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  • Você sabe o que é esporão de calcâneo?

    Você sabe o que é esporão de calcâneo?

    O esporão de calcâneo tem como principal característica o crescimento anormal de uma parte do osso do calcanhar, com muita dor e incômodo ao pisar e caminhar. A obesidade, a má postura e o uso de calçados inadequados são suas principais causas.

    O pé é a base do corpo humano, que suporta todo o peso e realiza os movimentos básicos como andar. Com a gordura localizada no calcanhar, a carga é amortizada para diminuir o desgaste dos ossos, músculos e tendão. E é essa sobrecarga uma das principais causas do esporão de calcâneo.

    Sintomas e causas do esporão de calcâneo

    O esporão de calcâneo é uma espícula óssea que cresce no osso do calcanhar, chamado de calcâneo. A tração exagerada da fáscia no calcâneo deposita resíduos de cálcio na região, formando a espícula, que é o esporão.

    Muitas pessoas possuem o esporão, mas nem sempre sentem os sintomas e nem mesmo a dor. Algumas dores podem ser oriundas de outras doenças, que podem ser vasculares, reumáticas ou inflamatórias.

    Há algumas causas para o surgimento do esporão de calcâneo, sendo a principal delas a ocasião em que o tendão fica sobrecarregado, com uma carga e peso maiores do que o normal. A obesidade aumenta muito o risco de inflamação no tendão.

    Quando há um aumento da intensidade de treinamentos esportivos e físicos com valorização de alto impacto, há uma forte tendência de que o problema surja. O uso de calçados inadequados também é um fator de risco, seja para prática de atividade física ou mesmo para o uso diário, como saltos muito altos ou muito apertados.

    Há um perfil de pés, como os muito planos, que propicia o surgimento do esporão calcâneo. Eles não conseguem amortecer o impacto adequadamente, provocando atrito na região. A idade também é fator de risco, pelo desgaste natural da região do calcanhar.

    A dor é localizada na sola do pé e no calcanhar. Pode surgir no começo da manhã, quando o pé sai da inércia e recebe o peso corporal, ou no fim de uma atividade física. O alongamento da panturrilha também pode ser bastante dolorido.

    Tratamento e prevenção

    Diminuir o peso corporal e a sobrecarga de exercícios físicos são fatores importantes para a prevenção. Quem tem tendência ao problema, pode realizar sessões de fisioterapia preventiva, que ajudará muito na redução dos sintomas e no controle do desenvolvimento da doença. O uso de palmilhas, para quem tem pés “chatos,” ajuda a amortecer corretamente o peso e a evitar o problema.

    Quando o calcanhar está inflamado, a aplicação de gelo no local é a primeira medida para melhorar a dor, mas em geral não é a solução definitiva. A realização de fisioterapia é muito eficiente, assim como alongamentos, uso dec remédios anti-inflamatórios, massagens e acupuntura.

    A cirurgia é indicada para casos mais graves, para remover o esporão, aliviando totalmente a dor. Porém, pode trazer formigamentos no calcanhar. Após ser realizada, é preciso repouso adequado, onde os pés devem ser mantidos mais elevados para não inchar e, assim, promover uma cicatrização mais rápida.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • O que é ortopedia?

    O que é ortopedia?

    A ortopedia é o ramo da medicina que cuida do sistema locomotor e da coluna vertebral. Trata-se de uma das 53 especialidades médicas regulamentadas no Brasil. Cabe a este profissional, o ortopedista, definir os meios de prevenção, o diagnóstico e o tratamento mais adequado aos ossos, aos ligamentos do corpo e aos músculos, quanto às disfunções e lesões sofridas em atividades físicas ou rotineiras.

    Vale destacar que este profissional é habilitado a atender pessoas de várias idades, desde crianças à idosos. Antes de se especializar nesta área, ele certamente irá se formar como um Clínico Geral – que é a especialidade de quase todos os médicos recém-formados, passando pelos 6 anos de graduação e mais dois de residência.

    Ortopedia no Brasil

    O Brasil conta atualmente com pouco mais de 13 mil profissionais da área médica da Ortopedia. Eles podem atuar em uma gama variada de localizações que abrange clínicas particulares, consultório próprio, sistemas públicos de saúde e associações esportivas ou clubes.

    É interessante destacar que os ortopedistas respondem por 4% do corpo médico de especialidades existentes e atuantes no Brasil. Muitos deles, inclusive, acumulam mais de uma especialização. Muitos atuam ainda como especialistas em Medicina do trabalho, cirurgia de mão e cirurgia geral, que são as áreas mais comuns no Brasil

    Atribuições do profissional

    São atividades pertencentes ao dia a dia do ortopedista:

    • Atender ao paciente coletando dados sobre sua saúde e atividades;
    • Solicitar exames para diagnosticar disfunções e lesões musculares;
    • Definir os tratamentos mais adequados;
    • Prescrever medicações e exercícios para melhorar a qualidade de vida do paciente;
    • Indicar equipes de fisioterapia que possam ajudar o paciente em seu processo de recuperação;
    • Realizar cirurgias e acompanhar procedimentos ortopédicos.

    Quanto aos padrões de salário, este profissional pode desempenhar a função em vários lugares, o que lhe garante uma renda mais confortável em diversos plantões em instituições ou por conta própria. Embora o piso salarial indique um valor de remuneração proveniente de uma única fonte, este valor poderá ser ampliado em outras atividades.

    Segundo sites de busca de empregos, a Ortopedia é considerada a terceira área médica que melhor paga os médicos no Brasil. Para seguir carreira, é necessário ter concluído a faculdade em curso de medicina. Ao se formar, é preciso ainda levar o diploma ao Conselho Regional de Medicina Estadual para obter o registro profissional.

    Depois da graduação em Medicina, é possível ainda cursar uma especialização em Ortopedia, mas antes, o aluno deverá passar por uma residência supervisionada em Ortopedia e Traumatologia.  

    Ortopedia e Traumatologia: qual a diferença?

    Esta é de fato uma das dúvidas mais frequentes quando o assunto é Ortopedia! Na verdade, Ortopedia e Traumatologia são duas especialidades médicas diferentes, mas a formação em ambas se dá de forma simultânea nos cursos de Medicina do Brasil.  Portanto, se um profissional se especializa como ortopedista, também será um traumatologista com a conclusão de seus estudos. No entanto, isso não impede que o profissional opte por se dedicar mais a uma das áreas durante a sua trajetória profissional!

    Sobre a diferença entre as duas frentes, pode-se dizer que a ortopedia é um setor focado na correção de deformidades, restabelecimento de funções e alívio da dor derivada de problemas nos tecidos músculo-esqueléticos. A traumatologia, por sua vez, é o segmento responsável por estudar as lesões causadas por agentes externos, ocorridas em qualquer órgão ou tecido do corpo humano – o traumatologista entra em cena no caso específico das lesões que atingiram os tecidos músculo-esqueléticos.

    E então, o que achou das informações? Gostou de saber mais sobre minha área de atuação? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Joelho valgo – Sintomas, causas e tratamento

    Joelho valgo – Sintomas, causas e tratamento

    Você já prestou atenção no alinhamento de suas pernas? Como estão posicionados os joelhos, tornozelos e pés? É importante fazer esta observação porque o desalinhamento dos membros inferiores pode causar vários problemas às estruturas ósseas e às articulações.

    O desalinhamento da estrutura óssea das pernas é a causa do joelho valgo. É mais comum em mulheres porque, em geral, possuem menos massa muscular e tem o quadril mais largo do que os homens. Mas os homens também podem ter joelhos valgos. Devido ao desalinhamento, os joelhos voltam-se para dentro e os pés para fora. Como resultado, os formato das pernas juntas é semelhante a uma tesoura aberta.

    Ter joelhos tortos na infância é comum, pois o corpo ainda está desenvolvimento. À medida que a criança cresce, as pernas poderão ficar com o alinhamento correto. No entanto, convém consultar o médico ortopedista para acompanhar a evolução porque joelhos valgos podem acarretar outras complicações à saúde. Este problema sobrecarrega os joelhos e pode originar outros problemas de saúde como artrose, tendinite e a Síndrome da Dor Femoropatelar.

    Características da doença

    O desalinhamento dos membros inferiores também pode resultar em joelho varo. As pernas ficam arqueadas com os joelhos para fora. Isto é comum em recém-nascidos, no entanto, à medida que o bebê cresce, as pernas vão se alinhando. Quando isso não acontece e as pernas continuam arqueadas, ocorre o que chamamos de joelho varo. Ao contrário do joelho valgo, o joelho varo projeta-se para fora e, com isso, os pés voltam-se para dentro. Em consequência podem surgir tendinite, artrose e a Síndrome do Atrito da Banda Iliotibial.

    Para verificar o alinhamento dos membros inferiores existe um procedimento bem simples. A pessoa deve ficar posicionada, em pé, em frente ao espelho com as pernas fechadas. Então, é só observar se os joelhos e os pés estão voltados para dentro e/ou para fora. Ou seja, saber se é um caso de joelho valgo ou joelho varo.

    Como tratar o joelho valgo

    O primeiro passo, claro, é consultar o médico especializado para diagnosticar o problema e conduzir o tratamento, que implica em fortalecimento dos músculos e a correção da postura. Fisioterapia e utilização de palmilhas ortopédicas são alguns procedimentos necessários reduzir a sobrecarga nos joelhos e as dores. Além disso, se o paciente estiver acima do peso é necessário fazer dieta para reduzir a carga sobre os joelhos.

    Pessoas que praticam esportes, principalmente as modalidades de alto impacto, também precisam reduzir as atividades físicas para não prejudicar mais as estruturas ósseas e articulações dos membros inferiores.

    O tratamento cirúrgico é recomendado para casos mais graves, em que há um comprometimento maior da coordenação motora. Nenhum tratamento caseiro deve substituir a consulta e o tratamento médico. Portanto, procure a ajuda médica para tratar os joelhos valgos ou qualquer outro problema ósseo, antes que a situação fique mais complicada.

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  • Lesão no Menisco – sintomas, causas e tratamento

    Lesão no Menisco – sintomas, causas e tratamento

    O menisco é uma estrutura fibrocartilaginosa, que fica na parte interna do joelho. Cada joelho possui dois meniscos: o menisco medial, na parte interna do joelho, e o menisco lateral, no lado externo do joelho. A função do menisco é proteger os joelhos contra atritos internos e contra impactos, como pancadas. O menisco amortece a carga e, com isso, protege a cartilagem do joelho, evitando o desgaste precoce dessas estruturas.

    Quando ocorre a lesão meniscal, a cartilagem do joelho fica desprotegida, favorecendo o desenvolvimento precoce da artrose. A lesão no menisco gera dor em movimentos cotidianos, como caminhar, ficar em pé, subir e descer escadas. O problema é tratado com cirurgia, quando já houver acontecido o rompimento do menisco, ou somente a fisioterapia, se a lesão não for grave.

    Causas da lesão no menisco

    A lesão no menisco é muito comum em pessoas que praticam esportes, amadores ou profissionais, como os jogadores de futebol, futsal, vôlei, basquete e tênis. No entanto, o problema pode surgir após um acidente, queda ou pancada forte no joelho. Outros fatores que podem lesionar o menisco são: agachamentos fundos, levantamento de peso com as pernas, movimentar o corpo com força sobre a perna, excesso de peso, entre outros.

    O processo de envelhecimento também enfraquece o menisco. A lesão lateral do menisco é mais comum em atletas, enquanto que a lesão medial pode ocorrer em consequência de esforços repetitivos.

    Sintomas e diagnóstico da lesão meniscal

    A dor é o sintoma mais evidente da lesão no menisco. Com o passar do tempo, a dor pode se tornar mais intensa, dificultando o simples caminhar. Em alguns casos, a região do joelho fica inchada. O joelho também pode travar devido ao deslocamento do menisco.
    A movimentação do menisco de um lado para outro, além de travar o joelho, emite estalos.

    Para diagnosticar o problema é necessário fazer a radiografia do joelho. Caso o raio-X não seja suficiente, o médico pode solicitar outros tipos de exames como a ressonância magnética.

    Tratamento para a lesão no menisco

    A cirurgia artroscópica é indicada para lesões mais graves, principalmente quando ocorre o rompimento do menisco. Para a lesão degenerativa, a fisioterapia, medicação anti-inflamatória e aplicação de compressa de gelo são suficientes para recuperar a funcionalidade do menisco em 70% dos casos. Mas tudo isso somente o médico ortopedista poderá avaliar e concluir qual o tratamento mais adequado.

    Alguns pacientes levam dois meses para recuperar o movimento dos joelhos, sem sentir dores. Outros precisam de um tratamento mais longo, cerca de seis meses fazendo sessões de fisioterapia. O médico também poderá prescrever medicamentos para aliviar a dor, como anti-inflamatórios ou analgésicos.

    A alimentação do paciente deverá ser rica em proteínas (desde que não haja restrição proteica devido a outros problemas de saúde), beber muita água, evitar açúcar, gordura saturada e sal. É importante manter o peso ideal para não sobrecarregar os joelhos e, assim, comprometer novamente os meniscos.

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  • Você sabe o que é Bursite? Conheça seus sintomas, causas e tratamentos

    Você sabe o que é Bursite? Conheça seus sintomas, causas e tratamentos

    A bursite, também chamada de inflamação da bursa, se refere à inflamação de uma estrutura denominada bolsa sinovial, que se localiza entre a pele e um tendão, ou então, entre um tendão e um osso. Essa estrutura é uma bolsa cheia de líquido, que tem a função de amortecimento, auxiliando na nutrição dos tecidos e no seu deslizamento, evitando assim o impacto entre eles.

    Na maioria das vezes, a bursite acontece nos ombros, no quadril ou nos cotovelos, podendo apresentar um estado agudo ou crônico, dependendo da situação. Ela também pode acontecer em outras articulações, geralmente onde se tem um movimento repetitivo e contínuo.

    Sintomas da bursite

    Como se trata de uma inflamação, as pessoas com bursite podem apresentar um ou mais dos seguintes sintomas:

    • Dor e rigidez ao fazer algum movimento com a região afetada
    • Dor intensa nas articulações
    • Sensibilidade ao redor da região da articulação afetada
    • Calor, inchaço ou vermelhidão na região afetada

    Quando se notar algum desses sintomas, é necessário procurar a ajuda de um ortopedista que irá avaliar o caso e dar o diagnóstico, indicando o melhor tratamento.

    Causas da bursite

    A bursite é uma inflamação nas bursas, que servem como amortecedores para as articulações. Portanto, a principal causa desta doença é a movimentação repetitiva e contínua das articulações, ou ainda, o ocorrimento de determinadas posições que possam causar algum dano à elas. Veja algumas situações que podem ocasionar a bursite:

    • Apoiar os cotovelos em um mesmo lugar por um longo tempo
    • Ficar ajoelhado por um muito tempo
    • Permanecer sentado por um longo período de tempo em superfícies desconfortáveis
    • Fazer movimentos bruscos com o braço, como arremessar uma bola ou levantar os braços repentinamente

    Além dessas causas, que são as mais comuns, a bursite também pode ser ocasionada por outros fatores, como a ocorrência de infecções, doenças que afetem as articulações (como a artrite reumatoide e a gota), ou outros casos de traumas ortopédicos. Em alguns casos, pode ocorrer de a causa da bursite não ser identificada.

    Fatores de risco

    Algumas situações e hábitos podem aumentar os riscos de se ter bursite. Algumas delas são:

    • Hobbies ou trabalho com movimento repetitivo
    • Envelhecimento

    Diagnóstico

    O diagnóstico de bursite deve ser dado por um médico ortopedista, que deverá avaliar o caso, o histórico do paciente e solicitar alguns exames, como o ultrassom e a ressonância magnética.

    Tratamento

    Quando a situação ainda não está avançada, o tratamento é feito a partir de medidas simples, como o uso de analgésicos para amenizar a dor, o uso de compressas de gelo na região afetada e o repouso. No entanto, quando esses passos não apresentam resultados, o médico pode indicar outras formas de tratamento, como medicação a base de antibióticos, se a causa for uma infecção; fisioterapia, com a finalidade de fortalecer os músculos da área afetada; injeções, que são aplicadas diretamente na região, proporcionando alívio imediato, e por fim, cirurgias, quando nenhum dos outros tratamentos der resultado.

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  • Osteoporose – Sintomas, causas e tratamento

    Osteoporose – Sintomas, causas e tratamento

    A osteoporose é um problema que aparece durante o envelhecimento, se referindo à uma perda rápida de massa óssea. Isso acontece porque, com a chegada da idade, o corpo apresenta mais dificuldade em conseguir absorver o cálcio e os minerais que são essenciais para a boa manutenção dos ossos.

    Apesar de afetar também os homens, estudos indicam que as mulheres são as que mais apresentam esse problema, principalmente durante o período da menopausa. Isso ocorre por conta da deficiência do hormônio feminino, chamado estrogênio. A falta de estrogênio faz com que os ossos fiquem mais porosos do que o normal, com um aspecto bastante parecido ao de uma esponja.

    Das partes do corpo que são mais afetadas, estão: o pulso, a coluna e o colo do fêmur, sendo a ocorrência este último a mais grave. A osteoporose é uma doença comum, considerada como o segundo maior problema de saúde do mundo, ficando atrás apenas das doenças relacionadas ao coração.

    Sintomas da osteoporose

    Como vimos, a osteoporose deixa os ossos com o aspecto de esponja, isto é, muito mais porosos do que deveriam ser, e menos firmes. Isso faz com que se aumente o risco de quedas e fraturas, pois a estrutura se encontra fragilizada, fazendo com que qualquer obstáculo possa causar uma queda, e consequentemente, uma fratura, já que os ossos não se encontram resistentes.

    Além disso, a osteoporose também pode causar deformidades em algumas partes do corpo, como o encolhimento da coluna, causando a famosa corcunda, dores crônicas nas partes afetadas e problemas respiratórios e gastrointestinais, causados pela possível fratura das vértebras.

    Causas e diagnóstico

    A única causa mais específica para a osteoporose é o envelhecimento, mas além deste, outros fatores podem influenciar, como por exemplo, histórico familiar da doença, hábitos sedentários, alguns medicamentos que impedem a absorção do cálcio, e algumas doenças consideradas de base, como leucemia, diabetes e artrite reumatoide.

    O diagnóstico da doença é feito quando a pessoa apresenta a sua primeira queda, sem motivo. Isso porque até então, os sintomas são imperceptíveis, isto é, a pessoa não consegue identificar que está fragilizada até que comece a apresentar dificuldades para se estabilizar sozinha.

    Quando isso acontece, o ideal então é procurar um médico ortopedista, que irá solicitar um exame chamado densitometria óssea, que serve para medir os índices de minerais nos ossos da coluna e do fêmur. Com o resultado, é possível então identificar se o paciente se encontra em um estado normal, com osteopenia (pequena deficiência de cálcio) ou osteoporose.

    Tratamento para a osteoporose

    Como na maioria das vezes a doença só é detectada quando já existe uma grande deficiência de minerais e cálcio, é praticamente impossível repor tudo o que foi perdido. O tratamento mais indicado pelos médicos, mas que não é capaz de reverter a situação (apenas de estabilizar o problema e evitar que ele piore), é a reposição de cálcio por meio de suplementos alimentares.

    Portanto, a melhor forma de tratar é prevenir. Desde a juventude, é fundamental tomar cuidado e procurar aumentar o pico da massa óssea, mantendo sempre um estilo de vida saudável, com alimentos ricos em cálcio e prática de exercícios físicos. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • Osteoartrite – sintomas, causas e tratamento

    Osteoartrite – sintomas, causas e tratamento

    A osteoartrite, também conhecida como artrose, é uma doença bastante comum que ataca as articulações. O seu principal efeito aparece nas cartilagens, que acabam sendo desgastadas. Mas além delas, outras estruturas corporais também são prejudicadas, como o líquido sinovial, a membrana sinovial e os ligamentos.

    Sabendo que as cartilagens possuem o papel de proteger os ossos e, principalmente, promover o deslizamento entre as estruturas sem atrito, quando elas são afetadas, os movimentos das articulações também acabam sendo prejudicados, aumentando o desgaste, as dores, a limitação dos movimentos e o inchaço.

    A osteoartrite, dessa maneira, pode acontecer em qualquer junta, mas frequentemente se revela mais nos joelhos, na coluna, no quadril ou nas mãos. Como se trata de uma doença que evolui e que não tem tratamento, é importante prestar atenção nos sinais, a fim de evitar que ela piore cada vez mais.

    Sintomas da osteoartrite

    A osteoartrite é uma doença que afeta apenas as articulações, diferente dos demais tipos de artrose, que afetam outros órgãos, a osteoartrite tem os seus sintomas apenas nas articulações. Dentre os sinais mais comuns, estão:

    • Limitação dos movimentos;
    • Inchaço da região afetada;
    • Rangidos nas articulações durante a realização de algum movimento;
    • Rigidez nas articulações depois de um longo período de inatividade;
    • Dor nas articulações afetadas, com maior intensidade no final do dia.

    Esses são os principais sintomas dessa doença, mas eles podem variar de acordo com cada paciente. Enquanto algumas pessoas podem se sentir totalmente debilitadas, outras podem apresentar poucos sintomas e ter uma vida praticamente normal.

    Causas da osteoartrite

    As causas desse mal podem ser divididas entre primárias e secundárias.

    Nas causas primárias, o motivo é o envelhecimento natural do paciente, bem como a movimentação repetitiva de uma determinada articulação. Com o passar do tempo, esse uso exagerado das articulações acaba por comprometer essas estruturas, causando então dor intensa e inchaço nas regiões.

    Enquanto isso, as causas secundárias têm a ver com a existência de outras doenças. Por exemplo, a obesidade é um fator que pode causar a osteoartrite nos joelhos, por conta do excesso de peso sobre essas articulações. A artrite reumatoide, a gota e alguns outros distúrbios hormonais também podem ser a causa  da osteoartrite.

    Além disso, cirurgias das estruturas articulares ou articulações anormais de nascença também podem se tornar causas secundárias da osteoartrite.

    Tratamento da osteoartrite

    Para a osteoartrite, não existe cura, apenas tratamento, como foi dito no começo. Portanto, não existe uma maneira de se livrar da doença de uma vez por todas, apenas algumas alternativas para que se possa conviver com o problema sem grandes incômodos, evitando que ele se agrave.

    Entre os medicamentos mais indicados pelos ortopedistas para o tratamento da osteoartrite, estão os analgésicos simples, para pessoas com dores moderadas; os anti-inflamatórios não esteroides, que reduzem a inflamação, e também a dor e os narcóticos, que só são indicados nos casos mais graves, uma vez que o seu uso pode causar dependência química.

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  • Joelho inchado: O que fazer nesta situação?

    Joelho inchado: O que fazer nesta situação?

    Os joelhos são uma das principais articulações do corpo, e que são usadas praticamente a todo o momento. Para abaixar, levantar e, principalmente, para andar, os joelhos servem como estrutura base para todos os movimentos das pernas. Por ser assim tão utilizado, é normal que, de vez em quando, o joelho comece a apresentar alguns problemas, sendo que o inchaço é um dos mais comuns e frequentes, podendo acontecer tanto em pessoas com mais idade, quanto em pessoas mais novas.

     

    Causas do joelho inchado

    Como dissemos, não existe uma idade certa em que os joelhos inchados apareçam, pois o problema pode acontecer em jovens, adultos e idosos, dependendo, é claro, da situação. Isso porque existem diferentes possíveis causas para o surgimento do joelho inchado, elas variam em grau de complexidade também, indo das mais simples às mais complicadas.

    Na maioria das vezes, principalmente quando o problema acontece em jovens, o joelho inchado é consequência de um trauma de grande impacto na região, que pode ser causado pela prática de esportes de impacto, como basquete, futebol, ou ainda por causa de acidentes. Quando as causas não estiverem relacionadas a esse tipo de impacto, é importante tomar um pouco mais de cuidado, pois o problema pode ser reflexo de problemas ortopédicos, problemas na coluna, artrose, ou outros problemas que afetam as articulações.

    Na maioria das vezes, o joelho inchado vem acompanhado de outros sintomas, como mostram as seguintes combinações:

    • Joelho inchado e dolorido – acontece geralmente depois de lesões esportivas
    • Joelho inchado e roxo – acontece quando se tem uma entorse ou uma contusão
    • Joelho inchado e vermelho – indica alguma inflamação ou infecção nas articulações do joelho
    • Joelho inchado e estalando – indica alguma doença nas articulações, como artrite ou artrose, e acontece geralmente em pessoas idosas.

    Mas afinal, o que se deve fazer quando o joelho apresentar inchaço? Deve-se procurar o médico de imediato?

    O que fazer

    A resposta é que, nas primeiras horas em que se notar o inchaço do joelho, o primeiro cuidado é fazer um repouso, de modo a não forçar ainda mais a região afetada. Recomenda-se também colocar compressas frias, dentre as primeiras 48 horas, a fim de reduzir o inchaço. Depois disso, é melhor colocar uma compressa morna, que ajudará a aliviar as dores musculares.

    Essas são medidas simples para tratar problemas igualmente simples nos joelhos. Preste atenção que nenhum medicamento foi indicado. Isso porque, é de acordo com cada caso em específico que o médico especialista pode indicar tratamentos medicamentosos.

    Se mesmo com esses cuidados o seu joelho continuar apresentando inchaço, o melhor é procurar um médico ortopedista de sua confiança, pois pode se tratar de um problema mais grave, e se esse for o caso, a situação só irá se agravar conforme o tempo for passando. Então, se depois de três dias o seu joelho continuar apresentando inchaço e dor, procure um especialista.

    Como vimos, são vários os motivos que podem causar um joelho inchado. Quando isso acontecer, e se os sintomas não passarem em até três dias com os cuidados simples, procure um ortopedista que irá indicar o melhor tratamento para o cada caso em específico. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luis.

  • Artrose: Você sabe o que é?

    Artrose: Você sabe o que é?

    Dores nas juntas, inchaços e dificuldade em se movimentar. Alguns desses sintomas são comuns para quem tem artrose. Mas saber e entender o que é artrose envolve muitas outras informações, que homens e mulheres precisam estar atentos para não comprometer as articulações e sofrer com movimentos dolorosos.

    Tendo consciência do que precisa ser feito 2e o apoio de um profissional médico, a artrose pode ser minimizada e o indivíduo pode ter uma vida mais tranquila e sem complicações.

    O que é artrose?

    A artrose é uma complicação que compromete especialmente as articulações dos membros. Esse problema afeta o desgaste da cartilagem que recobre estes ossos e que dificulta as ligações de uma articulação com a outra.
    Duas características são evidentes em quem sofre com artrose: frouxidão e degeneração. Frouxidão porque o desgaste da cartilagem causa um espaço mais aberto entre os ossos e isso gera atrito entre as extremidades ósseas. Já no caso da degeneração, o líquido sinovial que está presente entre as articulações se degenera e o atrito faz com que os ossos também se degenerem batendo um no outro, ao realizar um movimento .

    A artrose é muito comum em articulações das mãos e dos joelhos, mas a doença pode atingir outras partes do corpo como a coluna e os quadris.

    Sintomas da artrose

    As dores e inchaços são os principais sintomas de quem sofre com artrose. Contudo, há ainda mais sintomas, alguns até bem mais graves, que qualquer pessoa que deseja saber o que é artrose precisa ter conhecimento.

    Numa escala em que os sintomas vão dos primários até os mais graves, os sintomas podem ser classificados do seguinte modo:

    • Sintomas primários: dores, inchaços, vermelhidão e dificuldade em se locomover;
    • Sintomas secundários: limitações mais severas de movimentação dos membros, rangidos entre os membros e calor nas regiões afetadas;
    • Sintomas graves: degeneração intensa das extremidades ósseas, debilitação grave dos movimentos.

    A artrose é uma doença crônica e os sintomas podem evoluir de acordo com a gravidade. Porém, nem todas as pessoas que estão com a doença apresentam uma evolução dessas crises ou sofre com todos esses problemas.

    Entretanto, há alguns grupos em especial que apresentam uma tendência maior para a evolução dos sintomas como é o caso das pessoas que sofrem com obesidade, pois o excesso de peso traz uma pressão maior para os ossos.

    O tratamento

    O ortopedista é o principal especialista em cuidar de quem está com artrose. Por meio de exames que averíguam sensibilidade, vermelhidões e amplitude de movimentos, o médico verifica se o indivíduo possui a doença e quais os procedimentos mais indicados para cada caso.

    Raios-X, ressonâncias e até exames de sangue são indicados para conferir o nível de líquido sinovial entre os ossos. Caso haja alguma complicação, o tratamento oferecido pode ser composto por anti-inflamatórios, narcóticos e analgésicos para aliviar a dor e minimizar as inflamações.

    Em casos mais severos, o médico pode receitar injeções de cortisona e ácido hialurônico para aliviar a dor, além de cirurgias para realinhar os ossos.

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  • Tudo que você precisa saber sobre a infiltração

    Tudo que você precisa saber sobre a infiltração

    Muito comum na traumatologia esportiva, a infiltração é um procedimento comprovadamente eficaz que consiste na aplicação de injeções, que são aplicadas em áreas como ligamentos, tendões e músculos, entre outras. Devido ao mau uso desse recurso de tratamento ortopédico, durante muitos anos as pessoas ficaram em dúvida sobre a sua efetividade. No entanto, com o avanço da tecnologia na medicina, hoje é possível dizer que se trata de um procedimento muito seguro.

    De forma geral, a infiltração é muito utilizada na traumatologia esportiva porque os atletas são os que estão mais vulneráveis às lesões musculares e nos tendões, como também à alguns problemas nas articulações. O objetivo, com esse recurso, é tratar da patologia diretamente na área afetada. Ela é utilizada, basicamente, para o tratamento de lesões e inflamações e serve para diminuir ou eliminar as dores no local.

    Quer saber mais sobre o assunto? Confira no restante do artigo todas as dicas e informações que trazemos para você! Veja abaixo:

    O que é infiltração?

    O método consiste na aplicação de injeções que podem ser aplicadas nos músculos, tendões, ligamentos e outras áreas do corpo, como joelhos, quadris e ombros. O procedimento é realizado por um especialista em ortopedia e traumatologia, que aplica primeiro um anestésico local e, em seguida, o medicamento – que tem como objetivo acabar com a dor, causada por lesão ou inflamação.

    Quando é preciso recorrer ao método?

    Vale ressaltar que, em todos os casos, é o médico especialista quem deve indicar o procedimento. Assim sendo, geralmente os médicos optam por tal recurso após um diagnóstico preciso e sempre avisando ao paciente quais são as vantagens e desvantagens desta opção. Como dito anteriormente, as injeções podem ser aplicadas no quadril, ombro ou joelho com o propósito de acabar com a dor sentida pelo paciente.

    Ela é eficaz para estimular a cicatrização de tendões?

    Sem dúvidas, o procedimento é mais utilizado para tratamentos nos tendões do que em outras partes do organismo. Nesse aspecto, vale ressaltar que atualmente já existe um método plasma rico em plaqueta (PRP), que tem se mostrado eficaz no sentido de estimular a cicatrização de tendões inflamados ou degenerados. O tratamento é eficiente principalmente para eliminar as dores agudas que os pacientes com algum problema nos tendões sentem.

    Quais medicamentos são utilizados no procedimento de infiltração?

    Diversos são os medicamentos que podem ser injetados nestas áreas. Entre eles estão:

    • Anestésico local, que serve para confirmar a origem da dor e é utilizado, geralmente, em pacientes que apresentam dor crônica;
    • Anti-inflamatórios, que são aplicados para tratar a inflamação, que, por sua vez, é a fonte das dores e incômodos que o paciente sente;
    • Corticoides (derivados de cortisona), que atuam como anti-inflamatório, imunossupressores e reguladores do organismo;
    • Derivados de ácido hialurônico, que são, geralmente, utilizados para atrasar o avanço de problemas como artrite e artrose, visto que estimula a criação de uma película protetora.

    Quer saber mais sobre o assunto? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre infiltração e outros problemas relacionados à ortopedia. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luis.