Numa linguagem bem simples e direta, a hérnia de disco ocorre pelo deslocamento do disco vertebral. Isso acontece por diversos fatores, que serão listados logo em seguida. O disco vertebral é responsável por amortecer as estruturas vertebrais. Quando ele sai do lugar, causa dor por comprimir os nervos e músculos da coluna.
A intensidade e constância da dor depende do caso. Em geral, é uma dor que irradia quando há movimento no local em que a hérnia se encontra. É uma dor forte, mas muitas pessoas optam por tratá-la sem cirurgia, com uso de medicamentos.
Porém, cada caso é um caso e deve ser estudado com cautela pelo médico. Em poucas situações é necessária a intervenção cirúrgica.
Principais sintomas e causas
A hérnia de disco tem diversas causas. As mais comuns são trauma na coluna, fumo, sedentarismo aliado com obesidade, movimentos repetitivos diariamente, giro e movimentação frequentes do tronco, trabalhos que provocam vibrações no corpo, entre outros.
Os principais sintomas são:
- Dores na região da hérnia, que irradiam para outros lugares como braços, ombros, mãos e dedos, no caso de a hérnia ser na coluna vertebral;
- Dores na região da hérnia, que irradiam para as pernas e pés, no caso de a hérnia ser na coluna vertebral;
- Formigamento;
- Sensação de ardência;
- Incontinência urinária, em casos de dores fortes.
A dor e a limitação de movimentos são os sintomas mais penosos, pois se comprimem os nervos e a locomoção fica difícil.
Diagnóstico
Para diagnóstico correto o médico precisa conhecer os hábitos da pessoa: o que ela faz no dia a dia, em que trabalha, se há queixas de outras dores, quando essas dores começaram, etc. É preciso fazer uma série de questionamentos a fim de descobrir a origem e a causa da dor.
Na consulta, na maioria das vezes, é pedido também um exame de imagem da lesão, a fim de verificar o grau da hérnia. É comum que sejam solicitados exames como ultrassonografia, tomografia, ressonância magnética ou outros.
As dores na coluna e na lombar podem ter origens diferentes, por isso, o exame clínico deve ser bem detalhado, assim todas as informações transmitidas ao médico.
Tratamento
Os tratamentos também variam de caso para caso, mas,em geral, opta-se por fisioterapias e ingestão de analgésicos ou relaxantes musculares e repouso. Com a fisioterapia é possível a volta às atividades normais.
Também são recomendados exercícios físicos como o pilates ou musculação, voltados para fortalecimento. Em poucos casos é preciso fazer cirurgia. Ela só é indicada em último caso, quando a qualidade de vida de fato é prejudicada.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.
(CRM 5269, RQE 954)
Ortopedista e traumatologista renomado, alia duas décadas de experiência à formação de excelência. Membro da AAOS e SBTO, lidera o serviço de ortopedia na UPA-MA e é preceptor no HTO-MA. Suas publicações na Revista Brasileira de Ortopedia e expertise em trauma ortopédico o tornam referência no MA.
Comprometido com a inovação e o cuidado personalizado, o Dr. Rios transforma vidas através da medicina ortopédica de ponta.