A dor cervical, também chamada de cervicalgia, é um quadro doloroso comum quando se trata da coluna vertebral. De acordo com estudos recentes, este é o segundo tipo de dor mais frequente entre os adultos, estando atrás somente da cefaleia (dor de cabeça).

É importante ressaltar que a cervicalgia atinge cerca de 50% das pessoas em alguma fase da vida, sendo predominante no sexo feminino. O segmento cervical da coluna corresponde à região do pescoço e dos ombros. Quem nunca sentiu dor nessa parte do corpo, certamente conhece alguém que sentiu.

A cervicalgia costuma vir acompanhada de outros sintomas, além da dor. São eles:

Quer conhecer um pouco mais sobre a dor cervical? Leia o artigo completo e descubra por que a cervicalgia acontece, e como ela pode ser tratada. Vem comigo!

Por que a dor cervical acontece?

A dor cervical pode ter relação com múltiplas causas. As principais razões para esse tipo de dor são os esforços prolongados, permanência na mesma posição por muito tempo, estresse, postura inadequada, uso de colares pesados e doenças subjacentes.

As causas da cervicalgia podem ser primárias ou secundárias. Entre as causas primárias, é possível citar problemas mecânicos degenerativos, como disfunções na coluna, distensões musculares, torcicolos e síndromes miofasciais.

Já as causas secundárias incluem doenças inflamatórias, ou infecciosas, problemas cardiovasculares, tumores, distúrbios metabólicos ou sistêmicos, lesões resultantes de acidentes, alterações psicogênicas ou psicossomáticas. Até mesmo a depressão pode desencadear a dor cervical.

Vale ressaltar que a dor e o desconforto na região cervical podem apresentar intensidade e duração variadas. A cervicalgia aguda costuma durar até três meses, enquanto a cervicalgia crônica se estende por mais tempo. O último caso normalmente é reincidente. Em ambas as situações, tal condição é passível de tratamento.

Como tratar a cervicalgia?

O primeiro passo para tratar a cervicalgia adequadamente é receber o diagnóstico correto, com base na avaliação dos sintomas, histórico clínico do paciente, estilo de vida e outros aspectos que possam influenciar na saúde da coluna cervical. O diagnóstico geralmente envolve exame físico, além de exames de imagem, como radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, eletroneuromiografia.

O ortopedista também pode solicitar exames laboratoriais, como hemograma, eletroforese de proteínas, dentre outros para a confirmação do quadro.

Após o diagnóstico de cervicalgia, bem como de suas possíveis causas, o tratamento ortopédico deve ser iniciado. Uma das principais finalidades é controlar os sintomas e aliviar a dor, por meio de medidas, como uso de analgésicos, relaxantes, anti-inflamatórios, prática de alongamento ou fisioterapia.

Tratamentos complementares, como massagem, injeções de toxina botulínica, estimulação elétrica transcutânea e acupuntura são apenas coadjuvantes. As medidas conservadoras, como fisioterapia combinada ao uso de medicamentos, apresentam maior efetividade.

Cumpre salientar que a automedicação é contraindicada em todos os casos. Apenas o especialista pode prescrever o tipo, dosagem e duração do tratamento farmacológico. Isso aumenta significativamente a segurança no processo e as chances de eficácia do tratamento. Fica a dica!

Quer saber mais sobre cervicalgia? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!