Fraturas esportivas são mais comuns em pessoas que fazem atividade física de impacto de forma frequente e intensa, como é o caso dos atletas profissionais.
Similarmente, indivíduos que fazem exercícios sem a devida preparação, que malham de forma exaustiva e incorreta ou dão início a treinos sem aquecimento também estão mais propensos a desenvolver lesões e, em casos severos, fraturas.
Em situações mais brandas, os esportistas sofrem com entorses — a famosa “torção”, que ocorre principalmente no tornozelo — de caráter leve.
Quando a torção é grave, no entanto, pode até submeter o indivíduo a intervenções cirúrgicas.
Como se pode ver, é preciso ter cautela durante a prática de esportes e similares, embora eles sejam primordiais para a saúde, para a longevidade e para o combate a doenças múltiplas.
Abaixo, falaremos um pouco mais sobre algumas das fraturas esportivas mais comuns e as suas causas. Prossiga com a leitura.
Causas mais comuns de fraturas esportivas
Boa parte das pessoas que sofrem com fraturas esportivas passa pelo que chamamos de overtraining ou excesso de treinamento.
É importante respeitar os limites do corpo e ir devagar: aumentar a carga de peso de uma hora para outra, triplicar os horários de treino ou correr 20 quilômetros a mais são fatores de risco, por exemplo.
Com toda a certeza, a utilização de calçados inadequados também é uma das maiores causas de lesões, além de causar dores e fazer com que o corpo do atleta tenha perda de performance.
De tal forma que cada esporte tem um tipo de calçado: jogadores de futebol usam chuteiras. Corredores, tênis que absorvem o impacto. Isso não é por acaso.
Além disso, treinar em ambientes inóspitos, como pistas irregulares e com buracos, também aumenta a possibilidade de acidentes, fraturas e lesões.
Fraturas esportivas mais comuns
Abaixo, listamos 3 das fraturas mais recorrentes em profissionais de atividade física.
1. Fratura do joelho
O joelho é composto de vários ossos, como tíbia, fíbula, patela. A fratura pode ocorrer em qualquer uma dessas estruturas.
A ruptura da tíbia ocorre quando há golpes diretos sobre ela — o que pode ocorrer durante esportes que exigem que o atleta salte e aterrisse, como ginástica artística, vôlei, handebol.
2. Síndrome de cuboide
O cuboide é um osso localizado na região do pé. Quando fraturado, gera dor intensa, incapacidade de colocar o pé no chão, inchaço.
É difícil que haja ruptura total do osso, mas atividades de impacto frequente, como dança profissional, ginástica artística, atletismo e futebol, podem propiciar o desenvolvimento do problema.
É caracterizada por dor na lateral do pé, inchaço, diminuição do movimento, sensibilidade ao toque e dificuldade para andar.
Se não for tratada corretamente, pode causar problemas crônicos.
3. Fratura de jones
Trata-se de uma fratura óssea entre a parte do meio do 5º metatarso e a base do pé.
O nome da fratura advém do fato de ter sido descoberta pelo cirurgião ortopédico Robert Jones, que foi atingido pela lesão durante a prática de dança.
É um problema comum entre dançarinos e esportistas de alta performance e ocorre quando há flexão incorreta do pé, que se dobra para dentro.
Essas são as principais fraturas esportivas que acometem os indivíduos.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!