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  • Conheça os tipos de tendinite

    Conheça os tipos de tendinite

    Quem sofre de tendinite sabe o quanto as dores nos tendões, principalmente próximo às articulações, pode atrapalhar o cotidiano.

    Fruto de inflamações ou lesões nos tendões, ficam ainda mais dolorosas ao se fazerem movimentos simples, como, por exemplo, andar, se abaixar ou descer e subir degraus.

    Ela pode acometer pessoas de todas as idades e gêneros e seu aparecimento pode ser repentino e durar muito ou surgir de forma gradual.

    Há diferentes tipos de tendinites, com características diversas e tratamentos específicos. Por isso, no caso de desconfiança do problema é preciso sempre procurar um ortopedista.  A seguir, os tipos diferentes e suas características.

    Tendinite: quais são os tipos mais comuns?

    Trata-se de uma doença que pode acometer diferentes partes do corpo. É a área onde está localizada que difere uma da outra. Entre as muitas possibilidades, as mais comuns são:

    1. Artrite de pé

    Localizada no tendão de Aquiles, ela também atinge com dor os músculos da panturrilha. Pode acontecer pelo uso de calçados inadequados e excesso de atividades sem preparação física. Corredores e pessoas que sofrem de artrite estão no grupo de risco para desenvolver a tendinite de pé.

    2. De joelho

    Também chamada de patelar, esse tipo afeta principalmente a patela (osso situado na parte anterior do joelho) e é bastante dolorosa. Acomete principalmente atletas que atuam em esportes que requerem muitos saltos, incluindo jogadores de vôlei e basquete.

    3. De mão

    Muito recorrente nos dias de hoje devido ao esforço repetitivo pelo uso de computadores e dispositivos móveis, esse tipo de tendinite vem acompanhada de formigamento, ardência, inchaço e dores nas mãos.

    Além de profissionais que trabalham diretamente com computadores, é comum surgir em artesãos, costureiros, desenhistas, pedreiros, cozinheiros, pintores e outros profissionais que trabalham movimentando muito suas mãos.

    4. No pulso

    Apesar de ser próximo às mãos, esse tipo é tratado de forma diferenciada, pois acomete outro tendão. Causa dor nos pulsos e ao toque, formigamento, dormência e rigidez.

    É bastante comum em jogadores de basquete, digitadores, artesãos e outros profissionais que fazem atividades manuais por muitas horas seguidas.

    5. No ombro

    Esse é um tipo muito doloroso, que dificulta, inclusive, o toque na região. Deixa as articulações bastante rígidas causando dificuldade de movimentação.

    É causada pela sobrecarga, excesso de peso, prática de exercícios sem a indicação e avaliação de um profissional e má postura.

    6. De quadril

    Provocado pelo esforço repetitivo nos tendões do quadril, é bastante comum em atletas de corrida, marcha atlética e afins.

    Causa dores na região do quadril e podem se estender para as pernas, ocasionando quase que uma imobilidade do paciente.

    7. De cotovelo

    Um pouco mais rara que as demais, a tendinite de cotovelo pode causar uma dor que irradia para as partes superiores ou inferiores do braço, inclusive deixando uma sensação de fraqueza e dificuldade em pegar objetos.

    O tratamento para a tendinite envolve fisioterapia e o uso de medicamentos. Por isso, um médico deve ser consultado assim que surgirem os primeiros sintomas.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • Tendinite: o que é e como se adquire?

    Tendinite: o que é e como se adquire?

    A tendinite é a mais comum das doenças da LER (Lesão por Esforço Repetitivo). É causada por movimentos contínuos que afetam uma área específica das articulações em que o tendão é mais forçado.

    As articulações mais afetadas são os pulsos, joelhos, ombros, cotovelos e calcanhares, tanto de atletas quanto de pessoas com as mais diversas profissões.

    Muito comum nos tempos atuais, a tendinite está associada ao uso dinâmico das tecnologias como o computador e smartphone. Atualmente é mais comum em profissionais que trabalham em escritório do que os que estão em fábricas ou construção civil, que antes despontavam as listas de acometidos com o problema.

    O que é a tendinite

    O primeiro registro histórico da tendinite foi feito pelo médico Bernardo Ramazzini, em 1713, e logo foi designada como “’paralisia ou câimbra do escrivão”. Mais de cem anos depois, trabalhadores industriais foram diagnosticados com tendinite, mas ela só foi considerada uma doença ocupacional em 1908, pelos ingleses, que definiram a “câimbra do telegrafista” como associada ao trabalho que exerciam.

    Ao ser considerada passível de indenização, foram surgindo inúmeros casos, que chegaram a ser definidos como epidemias. Com o tempo, médicos identificaram na tendinite não só um fator físico como também emocional. Os portadores representavam nela sua insatisfação profissional, cansaço, ansiedade e instabilidade.

    Apesar dos registros mais antigos, a tendinite é considerada uma doença moderna. Com um crescimento assustador após a inserção de tecnologia no dia a dia, ela deixou de ser considerada apenas uma doença ocupacional por ocorrer em atividades cotidianas como a prática de esporte, uso contínuo de videogames e de celulares.

    Os tendões são estruturas espessas e fibrosas que conectam músculos e ossos, resistentes aos movimentos articulares comuns. Por não serem elásticos como os músculos ou fortes como os ossos, ficam mais vulneráveis às ações contínuas, especialmente nos pulsos, joelhos, cotovelos, ombros e calcanhares.

    A tendinite pode ser provocada por excesso de exercícios, má postura, influência de agentes químicos ou mecânicos e em consequência de doenças reumatológicas. O esforço muito intenso e prolongado realizado num ponto específico das articulações pode gerar uma mini ruptura do tendão e causar uma inflamação, manifesta por sintomas como dor e inchaço.

    Eles podem desaparecer rapidamente, caso o indivíduo pare de realizar a tarefa e a região entre em estado de repouso. Mas, se houver uma continuidade da atividade, mesmo com a existência da inflamação, ela pode se tornar um caso grave que pode comprometer os movimentos.

    Como tratar uma tendinite

    Quando os primeiros sintomas de tendinite surgem, o ideal é manter repouso até que não haja mais inchaço nem dor no local. Em seguida, pode-se voltar às atividades, mas com o foco em se prevenir para que o problema não surja novamente e ainda mais intenso.

    É preciso diminuir a carga, o tempo de atividade e fazer pausas estratégicas para alongar a região afetada. Para ter um diagnóstico mais preciso sobre o problema, é preciso realizar uma consulta médica, quando será avaliada a proporção da inflamação e suas consequências. Na consulta há uma avaliação sobre o histórico do paciente e a realização de exames laboratoriais e radiológicos.

    Compressas de gelo podem ser muito úteis em tendinites leves, para amenizar o inchaço, assim como o uso de analgésico e anti-inflamatório. Em alguns casos é necessário engessar ou usar uma tipoia para manter a região afetada imobilizada e evitar que a continuidade de movimentos prejudiquem a recuperação. Porém, a imobilização não é prolongada, pois há o risco de atrofia muscular, caso haja grande ausência de movimentos.

    A cirurgia só é indicada se todos os tratamentos não surtirem o efeito desejado e as consequências da tendinite continuarem. Antes que se transforme em invalidez, o procedimento cirúrgico pode trazer alívio. É feita uma pequena incisão na articulação afetada para separar o ligamento do carpo do nervo medial, até aliviar a pressão.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!