auxilia na utilização de carboidratos, ajuda a regular o débito cardiovascular e promove descanso e sono adequados.

    O magnésio está em falta para alguns atletas por duas razões diferentes. Primeiro, porque seus músculos se contraem com mais frequência e com maior força do que os sedentários, os atletas usam mais ATP, que usa magnésio. 

    O nutricionista Dan Garner firmou que os atletas precisam de cerca de 20% a mais de magnésio do que a população em geral “devido ao aumento da necessidade de magnésio durante o reparo muscular e ao aumento da perda de magnésio através do suor e da urina”. 

    Em segundo lugar, quando seus clientes colocam estressores extras em seus corpos, sua taxa de uso de magnésio aumenta porque sua carga é maior. Isso pode incluir fatores específicos do esporte, como ansiedade pré-corrida, viagens para eventos, os efeitos combinados de treinamento e competição e fatores de estilo de vida, como problemas de relacionamento.

    Um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition afirmou que 79% dos adultos não consomem magnésio suficiente. Alguns atletas tomam suplementos de magnésio autônomos ou soníferos naturais que o contêm, como o remédio para dormir, para aumentar seu consumo. Mas é melhor começar tentando aumentar a ingestão alimentar de dos atletas. 

    Boas fontes de lanches portáteis incluem castanha do Pará, amêndoas e sementes de abóbora. Grãos integrais como arroz integral e pão germinado são boas opções de magnésio para as refeições principais.

    Vitaminas B

    OK, isso é tecnicamente trapaça, pois as vitaminas B constituem uma família inteira de micronutrientes. Mas tenha paciência comigo, pois todos eles são essenciais para a capacidade de atletas de produzir energia, reparar o tecido muscular e formar glóbulos vermelhos. 

    Tiamina (B1), riboflavina (B2), niacina (B3), ácido pantotênico (b5), piridoxina (B6) e biotina (B7) podem ser esgotadas pela transpiração excessiva em condições quentes e úmidas e muitas idas ao banheiro.

    Suponha que algum de seus clientes esteja tomando regularmente ibuprofeno ou outros AINEs, comendo muitos alimentos processados em vez de inteiros ou lutando contra inflamação crônica.

    Nesse caso, isso também pode afetar negativamente seus níveis de vitamina B. Dr. Marc Bubbs escreveu: “Uma heurística simples para corrigir os baixos níveis de vitaminas do complexo B é aumentar a ingestão de proteína animal e comer mais verduras cruas e folhosas. 

    Para os veganos, pense na suplementação durante os períodos de treinamento intenso.” Ele passou a recomendar que, se algum dos atletas estiver comparando complexos de vitaminas B, deve procurar o termo “ativado” nos rótulos. Tal como acontece com todos os suplementos, aqueles aprovados pela NSF Certified for Sport®, Informed Sport ou Labdoor são mais propensos a serem puros e livres de substâncias e contaminantes proibidos.

    Zinco

    A vitamina C recebe a maior parte da atenção quando se trata da função do sistema imunológico, mas o zinco também desempenha um papel crucial na prevenção de vírus e patógenos. 

    Se algum dos atletas frequentemente luta com sintomas de resfriado e gripe, isso pode indicar que eles não estão recebendo zinco suficiente para apoiar a imunidade ideal. 

    Também pode afetar a utilização de vitamina A – um antioxidante que reduz os danos dos radicais livres, está envolvido na regulação da imunidade ,é necessário para o crescimento celular, ósseo e muscular – e vitamina D.

    A deficiência de zinco pode comprometer todos esses processos. Os autores de um estudo publicado na Sports Medicine observaram que “em atletas, a deficiência de zinco pode levar à anorexia, perda significativa de peso corporal, fadiga latente com diminuição da resistência e risco de osteoporose”.

    Ao tentar identificar por que os níveis de zinco podem ser muito baixos, eles sugeriram que “atletas de resistência geralmente adotam uma dieta incomum na tentativa de melhorar o desempenho:

    Um aumento excessivo de carboidratos e baixa ingestão de proteínas e gorduras pode levar a uma ingestão de zinco abaixo do ideal em 90 % de atletas.”

    Uma vitória fácil é avaliar a ingestão de macronutrientes de seus clientes e fazer com que eles inclinem a balança em favor de menos carboidratos e mais gordura e proteína se estiverem seguindo uma abordagem de alto teor de carboidratos. Carne vermelha, queijo, mariscos e ostras são fontes animais ricas em zinco, enquanto para aqueles em dietas à base de plantas, legumes, sementes e nozes são escolhas sólidas.

    Vitamina D

    Pode parecer que os atletas de resistência seriam o grupo menos provável de ter deficiência de vitamina D. Afinal, eles estão treinando ao ar livre várias vezes por semana e às vezes

    todos os dias. No entanto, o sol fraco torna difícil para qualquer um obter o suficiente. Mesmo na primavera, verão e outono, se alguém está se cobrindo com mangas compridas ou colocando protetor solar antes de sair para correr ou pedalar, pode não estar chegando nem perto do tipo de sol na pele que promoveria síntese suficiente de D. E, como resultado, sua saúde óssea, sono e função imunológica podem ser comprometidos.

    A solução? Suplementar com entre 2.000 e 5.000 e obter pelo menos 20 a 30 minutos de luz solar direta na pele o máximo possível por dia antes de aplicar protetor solar durante o resto do ano pode aumentar os níveis de vitamina D. 

    Um estudo conduzido por cientistas do exercício britânicos e australianos concluiu que tal suplementação em atletas com deficiência de vitamina D melhorou sua regeneração muscular e aumentou sua velocidade, força e potência, demonstrando o papel não anunciado da vitamina D na função muscular. É importante que seus atletas não considerem seu status de vitamina D isoladamente. 

    O artigo no The American Journal of Clinical Nutritionmencionado anteriormente concluíram que, mesmo que estejam consumindo vitamina D suficiente ou estimulando sua produção através da exposição à luz solar, isso não será expresso em seus corpos, a menos que também estejam recebendo magnésio suficiente.

    Cálcio

    A maioria dos adultos da população em geral recebe cálcio suficiente, mas um número surpreendentemente alto de atletas não recebe. Um estudo com corredores descobriu que 40% das participantes do sexo feminino e 35% dos do sexo masculino sofreram pelo menos uma fratura por estresse durante suas carreiras competitivas. “Todos eles não atingiram a ingestão diária recomendada de energia ou a ingestão adequada de cálcio ou 25 (OH) D necessária para a quantidade de treinamento”, escreveram os pesquisadores.

    Já abordamos o componente de vitamina D de suas descobertas. Quando se trata de cálcio, uma razão para o aumento das taxas de fraturas por estresse pode estar relacionada a mais atletas mudando para alternativas não lácteas.

    Em um artigo anterior , que de acordo com a Lei de Wolff, o corpo tornará os ossos mais espessos, mais densos e mais resistentes a lesões quando expostos regularmente ao treinamento de resistência.

    Mas isso só é possível quando os atletas estão ingerindo o suficiente dos blocos de construção, dos quais o cálcio é a pedra angular. Também está envolvido na condução nervosa e na contração muscular.

    A solução mais simples para o cálcio é a mais óbvia: os atletas devem obter mais de suas dietas por meio de laticínios, frutos do mar e folhas verdes. Se eles ainda suspeitarem de um déficit, um suplemento pode ser usado para aumentar a ingestão total entre 1.000 e 1.500 mg por dia.

    Eu falo que , é importante estar ciente dos sinais e sintomas de deficiências de micronutrientes nos atletas. A falta desses nutrientes essenciais pode prejudicar o desempenho e a saúde geral. Portanto, se você notar algum problema no desempenho ou na saúde geral , considere procurar uma deficiência em um desses cinco micronutrientes.

  • Estudo indica quanto exercício você precisa fazer para ter uma vida mais longa

    Estudo indica quanto exercício você precisa fazer para ter uma vida mais longa

    BONS HÁBITOS E LONGEVIDADE

        Uma vida mais longa pode significar praticar ainda mais do que a quantidade recomendada de exercícios físicos semanais, de acordo com um novo estudo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os adultos devem fazer entre 150 e 300 minutos de atividade física moderada ou entre 75 e 150 minutos de atividade física intensa por semana. Mas as pessoas que superam esses níveis vivem mais, em comparação com aqueles que não o fazem. Em estudo publicado na revista Circulation, da American Heart Association, os pesquisadores analisaram mais de 116.000 adultos. Os participantes relataram suas atividade de lazer em questionários várias vezes ao longo de 30 anos, e os pesquisadores estimaram a associação entre o tempo e a intensidade do exercício com as taxas de morte. A maior redução na mortalidade foi em pessoas que relataram 150 a 300 minutos por semana de atividade física intensa ou 300 a 600 minutos de atividade moderada. Exemplos de atividade moderada incluem caminhadas rápidas, cortar a grama ou jogar tênis em duplas, enquanto a atividade intensa inclui coisas como escalada, correr ou jogar futebol, por exemplo.

  • Fatores nutricionais na prevenção da osteoporose

    Fatores nutricionais na prevenção da osteoporose

    Fatores nutricionais na prevenção da osteoporose

    Principal fator de risco para fraturas por fragilidade, a osteoporose é um grande problema de saúde pública que tem repercussões sociais, sanitárias e econômicas. Mas não só isso: a doença, acima de tudo, causa dor, limitação funcional e alteração severa na qualidade de vida dos pacientes.

    Além disso, sua prevalência, que já é muito alta, tende a se tornar ainda maior, devido ao aumento na expectativa de vida e ao envelhecimento progressivo da população.

    Esses alertas são importante

    O principal objetivo, na prevenção da doença, é evitar as fraturas por fragilidade. Podemos apontam quatro passos:

    1. Promover a formação de osso na juventude, até alcançar um pico suficiente de massa óssea.
    2. Diminuir a perda óssea na idade adulta, especialmente após a menopausa.
    3. Manter a saúde óssea pelo resto da vida.
    4. Evitar quedas.

    Os médicos também ressaltam que há evidências suficientes de que estratégias multifatoriais são eficazes na população de risco. Entre essas ações, eles listam:

    • Avaliação dos fatores de risco.
    • Hábitos de vida saudáveis.
    • Cessação do tabagismo.
    • Moderação no consumo de álcool.
    • Exercício físico adequado.
    • Atividade ao ar livre com exposição prudente à luz solar.
    • Dieta variada e equilibrada.

    Quanto aos fatores nutricionais para a prevenção da osteoporose, as recomendações atuais incluem:

    • Aumento do consumo de cálcio, fósforo, magnésio e flúor.
    • Aporte adequado de vitamina D (mesmo de alimentos enriquecidos com a substância, se necessário).
    • Consumo de alimentos ricos em ácidos ômega-3.
    • Diminuição do sal e de alimentos prontos.
    • Ingestão de proteína suficiente, mas moderada.
    • Na ausência de intolerância, aumentar o consumo de leite e derivados, especialmente iogurte e laticínios fermentados.

    Exercício deve ser hábito diário

    Na conclusão, os médicos reforçam a necessidade de incluir na rotina uma alimentação variada e equilibrada que garanta o fornecimento de nutrientes essenciais para a saúde óssea e a prevenção da osteoporose, principalmente cálcio e vitamina D. E recomendam novamente o consumo frequente de iogurte e leite enriquecidos com a substância.

    No caso de intolerância a laticínios, a orientação é usar suplementos de cálcio. Já se o paciente apresentar déficit de vitamina D,  orientam o médico a oferecer suplementos farmacológicos, principalmente nos meses de inverno ou em áreas com pouco sol.

    Por fim,  a prática de exercícios físicos adaptados à idade deve ser um hábito diário. Isso ajuda a manter um peso adequado, preservar a massa óssea, fortalecer os músculos e melhorar o equilíbrio, o que, por sua vez, contribui para diminuir as quedas e, consequentemente, as fraturas.

    “Atividade ao ar livre é muito saudável: a radiação ultravioleta do sol sobre a pele é a principal fonte de formação de vitamina D, mais de 90% do total”,

  • SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO

    SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO

    Definição
    A síndrome do túnel do carpo (STC) é a mais comum das neuropatias compressivas (90% de todos os casos) e a mais comum das mononeuropatias. No seu trajeto até os dedos da mão, o nervo mediano pode ser comprimido ao passar pelo túnel do carpo no pulso, causando dor, dormência e parestesias, geralmente envolvendo o polegar, indicador, médio e metade radial do anelar.

    A dor pode irradiar para o braço afetado e, com a progressão, há perda de força na mão e de coordenação motora fina e atrofia tenar.

    Na apresentação inicial, os sintomas são mais frequentes à noite, diminuindo durante o dia. Na progressão da doença, os sintomas também se apresentam durante o dia, especialmente em atividades repetitivas como desenho, digitação e ao jogar videogames.

    Etiologia e epidemiologia

    A causa mais comum é a predisposição genética aliada a um histórico de movimentos repetitivos do pulso, além da obesidade, artrite reumatoide e gestação. A maioria dos casos é idiopática.
    A incidência nos Estados Unidos é de 1 a 3 indivíduos/1.000 pessoas/ano e a prevalência é de 50 por 1.000 indivíduos, similar à maioria dos países desenvolvidos. A ocorrência é mais comum entre os 40-60 anos de idade15,16 e as mulheres são 10 vezes mais afetadas do que os homens. O transtorno afeta indivíduos que usam computadores por
    períodos longos ou equipamentos que geram vibração, assim como aqueles envolvidos em ocupações que demandam movimentos frequentes e repetitivos.

    Avaliação clínica

    Os pacientes relatam formigamento, dormência e dor que aumentam à noite, bem como fraqueza, falta de controle e alterações de temperatura. Os sintomas são intermitentes e associados a atividades com dirigir, ler e pintar. Os sintomas noturnos são bastante específicos, especialmente se há alívio quando se movimenta a mão ou pulso. A STC pode ser bilateral, mas geralmente se inicia na mão dominante.

    Prognóstico

    A STC é uma doença progressiva e, quando não tratada, pode levar a dano irreversível ao nervo mediano e perda grave de função da mão.
    Há algum grau de recorrência, mesmo após tratamento cirúrgico, em cerca de um terço dos pacientes após cinco anos.
    Em 90% dos casos médios e moderados, há resposta ao tratamento conservador. Entretanto, muitos casos evoluem para a necessidade de cirurgia.

  • Quando procurar um ortopedista?

    Quando procurar um ortopedista?

    Uma das queixas médicas mais comuns entre a população brasileira é a sensação constante de dor nas costas e nas articulações. A melhor forma de tratar esses sintomas é se consultando com um ortopedista, que é o médico especialista no assunto. Você já se consultou com esse especialista? A ortopedia é uma das especialidades mais populares da medicina, sendo requisitada por pessoas de diferentes faixas etárias.

    O que faz um ortopedista?

    A ortopedia é a área da medicina que se dedica ao diagnóstico e tratamento de lesões e patologias que acometem o sistema musculoesquelético. Ela é a especialidade que cuida de todos os problemas que envolvem os ossos, músculos, tendões, ligamentos e articulações. Como você percebeu, é muito ampla a atuação desse profissional. Por isso, além desta especialidade, é comum encontrar ortopedistas com subespecialidades. Cada área do sistema musculoesquelético tem a sua especialidade, como: joelho, coluna, quadril, ombro e cotovelo, mão e microcirurgia e pé e tornozelo. O especialista em ortopedia está preparado para analisar as queixas dos pacientes, diagnosticar as causas, prescrever medicamentos, indicar tratamentos e até realizar procedimentos cirúrgicos.

    Quando preciso procurar esse especialista?

    A resposta é bem abrangente. Um ortopedista deve ser consultados nos casos de incômodo na coluna vertebral, no joelho, quadril, membros superiores, pé ou tornozelo. A seguir, irei especificar as principais causas que são analisadas por nós.

    Dor nas costas

    Esse talvez seja principal queixa nos consultórios. Afinal, quem nunca sofreu com dor nas costas? Porém, em alguns casos, não há a necessidade de tratamento, pois pode desaparecer em poucos dias. Quando permanecem por um longo tempo, indicam a presença de algum distúrbio. A dor nas costas costuma ocorrer em função de uma lesão muscular, que pode ser causada pela postura inadequada, pelo levantamento excessivo de peso ou por um mau jeito. A consulta médica deve ser realizada o quanto antes para evitar que a dor se transforme em uma incapacidade física. Existem diversas patologias que apresentam esse sintoma, sendo mais frequente, a lombalgia, artrose, hérnia de disco e escoliose.

    Dor no quadril

    A dor no quadril é um sintoma frequente em esportistas que estejam na faixa etária de 40 a 50 anos de idade. Em alguns casos, essa dor pode refletir da virilha ou ter relação com problemas mais graves. Um desses problemas é a síndrome do piriforme, uma inflamação que acomete o nervo ciático. Outra possibilidade é a artrose no quadril, um desgaste da articulação da região.

    Doenças crônicas

    As pessoas que possuem histórico familiar de alguma doença crônica que afete o sistema musculoesquelético precisam ser avaliadas por um especialista em ortopedia. Algumas doenças se agravam com o avanço da idade, tais como, a osteoporose e a osteopenia. Nesses casos, o médico pode realizar uma densitometria óssea para avaliar o grau de comprometimento das estruturas do paciente. Outras doenças crônicas comuns são a tendinite e a bursite, que podem afetar tanto as mãos quanto os ombros e joelhos.

    Traumas

    Na ocorrência de traumas de natureza ortopédica, é imprescindível que a vítima se consulte com um ortopedista. Em alguns casos, quando não há um cuidado por parte do paciente, os sintomas do trauma voltam a serem sentidos no futuro, mesmo após um longo período. Quando o tratamento é feito de forma correta, não é normal essa recidiva. Por isso, é necessária uma imediata avaliação ortopédica. Esses são os sintomas mais recorrentes e que indicam a necessidade de procurar um ortopedista para ser avaliado. Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais.
  • Dor lombar – o que pode ser?

    Dor lombar – o que pode ser?

    É comum ouvir as pessoas reclamarem de “dor lombar”. Sentir dor nessa região das costas é uma causa frequente de visitas aos consultórios médicos por aí. A má notícia é que ao longo da vida 7 em cada 10 pessoas terão esse problema, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ou seja, parece não ser tão fácil escapar disso. Sendo a grande maioria das dores nas costas, resultado de lesões e distensões musculares, em consequência de movimentos bruscos, o que se pode imaginar é que todos nós estamos facilmente suscetíveis a essa condição. No entanto, há uma boa notícia. Inegavelmente, o fato de conhecer um pouco mais as causas da dor lombar, com toda certeza atrasará sua ocorrência, bem como, auxiliará na sua busca por tratamento. Sendo assim, este artigo tem como objetivo te ajudar a compreender o que pode desencadear a dor lombar, para que a busca por tratamento se torne mais fácil. Acompanhe os detalhes.

    Quais são as causas da dor lombar?

    Primeiramente, existe uma gama de possibilidades quando o assunto é dor lombar. Por outro lado, há algumas situações frequentes que são o motivo dessas dores. As chamadas causas comuns. Veja algumas abaixo:

    Estiramentos

    Atividades em excesso fazem com que os ligamentos das costas se estiquem constantemente. Além disso, se não há devido aquecimento eles podem rasgar, o que provoca a dor lombar, além de frequentes espasmos musculares.

    Lesão no disco

    A tão conhecida hérnia de disco é outra causa da dor lombar. O avanço da idade é um fator que aumenta a probabilidade de ocorrência. Além das hérnias, os discos localizados na parte de trás das costas podem lesionar e provocar dor intensa na lombar. Sendo assim, é importante ficar atento à qualquer dor nas costas depois de uma torção ou levantamento de peso. Pois, se ela persistir por mais de 3 dias, há sérias chances de ser uma lesão no disco.

    Ciática

    Outra condição para a dor lombar é a pressão do nervo ciático. Esse nervo está ligado à coluna vertebral, bem como às pernas. Sendo assim, se ocorrer uma hérnia de disco e ela pressionar o nervo ciático, a dor lombar será aguda e parecida com uma ardência ou queimação.

    Estenose espinal

    A estenose espinhal (ou estreitamento) é uma condição comum que se manifesta quando o pequeno canal medular, que contém as raízes nervosas e a medula espinhal, fica comprimido. Por certo, isso causa um “aperto” da medula espinhal e as raízes nervosas, o que leva a dor lombar e até dormência. Ademais, dores nas pernas e pescoço também podem resultar de uma estenose espinhal.

    Curvaturas anormais da coluna

    Escoliose e lordose são deformidades na região lombar da coluna vertebral. Embora diagnosticadas, na maioria das vezes na infância, ainda sim podem causar problemas futuros. Em virtude de má postura resultante dessa condição, os músculos ligamentos e vértebras, são facilmente comprimidos. Por consequência, dor intensa na lombar. Em suma, além das causas mais comuns, mencionadas acima, há outros fatores que podem causar a dor lombar. Ao passo que, cada caso é único, de acordo com as particularidades de cada ser humano, é importante conversar com seu médico a respeito das dores que sente, pois, somente ele pode lhe dizer o motivo. Quer saber mais? Clique no banner.
  • Bursite – sintomas, causas e tratamentos

    Bursite – sintomas, causas e tratamentos

    A bursite é uma inflamação muito comum. Ela atinge tanto esportistas, como jogadores de tênis e corredores profissionais, como trabalhadores manuais. A realização de esforços repetitivos pode afetar as bursas e provocar incômodo. Você sabe o que são as bursas? Sabe como essa inflamação acontece? Então, continue a leitura do artigo para descobrir.

    O que é bursite?

    O termo designa a presença de um processo inflamatório nas bursas. Os locais mais comuns são: ombros, cotovelos, joelhos e quadril. Em todas as juntas do corpo nós temos os tendões, que são responsáveis por conectar os músculos aos ossos. As bursas existem para  reduzir o atrito que há entre os tendões e os ossos. Existem cerca de 70 bursas espalhadas pelo corpo. No interior da bursa está o líquido sinovial, um lubrificante natural que tem aspecto semelhante ao de um óleo. Quando a bursa inflama, o corpo aumenta a produção desse líquido, mas com aspecto menos viscoso. Nesse processo, a bursa aumenta de volume, o que causa o inchaço e a dor. Se também houver uma inflamação no tendão, pode ocorrer o depósito de cálcio. Esse é o quadro de uma tendinite calcária. Se o depósito for no interior das bursas, pode provocar a limitação de movimentos.

    Quais são os sintomas da bursite?

    Na maioria dos casos, os sintomas são dor e diminuição da amplitude de movimento das articulações. Outros sinais podem surgir, dependendo do local da inflamação. Quando ocorre no ombro, o paciente sente dor ao afastar o braço da lateral do corpo.Se for no cotovelo, o paciente não sente dor, mas há um inchaço no local. A bursite pode ser aguda ou crônica. O tipo agudo pode durar por horas ou dias e a dor é sentida quando há movimento ou toque na região afetada. Já a bursite crônica pode ter origem na repetição dos casos agudos. Se a bursa inflamada for submetida a um esforço exagerado ou a uma constante tensão, a inflamação pode se agravar, limitar os movimentos e enfraquecer os músculos.

    O que pode causar esse problema?

    A causa mais comum da inflamação das bursas é a repetição de movimentos com as articulações ou permanecer por longos períodos na mesma posição. Quando falamos em repetição de movimentos, não estamos, necessariamente, falando de movimentos “anormais”. Os movimentos comuns ao nosso cotidiano podem ser suficientes para gerar o desconforto. Veja exemplos:
    • Fazer lançamento de objetos;
    • Levantar algo, repetidamente, sobre a cabeça;
    • Ficar muito tempo ajoelhado ou sentado, principalmente em locais pouco confortáveis;
    • Nadar por longas distâncias.
    Em outros casos, a bursite pode surgir em decorrência de outras condições, tais como, traumatismo nas articulações, infecções, artrite e gota.

    Como é feito o tratamento da bursite?

    O tratamento é baseado em repouso, aplicação de gelo, uso de analgésico e terapia. Essas medidas podem ser suficientes para tratar a inflamação e controlar os sintomas. A terapia inicial indicada é a fisioterapia que ajuda a fortalecer os músculos da região afetada. Ela atua promovendo um alívio da dor e evitando que haja reincidência. Se essas medidas não forem suficientes, podem ser prescritas outras formas de tratamento. No caso de infecções, o paciente precisará fazer uso de antibióticos. As injeções de corticosteroides também podem ser prescritas para reduzir a inflamação. Caso o quadro se agrave, pode ser necessária a punção para retirada do líquido ou, até mesmo, a cirurgia. Quer saber mais? Clique no banner.
  • 5 doenças crônicas mais comuns

    5 doenças crônicas mais comuns

    Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, cerca de 40% da população adulta do país possui, pelo menos, uma doença crônica que são responsáveis por 72% das causas de morte. Esses números alarmantes nos mostram como é importante conhecer mais sobre essas patologias. As doenças crônicas se caracterizam por serem patologias que se desenvolvem de forma lenta e permanecem por um longo período. Elas são classificadas em não transmissíveis (DCNT), como a asma e a hipertensão, e transmissíveis, como a tuberculose e a AIDS. Por isso, preparei esse texto para explicar um pouco mais sobre as essas doenças.

    5 doenças crônicas comuns, suas causas e tratamentos

    1. Hipertensão

    A hipertensão arterial se refere ao aumento da pressão sanguínea dentro dos vasos. Ela é diagnosticada quando um indivíduo apresenta, sistematicamente, a pressão arterial igual ou maior que 14 por 9. Essa doença crônica é causada pela contração dos vasos sanguíneos, fazendo com que a pressão no seu interior seja maior. Na maioria dos casos, os pacientes não apresentam sintomas. Quando eles surgem são dor de cabeça, vômitos dispnéia, agitação e visão borrada. A falta de tratamento da hipertensão arterial pode provocar graves prejuízos à saúde do paciente, tais como, infarto agudo, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC).

    2. Diabetes

    O diabetes é uma doença crônica e autoimune que se caracteriza pela má absorção ou deficiência na produção da insulina pelo organismo. A insulina é produzida no pâncreas e tem a função de quebrar as moléculas de glicose e transformá-las em energia. Essa patologia é classificada em três tipos. O tipo 1 é mais comum na infância e está relacionada à baixa produção da insulina pelo pâncreas. O tipo 2 ocorre porque as células são resistentes à ação da insulina. O terceiro tipo é o diabetes gestacional, que afeta as gestantes em função do aumento excessivo de peso. O diabetes também pode ter origem em outras condições, tais como, pancreatites alcoólicas e uso indevido de alguns medicamentos.

    3. Acidente Vascular Cerebral (AVC)

    O acidente vascular cerebral é uma das patologias crônicas mais recorrentes no Brasil. Ele é dividido em dois tipos, que variam conforme a causa. O AVC isquêmico acontece em decorrência da falta de sangue no cérebro em função de um ateroma, trombose ou embolia. O AVC hemorrágico se caracteriza pelo sangramento cerebral por ocasião do rompimento de uma artéria ou de um vaso sanguíneo. Geralmente, essa doença tem origem em outra patologia, tais como, diabetes, colesterol elevado, hipertensão e problemas vasculares.

    4. Osteoporose

    A osteoporose é uma condição provocada pela redução da densidade óssea que acarreta no enfraquecimento dos ossos, sendo mais frequentes em pessoas idosas. Os pacientes dessa doença estão mais suscetíveis a fraturas. É uma patologia assintomática e, na maioria dos casos, só são percebidas quando o indivíduo sofre uma fratura. Essas fraturas costumam ser dolorosas e se consolidam lentamente, causando uma deformidade no paciente, como por exemplo, a coluna encurvada.

    5. Câncer

    Essa é, sem dúvida, a doença crônica de maior prevalência no mundo. Câncer é o termo utilizado para nomear mais de 100 tipos de doenças que são causadas por um crescimento desordenado de células, que se dividem e agem de forma agressiva e incontrolável. Essa profusão de células forma tumores que atacam os tecidos e invadem os órgãos. Sem o devido tratamento, elas podem se espalhar por todo o corpo. Os tipos de câncer mais comuns são o câncer de pele, de próstata, de cólon e reto, de pulmão e de mama. Essas são apenas algumas das doenças crônicas que ocorrem com mais frequência. A melhor forma de prevenção é ter uma rotina de consultas médicas para avaliar a sua saúde. Quer saber mais? Clique no banner!
  • Artrose – sintomas, causas e tratamento

    Artrose – sintomas, causas e tratamento



    De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, dentre todas as doenças definidas como reumatismos, a artrose é a que ocorre com mais frequência, respondendo por cerca de 30% dos casos.

    Por isso, é importante que estejamos atentos aos sintomas que ela produz. Assim, o diagnóstico poderá ser mais rápido. Nesse texto, você também vai conhecer as causas e os tratamentos disponíveis para essa patologia.

    O que é artrose?

    A osteoartrose, como também é conhecida, é o nome dado ao desgaste da cartilagem que recobre as extremidades dos ossos, ligamentos, membrana e líquido sinovial. Ela é dividida em dois tipos, primária e secundária.

    A primária diz respeito aos casos em que não há uma causa identificada para esse desgaste. Quando é secundária, significa que a origem da doença é conhecida. A artrose pode ser causada por diversos fatores.

    O termo artro, do grego, significa articulação, e ose, do latim, significa desgaste, ou seja, desgaste da articulação. As áreas mais afetadas são as mãos, os joelhos, as coxofemorais e a coluna.

    As cartilagens articulares funcionam como uma rede de proteção que impede que um osso se choque com o outro. Elas são compostas por água, colágeno e proteoglicanos. No momento do impacto, as cartilagens são comprimidas e eliminam água do seu interior.

    A doença ocorre quando há um maior volume desse líquido no interior da cartilagem. Ela é mais comum em pessoas acima dos 40 anos de idade.

    Quais são os sintomas?

    Quando o desgaste acomete pessoas com menos de 40 anos, ele é assintomático e evolui lentamente. Em pessoas com idade mais avançada, o sinal mais comum e apresentado pelos pacientes é a dor ao tentar realizar movimentos com as articulações.

    Outros sintomas comuns são inchaço, rigidez dos membros, dor articular que piora durante a noite, imobilidade, perda de flexibilidade, presença de nódulos rígidos, sensação de formigamento e dormência nos membros inferiores e superiores.

    Se o desgaste ocorrer nas articulações da coluna, o paciente pode apresentar dor lombar ou no pescoço, formação de nódulos enrijecidos nas mãos e aparência valga nos joelhos.

    Quais são as causas?

    Como mencionado anteriormente, a artrose primária não possui uma causa conhecida. Em alguns casos, ela pode surgir em razão de uma irregularidade na superfície articular, da obesidade ou pela prática excessiva de esportes de alto rendimento.

    No tipo secundária, as causas variam bastante. O desgaste das articulações pode ocorrer, principalmente, como consequência de traumas, doenças reumatológicas inflamatórias, necrose óssea, doenças congênitas do esqueleto, doenças metabólicas e endócrinas.

    Como é o tratamento?

    O tratamento não retarda ou reverte a evolução do quadro clínico de artrose, mas auxilia no controle dos sintomas, permitindo que o paciente viva um vida normal e sem dor. Assim, a realização de exercícios aeróbicos e a utilização de analgésicos pode ser indicada.

    Em alguns casos mais complexos, pode haver a recomendação cirúrgica. Os procedimentos que podem ser realizados variam de acordo com a região desgastada. As intervenções mais comuns são:

    • Artroplastia: consiste na substituição integral ou parcial da articulação por uma prótese;
    • Artrodese: é a cirurgia para fusão de dois ossos, muito realizada na coluna;
    • Osteoplastia: é o procedimento de remoção e higienização cirúrgica dos ossos deteriorados;
    • Osteotomia: consiste na mudança do alinhamento dos ossos por meio da secção de partes ósseas.

    Já sabe tudo sobre a artrose? Contudo, não tome nenhuma medida sem ser avaliado por um médico especialista. Quer saber mais? Clique no banner.



  • Dor no ombro – o que pode ser?

    Dor no ombro – o que pode ser?

    Graças aos ombros, realizamos diversas atividades rotineiras como escovar os dentes, pentear o cabelo e trabalhar. Quando há um incômodo nessa região, nosso cotidiano é afetado. Existem diversas causas para dor no ombro e será sobre elas que vamos falar.

    Se você apresenta esse sintoma ou se tem o interesse de aprender sobre o assunto, precisa ler esse texto.

    5 causas da dor no ombro

    1. Artrite

    A artrite é a inflamação em uma ou em mais articulações, tais como, ombros, joelhos, tornozelos e pulsos. Essa condição pode ter origem autoimune, metabólica, em consequência de um trauma, um desgaste ou uma infecção.

    Dependendo do nível da artrite, ela pode provocar uma lesão no tecido que protege a articulação, nos ossos, na cápsula articular ou nos ligamentos. Para evitar isso, ela precisa ser tratada o quanto antes.

    2. Bursite

    A bursite também é uma inflamação, mas da bursa. A bursa é uma estrutura que se parece com uma almofada e tem a função de proteger os tendões e os músculos dos ossos do ombro durante o movimento.

    Essa inflamação é mais comum nos ombros, cotovelos e quadril, mas pode afetar  várias articulações. É uma condição frequente em pessoas que precisam realizar esforços repetitivos com o braço.

    A bursite também pode ter origem em traumas ortopédicos, processos reumatológicos, gota ou uma infecção. Além da dor no cotovelo, o paciente apresenta rigidez, inchaço, calor ou vermelhidão.

    A dor no ombro, característica da bursite, é sentida na parte superior ou frontal do ombro. Essa sensação é mais aguda quando há um movimento da articulação.

    3. Fraturas no ombro

    As fraturas no ombro também são causas comuns da dor no ombro e, na maioria dos casos, são fáceis de identificar. As fraturas são causadas por traumas, tais como, quedas de lugares altos ou acidentes de trânsito.

    Além da dor, as fraturas costumam causar inchaço e manchas roxas na pele. A intensidade da dor irá variar de acordo com o tamanho da fratura.

    4. Síndrome do manguito rotador

    A síndrome do manguito rotador ocorre quando as estruturas responsáveis pela estabilização dos ombros são lesionadas, provocando dor, fraqueza e dificuldade para levantar o braço. Ela pode ser causada por uma tendinite ou por uma ruptura parcial ou total dos tendões.

    Outras possíveis causas da síndrome são a formação de um processo inflamatório na região em função de um desgaste, irritação ou por um impacto excessivo na articulação.

    O manguito rotador é uma parte do ombro que é formada por quatro músculos. Esses músculos desempenham funções importantes, como por exemplo, movimentar e estabilizar o ombro.

    5. Capsulite adesiva

    Também conhecida como ombro congelado, a capsulite adesiva é a inflamação da cápsula articular. Essa cápsula é uma estrutura composta de colágeno que reveste a articulação, auxiliando na estabilização do ombro.

    Quando a região inflama, ela incha, fica avermelhada e mais espessa, perdendo sua elasticidade. A evolução dessa condição promove a limitação dos movimentos, o que caracteriza o problema.

    O sintoma mais característico é a intensa dor que causa no ombro, que pode permanecer por meses ou até por anos. Essa doença ocorre com mais frequência após os 55 anos de idade, sendo mais comum em mulheres do que em homens.

    Agora, se você sentir dor no ombro já sabe quais são as possíveis causas. Contudo, o diagnóstico preciso só pode ser dado pelo ortopedista. Quer saber mais? Clique no banner.