A fratura na clavícula consiste em uma ruptura que afeta o osso responsável por ligar o ombro ao esterno, motivo pelo qual ela pode ser muito dolorosa. A condição é relativamente comum, principalmente aos atletas.
Geralmente, a ruptura é notada após o indivíduo sentir muita dor na hora de tentar movimentar o braço/ombro do lado afetado. Deformação na região da clavícula e inchaço também são sintomas comuns.
A fratura, apesar de ser mais frequente em atletas, também acomete bebês no nascimento (especialmente no parto normal) e indivíduos de qualquer idade, principalmente após pancadas diretas no ombro ou quedas.
Principais tratamentos para fratura na clavícula
A fratura na clavícula conta com uma grande variedade de tratamentos, e escolher o mais adequado irá depender de cada condição, considerando o tipo de ruptura e a gravidade da mesma.
Na grande maioria dos casos, o tratamento é realizado por meio da imobilização do membro em questão, de modo que o osso do braço não seja utilizado e a estabilidade da clavícula seja mantida.
A imobilização é feita por meio de uma tipoia imobilizadora, que elimina qualquer tipo de movimentação realizada pelo braço do mesmo lado da clavícula fraturada. O uso dessa órtese mantém a clavícula no lugar correto ao mesmo tempo em que acelera o processo de cicatrização da musculatura óssea.
Por quanto tempo a imobilização deve ser realizada?
Geralmente, a imobilização dura 90 dias no público adulto (ou seja, 3 meses). As crianças necessitam de 45 a 60 dias, uma vez que este público conta com a recuperação mais rápida.
No caso do acometimento da fratura em bebês após o nascimento, a imobilização não se torna necessária, visto que a condição é capaz de se curar sozinha dentro de poucas semanas.
O tempo pode ser maior ou menor dependendo da resposta do osso às sessões de fisioterapia, que devem ser realizadas durante todo o período de imobilização.
Os exercícios praticados nas sessões fisioterápicas visam recuperar o quanto antes a movimentação normal do osso da clavícula, evitando a rigidez e diminuindo gradativamente as dores.
Entre os principais exercícios realizados durante este período destacamos:
- Flexão do ombro: esticando os braços na altura da cabeça, mantendo ambos os cotovelos sempre em linha reta;
- Extensão dos ombros: com um bastão, o indivíduo deve movê-lo atrás das costas, mantendo sempre os cotovelos em linha reta;
- Rotação da parte interna do ombro: segurando o mesmo bastão, o indivíduo deve movê-lo tanto para cima como para baixo, de modo a dobrar os cotovelos.
Falando em cotovelos, o paciente que fratura a clavícula deve ficar atento ainda as articulações do cotovelo, que também devem ser mantidas em movimento para evitar a rigidez.
Agora você já sabe o que é a fratura na clavícula, assim como os seus principais métodos para tratamento.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luis.
(CRM 5269, RQE 954)
Ortopedista e traumatologista renomado, alia duas décadas de experiência à formação de excelência. Membro da AAOS e SBTO, lidera o serviço de ortopedia na UPA-MA e é preceptor no HTO-MA. Suas publicações na Revista Brasileira de Ortopedia e expertise em trauma ortopédico o tornam referência no MA.
Comprometido com a inovação e o cuidado personalizado, o Dr. Rios transforma vidas através da medicina ortopédica de ponta.