A fratura no antebraço é uma condição relativamente comum, que pode ocorrer como consequência de quedas, golpes diretos, acidentes de automóveis ou motocicletas. Geralmente, esse tipo de fratura demanda cirurgia, especialmente se houver quebra da ulna e do rádio, os dois ossos que compõem o antebraço. A cirurgia para fratura do antebraço pode ser a melhor opção de tratamento.
O procedimento cirúrgico também é recomendado nos casos de fratura exposta, quando os fragmentos ósseos chegam a atravessar a pele.
A cirurgia entra em cena para reposicionar os ossos, evitar infecções e possibilitar uma reabilitação completa no futuro, de modo que a mobilidade do paciente seja preservada.
Quer entender como funciona a cirurgia para tratar a fratura de antebraço e quais são as possíveis complicações do procedimento? Então continue a leitura e saiba mais!
Antes da cirurgia
O tratamento de fraturas no antebraço segue um princípio básico: as partes dos ossos quebrados precisam ser colocadas de volta na posição original. Isso impede que elas saiam novamente do lugar até estarem completamente curadas. Sendo assim, antes mesmo da realização da cirurgia, é necessário estabilizar e imobilizar os ossos.
Na emergência hospitalar, o médico pode adotar técnicas específicas para realinhar temporariamente os ossos e também poderá prescrever medicação para o controle da dor. Além disso, a tala é recomendada para limitar a movimentação e impedir maiores danos a articulações, nervos, tecidos e vasos sanguíneos da região.
Quando há fratura exposta, a cirurgia normalmente é feita o quanto antes, por conta do risco aumentado de infecção. Nesse caso, o paciente toma antibióticos para reduzir as chances de complicações.
Se os ossos não chegarem a romper a pele, pode ser recomendável aguardar a redução do inchaço, sempre monitorando a evolução da fratura.
A cirurgia para fratura do antebraço
A cirurgia visa fixar os ossos na posição anatomicamente adequada. O procedimento pode ser feito com a fixação interna, por meio de parafusos e placas de metal. Essa é a forma mais simples e eficaz de promover o reparo cirúrgico de fraturas no antebraço.
A fixação interna consiste em manter os parafusos e as placas especiais junto aos fragmentos ósseos, permitindo que uma haste metálica seja introduzida no espaço medular no centro do osso para uni-los.
Caso o osso e a pele estejam fortemente danificados, as grandes incisões, bem como o uso de parafusos e placas, podem causar ferimentos ainda maiores. Nesse caso, é indicado recorrer à fixação externa, que se baseia na utilização de pinos e parafusos colocados acima e abaixo do local da fratura, sendo presos a uma estrutura fora da pele.
Complicações
Assim como qualquer procedimento cirúrgico, o risco de complicações existe para a cirurgia para fratura do antebraço. Os fragmentos ósseos mais pontiagudos e afiados podem cortar nervos e vasos sanguíneos adjacentes.
Além disso, pode ocorrer sangramento excessivo, inchaço, comprometimento da mobilidade, alteração de sensibilidade e prejuízos circulatórios. Mesmo com a adequada assepsia cirúrgica, há o risco de infecções ósseas.
A relação de risco-benefício deve ser sempre analisada, considerando-se fatores como o estado clínico, gravidade da fratura, idade do paciente etc. Escolher uma equipe qualificada aumenta – e muito – a segurança do procedimento e as chances de sucesso da operação.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como
ortopedista em São Luís!