Acidentes, movimentos repetitivos ou relações com doenças crônicas. Tudo isso influencia para o surgimento de uma tendinite no pulso, também conhecida como tendinite no punho como alguns médicos costumam chamar. Com inflamações, dores e perda da elasticidade, a doença compromete a movimentação dos ossos e dos músculos localizados no punho, tanto para se estender, flexionar ou girar o punho.

Quem pratica esportes ou precisa fazer o mesmo movimento diversas vezes está mais condicionado a desenvolver o problema. Outra questão se dá para quem sofre com disfunções hormonais, especialmente as mulheres. Com desequilíbrios na absorção de algumas substâncias que inclusive protegem a articulação do punho contra possíveis desgastes, o público feminino possui uma facilidade maior de adquirir o transtorno.

Sintomas da tendinite no pulso

As dores são o sintoma mais comum de quem está com tendinite no pulso. Mas dependendo da gravidade do problema, as dores ficam ainda mais acentuadas até porque a doença é crônica e possui tendência a evoluir.

Inchaços, vermelhidão e dificuldade para mover a articulação também são outros sintomas que podem ocorrer. Só que essas patologias também são comuns em outras doenças que causam dificuldade nas articulações como artrites ou fibromialgia. A diferença para a tendinite é que em suas manifestações é mais fácil de notar seus picos. Momentos à noite, por exemplo, são propícios para o aparecimento das dores porque é o período em que os músculos estão mais relaxados e o corpo tem probabilidade maior para desenvolver edemas.

Como diagnosticar o problema?

A dor na região é a principal queixa. Quando sua presença é notada, exames como ultrassom e raio X são necessários para notar a gravidade da condição. Os exames também possibilitam avaliar se estruturas próximas, como as do braço, também estão comprometidos. Se a pessoa possuir histórico do problema na família, os médicos também podem considerar esse fator, pois algumas doenças articulares possuem predisposição hereditária.

Como funciona o tratamento?

O trabalho de recuperação pode ser por fisioterapias ou por cirurgia, caso o problema esteja numa condição mais grave. No caso da fisioterapia, o objetivo é condicionar e fortalecer os músculos que estão no punho com esforços rotativos, de flexão ou de alongamento. A tendinite tem a característica de comprimir os tendões e deixá-los mais sensíveis e a fisioterapia vai justamente descomprimi-los e desinflamá-los.

Se a condição for mais grave, uma operação deverá ser feita quando o pulso já estiver com os tendões comprometidos a um rompimento. Tanto para descomprimir os tendões quanto para religá-los, a operação apresenta bons resultados e a recuperação total ocorre após um ou dois meses da cirurgia. Medicamentos também podem ser indicados para quem sofre com tendinite no pulso.

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