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  • Como é o tratamento da bursite?

    Como é o tratamento da bursite?

    Em todo o corpo humano, existem cerca de 160 bursas. Elas são bolsas de líquido sinovial, que possuem o objetivo de amortecer o atrito das articulações, provocado pelo movimento entre os músculos, ossos e tendões. A bursite acontece, portanto, quando a bursa encontra-se inflamada. Esse quadro prejudica a lubrificação da área e, com isso, provoca dor e limita os movimentos. 

    Existem dois tipos de bursite: a inflamatória, provocada por agentes químicos, sépticas, como feridas infectadas e sobrecarga, como o atrito constante do tendão com a bursa; e a hemorrágica, na qual é provocada por lesões em que há vazamento de sangue na bursa. 

    Apesar de estar localizada em diversas regiões do corpo, as bursas mais impactadas com a patologia são as dos ombros, cotovelos, coxas, nádegas, quadris, joelhos, tornozelos e calcanhares. É muito comum que o local esteja diretamente ligado ao motivo que está provocando a inflamação.

    Por exemplo: os movimentos repetitivos realizados por tenistas tendem a acometer as bursas do cotovelo, assim como as que ocorrem nos tornozelos e calcanhares estão associadas a longas caminhadas, ao uso de calçados indevidos, excesso de peso e aos movimentos repetitivos na região. 

    A inflamação das bursas pode ser provocada por uma série de fatores: ela pode estar associada ao uso excessivo das articulações, devido à movimentação repetitiva. Também pode estar associada a doenças, como escoliose, lúpus, infecções e alguns tipos de artrites e traumas. 

    Sintomas da bursite

    O principal e primeiro sintoma da bursite é a dor. No entanto, a inflamação das bursas provoca, também:

    • vermelhidão;
    • inchaço;
    • dificuldade em movimentar o local afetado;
    • aumento da temperatura local.

    No início, os sintomas surgem apenas quando o membro afetado é movimentado. No entanto, com o passar dos dias, os sintomas tendem a se agravar. Mesmo em repouso, a dor tende a ser forte e compromete seriamente os movimentos. 

    Tratamento da bursite

    Além de conter a dor, o tratamento consiste, também, na contenção da inflamação. Ele é feito com o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Além disso, recomenda-se o uso de compressas de gelo duas vezes ao dia, durante 20 minutos.

    Para que a articulação se cure, é preciso que haja repouso. Por isso, é de grande importância evitar a movimentação do membro afetado. Além disso, o repouso contribui para a diminuição da dor. A fisioterapia é outro recurso no combate da inflamação da bursa. Ela auxilia na recuperação e ajuda a restabelecer a força.

    O paciente deve, também, proteger a região afetada, fazendo o uso de imobilizadores, como joelheiras e cotoveleiras. É recomendável apoiar o membro inflamado em um travesseiro ou almofada ao dormir. Alguns tipos de alimentos também são incentivados.

    Eles auxiliam no combate à inflamação, devido às suas propriedades nutricionais. Portanto, quem sofre com alguma inflamação deve consumir frutas cítricas e vermelhas, oleaginosas, ômega 3, vegetais, ervas aromáticas, óleo de coco e azeite. 

    Em casos mais graves, é necessário realizar um procedimento cirúrgico para a drenagem do líquido. No entanto, recorre-se à cirurgia apenas em casos em que o tratamento convencional são surte o efeito desejado. 

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Entenda a diferença entre bursite e tendinite

    Entenda a diferença entre bursite e tendinite

    Dores nas articulações, dificuldade em movimentar o membro atingido, vermelhidão e inchaço. Apesar de serem distintas, bursite e tendinite possuem sintomas bastante semelhantes, confundindo, dessa maneira, muitas pessoas. Por isso, ao sentir tais sintomas, é importante a procura de um médico especialista para o diagnóstico correto.

    Tanto a bursite quanto a tendinite são lesões provocadas, principalmente, por esforços repetitivos (LER). Essas são causadas por atividades feitas de maneira contínua e durante muito tempo. Como consequência, esses movimentos provocam inflamação na bursa e nos tendões.

    Além disso, ambos os distúrbios podem surgir, também, nas seguintes situações:

    • traumatismos;
    • desidratação da bursa ou do tendão;
    • excesso de peso;
    • ausência de alongamento;
    • postura inadequada;
    • estresse;
    • atividade esportiva praticada de maneira errada;
    • doenças auto-imunes.

    Um quadro de tendinite pode provocar bursite, assim como um quadro de bursite pode provocar tendinite.

    Para esclarecer um pouco mais sobre este assunto, irei explicar um pouco sobre ambas as patologias: o que são, locais que podem ser acometidos e o tratamento recomendado.

    Diferença entre bursite e tendinite

    A tendinite é caracterizada pela inflamação ou irritação dos tendões, responsáveis pela ligação entre músculos e ossos. Ela surge, geralmente, no ombro, punho, tornozelo, joelho, coxa, cotovelo, perna e púbis.

    A bursite, por sua vez, é a inflamação da bursa, uma bolsa de líquido sinovial que tem o objetivo de amortecer estruturas, como os tendões, diante do atrito constante. A alteração pode acometer o ombro, cotovelo, joelho e quadril. 

    Diagnóstico e tratamento da bursite e tendinite

    O diagnóstico das patologias deve ser realizado por um médico especialista. Ele é feito a partir dos dados clínicos, histórico e exame físico. Além disso, alguns exames de imagem podem ser utilizados, como raio-x, que ajuda a verificar se há alguma alteração óssea.

    Da mesma forma, a ultrassonografia e a ressonância magnética tem o objetivo de analisar a inflamação da região, mostrando, dessa maneira, o local e o tamanho da lesão. 

    O tratamento para tendinite e bursite são parecidos. Na fase aguda das doenças, o tratamento é feito, principalmente, com o uso de medicamentos analgésicos, para tratar a dor. Além disso, os anti-inflamatórios tratam a inflamação dos tendões e das bursas.

    É necessário que o paciente repouse e evite sobrecarregar o membro afetado. O repouso é importante porque ele evita, também, o agravamento da lesão.

    O uso de bolsas de gelo é recomendável. A compressa deve ser feita na região inflamada duas vezes ao dia durante 20 minutos. O gelo é um anti-inflamatório natural e auxilia no tratamento de tais patologias.

    Sessões de fisioterapia também são indicadas para o tratamento e, com isso, para a recuperação dos movimentos e para a prevenção de novos episódios de tendinite e bursite. 

    Assim que o quadro inflamatório tiver cessado, deve-se realizar uma conscientização de prevenção. O paciente deve ter ciência dos fatores que provocam tanto a bursite, quanto a tendinite. Com isso, é necessário ficar atento aos fatores que contribuem para o seu aparecimento.

    Por isso, deve-se melhorar a postura, ergonomia e a qualidade muscular, com o objetivo de prevenir novas lesões e evitar a recorrência de distúrbios. 

    Bursite e tendinite são lesões inflamatórias que não devem ser ignoradas, uma vez que elas provocam dores fortes, podendo ser incapacitantes. Apesar de ser rara, em alguns casos, recorre-se à cirurgia para tratar as lesões.

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  • 9 mitos e verdades sobre a bursite

    9 mitos e verdades sobre a bursite

    A bursite é um problema comum, que apesar de não haver dados concretos, afeta milhares de pessoas. Ela está associada à prática de atividades repetitivas e movimentos realizados de maneira equivocada. Portanto, está ligada, também, ao frequente uso de computadores e smartphones.

    Além de pessoas que trabalham em escritórios, ela tende a acometer também atletas e professores. Caracterizada pela inflamação das bursas, bolsas sinoviais presentes ao redor da articulação, a bursite pode provocar muita dor, vermelhidão e inchaço, além de limitar o movimento do membro acometido. 

    Por estar localizada entre as articulações, ela é muito confundida com a tendinite e a artrite. Veja, então, quais são os mitos e as verdades acerca deste tema.

    1# Os ombros são os mais afetados pela bursite

    Verdade. Os ombros são os mais afetados pela inflamação das bursas. Isso acontece porque, nessa articulação, existe uma quantidade maior de bursas. No entanto, cotovelos, quadris e joelhos também estão entre as áreas mais afetadas pela patologia.

    2# Movimentos repetitivos são a principal causa da bursite

    Verdade. A inflamação das bursas é uma Lesão por Esforço Repetitivo (LER). Mas, ela pode ser provocada, também, por traumas, posição errada, condições reumáticas, metabólicas, infecciosas, e mesmo sem causa específica, considerada idiopática

    3# A dor é o único sintoma da inflamação

    Mito. Além da dor, a inflamação das bursas pode provocar dor, rigidez, inchaço, vermelhidão, calor e sensibilidade na região.

    4# O diagnóstico é feito apenas pelo exame clínico

    Mito. Para fazer o diagnóstico da inflamação das bursas, o médico verifica, também, o histórico do paciente. Além disso, alguns exames de imagem podem ser utilizados, como o raio-x, para verificar se há alguma alteração óssea.

    Outros exames utilizados são a ultrassonografia e a ressonância magnética, que têm o objetivo de analisar a inflamação da região, mostrando, dessa maneira, o local e o tamanho da lesão. 

    5# Não existe tratamento para a bursite

    Mito. O tratamento para a bursite inclui o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, bem como de compressas de gelo para controlar a dor e reduzir a inflamação. Além disso, a fisioterapia auxilia na recuperação dos movimentos.

    Em casos avançados, pode-se recomendar o uso de antibióticos, injeções ou drenagem cirúrgica, para a retirada do líquido inflamatório. É importante que haja uma conscientização do paciente para que ele tenha ciência de combater os hábitos que deram origem à crise.

    6# Bursite e tendinite são a mesma coisa

    Mito. Apesar de terem sintomas semelhantes e estarem localizadas em regiões muito próximas, as doenças são distintas. A bursite é caracterizada pela inflamação das bursas, que são bolsas sinoviais. Elas estão localizadas ao redor das articulações e servem para amortecer o atrito entre os músculos, os tendões e os ossos. Já a tendinite é a inflamação de um tendão. 

    7# A bursite causa deformidade?

    Mito. A inflamação das bursas provoca apenas dor, inchaço e vermelhidão. A deformidade dos membros é causada pela artrite.

    8# A bursite tem cura

    Verdade. A inflamação das bursas é temporária. No entanto, há casos crônicos em que as crises são tratáveis.

    9# O tratamento deve ser feito logo no início da crise

    Verdade. Bursites devem ser tratadas logo nos estágios iniciais da doença, assim, evita-se que o problema se torne crônico e de difícil resolução. Dentre as consequências da inflamação sem tratamento estão o enrijecimento.

    Essa complicação é provocada pela calcificação e pela dificuldade em se proteger a região. Além disso, nos casos em que as bursas estejam infectadas, as bactérias podem se espalhar pela articulação e, com isso, elas podem atingir a corrente sanguínea, provocando doenças graves.

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  • Artrose nos joelhos: diagnóstico e tratamentos

    Artrose nos joelhos: diagnóstico e tratamentos

    A artrose nos joelhos é uma doença que desgasta a cartilagem que reveste as extremidades ósseas, provocando processos inflamatórios e a degeneração das articulações. A artrose é mais comum em pessoas com mais de 65 anos e do sexo feminino, uma vez que esses perfis possuem uma estrutura óssea mais frágil.

    Uma série de fatores podem colaborar para o desenvolvimento da doença. Entre eles, estão o excesso de peso, sedentarismo, envelhecimento, impactos repetitivos em atividades físicas. Além disso, a doença é comum em atletas de algumas especialidades, como jogadores de tênis e futebol.

    Sintomas da artrose no joelho

    Os sintomas da artrose no joelho variam de acordo com o grau de cada caso. Por isso, um indivíduo com a doença pode sentir dores leves, e até mesmo pode ter incapacidade para os movimentos.

    O primeiro sintoma, e mais recorrente, é a dor. Ela tende a acentuar-se ao fazer movimentos, como subir e descer escadas, sentar-se ou praticar exercícios físicos que exijam impacto. Além da dor, surge o inchaço no joelho. Ele é provocado por uma inflamação na membrana sinovial, que recobre a articulação do membro.

    Quando a membrana se incha, ela pode acentuar ainda mais as dores, uma vez que há mais pressão na área. A perda progressiva do movimento e a incapacitação ocorrem em casos de artrose, por isso, o problema deve ser tratado para evitar tal estágio. 

    Além disso, a artrose, quando acomete os joelhos, pode provocar rigidez ao se levantar da cama, ou após longos períodos de repouso. Também pode haver a limitação de movimentos, dificuldade em apoiar a perna no chão, dificuldade em esticar completamente a perna, além de atrofiação dos músculos da coxa.

    Diagnóstico e tratamento da artrose no joelho

    O diagnóstico da artrose é realizado por meio de exames de imagem, como a radiografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada e ultrassom. 

    O tratamento da artrose nos joelhos é feito com o objetivo de amenizar os sintomas. Ele é realizado por meio de medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e suplementos para auxiliar na reestruturação da articulação. 

    Além disso, a fisioterapia é recomendada para combater a sobrecarga, diminuir a dor, evitar ou combater a inflamação da membrana sinovial, recuperar e manter os movimentos de flexão e extensão do joelho, bem como aumentar a flexibilidade. 

    Os casos que exigem cirurgia são aqueles que não apresentam resposta ao tratamento convencional ou quando há um grave comprometimento da articulação. O tratamento cirúrgico consiste na colocação de uma prótese no joelho. Além de tratar a dor, ele corrige as deformidades geradas pela artrose, já que é colocada uma peça artificial que substitui a articulação. 

    A reabilitação é essencial para quem possui artrose. Para isso, o paciente deve, ao contrário do que muitos pensam, praticar atividade física. Ela tem o objetivo de fortalecer a musculatura da perna e, com isso, não sobrecarregar o joelho.

    Além de dar mais força para o músculo, a prática de exercícios contribui, também, na flexibilidade, na redução da dor e da rigidez. É importante lembrar que tais atividades devem ser feitas sob a supervisão de um profissional para que não haja o agravamento da artrose nos joelhos.

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  • Hernia de disco: principais tratamentos

    Hernia de disco: principais tratamentos

    A hérnia de disco surge e começa a afetar a rotina da pessoa quando parte de um disco vertebral se desloca saindo de sua posição normal. Quando isso acontece, ele acaba comprimindo as raízes nervosas que estão estruturadas e ramificadas a partir da medula espinhal.

    Quando se trata das regiões cervical e lombar do corpo, a hérnia de disco é um dos problemas mais recorrentes. Isso ocorrer especialmente porque tais áreas estão mais sujeitas ao movimento e tem uma função primordial na sustentação, suportando uma maior quantidade de carga.

    Essa condição afeta os nervos do indivíduo, provocando uma série de problemas, tais como dor, fraqueza e dormência. Porém, é importante destacar que não são todas as pessoas que apresentam algum sintoma.

    A seguir, você vai conhecer os principais tratamentos para a hérnia de disco. Continue a leitura e saiba mais!

    Tratamentos para a hérnia de disco

    Tratamento não invasivo

    Aqui, temos uma notícia boa: a maioria dos casos envolvendo hérnia de disco pode ser tratada por meio de um processo não invasivo. Por exemplo, com o uso de medicação, como analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios.

    Fisioterapia

    A fisioterapia também se mostra uma opção interessante para o tratamento da hérnia de disco. Normalmente, ela apresenta um efeito analgésico, pois faz uso de técnicas que ajudam a diminuir as dores.

    Além disso, pode ser usada a fisioterapia motora, composta por exercícios que visam o fortalecimento muscular, o condicionamento da região e a estabilização da coluna.

    Endoscopia

    O tratamento a partir da endoscopia não costuma exigir muito do paciente. Ele permanece em internação por um dia e o procedimento é feito com sedação e anestesia local. A incisão em si é de apenas 1 cm.

    Cirurgia para hérnia de disco

    A cirurgia é aplicada em casos mais raros e após a utilização de outras técnicas. Por exemplo, quando o paciente não melhora com medicação e fisioterapia.

    A operação tem baixo grau de invasão e tem como finalidade fazer a remoção da parte do disco responsável por comprimir e inflamar os nervos.

    Cirurgias maiores também podem ser necessárias — implantes e parafusos —, entretanto, são exceção.

    Prevenção da hérnia de disco

    A prevenção é a melhor maneira de evitar problemas relacionados com a hérnia de disco.

    Adquirir hábitos saudáveis, sempre observando as normas básicas de ergonomia, a exemplo de:

    • fazer exercícios de alongamento;
    • trabalhar o fortalecimento da musculatura abdominal;
    • praticar atividades físicas regularmente;
    • cuidar da postura;
    • evitar sobrecarga.

    Essas são medidas muito importantes, que podem ser adotadas por todos.

    Quais são as causas da hérnia de disco?

    Essa condição costuma surgir em pessoas com idade entre 30 e 60 anos. A predisposição genética aparece como a principal causa do problema. Porém, fatores ambientais e comportamentais também entram na lista de fatores que contribuem para aumentar as chances de a hérnia de disco se instalar.

    Por exemplo, carregar muito peso, ter excesso de peso corporal, fumar e ter uma vida sedentária.

    Mas, como apontamos, a prevenção é simples e prática. Então, para evitar qualquer tipo de problema ou a piora de uma hérnia de disco já existente, vale a pena observar as orientações e cuidar da ergonomia e demais fatores relacionados.

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  • Artrose nos joelhos: conheça os sintomas

    Artrose nos joelhos: conheça os sintomas

    A artrose nos joelhos é uma condição que afeta a mobilidade, sendo categorizada como um problema crônico e grave nessa articulação do corpo.

    Na maior parte dos casos, esse problema é mais recorrente em pessoas acima dos 45 anos. Porém, ele pode ocorrer bem mais cedo, devido à presença de alguns fatores risco, principalmente a obesidade e o estresse frequente da articulação.

    Causas da artrose no joelho

    Alguns fatores que contribuem para o surgimento da artrose no joelho são:

    • Estar acima do peso ou em condição de obesidade;
    • Ter sofrido trauma direto no joelho, como quedas;
    • O próprio desgaste natural da articulação, que ocorre com o avançar da idade;
    • Doenças inflamatórias, especialmente aquelas ligadas ao uso incorreto da articulação.

    Sintomas da artrose no joelho

    Os sinais e sintomas que podem indicar a artrose no joelho são vários. Dentre os mais comuns, temos:

    • Inchaço e calor na articulação, especialmente quando está inflamada;
    • Estalos ao movimentar;
    • Rigidez após longos períodos de repouso. Por exemplo, ao se levantar de manhã, a pessoa precisa de algo em torno de 30 minutos para que o joelho funcione normalmente;
    • Dor no joelho após algum tipo de esforço. Ela pode melhorar com o repouso, mas quando o problema está em uma fase avançada, as dores podem até interferir na qualidade do sono;
    • Devido ao crescimento dos ossos ao redor do joelho, a pessoa tem a sensação de que estão maiores;
    • Limitação de determinados movimentos, tais como esticar a perna totalmente ou dobrá-la com facilidade;
    • Maior dificuldade para apoiar a perna no chão;
    • Músculos atrofiados e mais fracos na coxa.

    É importante que, na presença desses sinais, o médico seja procurado. Precisamos ter em mente que, com o passar do tempo, a tendência é de que a artrose no joelho piore, provocando sintomas mais graves, como dores fortes e deformidades ósseas.

    Tratamento da artrose no joelho

    O tratamento para esse problema é feito com o uso de remédios analgésicos, assim como suplementos alimentares, que atuam na manutenção e restauração da articulação, além de anti-inflamatórios.

    O paciente precisa passar pela fisioterapia em determinadas situações. Quando a artrose nos joelhos está avançada, pode ser necessário o uso de infiltração com corticoides ou mesmo cirurgia, nos casos mais graves.

    Observações

    Nas situações envolvendo a artrose nos joelhos, é esperado que ambos os joelhos sejam prejudicados. Entretanto, nem sempre os sintomas percebidos em um serão vistos no outro. Normalmente, isso tem relação com o grau de comprometimento de cada articulação.

    Porém, como apontamos anteriormente, com o passar do tempo e sem os cuidados necessários, a tendência é de que o problema piore. Em muitos casos a pessoa negligencia tanto sua situação e só procura ajuda médica quando não consegue andar.

    Os tratamentos existentes são seguros, funcionais e práticos. Por isso, não existe nenhum impedimento para que o profissional de saúde não seja procurado logo nos primeiros sinais.

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  • Artrose nos joelhos: o que é e por que ocorre?

    Artrose nos joelhos: o que é e por que ocorre?

    A artrose nos joelhos é uma condição caracterizada, principalmente, pela degeneração das juntas e pela inflamação dos joelhos. É uma doença que se manifesta com o desgaste das cartilagens que revestem as extremidades dos ossos. Quando isso ocorre, a pessoa pode ter muitas dores.

    No caso do joelho, o primeiro sinal indicador da artrose é a dor. Geralmente, este sintoma é progressivo e costuma piorar quando a pessoa faz algo que requer mais da articulação, como subir escadas, fazer movimentos repetitivos, praticar esportes de contato ou descer muitos degraus.

    Além disso, a intensidade da dor tem uma relação direta com o peso suportado pelos joelhos. Isso diz respeito tanto ao peso físico quanto ao peso por carga.

    O que causa a artrose no joelho?

    É importante considerar que existem dois tipos de artrose. Veja as principais características e a causa de cada uma delas, abaixo.

    Artrose primária

    A principal causa do surgimento da artrose primária é o uso excessivo e inadequado da articulação. Entretanto, ela pode surgir nos joelhos como consequência do processo de envelhecimento normal pelo qual todas as pessoas passam.

    Além disso, há casos em que ela ocorre em vários membros de uma mesma família, o que sugere haver também causas genéticas e hereditárias.

    Quando o indivíduo faz um uso repetitivo da articulação do joelho por um longo período, as possibilidades de danos à cartilagem são grandes. Caso isso ocorra, a artrose pode se instalar com dor e inchaço. Com o passar do tempo, também é vista a degeneração da membrana sinovial e do líquido sinovial.

    Em situações mais complexas, a cartilagem pode ser prejudicada em sua totalidade, evento que provoca um maior atrito entre os ossos e causando, além da dor, diversas limitações de mobilidade.

    Artrose secundária

    Já artrose secundária está relacionada às condições ou doenças pré-existentes. Por exemplo, traumas repetidos, distúrbios hormonais, artrite reumatoide, gota, cirurgias, obesidade, entre outros fatores.

    Sintetizando, as causas mais comuns da artrose são:

    • Trabalhos que exigem ou provocam a sobrecarga dos joelhos;
    • Desgaste natural, normalmente, a partir dos 50 anos de idade;
    • Fraqueza, especialmente na região das pernas;
    • Histórico familiar;
    • Atividades que requerem movimentos repetitivos, como agachar, levantar objetos pesados ou ajoelhar;
    • Esportes e atividades físicas que forçam muito a articulação do joelho;
    • Movimentos inadequados que deixam o joelho mais vulnerável a lesões;

    Como prevenir a artrose no joelho?

    A prevenção para a artrose passa por ações simples que a pessoa pode adotar no seu dia a dia e que, a longo prazo, são muito úteis. Confira algumas!

    • Exercícios físicos (isso mesmo, eles também podem ajudar). Principalmente aqueles que trabalham o fortalecimento da musculatura das pernas e que permitam ter mais consciência sobre sua mobilidade;
    • Perder peso, especialmente devido à sobrecarga nos joelhos;
    • Evitar o fumo, pois o cigarro prejudica a qualidade do colágeno presente nas articulações;
    • Ter uma alimentação balanceada;
    • Não praticar exercícios sem a orientação adequada.

    A artrose nos joelhos é um problema muito incômodo, por isso, assim que os primeiros sinais surgirem, o médico deve ser consultado. Como apontamos, esta é uma condição que pode até mesmo prejudicar a mobilidade.

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  • O que é pulso aberto?

    O que é pulso aberto?

    Existem várias doenças que afetam as mãos e que têm uma relação direta com à pratica de atividades que provocam a necessidade de movimentos repetitivos e uniformes, como o uso de smartphones. Até mesmo o uso de teclados e qualquer outra tarefa que exija o uso demasiado dessa parte do corpo. Dentre as alterações na região, uma das mais comuns é o pulso aberto.

    Apesar de ter um nome um tanto estranho, o pulso aberto é caracterizado pela dor na mão ou no punho, instabilidade nessa articulação e perda de força. Tais fatores provocam a limitação dos movimentos funcionais. Em situações mais específicas, esses sintomas podem ser acompanhados de inchaço e inflamação no local.

    Diagnóstico do pulso aberto

    Seja por suspeita de pulso aberto ou qualquer outro tipo de problema que esteja afetando a região, o especialista sempre deve ser procurado para uma avaliação mais cuidadosa.

    As mãos são compostas por uma quantidade significativa de estruturas e, por isso, o correto diagnóstico é essencial para que complicações futuras sejam evitadas. A exemplo, temos as tendinites crônicas e a artrose.

    Para diminuir o desconforto e amenizar os sintomas do pulso aberto, como inchaço e dor, a imobilização do punho é essencial. Também é possível aplicar gelo na região durante 15 minutos, sempre protegendo a pele do contado direto com o gelo — pode-se usar um pano entre o saco de gelo e a pele.

    Em algumas situações, pode ser necessária a realização de fisioterapia, especialmente no caso em que a recuperação é lenta.

    Tratamentos para pulso aberto

    Para a definição do tratamento, o ponto-chave a ser analisado pelo médico será a gravidade do caso.

    Nas situações mais simples, pode ser que cuidados básicos como aplicação de gelo, repouso e analgésicos já sejam suficientes para o alívio da dor. Nos casos mais complexos, pode ser preciso cirurgia.

    O termo pulso aberto é usado como uma forma de descrever os incômodos e a dor nessa área. Na realidade, não é um diagnóstico, apenas uma expressão genérica para se referir à sensação de dor.

    Sendo assim, o pulso não fica, literalmente aberto. O que existe é a presença de alguns eventos, que podem provocar dores e que são a base do problema.

    Cuidados e prevenção

    A melhor maneira de prevenir problemas nos pulsos é adotar algumas práticas no dia a dia. A finalidade é garantir que os tendões e músculos sejam fortalecidos e que estejam menos propícios a sofrerem com lesões. Acompanhe algumas dicas:

    • Faça alongamentos dos dedos, sempre que possível;
    • Movimente os pulsos e os cotovelos;
    • Faça pausas de cinco minutos para cada hora de atividades com as mãos;
    • Faça exercícios específicos para os pulsos;
    • Movimentos circulares e “sacudidas” são uteis para relaxar os pulsos.

    Os sinais de dor no pulso podem começar com um leve desconforto e ir se agravando com o tempo, até chegar a uma inflamação, que caracteriza o pulso aberto. Sendo assim, o primeiro e mais importante passo é consultar um especialista para que a causa do distúrbio seja detectada e o tratamento seja iniciado, evitando-se problemas no futuro.

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  • 6 dicas para evitar a dor no punho

    6 dicas para evitar a dor no punho

    A dor no punho tem se tornado um problema muito frequente nos dias atuais, sendo caracterizada por um desconforto ou incômodo persistente na região.

    Ela pode ter como origem uma série de causas. Entre as mais comuns, temos: tenossinovite, presença de cisto, tendinite, fratura e síndrome do túnel do carpo.

    Nos próximos parágrafos, selecionamos algumas dicas práticas que podem ser muito úteis para evitar problemas e dores no punho. Continue a leitura e saiba como se prevenir!

    Como prevenir a dor no punho

    1. Usar acessórios

    Esta dica é direcionada para quem costuma praticar alguma atividade física ou exercícios funcionais. Por exemplo, o Pilates cobra muito o uso das mãos e, nesses casos, vale a pena usar acessórios de proteção para os ossos do punho. Além disso, é preciso seguir com rigor as orientações do professor.

    Existem talas de diversos tamanhos e modelos, todas elas desenvolvidas para diminuir o desconforto na região. De acordo com o emprego da pessoa ou sua rotina, ela até pode agregar esse item no dia a dia, utilizando um modelo que não restrinja tanto os movimentos.

    2. Diminuir o esforço repetitivo

    A maioria das reclamações de dores no punho tem como base o esforço feito em atividades diárias, ou melhor, na quantidade e na repetição delas. A sugestão aqui é se planejar melhor para incluir pausas para descanso e relaxamento das mãos.

    3. Aplicar gelo no local

    O gelo é muito útil para diminuir a dor no punho, derivada de algum evento traumático e súbito. Ele pode ser usado após lesões nos punhos, hematoma, inflamação ou após cair com a mão esticada. Além de melhorar a dor, o gelo também ajuda a diminuir o inchaço. Mas, lembre-se de procurar o médico o quanto antes, para avaliar se não ouve algo mais sério.

    4. Fazer exercícios para os punhos

    Realizar exercícios para os punhos de forma frequente é uma das maneiras mais eficientes para evitar dores e lesões. Eles são ainda mais importantes para as pessoas que usam as mãos como ferramenta principal de trabalho, como quem trabalha com computador, ou mesmo dentistas.

    5. Usar cremes relaxantes

    No mercado, há uma série de cremes que ajudam a promover o relaxamento dos músculos e nervos. Eles são de venda livre e são muito úteis no dia a dia.

    6. Consultar o especialista

    Às vezes, a pessoa sente a dor no punho, toma algum remédio por conta própria e vai adiando a visita ao especialista. Isso é um erro. A automedicação tende a piorar o quadro com o tempo. Além disso, em caso de quedas e traumas, pode haver uma lesão mais grave, ou um osso fraturado, que requer tratamento especializado e imediato.

    Evitar a dor no punho, como vimos, não é algo tão complicado. Pausas frequentes para exercícios e alongamentos rápidos, além de cuidados básicos de ergonomia já garantem menos estresse e mais proteção para essa parte do corpo.

    Esperamos que nossas dicas possam ajudar você a lidar melhor com o desconforto e possíveis episódios de dor no punho. Por fim, lembre-se sempre de consultar o especialista, quando perceber que algo está errado!

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Dor no tornozelo: quando procurar um especialista

    Dor no tornozelo: quando procurar um especialista

    Dificilmente, vamos encontrar alguém que nunca tenha sentido dor no tornozelo em algum período da vida. Esse desconforto é algo muito comum, que pode acontecer tanto em crianças quanto em adultos.

    As causas por trás desse problema são muito variadas e podem apresentar diversos níveis de intensidade e gravidade.

    Além disso, temos que ter em mente que a articulação do tornozelo é fundamental para garantir a sustentação e o equilíbrio do corpo ao caminhar. Sendo assim, mesmo que seja uma dor leve ou que costuma desaparecer e voltar, o médico especialista deve ser procurado. O objetivo disso é evitar que algo pequeno e simples possa se tornar em uma condição grave amanhã.

    A seguir, vamos entender um pouco melhor sobre quando procurar um especialista e a importância disso. Acompanhe!

    Quando procurar um médico, devido à dor no tornozelo?

    Ficar atento aos sintomas é a melhor maneira de saber que existe um problema que precisa ser considerado com mais atenção. Ignorar os sinais e não procurar tratamento adequado pode deixar tudo mais complicado. Alguns desses sintomas são:

    • Ter atrite no tornozelo ou pé;
    • Dor frequente na sola dos pés;
    • Deformidades na região do tornozelo ou do pé;
    • Dor ou desconforto persistente por mais de 72 horas e que tende a aumentar quando a pessoa fica de pé ou caminha.

    Hoje, devido à grande variedade de exames e de recursos existentes, é possível realizar diagnósticos cada vez mais detalhados e precisos.

    Além disso, as próprias técnicas cirúrgicas para a correção dos problemas evoluíram com o tempo. Com isso, os tratamentos são mais eficientes e a recuperação é mais rápida e segura. Outro ponto a ser observado é que os procedimentos cirúrgicos estão cada vez menos invasivos, o que garante mais conforto e menos riscos.

    Cuidados com a dor no tornozelo

    Quem sofre com algum problema nos tornozelos também pode tomar algumas ações em casa, para minimizar o desconforto e ajudar na recuperação. Confira algumas dicas:

    Repouso

    Se o pé está lesionado, o repouso é muito importante, especialmente nas primeiras 48 horas. Isso evita que o problema evolua.

    Frio

    A área afetada, caso seja uma lesão, deve ser resfriada. É importante lembrar que o gelo não deve estar em contato direto com a pele, pois pode provocar congelamento e mais dor.

    Colocar um pano entre a pele e o gelo ajuda a resolver esse ponto. O ideal, é que a aplicação de gelo seja feita por 20 minutos a cada hora, mas nunca mais que 3 horas consecutivas.

    Posição dos pés

    O pé, cujo tornozelo está incomodando, precisa ficar em uma posição acima do nível do coração. Para isso, podemos usar travesseiros para apoiar e levantar. No caso de a pessoa estar sentada, ela pode trabalhar esse ponto mantendo a perna elevada em uma cadeira ou mesa pequena.

    Compressas

    É importante fazer compressas para diminuir o inchaço e até ajudar na diminuição da dor. Porém, elas não devem ser muito fortes para não correr o risco de prejudicar a circulação sanguínea.

    Por fim, ao surgir qualquer sinal de dor no tornozelo que esteja persistindo por mais de 3 ou 5 dias, sempre procure por ajuda profissional!

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!