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  • Mal de pott: sintomas, causas e tratamentos

    Mal de pott: sintomas, causas e tratamentos

    Existem doenças das quais se tem registro desde a Antiguidade e que continuam a fazer vítimas ao redor do mundo. É o caso do Mal de Pott, uma doença que já existia no antigo Egito, na Costa do Pacífico, na América do Sul e na Europa da Idade de Ferro.

    Conhecida como espondilite tuberculosa, trata-se de uma inflamação da coluna vertebral causada pelo bacilo da tuberculose (daí seu nome). Sua primeira descrição clássica foi feita em 1779, por Percivall Pott. Desde os avanços feitos em saúde pública e das drogas para tratar a tuberculose, a doença praticamente se extinguiu em países desenvolvidos, mas ainda persiste em países em desenvolvimento.

    Sintomas

    Os sintomas variam muito de acordo com local afetado, o estágio em que a doença se encontra e se há ou não complicações. De maneira geral, incluem perda de peso, febre e dor nas costas.

    Com o avanço da doença, ocorre a destruição óssea progressiva das vértebras, podendo levar ao colapso vertebral e à cifose.

    Como o canal medular (pelo qual passa a medula espinhal) pode ser estreitado devido à doença, pode ocorrer anormalidades neurológicas, algo que se manifesta em cerca de 50% dos casos. Dentre elas estão dor da raiz nervosa, alterações de sensibilidade, paraplegia e paralisia.

    Quando a tuberculose atinge a espinha cervical, as complicações neurológicas são mais graves, mas esses casos correspondem apenas a uma pequena porcentagem dos acometidos.

    Causas

    A doença é causada pela tuberculose vertebral, que ocorre pela inalação do bacilo de Koch, que entra no organismo pelo sangue. Com sua passagem pelo corpo, se aloja na coluna vertebral, dando início ao processo de destruição óssea e, quando não tratada, da destruição das demais vértebras e articulações da coluna.

    Tratamento

    O tratamento da doença é longo e inicialmente feito por meio da antibioticoterapia, tratamento utilizado para a tuberculose pulmonar. Em casos em que o déficit neurológico é leve, essa forma de tratamento é efetiva em 85% a 95% dos casos e costuma durar de quatro a seis meses, podendo se estender por até um ano.

    No entanto, em casos em que as consequências neurológicas da doença são mais graves, com ausência de resposta à antibioticoterapia, instabilidade espinhal, grandes abscessos e deformidade severa, a cirurgia é indicada. No entanto, somente uma avaliação minuciosa de cada caso por um um neurologista qualificado poderá indicar qual o melhor tratamento para o Mal de Pott.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Nódulo de schmorl: o que é e como tratar

    Nódulo de schmorl: o que é e como tratar

    A hérnia de disco é um problema com incidência relativamente alta na população. Quando não tratada devidamente, pode levar à dor intensa e dificuldades de movimentação. Dentre as hérnias, existe um tipo chamado de nódulo de Schmorl.

    Mas o que exatamente caracteriza esse tipo de hérnia? Quais os principais sintomas que apresenta? E em relação ao seu tratamento, como ele é realizado? A seguir, descubra a resposta para essas e outras perguntas.

    Caracterização do nódulo de Schmorl

    Esse tipo de hérnia tem como principal característica o fato de se apresentarem como pequenas deformidades ou depressões surgidas no interior das vértebras da coluna. É mais comum nas regiões dorsal (posterior ao tórax) e lombar.

    Trata-se de uma doença assintomática em seu estágio inicial, ou seja, a pessoa afetada não sente qualquer tipo de dor nem incômodo. Quando há dor, é provável que o nódulo esteja em estágio mais avançado ou associado com outra doença, como artrite e osteoporose.

    No entanto, pessoas mais ativas como atletas profissionais ou amadores e adolescentes são mais propensos a sentir dor na região dos nódulos, mesmo no estágio inicial.

    Ainda existem dúvidas a respeito das causas que levam à formação dos nódulos. No entanto, sabe-se que traumas, deformidades na coluna, outras doenças que atingem o sistema musculoesquelético, processos inflamatórios e degeneração da coluna favorecem seu aparecimento. Trata-se de uma doença que atinge majoritariamente idosos, que apresentam degeneração natural da coluna.

    O diagnóstico da condição é feito por um especialista, que investiga o histórico clínico e familiar do indivíduo, realiza avaliações físicas e recorre ao auxílio de exames de imagens capazes de dar uma visão precisa da coluna, como raio-x, tomografia computadorizada e ressonância magnética, o exame de imagem mais preciso de todos.

    Opções de tratamento

    Como pode estar associado a outras doenças, o tratamento do nódulo de schmorl varia bastante conforme cada caso. Quando surge isoladamente, o tratamento só é realizado caso haja dor.

    As opções terapêuticas incluem repouso, prescrição de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios para controlar a dor, sessões de fisioterapia e de acupuntura.

    Existe também a opção de tratamento cirúrgico dos nódulos. No entanto, ela é restrita a casos raros, nos quais o nódulo de Schmorl representa ameaça de fato ao indivíduo, como em casos de dor extrema e dificuldade de locomoção.

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  • Cisto sinovial de coluna lombar: o que é e como tratar

    Cisto sinovial de coluna lombar: o que é e como tratar

    Uma das causas significativas de dor na lombar e nas pernas é o cisto sinovial de coluna lombar. É de caráter benigno e repleto de líquidos originários das articulações da coluna. Ele se forma como resultado de um desgaste da região, que tende a ocorrer com o passar do tempo. Com a degeneração das facetas lombares, a sinóvia tende a produzir mais líquido, na tentativa de lubrificar a área. Quando uma parcela da substância escapa da cápsula articular, porém continua na sinóvia, ela desenvolve protusões em formato de bexiga.

    Conforme a área e a dimensão dos cistos, eles podem levar ao estreitamento do canal vertebral por onde os nervos passam. Quando isso acontece, surge dor forte no local. Outros sintomas frequentes são a sensação de formigamento e perda de forças nas pernas, em decorrência da compressão das raízes nervosas.

    No geral, o desconforto é reduzido quando em posição sentada, pois ela amplia o canal vertebral e ameniza a pressão nos nervos. Este texto tratará sobre o tema em mais detalhes, com enfoque nos tratamentos efetivos para os cistos. Leia na íntegra para entender mais.

    Diagnóstico e tratamento

    O diagnóstico é feito normalmente com o auxílio de exames de imagem, como ressonância magnética e tomografia computadorizada. Os raios-x também servem para definir o nível de degeneração das articulações facetárias, bem como para identificar outras disfunções na coluna. Entre as questões associadas ao cisto é possível citar, por exemplo, a espondilolistese, quando uma vértebra escorrega em cima da outra.

    Na eventualidade de o cisto sinovial de coluna lombar não causar nenhum sintoma, não é preciso fazer tratamento. Nesse caso, basta consultar um especialista com regularidade para observar o desenvolvimento do quadro. Se houver algum desconforto, ainda que sutil, determinadas atividades deverão ser restringidas para que a questão não se agrave.

    Para manter a dor sob controle, por vezes se recomendam infiltrações e outras abordagens mais conservadoras, como fisioterapia. Contudo, se a dor for crônica e severa a ponto de interferir na rotina, a cirurgia apresenta-se como uma alternativa válida.

    Cirurgia

    Tratamentos cirúrgicos minimamente invasivos apresentam bons resultados no tratamento desse problema. Uma das técnicas mais bem sucedidas é a punção do cisto, geralmente combinada com o bloqueio das raízes nervosas afetadas.

    A cirurgia endoscópica é outra opção minimamente invasiva, em que, por meio de uma câmera, pode-se executar a ressecção do cisto sinovial e liberação das estruturas nervosas comprometidas.Se houver recidiva ou instabilidade associada, a fusão da articulação é indicada para prevenir o retorno dos cistos.

    Ao se manifestarem sintomas de cisto sinovial de coluna lombar, em especial dor, não deixe de marcar consulta com um especialista. Desse modo, indivíduo consegue recuperar a sua qualidade de vida logo.

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  • Entorse no joelho – sintomas, causas e tratamento

    Entorse no joelho – sintomas, causas e tratamento

    É comum vermos esportistas lesionarem a região do joelho, principalmente aqueles que praticam futebol, basquete, hóquei, entre outras modalidades que exigem muito dessa região. A entorse no joelho é uma das lesões mais comuns, que geralmente acontecem durante e devido à prática.

    Esse problema ocorre quando há distensão ou ruptura de um ou mais ligamentos do joelho, provocando laceração das fibras.

    Causas

    Ocorre quando o movimento articular passa do seu limite, sobrecarregando os ligamentos do joelho nas articulações presentes. Na maioria dos casos, acontece fratura quando o joelho faz um movimento muito brusco para o lado interno e o pé permanece fixo no chão, sem acompanhar a movimentação.

    Geralmente essa lesão ocorre quando o atleta cai de maneira errada e inesperada ou durante algum passe no jogo, em que pode haver embate corporal com os demais jogadores ou algum passe errado com a perna.

    Níveis da entorse no joelho

    Assim como outras lesões, essa também ocorre em diferentes intensidades, dependendo do modo como a região foi afetada. Assim, são três graus:

    • Grau 1: o mais leve, em que ocorre a distensão do ligamento, causando rasgos pequenos. Mesmo assim, as articulações não são tão afetadas, permitindo que o joelho continue suportando o peso do corpo. Geralmente, cicatriza de maneira natural.
    • Grau 2: nessa lesão, ocorre a ruptura parcial do ligamento do joelho, em que muitas fibras são rasgadas, provocando falhas e certa instabilidade durante os movimentos.
    • Grau 3: caso mais grave, o ligamento é totalmente rompido na lesão ou separado do osso, provocando instabilidades severas. Nesse caso, geralmente é indicada uma interferência cirúrgica para tratar a lesão.

    Sintomas

    Como na maioria das lesões, um dos sintomas principais é a dor. O inchaço e o aparecimento de hematomas também podem indicar a entorse. Quando a lesão é de nível 2 ou 3, a instabilidade no joelho também é um forte sintoma, podendo até ser ouvido um ruído durante os movimentos.

    Vermelhidão, calor na região, rigidez na articulação do joelho e impossibilidade de esticar a perna totalmente, também são sintomas que podem ocorrer. Em alguns casos, eles não são sentidos logo no momento da lesão, mas depois de dois ou três dias do ocorrido.

    Tratamento

    Para que seja indicado o melhor tratamento, é preciso fazer um diagnóstico preciso da lesão. Dependendo da localização da dor, é possível determinar qual ligamento do joelho é esticado. Se a dor no joelho é medial (lado interior do joelho) indica o ligamento colateral medial (MCL), que é o mais comum.

    A dor no lado externo do joelho indica estiramento do ligamento colateral lateral. Para determinar o grau da lesão, são feitos testes como o de gaveta anterior e posterior, de estresse em valgo e varo, radiografia, ressonância magnética, ultrassonografia, entre outros procedimentos.

    Dependendo do nível, os tratamentos são diferentes. Para os níveis 1 e 2, é recomendado descanso, aplicação de gelo no local lesionado, elevação, bandagem elástica, muletas para evitar forçar o joelho, compressa de água quente e drenagem.

    Para o nível 3, a cirurgia pode ser necessária, acompanhada de posterior fisioterapia intensiva, que proporciona resultados satisfatórios.

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  • O que é a lesão do ligamento cruzado anterior (LCA)

    O que é a lesão do ligamento cruzado anterior (LCA)

    Os joelhos são uma das estruturas mais complexas do corpo humano. Eles têm uma série de ligamentos e estruturas que possibilitam a realização de movimentos fundamentais, que vão desde o simples ato de caminhar até atividades complexas como salto e corrida, todas possíveis graças à movimentação dos joelhos.

    Entre essas estruturas, destacam-se os ligamentos cruzados, em que o ligamento cruzado anterior é responsável pela estabilização do joelho e possibilidade de flexionar.

    Essa importância faz com que o ligamento cruzado anterior (também conhecido simplesmente pela sigla LCA) esteja suscetível a lesões. A lesão de LCA é uma das mais graves relacionadas ao joelho, impedindo qualquer tipo de movimento e ocasionando dor e incômodo.

    Principais causas

    De maneira geral, a lesão do ligamento cruzado anterior acontece em razão de traumas, impactos e choques, que causam torção no joelho e a ruptura desse ligamento.

    A forma mais comum de ocorrência da lesão do ligamento cruzado anterior é um giro sobre o joelho com o pé preso ao solo, causando um movimento da parte superior do corpo enquanto a perna permanece imóvel, sobrecarregando o ligamento cruzado anterior.

    A lesão do ligamento cruzado anterior é muito mais comum em praticantes de esportes que exigem movimentos que sobrecarregam os joelhos, como futebol, vôlei ou basquete, os quais apresentam a possibilidade da torção sobre o joelho, gerando a lesão de LCA.

    Dessa forma, a maioria das vítimas da lesão de LCA são praticantes de esportes, amadores e atletas profissionais, que estão sujeitos ao a ela durante um movimento errado ou acidental sobre o joelho.

    Tratamento da lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

    O tratamento da lesão de LCA é feito, de forma geral, por meio de cirurgia, uma vez que proporciona uma recuperação mais rápida e segura do que o tratamento feito apenas com a fisioterapia, tratamento este alternativo ao procedimento cirúrgico.

    A cirurgia é realizada por meio de vídeo artroscopia, na qual é feita a substituição do ligamento que sofreu a lesão por um enxerto que pode ser de tendão ou de outro ligamento, obtidos geralmente do próprio indivíduo. A escolha pode sofrer variações de acordo com cada caso e as características de cada pessoa.

    Mesmo após a cirurgia de tratamento para a lesão do ligamento cruzado anterior, é necessário que o indivíduo passe por uma série de exercícios de fisioterapia para que possa readquirir a força do joelho e sua flexibilidade, permitindo que volte a realizar os movimentos normais.

    Dessa forma, a recuperação completa da lesão de ligamento cruzado anterior demora, no mínimo, seis meses, embora o retorno às atividades normais não seja aconselhado em menos de nove meses após a cirurgia.

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  • Exame de biomecânica: o que é e quais as indicações

    Exame de biomecânica: o que é e quais as indicações

    Uma avaliação biomecânica é um tipo de análise científica que tem o objetivo de ajustar ou corrigir a mecânica dos movimentos realizados pelo corpo. Apesar de ser muito utilizada por esportistas, ela também serve para avaliar a execução de ações do cotidiano como pular, agachar e caminhar, por exemplo.

    Se você é atleta, profissional ou amador, ou está interessado em melhorar a performance no dia a dia, não deixe de ler este artigo até o fim.

    Função do exame de biomecânica

    Dependendo da área de aplicação, a biomecânica pode ser dividida em três categorias: de rendimento, preventiva e antropométrica (que estuda as medidas e dimensões das partes do corpo).

    Sendo assim, por meio dela, médicos e treinadores podem identificar não só se uma ação está sendo realizada corretamente, mas também qual o seu impacto nas articulações do indivíduo e, principalmente, quais medidas adotar para melhorar a execução desse movimento.

    Como o exame de biomecânica funciona?

    Em geral, a avaliação é feita através do uso de câmeras, sensores e marcadores reflexivos, que captam de diferentes ângulos os movimentos realizados pelo indivíduo, identificando possíveis alterações mecânicas.

    Em seguida, com a ajuda de programas de computador, que recriam as ações executadas em simulações em duas e três dimensões, são desenvolvidos relatórios que apontam padrões de movimento excessivos ou atípicos. Esses dados auxiliam os médicos na identificação de sobrecarga dos movimentos executados, possíveis lesões, dores e, no caso de atletas, prováveis causas para uma piora de desempenho.

    Além disso, o exame da biomecânica permite estudar o histórico da pessoa avaliada, sua flexibilidade e sua pisada, assim como realizar um estudo das articulações do pé, tornozelo, joelho, quadril e coluna. Ele também permite um diagnóstico do desempenho muscular e uma análise detalhada da força e da capacidade muscular do complexo core.

    Indicações do exame de biomecânica

    Normalmente, uma avaliação biomecânica completa é recomendada para idosos e outras pessoas que sofrem de artrite e artrose, indivíduos que fizeram cirurgia nos joelhos, tornozelos e quadris ou sofrem com lesões por esforço repetitivo (L.E.R).

    É também indicada para quem esteja realizando algum tipo de reabilitação ou adaptação a próteses, praticantes de corrida de rua e para atletas profissionais e amadores em geral.

    A principal vantagem de utilizar os recursos de um exame biomecânico é que, após uma interpretação científica dos resultados médicos, treinadores e fisioterapeutas podem traçar o melhor planejamento terapêutico para cada caso, levando em consideração as necessidades e as limitações físicas de cada pessoa.

    Para quem não é atleta profissional, se o objetivo for melhorar a performance e a qualidade de vida, apenas realizar uma avaliação biomecânica não é suficiente. É fundamental seguir corretamente as orientações estabelecidas por seu médico e treinador.

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  • Como cuidar dos ossos melhora a qualidade de vida

    Como cuidar dos ossos melhora a qualidade de vida

    A busca pela qualidade de vida implica vários aspectos e envolve os bons hábitos. Em outras palavras, significa viver de forma mais saudável, colocar em prática o que faz ao corpo à mente.

    Por isso, tal qual todos os sistemas que funcionam no organismo, o sistema ósseo deve ser incluído nos cuidados com o corpo. A fim de trazer mais conhecimento sobre esse assunto, selecionamos as melhores dicas para manter a saúde dessa parte tão importante.

    Em que o cuidado com os ossos influencia na qualidade de vida?

    Os ossos têm a função de dar forma, manter o corpo em pé, sustentar músculos e proteger os órgãos. Em razão disso, é necessário que eles estejam em bom estado para que tudo funcione da melhor forma possível. Manter a saúde da coluna, por exemplo, garante uma boa rotina e previne lesões.

    Como fazer para melhorar o cuidado com os ossos?

    Vamos considerar quatro pontos importantes para manter o bom funcionamento dos ossos. Veja a seguir.

    Alimentação

    Tal como qualquer parte do organismo, os ossos necessitam de nutrientes específicos para um bom funcionamento. Por isso, não deixe de consumir alimentos ricos em vitaminas A e D, cálcio, magnésio, zinco e cobre. Essas substâncias estão contidas naquilo que você consome e têm grande impacto na regulagem dos sistemas do seu corpo.

    Postura

    Evite ao máximo sair da postura correta da coluna ao trabalhar, seja em pé ou sentado. Ao abaixar para pegar pesos, por exemplo, mantenha as costas retas para evitar dor e lesões. No caso de ter muita dificuldade com isso, consulte profissionais especializados em correção postural.

    Prática de exercícios

    Dentre os elementos necessários para o bem-estar, está a prática diária de exercícios físicos. Com o mínimo de 30 minutos, que podem ser com uma caminhada, corrida, academia, pilates, dança, pular corda e várias outras opções; basta escolher a que encaixa melhor na sua rotina.

    Manutenção de bons hábitos

    Além da prática de exercícios diariamente, é importante ter outras atitudes que ajudam a manter a saúde. Beber água é indispensável para manter-se hidratado. São incontáveis os benefícios, inclusive para os ossos.

    Tenha boas noites de sono e descanse, pois o estresse e o cansaço excessivos podem acarretar problemas como tensão muscular e dor nas articulações.

    É importante considerar essas atitudes para cuidar dos ossos e manter a qualidade de vida em todos os sentidos. Praticar o que faz bem ao corpo e à mente proporciona bem-estar hoje e também no futuro.

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  • Verdades e mitos sobre a dor do crescimento

    Verdades e mitos sobre a dor do crescimento

    Quem nunca ouviu a expressão “dor de crescimento”, especialmente ao reclamar para os pais de dores nas pernas durante a infância, que atire a primeira pedra. Será que esse problema realmente existe ou não passa de senso comum? Vamos ver e esclarecer alguns mitos e verdades sobre o assunto.

    A dor de crescimento existe?

    Sim. Ela se é denominada Doença de Osgood-Schlatter e ocorre em idade escolar, especialmente entre os 3 e 10 anos de idade. A criança sente dor nas pernas, normalmente logo abaixo dos joelhos, embora possa se estender até a região dos tornozelos.

    Os sintomas são causados pelo crescimento?

    Mito. A dor de crescimento ganhou esse nome porque, no passado, quando não havia recursos suficientes para pesquisas e estudos, quaisquer dores nos ossos e articulações eram atribuídas ao processo de crescimento. Atualmente, os profissionais normalmente afirmam que esse sintoma está relacionado à fadiga muscular e, por isso, acomete com maior frequência as crianças muito ativas, que correm mais do que andam.

    Outro grupo que está mais propenso a sofrer com a chamada dor de crescimento é o das crianças que possuem ligamentos mais elásticos, condição que faz com que o impacto sobre as articulações seja maior, causando o sintoma.

    Em resumo, pode-se afirmar que crescer é um fenômeno natural do organismo e não dói.

    É preciso procurar um médico ortopedista?

    Sim. Embora as dores sejam comuns, especialmente nos dias em que as crianças se exercitam mais, elas não dispensam uma avaliação profissional. Sobretudo se forem frequentes e intensas. É importante descartar a possibilidade de elas serem sintomas de outras doenças, como por exemplo, a artrite infantil, fraturas ou outros problemas mais graves.

    É impossível aliviar as dores?

    Mito. É verdade que os analgésicos não são muito recomendados nesse tipo de dor, até porque crianças não devem ser medicadas sem que haja necessidade.

    Existem outras medidas que os pais podem adotar. Uma delas é massagear a região, com ajuda de um óleo ou creme hidratante, para ajudar a relaxar os músculos e articulações. Colocar uma compressa gelada, por cerca de vinte minutos, também ajuda.

    O mais comum é que as dores apareçam no fim do dia e não necessariamente atinjam as duas pernas com a mesma intensidade. Deixar a criança de repouso também é importante.

    Podem aparecer sinais de alerta?

    Verdade. Esse mesmo tipo de dor pode vir acompanhado de outros sintomas. Nesses casos é ainda mais essencial procurar um médico. Não ignore se aparecerem manchas avermelhadas ou escuras no local, se a criança tiver febre, vômito, diarreia ou perda de apetite.

    Também se deve prestar atenção caso surjam dores em outras partes do corpo, inclusive na cabeça.

    Todos esses sintomas indicam que, embora a dor seja a mesma que é associada ao crescimento, provavelmente existe alguma outra causa.

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  • Joelho varo – sintomas, causas e tratamento

    Joelho varo – sintomas, causas e tratamento

    Muitas pessoas sofrem com uma condição bastante comum: o joelho varo. Visivelmente identificável, o problema é caracterizado pelo afastamento dos joelhos, provocando um arqueamento das pernas, consequentemente.

    Nesse caso, a tíbia (osso da canela) é excessivamente rodada para fora, enquanto o fêmur (osso da coxa) está em abdução. Geralmente, esse problema ocorre quando a tíbia não fica alinhada corretamente com o fêmur.

    O joelho varo é o oposto do joelho valgo, em que as pernas ficam viradas para dentro e os joelhos se encontram, afastando a canela.

    Em ambos os casos, a distribuição de carga sobre as estruturas dos joelhos é assimétrica, o que força as mesmas e provoca dores intensas.

    O joelho varo acomete principalmente os homens, mas também pode atingir algumas mulheres. Qualquer tipo de evolução ou movimentação mais brusca de quem tem o joelho varo pode favorecer a diminuição da eficácia do músculo quadricípite, provocando a diminuição da absorção de choques, aumento da carga assimétrica, fadiga e dor constante. Ocorre, assim, o aumento da anomalia, agravando o caso, se não tratado.

    Além disso, a falta de tratamento pode evoluir para outros problemas mais graves, como artrose, osteoartrite femorotibial, síndrome de dor patelo-femural e instabilidade da articulação e de todo o joelho, prejudicando movimentos simples como caminhar e ficar em pé.

    Causas

    O fator genético é o mais determinante nesse problema, uma vez que a evolução óssea de cada pessoa é determinada geneticamente, ou seja, essa predisposição vem de família e ocorre desde o nascimento.

    Alguns fatores posteriores e externos podem modificar o crescimento ósseo ao longo da maturação, evitando que o problema ocorra de fato, mesmo com predisposição genética.

    Problemas na pisada também podem provocar o joelho varo, pois os pés, tornozelos e joelhos são os responsáveis por sustentar o corpo. Quando há um desvio nessas articulações, as demais estruturas também são afetadas. Assim, a famosa pisada pronada, em que a articulação do tornozelo desvia para dentro, provoca o joelho.

    Outras doenças como osteoporose e raquitismo também podem provocar esse problema, uma vez que os ossos ficam mais frágeis e o metabolismo ósseo é modificado, favorecendo no desvio das estruturas. Alguns traumas causados por lesões, que deixam as estruturas menos resistentes, também podem favorecer o aparecimento do joelho varo.

    Tratamento

    Em casos mais leves, podem ser aplicados exercícios para correção e alinhamento estrutural, suplementação de cálcio, além de dispositivos ortopédicos como palmilhas e talas, uso do brace.

    Em casos mais graves, em que essas alternativas não funcionaram, o procedimento cirúrgico é indicado.

    A cirurgia adequará o formato dos ossos para reduzir a pressão sobre a articulação, permitindo o realinhamento da tíbia com o fêmur. A recuperação tende a ser demorada, podendo chegar a 8 meses.

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  • Reumatismo – sintomas, causas e tratamento

    Reumatismo – sintomas, causas e tratamento

    A tradição mostra que o reumatismo sempre esteve ligado a doenças que atingem ligamentos, músculos, cartilagens, tendões e articulações. As pessoas que mais sofriam com esse problema eram os idosos.

    Na realidade, a palavra está relacionada a uma série de doenças que envolvem o funcionamento do sistema imunológico, tais como rins, coração, intestinos, cérebro e a pele. Atualmente, sabe-se que as doenças reumáticas podem ocorrer em adultos, jovens e até mesmo crianças.

    Quais são as doenças reumatológicas?

    A estimativa é que entre 250 e 300 doenças possam ser classificadas como reumatismo. Como exemplo, é possível citar o lúpus eritematoso sistêmico, que apresenta como primeiro sintoma alguma alteração na urina. Com o avanço do quadro, a doença pode causar inchaço nas juntas e inflamação de músculos.

    A febre reumática é outro exemplo. Atinge majoritariamente crianças e começa pelo coração, comprometendo as válvulas cardíacas. A doença é frequentemente confundida com a expressão “reumatismo no sangue”, que não é um termo médico.

    Os sintomas de cada uma dessas doenças costumam ter variações e o tipo de tratamento adequado também é diferente. O termo adequado a ser usado é doenças reumáticas. A área responsável pelo estudo dessas doenças é a reumatologia e o reumatologista é o médico especialista.

    Sintomas das doenças reumáticas

    Embora a origem de cada doença reumática seja distinta, os sintomas podem ser semelhantes a um grupo de doenças reumáticas. O mais típico é a dor nas articulações, com inchaço ou não.

    Quando há a inflamação de uma articulação, a doença é chamada de artrite. Quando há apenas dor nas articulações, sem inflamação, é artralgia. Quando, além da dor, há vermelhidão e inchaço, é provável que seja uma articulação inflamada, a artrite.

    A osteoartrose, também chamada de osteoartrite, é uma doença degenerativa que afeta a cartilagem que protege a articulação. O sintoma principal é a dor. Em estágios avançados, pode ser incapacitante. Também há a osteoporose, que consiste na diminuição da massa óssea, deixando os ossos mais fracos e sensíveis.

    As doenças reumáticas, em geral, podem começar com a típica fisgada nas costas, quando se estica os braços, por exemplo, ou quando se faz um movimento de alongamento. A dor em si é sempre um sinal de alerta, mas quando se trata de uma dor comum, ela melhora após o repouso. A dor reumática tende a piorar.

    Causas e tratamento

    As doenças reumáticas podem ser agravadas por fatores genéticos, trabalho intenso, traumatismo, sedentarismo, obesidade, transtornos mentais (como ansiedade e depressão) e alterações climáticas. No entanto, elas não são contagiosas.

    Como se trata de um conjunto de doenças, o tratamento também é distinto. Quando tratadas, é possível ter melhora, uma vez que se previnem as enfermidades.

    Administração de analgésicos, anti-inflamatórios comuns e corticoides estão entre os métodos adotados para o tratamento do das doenças reumáticas. A fisioterapia também pode ser uma aliada, pois auxilia na reabilitação.

     

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