Blog

  • Artrose: sintomas,causas e tratamento

    Artrose: sintomas,causas e tratamento

    A artrose é um problema que atinge um grande número de pessoas, causando alguns problemas e desconfortos, especialmente relacionados aos movimentos. Consequentemente, pequenas ações e movimentações causam dores, além de limitarem a possibilidade de deslocamento e provocarem inchaço nas articulações.

    Também conhecida como osteoartrite, a artrose é uma doença que causa problemas nas articulações do corpo, causando danos às cartilagens que recobrem os ossos. Comprometem também, outras partes das articulações, como os ligamentos e as demais membranas.

    Sintomas da artrose

    A artrose possui uma identificação um pouco mais fácil em relação as demais doenças que atacam as articulações, pois, diferentemente de outras doenças, a artrose não causa danos a outros órgãos e regiões (sendo especificamente localizada nas articulações).

    Dessa maneira, o principal sintoma que indica a presença da artrose é a dor nas articulações. Esta dor pode ainda se intensificar em alguns momentos específicos do dia.

    Além da dor, outros sintomas causados pela artrose são bastante comuns, sendo o mais comum deles o inchaço nas articulações, causando como consequência a limitação de movimentos.

    Outro problema característico da artrose é a dificuldade de locomoção conhecida como rigidez articular, que pode se manifestar especialmente após longos períodos em uma mesma posição.

    Causas da artrose

    A artrose pode ser caracterizada em dois tipos de causas, sendo elas a artrose primária ou secundária. A artrose primária é aquela que acontece pelas causas naturais, como o envelhecimento das pessoas, o que provoca o desgaste das cartilagens das articulações.

    A artrose primária ainda pode ser causada pelo excesso de utilização de uma mesma articulação, podendo ser desenvolvida por pessoas que pratiquem atividades repetitivas que exijam uma sequência de movimentos repetitivos das articulações.

    Diferentemente, a artrose secundária é causada por uma doença ou problema anterior, sendo uma consequência de um problema inicial. Obesidade, diabetes ou traumas sofridos de maneira externa são algumas das causas mais comuns para o desenvolvimento da artrose secundária.

    Tratamento da artrose

    A artrose é uma doença que não possui uma cura completa conhecida, sendo um problema com o qual as pessoas deverão lidar durante toda a vida após seu desenvolvimento. Porém, alguns tratamentos podem aliviar de maneira significativa seus sintomas, minimizando suas consequências e contribuindo para uma melhor qualidade de vida.

    Um destes tratamentos é feito à base de medicamentos, especialmente analgésicos e anti-inflamatórios, que podem reduzir a dor e o inchaço causado pela artrose. Em outros casos, o melhor tratamento para que os sintomas da artrose sejam minimizados é por meio da fisioterapia ou ainda da terapia ocupacional.

    Ainda em casos mais extremos, infiltrações ou procedimentos cirúrgicos podem ser considerados para o tratamento da artrose, porém, possuem mais riscos de complicações, sendo assim menos utilizados.

    Em qualquer caso de alteração ou desconforto quanto aos movimentos e articulações, procure um ortopedista. Não inicie nenhum tratamento sem antes consultar um profissional e não medique-se sem orientações posteriores a exames.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Tudo o que você precisa saber sobre infiltração do joelho

    Tudo o que você precisa saber sobre infiltração do joelho

    Quando o ortopedista recomenda que o paciente faça uma infiltração no joelho, é comum que surjam muitas dúvidas. Com frequência, as pessoas temem que o procedimento seja doloroso ou arriscado. Porém, com os avanços tecnológicos na ortopedia, essa intervenção quando bem efetuada, trata uma série de problemas no joelho.

    Como funciona a infiltração no joelho?

    Essa abordagem consiste na injeção medicamentosa que é administrada diretamente no espaço articular. Por ser precedida por uma anestesia na pele e na cápsula articular, ela é dolorida como qualquer outra injeção. Ou seja, o indivíduo sente apenas uma picada seguida da ardência temporária por causa do anestésico aplicado. É válido ressaltar que a infiltração em si não dói nada justamente pela anestesia local.

    Quais são as indicações para esse tratamento?

    As infiltrações são indicadas para quadros inflamatórios que não respondem aos métodos tradicionais, como medicamentos de uso oral, sessões de fisioterapia e gelo. No entanto, nesse contexto o remédio injetado não são os corticoides usados em inflamações.

    Que substâncias são utilizadas?

    No geral, os corticoides são utilizados por seu amplo potencial anti-inflamatório. Há categorias específicas de corticoides que funcionam melhor nos joelhos e cabe ao ortopedista selecionar a alternativa apropriada para cada caso. Além disso, anestésicos são empregados quando o indivíduo é acometido por dores muito intensas.

    No combate à artrose, a substância prescrita com maior regularidade é o ácido hialurônico. Por ser injetado na articulação, o composto auxilia a incrementar a viscosidade do líquido sinovial (fluido viscoso que serve para lubrificar a articulação). Então, o ácido hialurônico atua como um lubrificante e ainda nutre a cartilagem das articulações, sobretudo dos joelhos. Sendo assim, o recurso é capaz de amenizar o desconforto.

    Existem riscos no excesso de infiltrações?

    Sim, pois os corticoides, se injetados em excesso, podem deixar os tecidos fragilizados e suscetíveis a lesões. Desse modo, sua utilização deve se limitar a quadros em que as abordagens tradicionais não surtiram os efeitos esperados. É importante apontar ainda os possíveis efeitos adversos sistêmicos, como o aumento glicêmico e da pressão arterial. Consequentemente, quem tem diabetes ou hipertensão precisa tomar precauções antes de aderir ao tratamento. Já na aplicação de ácido hialurônico, sugere-se uma sequência de três infiltrações, sendo uma a cada semana. Os efeitos colaterais costumam ser localizados, tipo a sinovite, que é uma inflamação da membrana sinovial.

    Com esse texto, esperamos ter esclarecido as principais questões acerca da infiltração do joelho. Se realizada por um profissional capacitado, a terapêutica traz vários benefícios para os pacientes.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luis.

  • Artrite: sintomas, causas e tratamento

    Artrite: sintomas, causas e tratamento

    A artrite é uma inflamação das articulações. O desgaste natural das articulações é uma das causas principais para essa condição. A artrite pode estar relacionada a traumatismos diretos ou indiretos, como também ao sobrepeso. O desencadeamento do fator genético devido ao contato com fungos, vírus e bactérias que chegam às articulações através da corrente sanguínea, também é considerado um fator para tal diagnóstico.

    Essa inflamação, se não houver tratamento, pode levar a destruição completa da articulação e consequentemente, a perda de suas funções.

    Embora alguns tipos sejam diagnosticados em jovens (como a artrite reativa, ligada a infecções e a fatores genéticos), a maioria dos quadros se desenvolve a partir dos quarenta anos. Os idosos com mais de 65 anos são os mais afetados. Os motivos para tal afirmação são o desgaste, a má alimentação sistemática e os hábitos sedentários.

    Trata-se de uma doença crônica, que não tem cura. Porém, seus sintomas podem ser aliviados com uma série de terapias, que incluem o uso de medicamentos, fisioterapia e exercícios. Em alguns casos, a cirurgia se faz necessária.

    Existem vários tipos da doença. Os mais comuns são a reumatoide, séptica, gotosa (também conhecida como gota), psoriática e reativa, que se diferenciam pela causa.

    Sintomas da artrite

    O sintoma mais comum é a dor constante nas articulações, principalmente no cotovelo, joelho e dedos. Essa dor vem acompanhada da dificuldade de movimentação e da rigidez das articulações.  Após longos períodos de descanso, pode-se observar certos incômodos e por isso, os sintomas são mais intensos pela manhã.

    As articulações ficam inchadas, vermelhas e o local aquecido, com deformações e ocorrência de dor sempre que há movimento ou quando a articulação é apertada.

    É comum que mais de uma articulação seja afetada simultaneamente. Também conhecida como osteoartrite, afeta  pessoas com mais de quarenta anos, geralmente mulheres e indivíduos que sofrem de obesidade.

    O médico a ser consultado é o ortopedista e o diagnóstico é feito através da observação clínica dos sintomas mais característicos. Exames como o raio-x, a tomografia computadorizada ou a ressonância também podem ser solicitados, a fim de realizar-se um diagnóstico específico e um tratamento eficaz. Em alguns casos, é solicitada a realização de exames laboratoriais.

    O diagnóstico deve ser feito o quanto antes, pois o início do tratamento deve ocorrer assim que se manifestarem os primeiros sintomas. Por se tratar de uma doença que afeta estruturas funcionais do corpo e que ocasiona perdas importantes de movimentos, o cuidado deve ser redobrado.

    Alimentação, exercícios e medicamentos

    Como já foi observado, há casos da doença ligados diretamente a fatores genéticos desencadeados por processos infecciosos. É o caso da artrite reativa.

    Não obstante, uma vida saudável é uma ótima medida preventiva. Os exercícios físicos regularmente ajudam a evitar a obesidade, uma das principais condições para o desenvolvimento da doença.

    Uma vez a artrite sendo diagnosticada, o tratamento inclui cuidados com a alimentação e a ingestão de muita água. Quanto a alimentação, devem ser evitados pratos ricos em proteínas. No caso dos medicamentos, imunossupressores e anti-inflamatórios fazem parte do tratamento. Toda e qualquer medicação deve ser orientada pelo profissional responsável pelo acompanhamento do paciente.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luis.

  • Como funciona a imobilização com órteses?

    Como funciona a imobilização com órteses?

    A órtese consiste em um elemento externo aplicado a determinadas regiões do corpo. Tal instrumento possui objetivos ortopédicos, de usos provisórios ou não. O intuito é corrigir, alinhar e até mesmo prevenir partes específicas e móveis do corpo de possíveis doenças ou acidentes. Sendo assim, alguns exemplos de órteses que podem ser citados são joelheiras, coletes, palmilhas ortopédicas, entre outros.

    É importante salientar que as órteses são diferentes das próteses. As próteses possuem o intuito de substituir uma determinada parte do corpo incapacitada.
    Além disso, as órteses contam com diferentes características e objetivos. Há órteses que contam com função estabilizadora, ou seja, que visam manter o membro imóvel. Essas são ideais para corrigirem fraturas e outras lesões semelhantes. Há órteses funcionais, bem como as corretoras e protetoras.

    É possível fazer o uso de órteses com o objetivo de corrigir a postura e também o movimento.

    A imobilização com órteses

    Uma das principais funcionalidades das órteses é exatamente a sua capacidade de imobilizar, limitando ou reduzindo totalmente o movimento de determinadas partes do corpo que estão lesionadas e necessitam de recuperação. Graças a uma órtese, determinada região do corpo pode ser imobilizada, o que proporciona bem-estar ao paciente.

    Um exemplo disso são as órteses destinadas para os ombros. A funcionalidade delas é diminuir o movimento dos braços com o intuito de manter a estabilidade da clavícula. Outro exemplo é a órtese em oito para a clavícula. Esse dispositivo tem o formato ideal para alinhar os ombros de maneira correta após uma fratura na clavícula, conferindo assim uma recuperação plena e saudável.
    As tipoias também são órteses essenciais para efetuarem imobilização dos braços, estabilizando assim o ombro, o cotovelo e o úmero.

    É importante também mencionar a imobilização das articulações dos dedos por meio de órteses. Existem aquelas que envolvem o punho, as mãos e os dedos que sofreram algum tipo de lesão, tais como entorse, fratura ou outro tipo de transtorno.

    A região das costelas, coluna cervical e tórax também podem ser beneficiadas por meio da imobilização efetuada por órteses. Tais coletes são modelados para envolver total ou parcialmente os locais lesionados, para proteger e imobilizar.

    Além dessas, vale citar também as órteses voltadas para os membros inferiores, tais como as órteses que imobilizam os joelhos, por exemplo. Há também as órteses destinadas para a imobilização de pés e tornozelos. Nesse caso, a utilização das botas ortopédicas denota bastante eficiência para a devida imobilização em caso de fraturas ou luxações.

    Manter o membro ou região do corpo imobilizado após uma grave lesão permite uma recuperação mais rápida e segura, evitando que o transtorno se agrave e prolongando a sensação de desconforto. Por isso, a utilização das órteses é de fundamental importância, assegurando assim o bem-estar do paciente.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • Fratura na clavícula: conheça os principais tratamentos

    Fratura na clavícula: conheça os principais tratamentos

    A fratura na clavícula consiste em uma ruptura que afeta o osso responsável por ligar o ombro ao esterno, motivo pelo qual ela pode ser muito dolorosa. A condição é relativamente comum, principalmente aos atletas.

    Geralmente, a ruptura é notada após o indivíduo sentir muita dor na hora de tentar movimentar o braço/ombro do lado afetado. Deformação na região da clavícula e inchaço também são sintomas comuns.

    A fratura, apesar de ser mais frequente em atletas, também acomete bebês no nascimento (especialmente no parto normal) e indivíduos de qualquer idade, principalmente após pancadas diretas no ombro ou quedas.

    Principais tratamentos para fratura na clavícula

    A fratura na clavícula conta com uma grande variedade de tratamentos, e escolher o mais adequado irá depender de cada condição, considerando o tipo de ruptura e a gravidade da mesma.

    Na grande maioria dos casos, o tratamento é realizado por meio da imobilização do membro em questão, de modo que o osso do braço não seja utilizado e a estabilidade da clavícula seja mantida.

    A imobilização é feita por meio de uma tipoia imobilizadora, que elimina qualquer tipo de movimentação realizada pelo braço do mesmo lado da clavícula fraturada. O uso dessa órtese mantém a clavícula no lugar correto ao mesmo tempo em que acelera o processo de cicatrização da musculatura óssea.

    Por quanto tempo a imobilização deve ser realizada?

    Geralmente, a imobilização dura 90 dias no público adulto (ou seja, 3 meses). As crianças necessitam de 45 a 60 dias, uma vez que este público conta com a recuperação mais rápida.

    No caso do acometimento da fratura em bebês após o nascimento, a imobilização não se torna necessária, visto que a condição é capaz de se curar sozinha dentro de poucas semanas.

    O tempo pode ser maior ou menor dependendo da resposta do osso às sessões de fisioterapia, que devem ser realizadas durante todo o período de imobilização.

    Os exercícios praticados nas sessões fisioterápicas visam recuperar o quanto antes a movimentação normal do osso da clavícula, evitando a rigidez e diminuindo gradativamente as dores.

    Entre os principais exercícios realizados durante este período destacamos:

    1. Flexão do ombro: esticando os braços na altura da cabeça, mantendo ambos os cotovelos sempre em linha reta;
    2. Extensão dos ombros: com um bastão, o indivíduo deve movê-lo atrás das costas, mantendo sempre os cotovelos em linha reta;
    3. Rotação da parte interna do ombro: segurando o mesmo bastão, o indivíduo deve movê-lo tanto para cima como para baixo, de modo a dobrar os cotovelos.

    Falando em cotovelos, o paciente que fratura a clavícula deve ficar atento ainda as articulações do cotovelo, que também devem ser mantidas em movimento para evitar a rigidez.

    Agora você já sabe o que é a fratura na clavícula, assim como os seus principais métodos para tratamento.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luis.

  • Como é o tratamento de fratura no quadril?

    Como é o tratamento de fratura no quadril?

    O número de fraturas do quadril aumentou nos últimos anos em decorrência do aumento dos acidentes com idosos no país. Outro motivo é o avanço da osteoporose. Além desses motivos, as lesões também podem ser ocasionadas por acidentes e traumas intensos, em pessoas de todas as idades. Curiosamente, em idosos as fraturas ocorrem majoritariamente em mulheres; Em pessoas mais jovens, os homens são os mais afetados.

    As fraturas na pelve podem trazer sequelas gravíssimas se não obtiverem o tratamento adequado, inclusive levando o paciente a morte. Em geral, é indicado o tratamento cirúrgico, já que a região é bastante delicada e o paciente pode sofrer consequências mesmo com um procedimento bem sucedido.

    Como ocorre a fratura no quadril?

    Conhecida como bacia, a parte óssea da pelve que envolve o quadril é a conexão entre a coluna lombar e os membros inferiores. Formada por três ossos, a púbis, ísquio e ílio, estão envolvidos em três estruturas principais chamadas de hemipelve esquerda, hemipelve direita e sacro coccix, que se conectam para movimentação através das articulações sacroilíaco, sínfise pública, sacrotuberal ou sacroespinhal. Já em crianças há uma cartilagem de crescimento que faz a comunicação em cada estrutura óssea, até que ela se fecha e os três ossos se unem.

    O quadril protege os sistemas internos do organismo, como o digestivo e reprodutor, além de sustentar o peso corporal e auxiliar na movimentação com a rotação e flexão. Todas as estruturas que compõem o quadril podem sofrer fraturas, com características diferenciadas umas das outras. Das mais simples, como avulsões de inserções musculares que podem ser tratadas por repouso, até as mais complexas que podem levar o paciente a morte em minutos após o ocorrido.

    As lesões podem ocorrer com quedas, acidentes de trânsito, traumas, osteoporose e práticas esportivas. Um simples tombo na rua ou no chuveiro de casa podem causar um dano grave ao quadril, que causam imediata dor na virilha e na região lombar. A dor pode causar irradiações intensas pelas pernas, causar inchaços nos membros inferiores e impossibilidade de qualquer movimentação.

    Nem sempre é preciso tratar a fratura com cirurgia, em especial para idosos. Quando elas possuem um padrão de estabilidade e se não existem grandes desvios, podem ser tratadas com repouso e medicamentos para amenizar a dor. O tratamento considerado conservador é estimulado para idosos com osteoporose como teste, mas se ele não apresentar melhora, é preciso realizar cirurgia.

    Quando a cirurgia é necessária?

    Uma fratura pode causar um processo degenerativo no quadril, sendo necessária uma cirurgia para recuperá-lo. Como ocorre uma limitação na realização de movimentos inferiores aliada uma dor intensa, o procedimento deve ser feito com urgência.

    O mais comum é a realização da artroplastia de quadril, com grande sucesso prático onde são inseridas próteses na região para substituir as áreas afetadas. Pode ser feita por material metálico, plástico ou cerâmico, no formato das partes naturais do local. A fixação pode variar de acordo com o tipo de procedimento.

    Antes de realizar a cirurgia o paciente precisa passar por uma avaliação minuciosa, com a realização de exames que possam determinar como está seu estado de saúde. Além disso, as radiografias do quadril ou tomografia darão o direcionamento para o cirurgião.

    A tendência é que ocorra uma adaptação positiva do paciente com a prótese, em que o material usado e a saúde do paciente fazem toda diferença. É preciso passar por um tempo de repouso. É possível voltar logo a rotina normal cotidiana, mantendo o cuidado de não abusar dos exercícios físicos.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Dor no tornozelo: causas e tratamento

    Dor no tornozelo: causas e tratamento

    Não é incomum que, em algum momento da vida, você sinta dor no tornozelo. Esta é uma região estável, mas que assume a responsabilidade de suportar o peso do corpo e equilibrá-lo em terrenos irregulares. Por isso, o tornozelo pode passar por alguns estresses e apresentar dor. Na maioria das vezes, ela é causada por algum tipo de lesão conhecida, mas é importante ficar atento aos sintomas.

    Causas da dor no tornozelo

    Como mencionado, muitas vezes a causa para este tipo de dor é alguma lesão da qual o paciente se recorda, como quedas, por exemplo. Nesses casos, ocorre uma torção, que afeta os ligamentos – a região que conecta os ossos. Não é um rompimento muito grande, mas ainda assim provoca inchaço e hematomas. A dor também torna bem difícil manter o peso sobre o tornozelo.

    Entretanto, outras causas também são possíveis.

    • Lesão nos tendões, na cartilagem, nos nervos ou no calcanhar
    • Infecção nas articulações
    • Vasos sanguíneos da perna bloqueados
    • Síndrome do Túnel do Tarso
    • Artrite reumatóide
    • Osteoartrite
    •  Gota
    • Síndrome de Reiter

    Portanto, se além da dor você perceber outros sintomas, vá ao médico rapidamente e não se esqueça de informá-lo sobre eles. Alguns exemplos são:

    • Dor forte sem estar de pé ou apoiando qualquer peso no tornozelo
    •  Dor persistente durante semanas
    • Inchaço persistente
    • Suspeitas de osso quebrado
    •  Histórico de artrite
    • Sintomas de infecção (febre, área da lesão avermelhada)

    Diagnóstico e tratamento para dor no tornozelo

    Um médico ortopedista é o mais indicado para avaliar o tornozelo e dar um diagnóstico da dor. Depois de fazer uma série de perguntas, ele pode pedir por alguns exames, principalmente de imagem, como o raio-x.

    O tratamento varia de acordo com o que for diagnosticado. Se apenas uma torção for constatada, é provável que o tratamento consista de repouso e medicamentos para a dor. Dependendo da gravidade, você pode ser encaminhado para um fisioterapeuta. Se alguma doença for descoberta, o tratamento será focado nela, já que a dor é apenas um sintoma.

    Há ainda algumas precauções e dicas que podem aliviar a dor enquanto o tratamento ainda não fizer efeito. Em último caso:

    • Use palmilhas amortecedoras de impacto
    • Proteja a região dolorida
    • Descanse os pés e mantenha-os elevados quando possível, para diminuir o inchaço e os hematomas
    • Faça compressas de gelo

    Já para se precaver, procure:

    • Se aquecer antes de exercícios físicos
    • Verificar se há calos nos pés, que podem desregular a distribuição de peso
    • Verificar se seus calçados estão mais desgastados em algum ponto, o que pode indicar desalinhamento

    A dor no tornozelo não precisa atrapalhar sua rotina por muito tempo. Procure ajuda!

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luis.

  • Dor no punho – O que pode ser?

    Dor no punho – O que pode ser?

    Sentir dor no punho é muito desagradável e atrapalha a rotina de qualquer um. De vez em quando é até comum, quando dormimos de mau jeito ou lesionamos a região de alguma forma. Todavia, algumas dores podem ser um indicativo de alguma doença ou condição mais séria, e que requerem atenção e cuidados. Fique atento!

    Causas de dor no punho

    Essas são algumas das causas mais comuns para este tipo de dor:

    – Torções e fraturas
    Geralmente ocasionadas por acidentes ou pelo uso repetitivo das mãos. Muitas atividades estão relacionadas a isso, como a digitação ou atividades braçais de caráter repetitivo.

    – Artrite
    Não há uma única forma de artrite, mas várias, que podem afetar o punho. Artrite reumatoide é uma das mais frequentes causas das dores, pois causa a inflamação do revestimento das articulações. Assim, os punhos ficam inchados e doloridos.

    – Pseudogota

    Esta doença tem sintomas semelhantes ao da gota, por isso, tem este nome. Ocorre quando o paciente sofre com o acúmulo de cristais de pirofosfato de cálcio nas articulações, causando crises inflamatórias e dores.

    – Síndrome do Túnel do Carpo
    Esta é, provavelmente, a causa mais comum de todas. Esta síndrome se caracteriza pela compressão de um importante nervo no punho, geralmente por conta de um inchaço. O inchaço, por sua vez, pode ser causado por vários outros motivos, como diabetes, excesso de peso, gravidez, menopausa, ou mesmo artrite reumatoide também.

    – Tendinite
    Como o nome sugere, trata-se da inflamação dos tendões. Estas partes do corpo tem como funcionalidade ligar os músculos aos ossos. Em grande parte dos casos a doença é causada pela repetição de atividades diárias como, por exemplo, a digitação.

    – Pulso aberto
    O nome desta condição traduz exatamente a sensação que ele proporciona. Ela ocorre por conta de um pequeno aumento na distância entre os ossos, e é chamada de instabilidade carpal. Normalmente ocorre devido a existência de inflamação nos nervos.

    – Doença de Kienbock
    Esta condição é rara, mas pode acometer os pacientes causando necrose avascular no osso semilunar do carpo. Por isso, há falta de fornecimento de sangue na região e fortes dores.

    Tratamentos para dor no punho

    O tratamento que o médico vai indicar para cada paciente depende do diagnóstico feito. Como as causas são variadas, ele deve fazer uma série de perguntas e/ou exames antes de começar a tratar. O profissional mais indicado, neste caso, é o ortopedista; depois de descobrir tudo o que precisa saber do paciente, ele pode pedir exames de imagem, como raio-x, por exemplo.

    Quando a causa é apenas uma torção, é provável que o tratamento consista de repouso e medicamentos para alívio da dor. Em outros casos, como os da Síndrome do Túnel do Carpo ou os de tendinite, o tratamento pode incluir também compressas de gelo, munhequeiras especiais e fisioterapia. Fraturas e torções mais graves podem exigir gesso.

    Vale lembrar que se a causa da dor no punho for um movimento repetitivo, o tratamento vai apenas mascarar a situação por algum tempo. É preciso reconsiderar as atividades feitas, e pelo menos moderá-las, para evitar reincidências. Para evitar também o surgimento da dor, a princípio, é recomendável aquecer-se antes de fazer exercícios e, no caso de doenças persistentes, fazer o acompanhamento constante com um ortopedista.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luis.

  • Os 5 problemas mais comuns no quadril

    Os 5 problemas mais comuns no quadril

    Seja para andar, correr, dançar ou fazer qualquer movimento essencial no dia a dia ou durante a prática de um esporte, o quadril é essencial. Não por acaso, por ser bastante movimentado rotineiramente, é comum que o quadril desenvolva problemas e incômodos.

    Em pessoas de idade avançada, por exemplo, ele é um dos primeiros locais a sinalizarem as dores ocasionadas pelos mais variados reumatismos. Além disso, é bastante comum que idosos, quando sofrem uma queda, lesionem especialmente os quadris.

    A articulação do quadril é aquela existente entre o fêmur e a pelve, tendo como principal característica servir para suportar o peso do corpo quando o indivíduo está em pé ou quando está efetuando algum movimento, tais como correr ou caminhar.

    Além disso, movimentos essenciais como flexões e também rotações são possibilitados por meio do quadril. É por isso que muitos atletas, das mais variadas modalidades esportivas, dão grande importância para aquecimentos e procedimentos que visam prevenir lesões nessa região.

    Conheça os 5 problemas mais comuns no quadril

    São várias razões que podem ocasionar uma incômoda sensação de desconforto na região do quadril. Em determinados casos, a dor pode ser tão intensa que dificulta ou até impossibilita a realização de movimentos comuns e essenciais no nosso cotidiano.

    Sendo assim, os 5 problemas que podem afetar a região são:

    1. Bursite trocantérica

    Esse transtorno consiste na inflamação da bolsa, também conhecida como bursa, que está localizada ao lado da parte superior do fêmur, o maior osso do corpo humano. A sensação de dor, nesse caso, é proveniente do atrito de um tecido da coxa sobre o osso.

    Dentre os tratamentos da Bursite trocantérica, estão a fisioterapia, infiltração intra-articular e, em alguns casos, cirurgia.

    2. Artrose de Quadril

    De uma maneira geral, a artrose é um problema de caráter degenerativo. Assim sendo, é aconselhável imobilizar o local afetado. Esse é um problema que atinge especialmente pessoas com mais de cinquenta anos de idade, principalmente mulheres.

    3. Artrose

    Esse problema ocorre quando um desgaste é detectado na cartilagem da articulação do quadril. De uma maneira inicial, a dor começa na região da coxa e, posteriormente, a sensação de desconforto chega à região da virilha.

    4. Impacto femoroacetabular

    Esse é um transtorno que afeta o acetábulo e o fêmur. As causas para o surgimento desse transtorno geralmente possuem relação com a artrose. Além disso, é curioso constatar que a maior incidência desse problema ocorre entre os atletas e as pessoas mais jovens. Geralmente, a sensação de dor ocasionada pelo impacto femoroacetabular é bastante intensa.

    5. Fraturas

    São frequentes em pessoas de idade avançada. As fraturas são ocasionadas geralmente devido a uma queda. A osteoporose, por exemplo, que torna os ossos mais frágeis, contribui muito para a ocorrência desse tipo de problema.

    Portanto, para evitar que esses ou mais problemas afetem o quadril, é importante prevenir quedas, bem como manter uma dieta balanceada para fortalecer os ossos.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Lombalgia: as principais causas de dor lombar

    Lombalgia: as principais causas de dor lombar

    A maior parte da população mundial tem algo em comum: a lombalgia. A dor lombar é um problema que afeta cerca de 80% das pessoas no mundo, segundo levantamento estatístico da Organização Mundial de Saúde (OMS). A enfermidade, inclusive, é uma das principais causas de faltas ao trabalho e licenças médicas.

    Vale acrescentar que nem mesmo a população jovem está livre da lombalgia: devido à má postura e ao sedentarismo, a dor nas costas afeta adolescentes e adultos com menos de 30 anos.

    Lombalgia: dor aguda ou crônica

    A dor nas costas pode se manifestar de forma aguda ou crônica. Concentra-se na região da coluna lombar, perto do quadril. Essa parte da coluna é justamente o segmento que suporta a maior parte do peso do corpo, realizando muitos movimentos ao longo do dia. A lombalgia aguda dura até seis semanas. Acima desse tempo, é provável que se trate de uma dor crônica, associada, na maioria dos casos, a problemas de coluna.

    Na forma aguda, a lombalgia é, quase sempre, uma consequência de movimentos bruscos do tronco, esforço físico extremo, carregamento de peso, má postura, tensão muscular, após muitas horas em pé ou sentado e sedentarismo, entre outras causas temporárias. Travesseiro e colchão inadequados também podem causar dor nas costas, pois é importante que o corpo fique na posição correta, durante o sono.

    Com repouso, massagem, medicação analgésica e anti-inflamatória, prescritas pelo médico, a lombalgia aguda desaparece em até seis semanas. A depender do caso, o médico pode recomendar sessões de fisioterapia com a finalidade de aliviar as dores, fortalecer a musculatura, melhorar a flexibilidade e corrigir a postura. Alongamento e massagem terapêutica são outros meios para aliviar a dor lombar.

    Dor lombar crônica

    A lombalgia crônica é uma dor cuja duração ultrapassa seis semanas. Geralmente, é um sintoma de doenças ósseas como artrose, hérnia de disco, escorregamento de vértebra, bico de papagaio, osteoporose, traumas, deformidades na coluna, como a cifose, inflamação e doenças infecciosas. A dor lombar aguda, sem tratamento, pode evoluir para o quadro crônico.

    Diagnóstico e tratamento da lombalgia crônica

    No consultório, baseado no relato do paciente, o médico pode diagnosticar a dor lombar crônica. Porém, os exames de imagem (radiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética) são necessários para conhecer as causas da lombalgia. Medicamentos sem prescrição médica devem ser evitados, principalmente os remédios anti-inflamatórios.

    O tratamento da lombalgia crônica depende da causa. Doenças ósseas e infecções exigem tratamentos mais complexos e prolongados. Exercícios fisioterapêuticos são importantes para reabilitar os movimentos, fortalecer os músculos e articulações, melhorar a postura do corpo e desenvolver a consciência corporal, ou seja, ensinar a pessoa a ter mais atenção com a própria coluna vertebral.

    Prevenção da lombalgia

    • Corrija a postura;

    • Evite carregar peso;

    • Não exagere nos exercícios;

    • Use colchão e travesseiro adequados;

    • Sente-se sem manter a coluna curvada;

    • Fuja do sedentarismo;

    • Mantenha o peso;

    • Cuide da alimentação;

    • Faça alongamentos antes e depois do treino;

    • Use calçados confortáveis.

    Quer saber mais? estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais sobre o meu trabalho como ortopedista em São Luís!