Categoria: Todos

  • Como funciona a imobilização com órteses?

    Como funciona a imobilização com órteses?

    A órtese consiste em um elemento externo aplicado a determinadas regiões do corpo. Tal instrumento possui objetivos ortopédicos, de usos provisórios ou não. O intuito é corrigir, alinhar e até mesmo prevenir partes específicas e móveis do corpo de possíveis doenças ou acidentes. Sendo assim, alguns exemplos de órteses que podem ser citados são joelheiras, coletes, palmilhas ortopédicas, entre outros.

    É importante salientar que as órteses são diferentes das próteses. As próteses possuem o intuito de substituir uma determinada parte do corpo incapacitada.
    Além disso, as órteses contam com diferentes características e objetivos. Há órteses que contam com função estabilizadora, ou seja, que visam manter o membro imóvel. Essas são ideais para corrigirem fraturas e outras lesões semelhantes. Há órteses funcionais, bem como as corretoras e protetoras.

    É possível fazer o uso de órteses com o objetivo de corrigir a postura e também o movimento.

    A imobilização com órteses

    Uma das principais funcionalidades das órteses é exatamente a sua capacidade de imobilizar, limitando ou reduzindo totalmente o movimento de determinadas partes do corpo que estão lesionadas e necessitam de recuperação. Graças a uma órtese, determinada região do corpo pode ser imobilizada, o que proporciona bem-estar ao paciente.

    Um exemplo disso são as órteses destinadas para os ombros. A funcionalidade delas é diminuir o movimento dos braços com o intuito de manter a estabilidade da clavícula. Outro exemplo é a órtese em oito para a clavícula. Esse dispositivo tem o formato ideal para alinhar os ombros de maneira correta após uma fratura na clavícula, conferindo assim uma recuperação plena e saudável.
    As tipoias também são órteses essenciais para efetuarem imobilização dos braços, estabilizando assim o ombro, o cotovelo e o úmero.

    É importante também mencionar a imobilização das articulações dos dedos por meio de órteses. Existem aquelas que envolvem o punho, as mãos e os dedos que sofreram algum tipo de lesão, tais como entorse, fratura ou outro tipo de transtorno.

    A região das costelas, coluna cervical e tórax também podem ser beneficiadas por meio da imobilização efetuada por órteses. Tais coletes são modelados para envolver total ou parcialmente os locais lesionados, para proteger e imobilizar.

    Além dessas, vale citar também as órteses voltadas para os membros inferiores, tais como as órteses que imobilizam os joelhos, por exemplo. Há também as órteses destinadas para a imobilização de pés e tornozelos. Nesse caso, a utilização das botas ortopédicas denota bastante eficiência para a devida imobilização em caso de fraturas ou luxações.

    Manter o membro ou região do corpo imobilizado após uma grave lesão permite uma recuperação mais rápida e segura, evitando que o transtorno se agrave e prolongando a sensação de desconforto. Por isso, a utilização das órteses é de fundamental importância, assegurando assim o bem-estar do paciente.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • Fratura na clavícula: conheça os principais tratamentos

    Fratura na clavícula: conheça os principais tratamentos

    A fratura na clavícula consiste em uma ruptura que afeta o osso responsável por ligar o ombro ao esterno, motivo pelo qual ela pode ser muito dolorosa. A condição é relativamente comum, principalmente aos atletas.

    Geralmente, a ruptura é notada após o indivíduo sentir muita dor na hora de tentar movimentar o braço/ombro do lado afetado. Deformação na região da clavícula e inchaço também são sintomas comuns.

    A fratura, apesar de ser mais frequente em atletas, também acomete bebês no nascimento (especialmente no parto normal) e indivíduos de qualquer idade, principalmente após pancadas diretas no ombro ou quedas.

    Principais tratamentos para fratura na clavícula

    A fratura na clavícula conta com uma grande variedade de tratamentos, e escolher o mais adequado irá depender de cada condição, considerando o tipo de ruptura e a gravidade da mesma.

    Na grande maioria dos casos, o tratamento é realizado por meio da imobilização do membro em questão, de modo que o osso do braço não seja utilizado e a estabilidade da clavícula seja mantida.

    A imobilização é feita por meio de uma tipoia imobilizadora, que elimina qualquer tipo de movimentação realizada pelo braço do mesmo lado da clavícula fraturada. O uso dessa órtese mantém a clavícula no lugar correto ao mesmo tempo em que acelera o processo de cicatrização da musculatura óssea.

    Por quanto tempo a imobilização deve ser realizada?

    Geralmente, a imobilização dura 90 dias no público adulto (ou seja, 3 meses). As crianças necessitam de 45 a 60 dias, uma vez que este público conta com a recuperação mais rápida.

    No caso do acometimento da fratura em bebês após o nascimento, a imobilização não se torna necessária, visto que a condição é capaz de se curar sozinha dentro de poucas semanas.

    O tempo pode ser maior ou menor dependendo da resposta do osso às sessões de fisioterapia, que devem ser realizadas durante todo o período de imobilização.

    Os exercícios praticados nas sessões fisioterápicas visam recuperar o quanto antes a movimentação normal do osso da clavícula, evitando a rigidez e diminuindo gradativamente as dores.

    Entre os principais exercícios realizados durante este período destacamos:

    1. Flexão do ombro: esticando os braços na altura da cabeça, mantendo ambos os cotovelos sempre em linha reta;
    2. Extensão dos ombros: com um bastão, o indivíduo deve movê-lo atrás das costas, mantendo sempre os cotovelos em linha reta;
    3. Rotação da parte interna do ombro: segurando o mesmo bastão, o indivíduo deve movê-lo tanto para cima como para baixo, de modo a dobrar os cotovelos.

    Falando em cotovelos, o paciente que fratura a clavícula deve ficar atento ainda as articulações do cotovelo, que também devem ser mantidas em movimento para evitar a rigidez.

    Agora você já sabe o que é a fratura na clavícula, assim como os seus principais métodos para tratamento.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luis.

  • Como é o tratamento de fratura no quadril?

    Como é o tratamento de fratura no quadril?

    O número de fraturas do quadril aumentou nos últimos anos em decorrência do aumento dos acidentes com idosos no país. Outro motivo é o avanço da osteoporose. Além desses motivos, as lesões também podem ser ocasionadas por acidentes e traumas intensos, em pessoas de todas as idades. Curiosamente, em idosos as fraturas ocorrem majoritariamente em mulheres; Em pessoas mais jovens, os homens são os mais afetados.

    As fraturas na pelve podem trazer sequelas gravíssimas se não obtiverem o tratamento adequado, inclusive levando o paciente a morte. Em geral, é indicado o tratamento cirúrgico, já que a região é bastante delicada e o paciente pode sofrer consequências mesmo com um procedimento bem sucedido.

    Como ocorre a fratura no quadril?

    Conhecida como bacia, a parte óssea da pelve que envolve o quadril é a conexão entre a coluna lombar e os membros inferiores. Formada por três ossos, a púbis, ísquio e ílio, estão envolvidos em três estruturas principais chamadas de hemipelve esquerda, hemipelve direita e sacro coccix, que se conectam para movimentação através das articulações sacroilíaco, sínfise pública, sacrotuberal ou sacroespinhal. Já em crianças há uma cartilagem de crescimento que faz a comunicação em cada estrutura óssea, até que ela se fecha e os três ossos se unem.

    O quadril protege os sistemas internos do organismo, como o digestivo e reprodutor, além de sustentar o peso corporal e auxiliar na movimentação com a rotação e flexão. Todas as estruturas que compõem o quadril podem sofrer fraturas, com características diferenciadas umas das outras. Das mais simples, como avulsões de inserções musculares que podem ser tratadas por repouso, até as mais complexas que podem levar o paciente a morte em minutos após o ocorrido.

    As lesões podem ocorrer com quedas, acidentes de trânsito, traumas, osteoporose e práticas esportivas. Um simples tombo na rua ou no chuveiro de casa podem causar um dano grave ao quadril, que causam imediata dor na virilha e na região lombar. A dor pode causar irradiações intensas pelas pernas, causar inchaços nos membros inferiores e impossibilidade de qualquer movimentação.

    Nem sempre é preciso tratar a fratura com cirurgia, em especial para idosos. Quando elas possuem um padrão de estabilidade e se não existem grandes desvios, podem ser tratadas com repouso e medicamentos para amenizar a dor. O tratamento considerado conservador é estimulado para idosos com osteoporose como teste, mas se ele não apresentar melhora, é preciso realizar cirurgia.

    Quando a cirurgia é necessária?

    Uma fratura pode causar um processo degenerativo no quadril, sendo necessária uma cirurgia para recuperá-lo. Como ocorre uma limitação na realização de movimentos inferiores aliada uma dor intensa, o procedimento deve ser feito com urgência.

    O mais comum é a realização da artroplastia de quadril, com grande sucesso prático onde são inseridas próteses na região para substituir as áreas afetadas. Pode ser feita por material metálico, plástico ou cerâmico, no formato das partes naturais do local. A fixação pode variar de acordo com o tipo de procedimento.

    Antes de realizar a cirurgia o paciente precisa passar por uma avaliação minuciosa, com a realização de exames que possam determinar como está seu estado de saúde. Além disso, as radiografias do quadril ou tomografia darão o direcionamento para o cirurgião.

    A tendência é que ocorra uma adaptação positiva do paciente com a prótese, em que o material usado e a saúde do paciente fazem toda diferença. É preciso passar por um tempo de repouso. É possível voltar logo a rotina normal cotidiana, mantendo o cuidado de não abusar dos exercícios físicos.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Dor no tornozelo: causas e tratamento

    Dor no tornozelo: causas e tratamento

    Não é incomum que, em algum momento da vida, você sinta dor no tornozelo. Esta é uma região estável, mas que assume a responsabilidade de suportar o peso do corpo e equilibrá-lo em terrenos irregulares. Por isso, o tornozelo pode passar por alguns estresses e apresentar dor. Na maioria das vezes, ela é causada por algum tipo de lesão conhecida, mas é importante ficar atento aos sintomas.

    Causas da dor no tornozelo

    Como mencionado, muitas vezes a causa para este tipo de dor é alguma lesão da qual o paciente se recorda, como quedas, por exemplo. Nesses casos, ocorre uma torção, que afeta os ligamentos – a região que conecta os ossos. Não é um rompimento muito grande, mas ainda assim provoca inchaço e hematomas. A dor também torna bem difícil manter o peso sobre o tornozelo.

    Entretanto, outras causas também são possíveis.

    • Lesão nos tendões, na cartilagem, nos nervos ou no calcanhar
    • Infecção nas articulações
    • Vasos sanguíneos da perna bloqueados
    • Síndrome do Túnel do Tarso
    • Artrite reumatóide
    • Osteoartrite
    •  Gota
    • Síndrome de Reiter

    Portanto, se além da dor você perceber outros sintomas, vá ao médico rapidamente e não se esqueça de informá-lo sobre eles. Alguns exemplos são:

    • Dor forte sem estar de pé ou apoiando qualquer peso no tornozelo
    •  Dor persistente durante semanas
    • Inchaço persistente
    • Suspeitas de osso quebrado
    •  Histórico de artrite
    • Sintomas de infecção (febre, área da lesão avermelhada)

    Diagnóstico e tratamento para dor no tornozelo

    Um médico ortopedista é o mais indicado para avaliar o tornozelo e dar um diagnóstico da dor. Depois de fazer uma série de perguntas, ele pode pedir por alguns exames, principalmente de imagem, como o raio-x.

    O tratamento varia de acordo com o que for diagnosticado. Se apenas uma torção for constatada, é provável que o tratamento consista de repouso e medicamentos para a dor. Dependendo da gravidade, você pode ser encaminhado para um fisioterapeuta. Se alguma doença for descoberta, o tratamento será focado nela, já que a dor é apenas um sintoma.

    Há ainda algumas precauções e dicas que podem aliviar a dor enquanto o tratamento ainda não fizer efeito. Em último caso:

    • Use palmilhas amortecedoras de impacto
    • Proteja a região dolorida
    • Descanse os pés e mantenha-os elevados quando possível, para diminuir o inchaço e os hematomas
    • Faça compressas de gelo

    Já para se precaver, procure:

    • Se aquecer antes de exercícios físicos
    • Verificar se há calos nos pés, que podem desregular a distribuição de peso
    • Verificar se seus calçados estão mais desgastados em algum ponto, o que pode indicar desalinhamento

    A dor no tornozelo não precisa atrapalhar sua rotina por muito tempo. Procure ajuda!

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luis.

  • Dor no punho – O que pode ser?

    Dor no punho – O que pode ser?

    Sentir dor no punho é muito desagradável e atrapalha a rotina de qualquer um. De vez em quando é até comum, quando dormimos de mau jeito ou lesionamos a região de alguma forma. Todavia, algumas dores podem ser um indicativo de alguma doença ou condição mais séria, e que requerem atenção e cuidados. Fique atento!

    Causas de dor no punho

    Essas são algumas das causas mais comuns para este tipo de dor:

    – Torções e fraturas
    Geralmente ocasionadas por acidentes ou pelo uso repetitivo das mãos. Muitas atividades estão relacionadas a isso, como a digitação ou atividades braçais de caráter repetitivo.

    – Artrite
    Não há uma única forma de artrite, mas várias, que podem afetar o punho. Artrite reumatoide é uma das mais frequentes causas das dores, pois causa a inflamação do revestimento das articulações. Assim, os punhos ficam inchados e doloridos.

    – Pseudogota

    Esta doença tem sintomas semelhantes ao da gota, por isso, tem este nome. Ocorre quando o paciente sofre com o acúmulo de cristais de pirofosfato de cálcio nas articulações, causando crises inflamatórias e dores.

    – Síndrome do Túnel do Carpo
    Esta é, provavelmente, a causa mais comum de todas. Esta síndrome se caracteriza pela compressão de um importante nervo no punho, geralmente por conta de um inchaço. O inchaço, por sua vez, pode ser causado por vários outros motivos, como diabetes, excesso de peso, gravidez, menopausa, ou mesmo artrite reumatoide também.

    – Tendinite
    Como o nome sugere, trata-se da inflamação dos tendões. Estas partes do corpo tem como funcionalidade ligar os músculos aos ossos. Em grande parte dos casos a doença é causada pela repetição de atividades diárias como, por exemplo, a digitação.

    – Pulso aberto
    O nome desta condição traduz exatamente a sensação que ele proporciona. Ela ocorre por conta de um pequeno aumento na distância entre os ossos, e é chamada de instabilidade carpal. Normalmente ocorre devido a existência de inflamação nos nervos.

    – Doença de Kienbock
    Esta condição é rara, mas pode acometer os pacientes causando necrose avascular no osso semilunar do carpo. Por isso, há falta de fornecimento de sangue na região e fortes dores.

    Tratamentos para dor no punho

    O tratamento que o médico vai indicar para cada paciente depende do diagnóstico feito. Como as causas são variadas, ele deve fazer uma série de perguntas e/ou exames antes de começar a tratar. O profissional mais indicado, neste caso, é o ortopedista; depois de descobrir tudo o que precisa saber do paciente, ele pode pedir exames de imagem, como raio-x, por exemplo.

    Quando a causa é apenas uma torção, é provável que o tratamento consista de repouso e medicamentos para alívio da dor. Em outros casos, como os da Síndrome do Túnel do Carpo ou os de tendinite, o tratamento pode incluir também compressas de gelo, munhequeiras especiais e fisioterapia. Fraturas e torções mais graves podem exigir gesso.

    Vale lembrar que se a causa da dor no punho for um movimento repetitivo, o tratamento vai apenas mascarar a situação por algum tempo. É preciso reconsiderar as atividades feitas, e pelo menos moderá-las, para evitar reincidências. Para evitar também o surgimento da dor, a princípio, é recomendável aquecer-se antes de fazer exercícios e, no caso de doenças persistentes, fazer o acompanhamento constante com um ortopedista.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luis.

  • Os 5 problemas mais comuns no quadril

    Os 5 problemas mais comuns no quadril

    Seja para andar, correr, dançar ou fazer qualquer movimento essencial no dia a dia ou durante a prática de um esporte, o quadril é essencial. Não por acaso, por ser bastante movimentado rotineiramente, é comum que o quadril desenvolva problemas e incômodos.

    Em pessoas de idade avançada, por exemplo, ele é um dos primeiros locais a sinalizarem as dores ocasionadas pelos mais variados reumatismos. Além disso, é bastante comum que idosos, quando sofrem uma queda, lesionem especialmente os quadris.

    A articulação do quadril é aquela existente entre o fêmur e a pelve, tendo como principal característica servir para suportar o peso do corpo quando o indivíduo está em pé ou quando está efetuando algum movimento, tais como correr ou caminhar.

    Além disso, movimentos essenciais como flexões e também rotações são possibilitados por meio do quadril. É por isso que muitos atletas, das mais variadas modalidades esportivas, dão grande importância para aquecimentos e procedimentos que visam prevenir lesões nessa região.

    Conheça os 5 problemas mais comuns no quadril

    São várias razões que podem ocasionar uma incômoda sensação de desconforto na região do quadril. Em determinados casos, a dor pode ser tão intensa que dificulta ou até impossibilita a realização de movimentos comuns e essenciais no nosso cotidiano.

    Sendo assim, os 5 problemas que podem afetar a região são:

    1. Bursite trocantérica

    Esse transtorno consiste na inflamação da bolsa, também conhecida como bursa, que está localizada ao lado da parte superior do fêmur, o maior osso do corpo humano. A sensação de dor, nesse caso, é proveniente do atrito de um tecido da coxa sobre o osso.

    Dentre os tratamentos da Bursite trocantérica, estão a fisioterapia, infiltração intra-articular e, em alguns casos, cirurgia.

    2. Artrose de Quadril

    De uma maneira geral, a artrose é um problema de caráter degenerativo. Assim sendo, é aconselhável imobilizar o local afetado. Esse é um problema que atinge especialmente pessoas com mais de cinquenta anos de idade, principalmente mulheres.

    3. Artrose

    Esse problema ocorre quando um desgaste é detectado na cartilagem da articulação do quadril. De uma maneira inicial, a dor começa na região da coxa e, posteriormente, a sensação de desconforto chega à região da virilha.

    4. Impacto femoroacetabular

    Esse é um transtorno que afeta o acetábulo e o fêmur. As causas para o surgimento desse transtorno geralmente possuem relação com a artrose. Além disso, é curioso constatar que a maior incidência desse problema ocorre entre os atletas e as pessoas mais jovens. Geralmente, a sensação de dor ocasionada pelo impacto femoroacetabular é bastante intensa.

    5. Fraturas

    São frequentes em pessoas de idade avançada. As fraturas são ocasionadas geralmente devido a uma queda. A osteoporose, por exemplo, que torna os ossos mais frágeis, contribui muito para a ocorrência desse tipo de problema.

    Portanto, para evitar que esses ou mais problemas afetem o quadril, é importante prevenir quedas, bem como manter uma dieta balanceada para fortalecer os ossos.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Lombalgia: as principais causas de dor lombar

    Lombalgia: as principais causas de dor lombar

    A maior parte da população mundial tem algo em comum: a lombalgia. A dor lombar é um problema que afeta cerca de 80% das pessoas no mundo, segundo levantamento estatístico da Organização Mundial de Saúde (OMS). A enfermidade, inclusive, é uma das principais causas de faltas ao trabalho e licenças médicas.

    Vale acrescentar que nem mesmo a população jovem está livre da lombalgia: devido à má postura e ao sedentarismo, a dor nas costas afeta adolescentes e adultos com menos de 30 anos.

    Lombalgia: dor aguda ou crônica

    A dor nas costas pode se manifestar de forma aguda ou crônica. Concentra-se na região da coluna lombar, perto do quadril. Essa parte da coluna é justamente o segmento que suporta a maior parte do peso do corpo, realizando muitos movimentos ao longo do dia. A lombalgia aguda dura até seis semanas. Acima desse tempo, é provável que se trate de uma dor crônica, associada, na maioria dos casos, a problemas de coluna.

    Na forma aguda, a lombalgia é, quase sempre, uma consequência de movimentos bruscos do tronco, esforço físico extremo, carregamento de peso, má postura, tensão muscular, após muitas horas em pé ou sentado e sedentarismo, entre outras causas temporárias. Travesseiro e colchão inadequados também podem causar dor nas costas, pois é importante que o corpo fique na posição correta, durante o sono.

    Com repouso, massagem, medicação analgésica e anti-inflamatória, prescritas pelo médico, a lombalgia aguda desaparece em até seis semanas. A depender do caso, o médico pode recomendar sessões de fisioterapia com a finalidade de aliviar as dores, fortalecer a musculatura, melhorar a flexibilidade e corrigir a postura. Alongamento e massagem terapêutica são outros meios para aliviar a dor lombar.

    Dor lombar crônica

    A lombalgia crônica é uma dor cuja duração ultrapassa seis semanas. Geralmente, é um sintoma de doenças ósseas como artrose, hérnia de disco, escorregamento de vértebra, bico de papagaio, osteoporose, traumas, deformidades na coluna, como a cifose, inflamação e doenças infecciosas. A dor lombar aguda, sem tratamento, pode evoluir para o quadro crônico.

    Diagnóstico e tratamento da lombalgia crônica

    No consultório, baseado no relato do paciente, o médico pode diagnosticar a dor lombar crônica. Porém, os exames de imagem (radiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética) são necessários para conhecer as causas da lombalgia. Medicamentos sem prescrição médica devem ser evitados, principalmente os remédios anti-inflamatórios.

    O tratamento da lombalgia crônica depende da causa. Doenças ósseas e infecções exigem tratamentos mais complexos e prolongados. Exercícios fisioterapêuticos são importantes para reabilitar os movimentos, fortalecer os músculos e articulações, melhorar a postura do corpo e desenvolver a consciência corporal, ou seja, ensinar a pessoa a ter mais atenção com a própria coluna vertebral.

    Prevenção da lombalgia

    • Corrija a postura;

    • Evite carregar peso;

    • Não exagere nos exercícios;

    • Use colchão e travesseiro adequados;

    • Sente-se sem manter a coluna curvada;

    • Fuja do sedentarismo;

    • Mantenha o peso;

    • Cuide da alimentação;

    • Faça alongamentos antes e depois do treino;

    • Use calçados confortáveis.

    Quer saber mais? estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais sobre o meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Dor na mão: conheça as possíveis causas

    Dor na mão: conheça as possíveis causas

    Assim como outras partes do corpo, a mão também possui ligamentos, articulações, tendões e músculos. E por ter essas estruturas, essa região também é suscetível a dores que podem constituir desde casos simples até situações mais graves, que precisam de uma intervenção com urgência.

    Nesse quadro, a dor na mão, como qualquer outro sintoma, indica que o indivíduo pode estar sujeito a um problema ainda maior. Porém, grande parte dos problemas conta com soluções para proporcionar um efeito terapêutico significativo.

    No caso da mão, essa dor pode atingir as falanges, o metacarpo e o carpo, que são as três divisões da região. Justamente porque as causas do problema podem ser tão diversas e de níveis de gravidade variados, a avaliação médica especializada se faz imprescindível para o devido diagnóstico e tratamento.

    Dor na mão: possíveis causas

    Cistos

    As mãos possuem circulações por onde passam fluidos que ajudam a movimentar os dedos e suas articulações. O problema acontece quando esses fluidos se concentram exageradamente em um ponto da mão, a ponto de se tornar um cisto. Por se tratar de um tumor, o cisto pode ser retirado através de cirurgia ou até com medidas mais simples. Anti-inflamatórios, injeções de cortisóis e aspirações podem ser feitas para diluir esse fluído e amenizar a dor e a inflamação na mão.

    Artrose

    A artrose, diferente da artrite reumatoide, é uma inflamação dos ligamentos que ocorre próxima às pontas dos dedos. Esses ligamentos vão se degenerando e a dor na mão vai se acentuando. Além disso, essa dor pode causar inchaços e rigidez a ponto do paciente não conseguir movimentar sua mão. A fisioterapia é recomendável mas, se o problema for ainda mais grave, corticoides são necessários para bloquear as dores e desinchar a mão.

    Artrite reumatoide

    É uma doença autoimune e que tem seus picos de ocorrência. Muito comum em mulheres, a artrite reumatoide causa na mão uma dor ainda mais latente e que requer o uso de medicamentos durante toda a vida. Mais uma vez, a fisioterapia é um tratamento que ameniza o quadro da doença, mas é também necessário que a mão tenha o máximo de relaxamento possível. Isso porque a artrite reumatoide se desenvolve após a realização de esforços muito severos.

    Gatilhos nos dedos

    Os tendões das mãos também são passíveis de incômodos. No caso dos gatilhos, esses tendões ficam inflamados, prejudicando os comandos de se mexerem. Dessa forma, a mão fica paralisada e são sentidos estalos quando o indivíduo tenta mexê-la. Medicações analgésicas são utilizadas para aliviar a dor na mão mas, nesse caso, uma avaliação médica acompanhada de uma cirurgia pode ser necessária para aliviar a rigidez dos tendões e eliminar a paralisação.

    Embora essas doenças e transtornos pareçam ser severos e puderem ser evidentes por toda a vida, o indivíduo pode ter uma vida estável e tranquila com o acompanhamento médico adequado.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Dor na articulação: o que pode ser?

    Dor na articulação: o que pode ser?

    Você sente muita dor nas articulações? Além de provocar desconforto, o sintoma pode ser oriundo de diversas doenças. Nesse cenário, podemos apontar relações dessa dor com a osteoartrite (conhecida como artrose), com doenças inflamatórias (a artrite reumatoide, por exemplo) ou inclusive com a deposição de cristais (o que acontece em patologias como a gota).

    De fato, trata-se de uma lista imensa de doenças ou lesões que podem estar associadas à dor nas articulações. Diante das variadas possibilidades, os sinais de dor ou incômodo nessas regiões deve impulsionar a consulta com um especialista, permitindo a devida investigação do problema.

    Possíveis causas da dor na articulação

    As articulações são estruturas complexas e conexões naturais que existem entre dois ou mais ossos, podendo ser sinoviais, fibrosas ou também de cartilagem. Dessa forma, são regiões que envolvem não apenas ossos, mas também ligamentos, tendões e cartilagem. É essa estrutura, vale destacar, que faz com que consigamos nos locomover.

    A dor na articulação, que também pode ser denominada dor articular, pode ocorrer com ou sem movimento do músculo, e comprometer o seu funcionamento. Dessa forma, o incômodo pode se dar apenas em uma região ou várias.

    Uma das articulações que mais sofrem lesões é a do joelho, justamente pelo grande impacto sofrido e pelo fato de que sustenta todo o peso do corpo por muito tempo. Neste sentido, se o indivíduo for mais idoso e apresentar dores constantes, a artrose deve ser considerada.

    Se a dor atinge vários tipos de articulações, o quadro pode indicar artrite reumatoide: nesse caso, as regiões mais atingidas são mãos, pés e punhos. Existem, ainda, outros tipos de doenças que podem estar associadas, tais como hepatite A, B ou C, Caxumba, Parvovirose, Rubéola, Tendinite, gripe, tendinite, entre outras.

    Como evitar as dores articulares?

    Você sente muito incômodo? Tem dificuldade para locomover ou fazer atividades simples do dia a dia? Saiba que existem medidas simples, que envolvem pequenos cuidados e medidas no dia a dia, que podem amenizar significativamente o quadro.

    Mantenha um peso saudável, pois o excesso do mesmo tende a elevar a pressão nas articulações. Por isso, fique de olho no seu IMC (índice de massa corporal). Além disso, tenha o hábito de seguir uma alimentação equilibrada, com muito cálcio e vitamina D. Isso faz a diferença para a sua saúde e qualidade de vida!

    Além disso, faça atividades físicas de forma regular. Se você é sedentário e tem dificuldades para voltar a se exercitar, pode começar com uma caminhada, por exemplo. Essa atividade simples ajudará a fortalecer as articulações. Natação e bicicleta são outras boas opções para prevenir a dor articular.

    Outro cuidado é não ficar sentado por muito tempo, o que vale principalmente para o  trabalho. De tempos em tempos, movimente o corpo e alongue-se. Buscar relaxar os músculos para liberar as tensões é mais uma boa pedida. Nesse sentido, fazer massagens (privilegiando as articulações) é outra dica importante. Para manter a flexibilidade do corpo, aposte em yoga ou pilates.

    Por fim, destacamos que a dor na articulação pode ser provocada por vários fatores diferentes e que devem, sim, ser investigados. Quanto mais cedo for descoberta a causa, maiores serão as chances de tratamento. Com o surgimento de qualquer dor ou incômodo, procure um ortopedista. Além de considerar o apoio médico, lembre-se também de que é possível prevenir-se e cuidar-se no dia a dia para manter a qualidade de vida.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Cisto ósseo: entenda o que é

    Cisto ósseo: entenda o que é

    Para que os ossos do corpo mantenham-se saudáveis e em bom funcionamento, eles precisam de fluidos que os amorteçam. Isso porque a presença de líquidos mantém a estrutura óssea livre para se locomover e também possibilita um tempo de vida mais prolongado. Quando esse líquido se concentra em um só local, entretanto, os ossos podem ser acometidos por um cisto ósseo, provocando o desenvolvimento de uma erosão na superfície óssea.

    A princípio, esse não é considerado um problema grave. Por outro lado, se essa erosão for se acentuando, é possível que ela prejudique a qualidade da estrutura óssea. Além disso, os vasos sanguíneos também podem ser afetados em virtude desse distúrbio.

    Mas o que é um cisto ósseo?

    Um cisto ósseo é formado dentro de um osso com o acúmulo do líquido que o mantém forte e livre para se mexer. Esse líquido também ajuda os ossos a estarem mais fortes contra qualquer impacto ou fratura. O acúmulo do fluido, porém, faz com que a consistência do osso se torne mais vulnerável, possibilitando que um trauma forte possa comprometer o seu formato. As ações de levantar um peso sobre o corpo, se locomover e mover outras ligações, por exemplo, são dificultadas com o cisto.

    Nesse contexto, existem dois tipos de cisto identificados, que não possuem restrições para aparecer. Embora seja um problema comum em crianças, a erosão provocada no osso pode apresentar consistências diversas, não se tornando um caso grave.

    Tipo unicameral

    É o caso que mais afeta crianças. Esse tipo, comparado com o caso aneurismático, é passível de ocorrer em qualquer osso do corpo. Esses cistos contam com formação mais lenta, sendo inclusive o caso mais simples. Nessa situação, o líquido tem aparência sanguinolenta e é envolto por uma membrana espessa composta de tecido conectivo. Por isso, a sua consistência é mais clara e as células no líquido são bem grandes. O termo unicameral é dado porque o líquido atinge cavidades unicamerais do corpo.

    Tipo aneurismático

    É o tipo mais raro e afeta crianças a partir dos 10 anos e jovens com 20 anos. Ao contrário do tipo unicameral, esse cisto afeta os ossos da coxa e as vértebras da coluna. A comparação com um aneurisma é feita porque a proporção do efeito nos ossos é ainda maior, e o cisto cresce com mais rapidez do que o do tipo unicameral.

    Esse tipo de cisto, vale acrescentar, é também mais comum em mulheres. Embora não sejam cistos cancerosos, quanto maior for a erosão formada, mais complicado será o processo de cicatrização.

    Tratamento

    Mesmo que não se trate de um caso grave, o cisto ósseo depende de um tratamento clínico que ajuda a dissolvê-lo e a cicatrizá-lo rapidamente. Em geral,  leva-se de seis meses a um ano para que o problema seja resolvido por completo. Em alguns poucos casos, o tratamento pode não ser recomendado, uma vez que o próprio corpo do paciente se encarregará de eliminar o cisto.

    Por outro lado, se o problema resultar no enfraquecimento ósseo a ponto de formar fraturas, é preciso lançar mão da injeção de esteroides para ajudar o corpo a se curar.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!