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  • SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO

    SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO

    Definição
    A síndrome do túnel do carpo (STC) é a mais comum das neuropatias compressivas (90% de todos os casos) e a mais comum das mononeuropatias. No seu trajeto até os dedos da mão, o nervo mediano pode ser comprimido ao passar pelo túnel do carpo no pulso, causando dor, dormência e parestesias, geralmente envolvendo o polegar, indicador, médio e metade radial do anelar.

    A dor pode irradiar para o braço afetado e, com a progressão, há perda de força na mão e de coordenação motora fina e atrofia tenar.

    Na apresentação inicial, os sintomas são mais frequentes à noite, diminuindo durante o dia. Na progressão da doença, os sintomas também se apresentam durante o dia, especialmente em atividades repetitivas como desenho, digitação e ao jogar videogames.

    Etiologia e epidemiologia

    A causa mais comum é a predisposição genética aliada a um histórico de movimentos repetitivos do pulso, além da obesidade, artrite reumatoide e gestação. A maioria dos casos é idiopática.
    A incidência nos Estados Unidos é de 1 a 3 indivíduos/1.000 pessoas/ano e a prevalência é de 50 por 1.000 indivíduos, similar à maioria dos países desenvolvidos. A ocorrência é mais comum entre os 40-60 anos de idade15,16 e as mulheres são 10 vezes mais afetadas do que os homens. O transtorno afeta indivíduos que usam computadores por
    períodos longos ou equipamentos que geram vibração, assim como aqueles envolvidos em ocupações que demandam movimentos frequentes e repetitivos.

    Avaliação clínica

    Os pacientes relatam formigamento, dormência e dor que aumentam à noite, bem como fraqueza, falta de controle e alterações de temperatura. Os sintomas são intermitentes e associados a atividades com dirigir, ler e pintar. Os sintomas noturnos são bastante específicos, especialmente se há alívio quando se movimenta a mão ou pulso. A STC pode ser bilateral, mas geralmente se inicia na mão dominante.

    Prognóstico

    A STC é uma doença progressiva e, quando não tratada, pode levar a dano irreversível ao nervo mediano e perda grave de função da mão.
    Há algum grau de recorrência, mesmo após tratamento cirúrgico, em cerca de um terço dos pacientes após cinco anos.
    Em 90% dos casos médios e moderados, há resposta ao tratamento conservador. Entretanto, muitos casos evoluem para a necessidade de cirurgia.

  • O uso de salto alto pode causar lesões na coluna?

    O uso de salto alto pode causar lesões na coluna?

     O uso de salto alto é um símbolo feminino, pois traz elegância, sensualidade e sofisticação. Por isso, dificilmente encontramos uma mulher que não goste do acessório. Uma polêmica muito comum sobre sua utilização é se ele pode ou não causar lesões na coluna, caso o calçado seja utilizado de forma recorrente.

    O que você acha? Quer saber a resposta? Então, recomendamos que leia este post até o fim, pois explicaremos tudo sobre o assunto.

    O salto alto causa alterações na coluna?

    “Depende” seria a resposta correta. Isso porque o uso deste tipo de calçado não é o responsável pelos problemas na coluna, mas o excesso pode, sim, agravar um problema que já existia.

    Apesar de toda a polêmica envolvendo o assunto, ainda não há uma comprovação científica de que calçar este acessório seja a origem de qualquer problema vertebral. Na maioria das vezes, a dor é provocada por outro fator, mas é potencializada quando a mulher usa o calçado.

    O salto alto provoca alguma alteração no corpo?

    Sim. Quando o corpo está equilibrado em um salto alto, ocorre uma alteração biomecânica do movimento. Neste caso, é comum que haja uma compensação e, consequentemente, uma sobrecarga dos tornozelos, calcanhares, quadril, joelhos, tendões e músculos das pernas.

    Quando algumas partes do corpo ficam sobrecarregadas, a dor é o primeiro alerta. Porém, existem diferentes tipos de salto alto e nem todos produzem esse desequilíbrio.

    Ainda, os maiores vilões são os calçados com saltos muito altos, pois deixam o calcanhar muito elevado, fazendo com que o corpo se projete para a frente, causando a hiperlordose. Além disso, devido à inclinação, há um excesso de peso sobre os joelhos e a coluna lombar.

    Ademais, os modelos de saltos mais finos, como o “agulha”, produzem uma pressão maior sobre os calcanhares. Por isso, os tipos mais recomendados e menos prejudiciais são os de média altura e largos.

    Qual o tipo de salto ideal?

    Os tipos de saltos mais recomendados são os grossos, baixos e médios, com altura máxima de quatro centímetros. Nesse perfil, se enquadram os formatos Anabela, plataforma e meia patas, desde que possuam apoios ao longo do pé, ou tenham o salto mais largo.

    Como o corpo reage ao uso de salto alto?

    Quando não estamos fazendo uso deste calçado, o centro de gravidade do corpo fica perpendicular ao chão, a coluna se mantém na sua curvatura natural e o peso do corpo está bem distribuído.

    Já quando o salto é utilizado, o calcanhar e o tornozelo ficam suspensos, o que faz com o que centro de gravidade perca seu apoio e se projete para frente. Assim, forma-se uma lordose e as vértebras tendem a comprimir a medula espinhal.

    Como prevenir possíveis danos na coluna?

    Embora a melhor forma de prevenção seja não utilizar o salto alto, nem sempre é possível abrir mão dele. Por isso, siga as seguintes recomendações:

    • reduza o período em que permanece com o calçado. Para isso, carregue um par de tênis e o utilize sempre que possível;
    • evite os sapatos de salto que tenham a região da frente muito estreita, pois comprimem a parte anterior do pé;
    • procure manter os pés, tornozelos e panturrilhas alongados. Assim, é possível evitar os incômodos e aliviar a tensão;
    • tente fazer um rodízio diário entre sapatos de saltos altos e baixos, evitando que os pés se acostumem apenas com um tipo específico.

    Porém, para quem já sofre com dores na coluna, o uso dos saltos deve ser abandonado quase que por completo, pois podem agravar a condição.

    Pronto! Agora você já sabe se os calçados de salto alto lesionam ou não a coluna. Caso você ainda queira utilizar esses sapatos, procure fazer atividades que fortaleçam a sua musculatura, como a fisioterapia e o Pilates.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • 5 dicas para aliviar a dor ciática

    5 dicas para aliviar a dor ciática

    Uma das principais queixas nos consultórios ortopédicos é a dor ciática. Geralmente, este sintoma é consequência da repetição de maus hábitos posturais. Contudo, é possível adotar algumas medidas para, pelo menos, aliviar esse incômodo.

    Quer saber que medidas são essas? Neste post, você vai conhecer 5 importantes dicas para diminuir a intensidade destas dores.

    O que é a dor ciática?

    Trata-se de uma condição causada pela compressão do nervo ciático, o que provoca uma forte dor e formigamento que se inicia na coluna vertebral e se alastra até o pé. O ciático é o maior nervo do corpo humano, ligando o dedão do pé à região lombar. 

    Na maioria dos casos, a dor tem origem em uma hérnia de disco lombar, na síndrome do músculo piriforme, tumor ou infecção. O diagnóstico é baseado no relato do paciente e no exame clínico. 

    Ainda, dentre as principais formas de tratamento desta condição está o uso de medicamentos analgésicos prescritos pelo médico, sessões de fisioterapia, eletroterapia, fototerapia e/ou termoterapia.

    Além disso, é possível aliviar e prevenir a dor ciática com algumas medidas conservadoras. Quer saber quais? A seguir, conheça cinco delas.

    Recomendações para aliviar a dor ciática

    1# Exercícios de alongamento

    Em alguns casos, a realização de exercícios de alongamento e fortalecimento muscular são eficientes no combate a esses sintoma. Assim, você pode realizar as seguintes posições em casa:

    • gato e vaca: este alongamento é feito com o apoio das mãos e dos joelhos no chão, arqueando a coluna até o ponto em que veja suas coxas. Em seguida, retorne à posição de origem e solte o abdômen;
    • alongamento do piriforme: como o nervo ciático está ao lado do músculo piriforme, é possível aliviar a dor apenas pelo seu alongamento. Para isso, deite de costas com os joelhos dobrados e atravesse o tornozelo direito sobre o joelho esquerdo. Então, com força, flexione o pé direito e use a mão para afastar o joelho direito de você;
    • perdigueiro: uma posição clássica de alongamento que para realizar basta apoiar os punhos e joelhos no chão e, com a coluna alinhada e ereta, estender a mão direita ao mesmo tempo em que estende a perna esquerda;

    Estes exercícios devem ser repetido em três séries de 12 repetições em cada lado. A partir desta prática, você pode aliviar e até eliminar a dor ciática da sua rotina

    2# Compressas quentes

    Trata-se de uma excelente alternativa de tratamento caseiro para aliviar a dor ciática. As compressas são banhadas em água quente e colocadas na coluna ou no local exato da dor. Assim, a musculatura relaxa e o organismo libera endorfinas que promovem o bem-estar.

    3# Boa postura

    Geralmente, qualquer tipo de dor na coluna é parcialmente causada pela manutenção de uma postura inadequada. Assim, é possível aliviar a dor pela correção destes maus hábitos. Para isso, adote os seguintes comportamentos:

    • quando precisar permanecer em pé ou ficar sentado por longos períodos, alterne essas posições e procure sempre manter a boa postura;
    • flexione os joelhos quando erguer um peso do chão;
    • evite movimentos bruscos com a coluna para evitar pinçamento dos nervos;
    • ao dormir, escolha uma posição favorável à coluna.

    4# Fisioterapia

    Uma das principais prescrições para o tratamento da dor no nervo ciático é a fisioterapia. Esta técnica fortalece o assoalho pélvico e a musculatura da coxa, do abdômen, da coluna e do diafragma.

    5# Alimentação saudável

    Apesar de não parecer, a alimentação tem relação com a ciatalgia. Isso porque o excesso de peso, aliado a outros fatores, prejudica o alinhamento adequado da coluna vertebral, causando dores na região lombar. Assim, com uma alimentação saudável é possível controlar o peso.

    Pronto! Se você sofre com a dor ciática, basta seguir essas medidas para que perceba o alívio. Contudo, é importante esclarecer que o primeiro passo do tratamento é buscar um profissional especializado no tema.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Espondilolistese: quando a cirurgia é indicada?

    Espondilolistese: quando a cirurgia é indicada?

    A coluna vertebral é o ponto de sustentação do corpo humano e, por isso, quando é acometida por algum problema, isso pode afetar toda a mobilidade. Um desses transtornos é a espondilolistese, uma condição complexa e de difícil compreensão.

    Neste post, você vai saber mais sobre essa patologia, conhecer suas principais causas e quando a cirurgia é a alternativa de tratamento mais indicada.

    O que é a espondilolistese?

    Trata-se de uma doença caracterizada pelo deslizamento de uma vértebra sobre a outra, provocando o desalinhamento da coluna. Essa subluxação ocorre, principalmente, na região lombar, entre os niveis L5 -S1.

    Além do transtorno postural que causa, a espondilolistese também deixa a coluna mais instável. Essa condição é classificada de acordo com a porcentagem de escorregamento, variando entre grau I e grau V.

    Ainda, o termo que define a doença é derivado das palavras gregas spondylos e olisthesis que significam deslizamento de vértebra. 

    Como é causada a espondilolistese?

    Existem diferentes causas para esse quadro e, por isso, a espondilolistese é classificada de acordo com elas:

    • displásica (congênita): surge durante a gestação, provocando uma irregularidade do arco neural de modo que a vértebra l5 se sobreponha a s1;
    • ístmica: ocorre em razão da repetição de movimentos de extensão e torção, causando estresse nas articulações e desgaste nas extremidades que se conectam. este é o tipo mais comum da doença;
    • degenerativa: em função do envelhecimento natural, os discos e facetas vertebrais passam por um processo degenerativo e deixam a coluna instável;
    • traumática: ocorre em consequência de um trauma na área vertebral, causando fraturas agudas;
    • patológica: surge em razão de outra doença, como neoplasias, doenças metabólica ou reumáticas, tuberculose, sífilis, doença de Paget e artrogripose.

    Quais são as alternativas de tratamento?

    Apesar de não existir um consenso na comunidade médica sobre a melhor alternativa de tratamento, existem diferentes técnicas que produzem resultados satisfatórios. Entre os procedimentos não invasivos estão a fisioterapia, Pilates, RPG e acupuntura.

    Além disso, o profissional também pode prescrever o uso de medicamentos para combater as dores e a inflamação. Ademais, o paciente pode receber a contraindicação para a prática de algumas modalidades esportivas.

    Ainda, a intervenção cirúrgica tem por objetivo a descompressão dos nervos que foram pressionados após o deslizamento da vértebra. O procedimento mais comum é a artrodese.

    Trata-se de uma técnica cirúrgica para fundir os ossos e colocação de parafusos de titânio entre as vértebras, após a descompressão. Assim, a vértebra fica impedida de se deslocar novamente. Em situações mais graves, o disco acometido pode ser substituído por enxerto.

    Quando a cirurgia é indicada?

    A cirurgia de espondilolistese só é indicada quando o tratamento conservador não apresenta resultado satisfatório, quando o quadro do paciente é grave ou quando o deslizamento ultrapassa 50% do tamanho da vértebra.

    Nessas situações, o tratamento clínico é dispensado pelo profissional de saúde, preferindo iniciar pela intervenção cirúrgica.

    Pronto! A partir da leitura destas informações você já tem o conhecimento sobre as informações mais relevantes sobre a espondilolistese.

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  • Cirurgia de fusão espinhal: quando ela é indicada?

    Cirurgia de fusão espinhal: quando ela é indicada?

    Uma das queixas mais comuns nos consultórios médicos é a dor na coluna, um sintoma que pode ser causado por diferentes fatores. Em casos graves, a cirurgia de fusão espinhal pode ser a única alternativa eficaz de tratamento.

    Você conhece este procedimento? Sabe quando é indicado? Então, recomendamos a leitura imediata deste post.

    O que é a cirurgia de fusão espinhal?

    Trata-se de uma intervenção cirúrgica realizado para fundir duas ou mais vértebras. O objetivo do procedimento é eliminar os movimentos entre essas estruturas e, consequentemente, aliviar a dor sentida pelo paciente.

    Também chamada de artrodese da coluna, a cirurgia faz uma espécie de “solda” nas vértebras. Por meio da técnica, é realizada uma conexão óssea direta com o disco vertebral. Por ser complexa e limitar os movimentos do paciente, a fusão espinhal é vista como último recurso.

    Quando a cirurgia é indicada?

    Na maioria dos casos, o profissional de saúde recomenda a artrodese da coluna nos casos em que há a necessidade de melhorar a sua estabilidade, corrigir alguma deformidade ou reduzir a dor. As condições que provocam estes sintomas são:

    • fratura vertebral em função de um trauma, mas apenas quando deixa a coluna instável;
    • curvatura lateral da coluna (escoliose);
    • arredondamento anormal da parte superior da coluna (cifose);
    • fraqueza ou instabilidade em razão de um movimento anormal ou excessivo entre duas vértebras, que pode ser causado por uma artrite severa;
    • espondilolistese, quando causa dor intensa nas costas ou apinhamento nervoso, que deixa as pernas dormentes;
    • hérnia de disco, sendo uma forma de estabilizar a coluna após a eliminação do problema;
    • doença degenerativa do disco;
    • estenose espinal;
    • infecção;
    • tumor.

    Como é feita a cirurgia de fusão espinhal?

    Com a evolução da medicina, surgiram novos métodos de execução da cirurgia de fusão espinhal, que são utilizados de acordo com a localização das vértebras a serem fundidas e do motivo dela.

    Ainda, as abordagens mais comuns são pela frente, pelas costas ou pela lateral. Independente da forma escolhida para o acesso a espinha, a fusão é realizada por meio da inserção de enxerto ósseo.

    Trata-se de um material que atua como um estimulante para a cicatrização e a produção dos ossos. Atualmente, os enxertos podem ser matrizes ósseas desmineralizadas, proteínas morfogenéticas do osso ou de cerâmica.

    Normalmente, após a cirurgia, a coluna do paciente é imobilizada para que as vértebras permaneçam juntas. Para isso, o profissional de saúde pode usar placas, parafusos e hastes.

    Quais são as possíveis complicações após a cirurgia?

    Embora não seja positivo, os riscos de complicações cirúrgicas existem para qualquer tipo de procedimento. No caso da fusão espinhal, eles são:

    • infecção;
    • pseudoartrose;
    • dor na região do enxerto;
    • manutenção dos sintomas que existiam antes da cirurgia;
    • dano nos nervos ou nos vasos sanguíneos;
    • formação de coágulos de sangue nas pernas.

    Ainda, a melhor forma de evitar o risco  é seguindo atentamente todas as orientações da equipe médica durante o pós-operatório. Além disso, sinais de inchaço, vermelhidão ou dor nos membros inferiores indicam a necessidade de retornar ao cirurgião responsável.

    Gostou do nosso conteúdo? Entendeu tudo sobre a cirurgia de fusão espinhal? Neste blog, você vai encontrar diversos posts sobre os assuntos mais variados.

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  • Como tratar a osteomielite crônica?

    Como tratar a osteomielite crônica?

    Os ossos são tecidos irrigados por sangue e, por isso, são considerados tão vivos quanto qualquer outra parte do corpo. Porém, quando eles não recebem a quantidade de oxigênio necessária, esse tecido morre e pode causar uma osteomielite crônica.

    Você já ouviu falar nessa doença? Apesar de pouco conhecida, ela pode trazer danos graves à nossa saúde. Então, saiba mais sobre ela neste post.

    O que é osteomielite crônica?

    Trata-se de uma infecção que acomete os ossos e é causada por microrganismos,  tais como bactérias, fungos e vírus. Qualquer pessoa está exposta ao risco desta patologia, pois todos somos passíveis de contaminação.

    Na maioria dos casos, o agente causador é a bactéria Staphylococcus aureus que é encontrada naturalmente em nossa pele. Apesar de, na maior parte do tempo, não apresentar riscos à saúde, esse microrganismo pode entrar na corrente sanguínea e causar a doença.

    Ainda, a osteomielite crônica se caracteriza pela permanência do quadro por mais de seis semanas ou pela formação de um abscesso. Neste caso, a infecção evolui de forma lenta e contínua, podendo piorar e continuar a produzir os sintomas durante anos.

    Além disso, a doença também pode ser aguda, quando é detectada nas duas primeiras semanas após o contágio, ou sub-aguda, quando é identificada em até seis semanas.

    Quais são os sintomas da osteomielite crônica?

    Geralmente, o paciente apresenta febre repentina, dor nos ossos e inchaço, no entanto, outros sintomas podem surgir de acordo com o tempo de infecção e forma como foi adquirida. 

    Quando é crônica, a dor local é persistente e difícil de ser aliviada. Ademais, surgem abscessos na pele que liberam uma secreção purulenta e mal cheirosa. Em alguns casos, é possível que o paciente não apresente nenhum desses sintomas durante um bom tempo.

    Quais são as causas da doença?

    Existem três possibilidades para que essa infecção chegue até os ossos: pela corrente sanguínea; por uma invasão direta; ou em razão de quadros infecciosos em estruturas próximas.

    No caso da entrada pela corrente sanguínea, os microrganismos entram no sangue, alcançam os ossos e se proliferam nele. Quando a infecção é direta, as bactérias e fungos chegam aos ossos por meio de uma fratura, cirurgia ou perfurações no corpo.

    Ainda, os microrganismos presentes em uma infecção nas articulações, na gengiva ou até nos dentes podem ser levados diretamente para os ossos através do sangue.

    Existe tratamento para a osteomielite crônica?

    Sim. A osteomielite é uma doença que pode ser facilmente curada, desde que tratada adequadamente. Trata-se de uma enfermidade não transmissível, apesar de ser causada por bactérias, vírus e fungos. 

    O tratamento é imprescindível, porque os microrganismos só deixam de se proliferar quando sofrem algum tipo de ataque do sistema imunológico. Assim, o objetivo sempre será eliminar esses agentes.

    Para isso, existe a alternativa medicamentosa e a cirúrgica. Os principais medicamentos recomendados são os antibióticos, que serão prescritos após o exame de cultura, que identifica o tipo específico do agente causador da infecção.

    Quando a cirurgia é necessária, o procedimento mais indicado é a limpeza cirúrgica, que consiste na remoção de todos os focos da doença nos ossos. Além desta técnica, também pode ser feita a drenagem, o desbridamento e a restauração do fluxo sanguíneo.

    Apenas em último caso, a amputação do membro afetado é uma opção considerada pelos profissionais. O mais importante é tratar a infecção o mais rápido possível, pois é a única forma de impedir que a doença evolua e cause complicações.

    E então, gostou do post? Agora você já sabe tudo sobre a osteomielite crônica e sabe como funciona o tratamento.

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  • 3 danos causados pela entorse de tornozelo

    3 danos causados pela entorse de tornozelo

    A entorse de tornozelo é uma lesão de alta incidência na população, pois pode ocorrer em situações rotineiras, como, por exemplo, durante atividades físicas, afazeres domésticos ou até ao caminhar. Apesar de ser tratável, a sua evolução pode trazer danos permanentes.

    Quer saber quais? Basta continuar a leitura deste post. A seguir, entenda tudo sobre as sequelas mais comuns provocadas por essa lesão.

    O que é uma entorse de tornozelo?

    Trata-se de uma condição muito comum em esportistas, principalmente nos corredores profissionais. Ela ocorre quando há uma inversão excessiva do pé, durante uma corrida, salto ou qualquer atividade que exija o movimento dos pés.

    Ainda, a entorse de tornozelo pode ocorrer por diferentes causas, sendo as mais recorrentes:

    • fraqueza muscular;
    • ligamentos frouxos;
    • pisada em superfície irregular;
    • uso de calçado inapropiado;
    • forte impacto;
    • pisada supinada ou pronada;
    • lesões recorrentes no tornozelo;
    • movimentos bruscos de rotação com os pés.

    Além da dor intensa, o indivíduo pode ter dificuldade para andar ou ficar de pé, pode ocorrer inchaço e a presença de hematoma nos tornozelos. Independente dos danos que possa causar, é imprescindível que um profissional avalie a região após uma entorse.

    Quando esta lesão não é tratada de forma correta, ela pode se agravar para um quadro crônico. Dessa forma, podem ocorrer novas torções, causando danos graves no tornozelo. Conheça mais sobre eles nas próximas linhas.

    Complicações causadas pela entorse de tornozelo

    1# Artrose do tornozelo

    Trata-se do desgaste da cartilagem de uma articulação, como o tornozelo e o pé. Apesar de não ocorrer com muita frequência, este tipo de artrose surge em função do não tratamento de um traumatismo, tais como, entorses, contusões e fraturas.

    Na maioria dos casos, os sintomas são dor na região, rigidez da articulação e limitação de movimentos. O tratamento consiste no uso de anti-inflamatórios, medicamentos que melhoram a lubrificação do tornozelo ou, em casos graves, cirurgia para fixação dos ossos (artrodese).

    2# Instabilidade crônica

    Trata-se da recorrência de entorses que persistem por longos períodos, provocando a sensação constante de que o pé não está firme o suficiente ao pisar na superfície, como se a articulação estivesse falhando.

    Geralmente, é causada pela má cicatrização ou pela falta de tratamento de uma entorse de tornozelo. Isso porque os ligamentos não estão recuperados e ficam enfraquecidos, provocando a instabilidade.

    3# Lesões condrais

    Trata-se de uma alteração na cartilagem articular, um tecido delicado que permite que o tornozelo trabalhe sem sofrer desgastes. Elas podem ser pontuais, quando são causadas por um trauma ou por uma entorse, ou difusas, como um afilamento generalizado.

    Na maioria das vezes, a lesão condral acomete os praticantes de esportes de impacto. O tratamento consiste na aplicação de colágeno no local, redução da prática esportiva e fortalecimento muscular.

    Neste post, você conheceu alguns dos principais danos causados pela evolução de uma entorse de tornozelo. A melhor forma de evitá-los é iniciar o tratamento ao primeiro sinal de dor na articulação.

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  • 5 problemas de saúde associados à lombalgia

    5 problemas de saúde associados à lombalgia

    Uma das principais queixas nos consultórios ortopédicos é famosa dor lombar, ou lombalgia, como é chamada. Na maioria dos casos, o incômodo chega a ser tão grande que afeta a qualidade de vida do paciente e causa até afastamento do trabalho.

    Neste post, você vai conhecer as principais causas associadas à dor nas costas. Geralmente, não indica um quadro grave, mas pode irradiar para as pernas e tornar o problema ainda pior.

    Principais causas da lombalgia

    1# Hérnia de disco

    Trata-se da condição que mais acomete a região lombar, provocando dores nas costas e alterações de sensibilidade nos membros inferiores. A hérnia de disco ocorre quando há o escape do conteúdo interno de um disco intervertebral, provocando a compressão dos nervos da região. 

    Geralmente, esse abaulamento acontece na região lombar ou cervical, pois são as áreas mais utilizadas e que suportam maior carga. Na maioria dos casos, é o desgaste do disco o responsável pelo problema, fazendo com que perca seu formato oval original. 

    Ainda, é possível prevenir o problema a partir dos cuidados com a postura. Para evitar o desgaste dos discos intervertebrais, é importante manter o controle do peso, praticar exercícios físicos e evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. 

    2# Artrose

    Trata-se de uma doença que causa a inflamação das articulações facetárias, localizadas na parte de trás da coluna. Este tipo de artrose acomete grande parte da população, sendo mais frequente após os 50 anos de idade.

    Quando acomete a coluna, o paciente pode apresentar lombalgia, dor no quadril, no pescoço, nos glúteos e nos ombros, causando até mesmo a limitação dos movimentos.

    Ainda, se não houver tratamento, o problema pode se agravar e se tornar crônico. Nesse caso, há uma perda significativa da qualidade de vida. Geralmente, a artrose na coluna tem origem no processo natural de envelhecimento ou pode ser consequência de traumas na região.

    3# Sedentarismo

    Por ocasião da inatividade física, o sedentarismo é reconhecido como um importante fator para o distúrbio. Isso porque a falta de atividades físicas exerce um efeito nocivo no sistema musculoesquelético.

    Ainda, a dor na coluna pode piorar e evoluir para a perda ou para a diminuição da função motora, persistindo durante anos e podendo até se tornar intratável. Por isso, é essencial manter-se ativo fisicamente.

    Assim, a prática regular de exercícios, com ênfase na correta execução dos movimentos, é imprescindível para que o indivíduo tenha uma melhora na sua qualidade de vida e consiga diminuir a intensidade das crises dolorosas.

    4# Osteoporose

    Apesar de não ser uma condição que cause dor, a osteoporose provoca a fragilidade dos ossos, o que ocasiona fraturas e, consequentemente, dor lombar.

    Trata-se de uma patologia que provoca a perda de massa óssea e faz com que os ossos se tornem mais frágeis. Essa perda é um processo que ocorre naturalmente a partir dos 35 anos de idade, sendo mais intensa nas mulheres após a menopausa.  

    Em função disso, os ossos perdem densidade e resistência. O fortalecimento ósseo depende do aporte contínuo de cálcio e fósforo. Essas duas substâncias são reguladas pela glândula paratireoide.

    5# Estenose do canal lombar

    Trata-se de uma condição caracterizada pelo estreitamento ao redor e no interior do canal medular, onde fica a medula espinhal, comprimindo os nervos e a medula.

    Ainda, a estenose do canal lombar pode ser congênita ou adquirida. Quando ocorre, o paciente pode apresentar lombalgia, ciatalgia, dormência, formigamento e fraqueza nas pernas.

    E, então? Entendeu como a lombalgia pode estar relacionada a diferentes problemas de saúde? Caso tenha dúvidas sobre essas patologias, procure um profissional para buscar orientação.

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  • Mielomeningocele: o que é e como tratar?

    Mielomeningocele: o que é e como tratar?

    Você já ouviu falar em espinha bífida? A mielomeningocele é o tipo mais grave dessa condição, que ocorre ainda durante a gestação do bebê. O problema é caracterizado pela má formação da estrutura óssea da criança.

    Quer conhecer mais sobre o problema? Basta continuar a leitura deste post. Nas próximas linhas iremos apresentar as informações mais relevantes sobre o assunto.

    O que é mielomeningocele?

    Trata-se de uma malformação congênita da coluna vertebral, que ocorre quando as meninges, a medula e as raízes nervosas ficam expostas. Também conhecida como espinha bífida aberta, surge entre o 18º e o 21º dia de gestação.

    Ainda, a mielomeningocele é considerada o defeito mais comum do tubo neural, sendo diagnosticado em 10 de cada 1000 nascimentos.

    O que é o tubo neural?

    Trata-se da estrutura embrionária responsável pela formação do cérebro e da medula espinhal, durante a formação do feto. A partir do tubo neural é que se originam as três principais áreas do cérebro: rombencéfalo, mesencéfalo e prosencéfalo.

    Assim, esses três elementos dão origem às diferentes estruturas do cérebro, tais como hemisférios cerebrais, tálamo e hipotálamo. O tubo neural representa o início do processo de formação cerebral e, por isso, ele é tão importante.

    Quais são as causas da mielomeningocele?

    Até o presente momento, não há uma comprovação do que causa o defeito no tubo neural. Contudo, as investigações apontam que o fator genético tem influência no quadro, principalmente quando os pais já tiveram um filho com a mesma condição.

    Da mesma forma, a deficiência de ácido fólico na dieta da mãe, durante a gravidez, também desempenha um papel importante na malformação das estruturas do cérebro.

    Além disso, os seguintes fatores de risco potencializam as chances de desenvolvimento de mielomeningocele:

    • uso de medicamentos para diabetes e anticonvulsivantes;
    • mulheres com o diabetes descompensado;
    • aumento da temperatura corporal nas quatro primeiras semanas da gravidez (hipertermia);
    • obesidade;
    • histórico familiar de espinha bífida;
    • pais de etnia caucasiana ou hispânica.

    Quais são os sintomas do distúrbio?

    Trata-se de uma condição que produz diferentes tipos de sintomas que variam de acordo com a região afetada da coluna. Na maioria dos casos, a criança tem o extravasamento do conteúdo da medula espinhal pela abertura das vértebras, formando uma saliência na coluna.

    Ainda, dependendo da vértebra acometida, o bebê também pode apresentar paralisia parcial ou total dos membros e do tronco. Outra característica comum dessa condição é a hidrocefalia, que ocorre pelo acúmulo do líquido cefalorraquidiano no cérebro.

    Além desses sintomas, o paciente também pode apresentar perda da sensibilidade, da bexiga ou do intestino neurogênico, bem como ter o pé torto, atraso no desenvolvimento cognitivo ou síndrome de Arnold Chiari.

    Existe tratamento?

    Sim. Por ser uma condição diagnosticada logo no nascimento, o tratamento pode ser iniciado imediatamente após o parto e inclui

    • cirurgia de correção de medula espinhal: este procedimento não cura o problema, mas impede que os nervos permaneçam expostos, o que previne um quadro de meningite;
    • cirurgia de derivação: esta intervenção é necessária quando o bebê apresenta hidrocefalia. A cirurgia consiste na drenagem do líquido cefalorraquidiano do cérebro;
    • cirurgia intrauterina: esta técnica consiste em corrigir a malformação ainda no útero da mãe, o que pode reduzir os riscos de uma síndrome de Arnold Chiari. porém, é um procedimento que envolve sérios riscos;
    • uso de órteses: as órteses são indicadas para casos em que a lesão nervosa ocorreu no nível torácico, lombar ou sacral;
    • fisioterapia: esta terapia estimula o desenvolvimento motor da criança e evita a incidência de encurtamento muscular.

    Agora, você já tem todo o conhecimento necessário sobre a mielomeningocele! O prognóstico varia de acordo com o local onde ocorreu a lesão, mas o paciente pode levar uma vida longa e com qualidade.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • O que é condromalácia patelar?

    O que é condromalácia patelar?

    Conhecida também como condropatia patelar, a condromalácia patelar é caracterizada por um desgaste na cartilagem do joelho, que provoca dor e inflamação. O problema é mais comum em mulheres e atletas, especialmente naqueles que praticam corrida. 

    A condromalácia da patela ocorre quando há algum estresse repetitivo, que pode ser derivado de fatores como obesidade, prática de corrida, artrose, atividade física feita da maneira errada e, até, o uso de salto alto. Além disso, essa patologia pode aparecer sem causa aparente ou ser consequência de algum trauma. 

    Essa doença é dividida em níveis de gravidade, que vão desde estágio inflamatório ao desgaste completo. Portanto, elas podem ser:

    • grau I: há uma certa alteração da camada mais externa da cartilagem da patela;
    • grau II: a cartilagem possui lesões pequenas e localizadas, podendo possuir até 1,3 cm;
    • grau III: no terceiro grau, as lesões são maiores que 1,3 cm;
    • grau IV: no grau mais grave da condropatia, a cartilagem já sofreu desgaste em que é possível visualizar o osso subcondral que a sustenta.

    Sintomas da condromalácia patelar

    Principalmente nos estágios iniciais, a condromalácia nem sempre provoca dor. No entanto, pessoas com essa alteração na patela podem sentir uma dor leve ao redor, ou sob a rótula. O sintoma piora diante com determinadas atividades, como subir e descer escadas, prática de atividade esportiva ou, até mesmo, após ficar sentado durante muito tempo.

    Tratamento da doença

    Assim que for diagnosticada a condromalácia patelar, o paciente deve iniciar o tratamento. Geralmente, ele é composto por reabilitação, assim como exercícios para fortalecer a coxa. O objetivo da prática é melhorar a estabilidade do joelho. Além disso, uma joelheira pode ser usada para auxiliar o encaixe da rótula sobre o fêmur, bem como reduzir a dor, devido à distribuição de cargas. 

    Caso o tratamento fisioterápico não surta efeito, outros tipos de tratamento podem ser acionados, com o objetivo de lubrificar a área e fortalecer a camada que reveste a cartilagem. 

    Recorre-se à cirurgia em casos avançados. O procedimento, considerado minimamente invasivo, visa restabelecer a uniformidade da superfície articular. O procedimento também é indicado para tratar a reação inflamatória da membrana sinóvia, reduzir o volume do coxim gorduroso, abaixo da patela, além de realizar o realinhamento patelar.

    Recomendações para quem tem condromalácia patelar

    Pacientes com condromalácia patelar devem seguir algumas recomendações essenciais.

    Manutenção de peso

    Como o sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para a doença, é importante que haja um controle de peso para evitar que o joelho fique sobrecarregado.

    Calçados

    O uso de salto alto pode não só provocar a condropatia, como também piorar as dores, uma vez que a anatomia do salto faz com que a musculatura posterior fique retraída. Isso aumenta a pressão nos joelhos. 

    Movimentação

    Pessoas com condropatia podem sentir dores ao ficarem sentadas com as pernas dobradas por muito tempo. Por isso, movimentar o joelho, esticando as pernas, pode fazer com que a dor seja minimizada.

    Compressas

    A compressa de gelo é uma grande aliada no alívio da dor. Ela deve ser colocada na parte da frente do joelho, durante 20 minutos. 

    Sentar-se com a perna esticada

    Com o objetivo de reduzir a pressão exercida sob a patela, é recomendável que as pernas estejam esticadas enquanto o paciente estiver sentado.

    A condromalácia patelar é um problema comum, mas pode causar muita dor, além de limitar os movimentos de uma pessoa. O tratamento é importante porque, além de evitar a progressão da doença, ele proporciona melhor qualidade de vida ao paciente. 

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