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  • Hernia de disco: principais tratamentos

    Hernia de disco: principais tratamentos

    A hérnia de disco surge e começa a afetar a rotina da pessoa quando parte de um disco vertebral se desloca saindo de sua posição normal. Quando isso acontece, ele acaba comprimindo as raízes nervosas que estão estruturadas e ramificadas a partir da medula espinhal.

    Quando se trata das regiões cervical e lombar do corpo, a hérnia de disco é um dos problemas mais recorrentes. Isso ocorrer especialmente porque tais áreas estão mais sujeitas ao movimento e tem uma função primordial na sustentação, suportando uma maior quantidade de carga.

    Essa condição afeta os nervos do indivíduo, provocando uma série de problemas, tais como dor, fraqueza e dormência. Porém, é importante destacar que não são todas as pessoas que apresentam algum sintoma.

    A seguir, você vai conhecer os principais tratamentos para a hérnia de disco. Continue a leitura e saiba mais!

    Tratamentos para a hérnia de disco

    Tratamento não invasivo

    Aqui, temos uma notícia boa: a maioria dos casos envolvendo hérnia de disco pode ser tratada por meio de um processo não invasivo. Por exemplo, com o uso de medicação, como analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios.

    Fisioterapia

    A fisioterapia também se mostra uma opção interessante para o tratamento da hérnia de disco. Normalmente, ela apresenta um efeito analgésico, pois faz uso de técnicas que ajudam a diminuir as dores.

    Além disso, pode ser usada a fisioterapia motora, composta por exercícios que visam o fortalecimento muscular, o condicionamento da região e a estabilização da coluna.

    Endoscopia

    O tratamento a partir da endoscopia não costuma exigir muito do paciente. Ele permanece em internação por um dia e o procedimento é feito com sedação e anestesia local. A incisão em si é de apenas 1 cm.

    Cirurgia para hérnia de disco

    A cirurgia é aplicada em casos mais raros e após a utilização de outras técnicas. Por exemplo, quando o paciente não melhora com medicação e fisioterapia.

    A operação tem baixo grau de invasão e tem como finalidade fazer a remoção da parte do disco responsável por comprimir e inflamar os nervos.

    Cirurgias maiores também podem ser necessárias — implantes e parafusos —, entretanto, são exceção.

    Prevenção da hérnia de disco

    A prevenção é a melhor maneira de evitar problemas relacionados com a hérnia de disco.

    Adquirir hábitos saudáveis, sempre observando as normas básicas de ergonomia, a exemplo de:

    • fazer exercícios de alongamento;
    • trabalhar o fortalecimento da musculatura abdominal;
    • praticar atividades físicas regularmente;
    • cuidar da postura;
    • evitar sobrecarga.

    Essas são medidas muito importantes, que podem ser adotadas por todos.

    Quais são as causas da hérnia de disco?

    Essa condição costuma surgir em pessoas com idade entre 30 e 60 anos. A predisposição genética aparece como a principal causa do problema. Porém, fatores ambientais e comportamentais também entram na lista de fatores que contribuem para aumentar as chances de a hérnia de disco se instalar.

    Por exemplo, carregar muito peso, ter excesso de peso corporal, fumar e ter uma vida sedentária.

    Mas, como apontamos, a prevenção é simples e prática. Então, para evitar qualquer tipo de problema ou a piora de uma hérnia de disco já existente, vale a pena observar as orientações e cuidar da ergonomia e demais fatores relacionados.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!



  • Hérnia de disco: quando a cirurgia é indicada

    Hérnia de disco: quando a cirurgia é indicada

    A hérnia de disco é um problema sério, mas bastante comum: segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 5,4 milhões de brasileiros sofrem com essa enfermidade, que é dolorosa e pode se tornar incapacitante.

    As razões para o desenvolvimento dessa hérnia podem variar bastante. 

    Embora o desgaste da coluna vertebral seja natural, os hábitos adquiridos com o advento da tecnologia, a rotina do escritório e até exercícios feitos de maneira incorreta podem acelerar o processo.

    Em geral, as hérnias de disco são tratadas de maneira convencional, com a utilização de medicamentos, atividade física, fisioterapia e tratamentos auxiliares (acupuntura, por exemplo).

    Em alguns casos, no entanto, é preciso submeter o paciente a uma cirurgia, com o intuito de restabelecer a sua qualidade de vida e permitir que a pessoa possa trabalhar, andar, fazer as atividades cotidianas.

    Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre as indicações da cirurgia para tratar o quadro em questão e sobre os tipos de cirurgia existentes nesses casos. Confira.

    Quando é preciso operar a hérnia de disco?

    De acordo com material publicado pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, o tratamento cirúrgico é indicado em casos bastante específicos.

    Pacientes com hérnia de disco confirmada por imagem e com dor persistente por 3 a 6 semanas, que não reagem aos medicamentos e tratamento conservadores, são bons candidatos ao procedimento.

    Pessoas com doenças específicas, como a síndrome da cauda equina ou o deficit neurológico progressivo ou severo podem ser submetidas à cirurgia em caráter emergencial.

    Como é feita a cirurgia para hérnia de disco?

    A cirurgia pode ser tradicional ou minimamente invasiva, de acordo com a indicação do médico e o estado clínico no paciente. Abaixo, falaremos um pouco mais sobre ambas as opções.

    Cirurgia tradicional

    Como o próprio nome pode sugerir, trata-se de uma cirurgia feita nos moldes mais convencionais.

    Ou seja: a intervenção é feita com anestesia geral e sedação e consiste na feitura de um corte na região das costas do paciente, com o intuito de acessar a coluna vertebral.

    O cirurgião pode substituir o disco danificado por outro, feito de material artificial, ou unir 2 vértebras.

    Costuma ser uma cirurgia relativamente rápida, mas o tempo pode variar de acordo com a severidade do caso.

    Cirurgia minimamente invasiva

    Procedimento que visa tratar as hérnias sem provocar internação ou cicatrizes de grande porte, pode ser feito por técnicas diferentes, como as que serão apresentadas a seguir.

    Cirurgia endoscópica

    Por pequenas incisões, o especialista infiltra tubos finos, de pequena extensão, no corpo do paciente. Na ponta desses tubos, está uma câmera.

    A cirurgia endoscópica é inteligente, uma vez que permite que o médico acesse o interior da coluna sem fazer grandes cortes, e pode ser realizada com sedação e anestesia local.

    Em algumas circunstâncias, pode contar com o apoio de um aparelho de radiofrequência, que auxilia na remoção da hérnia e na cauterização dos nervos.

    Microcirurgia

    Procedimento feito através de um microscópio cirúrgico, tem como objetivo cauterizar os nervos ao redor da hérnia e remover o disco afetado.

    Costuma ser a escolha mais popular dos especialistas, uma vez que diminui o risco de hemorragias e infecções.

    Outra vantagem desse procedimento para tratar hérnia de disco está no tempo de repouso do paciente após a cirurgia: a recuperação é rápida, e a internação, curta.

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  • 3 sequelas neurológicas causadas pela hérnia de disco

    3 sequelas neurológicas causadas pela hérnia de disco

    Muito comum na região lombar e cervical, a hérnia de disco é uma condição que acontece quando um disco vertebral sai de sua posição original e passa a comprimir as raízes nervosas ramificadas, a partir da medula espinhal. A hérnia tende a pressionar os nervos da coluna e, consequentemente, provoca dor, fraqueza e até mesmo dormência nos membros.

    Apesar disso, há quem tenha hérnia discal e não apresente nenhum sintoma específico.

    Atualmente, cerca de 5,4 milhões de brasileiros sofrem com dores associadas à hérnia de disco. Todos os anos, mais de 300 mil cirurgias são realizadas no país, a fim de solucionar o problema.

    Vale ressaltar que os discos intervertebrais são importantes estruturas articulares, localizados entre as vértebras. Eles integram a coluna espinhal e são constituídos por tecido elástico e cartilaginoso que, entre outras funções, permite o movimento vertebral e evita o atrito entre as vértebras.

    Quando essas estruturas se desgastam por esforço excessivo, sobrepeso, sedentarismo, fatores genéticos, postura inadequada ou pelo envelhecimento natural, a hérnia ocorre e pode gerar sérias consequências neurológicas. Veja, a seguir, quais são as sequelas causadas pelas hérnias que podem afetar o sistema neurológico!

    Sequelas neurológicas causadas pela hérnia de disco

    1# Fraqueza muscular

    Quando não tratada adequadamente, a hérnia de disco pode resultar em déficit na força muscular. Este quadro vem acompanhado de sensação de incoordenação, mesmo que a coordenação motora não seja diretamente afetada. O diagnóstico correto, seguido pelo tratamento adequado, é capaz de minimizar o risco de complicações.

    2# Perda temporária de movimento

    Eventualmente, a hérnia de disco pode desencadear a perda de movimentos, ou redução da sensibilidade nas pernas e nos pés de forma temporária. A diminuição progressiva da força na coluna cervical pode incapacitar, causar dores agudas e paralisar parcialmente o indivíduo. A situação costuma se agravar depois de um longo período em pé ou sentado, mas costuma ser revertida após o tratamento.

    3# Lesão medular permanente

    Essa condição é mais grave, porém, rara. Quando a hérnia comprime a medula espinhal e ocasiona um quadro de mielopatia, pode ocorrer um comprometimento medular agudo e complexo, com consequências preocupantes. Pode haver o déficit motor e de sensibilidade, afetando a habilidade de caminhar e a realização de movimentos finos com as mãos.

    A compressão da medula espinhal causa a tetraplegia, no pior dos casos. Ou seja, a perda dos movimentos do tronco, membros superiores e inferiores são perdidos. Para diminuir os riscos desse tipo de sequela, é indispensável diagnosticar e tratar a hérnia da forma correta e com máxima agilidade.

    Além de exame físico, a ressonância magnética é a alternativa mais assertiva para confirmar a presença da hérnia, além de localizar a possível lesão e descartar outras causas, como tumores e infecções.

    Quer saber mais sobre a hérnia de disco? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!