Autor: Dr. Henrique Rios

  • O que é a lesão do ligamento cruzado anterior (LCA)

    O que é a lesão do ligamento cruzado anterior (LCA)

    Os joelhos são uma das estruturas mais complexas do corpo humano. Eles têm uma série de ligamentos e estruturas que possibilitam a realização de movimentos fundamentais, que vão desde o simples ato de caminhar até atividades complexas como salto e corrida, todas possíveis graças à movimentação dos joelhos.

    Entre essas estruturas, destacam-se os ligamentos cruzados, em que o ligamento cruzado anterior é responsável pela estabilização do joelho e possibilidade de flexionar.

    Essa importância faz com que o ligamento cruzado anterior (também conhecido simplesmente pela sigla LCA) esteja suscetível a lesões. A lesão de LCA é uma das mais graves relacionadas ao joelho, impedindo qualquer tipo de movimento e ocasionando dor e incômodo.

    Principais causas

    De maneira geral, a lesão do ligamento cruzado anterior acontece em razão de traumas, impactos e choques, que causam torção no joelho e a ruptura desse ligamento.

    A forma mais comum de ocorrência da lesão do ligamento cruzado anterior é um giro sobre o joelho com o pé preso ao solo, causando um movimento da parte superior do corpo enquanto a perna permanece imóvel, sobrecarregando o ligamento cruzado anterior.

    A lesão do ligamento cruzado anterior é muito mais comum em praticantes de esportes que exigem movimentos que sobrecarregam os joelhos, como futebol, vôlei ou basquete, os quais apresentam a possibilidade da torção sobre o joelho, gerando a lesão de LCA.

    Dessa forma, a maioria das vítimas da lesão de LCA são praticantes de esportes, amadores e atletas profissionais, que estão sujeitos ao a ela durante um movimento errado ou acidental sobre o joelho.

    Tratamento da lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

    O tratamento da lesão de LCA é feito, de forma geral, por meio de cirurgia, uma vez que proporciona uma recuperação mais rápida e segura do que o tratamento feito apenas com a fisioterapia, tratamento este alternativo ao procedimento cirúrgico.

    A cirurgia é realizada por meio de vídeo artroscopia, na qual é feita a substituição do ligamento que sofreu a lesão por um enxerto que pode ser de tendão ou de outro ligamento, obtidos geralmente do próprio indivíduo. A escolha pode sofrer variações de acordo com cada caso e as características de cada pessoa.

    Mesmo após a cirurgia de tratamento para a lesão do ligamento cruzado anterior, é necessário que o indivíduo passe por uma série de exercícios de fisioterapia para que possa readquirir a força do joelho e sua flexibilidade, permitindo que volte a realizar os movimentos normais.

    Dessa forma, a recuperação completa da lesão de ligamento cruzado anterior demora, no mínimo, seis meses, embora o retorno às atividades normais não seja aconselhado em menos de nove meses após a cirurgia.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • Exame de biomecânica: o que é e quais as indicações

    Exame de biomecânica: o que é e quais as indicações

    Uma avaliação biomecânica é um tipo de análise científica que tem o objetivo de ajustar ou corrigir a mecânica dos movimentos realizados pelo corpo. Apesar de ser muito utilizada por esportistas, ela também serve para avaliar a execução de ações do cotidiano como pular, agachar e caminhar, por exemplo.

    Se você é atleta, profissional ou amador, ou está interessado em melhorar a performance no dia a dia, não deixe de ler este artigo até o fim.

    Função do exame de biomecânica

    Dependendo da área de aplicação, a biomecânica pode ser dividida em três categorias: de rendimento, preventiva e antropométrica (que estuda as medidas e dimensões das partes do corpo).

    Sendo assim, por meio dela, médicos e treinadores podem identificar não só se uma ação está sendo realizada corretamente, mas também qual o seu impacto nas articulações do indivíduo e, principalmente, quais medidas adotar para melhorar a execução desse movimento.

    Como o exame de biomecânica funciona?

    Em geral, a avaliação é feita através do uso de câmeras, sensores e marcadores reflexivos, que captam de diferentes ângulos os movimentos realizados pelo indivíduo, identificando possíveis alterações mecânicas.

    Em seguida, com a ajuda de programas de computador, que recriam as ações executadas em simulações em duas e três dimensões, são desenvolvidos relatórios que apontam padrões de movimento excessivos ou atípicos. Esses dados auxiliam os médicos na identificação de sobrecarga dos movimentos executados, possíveis lesões, dores e, no caso de atletas, prováveis causas para uma piora de desempenho.

    Além disso, o exame da biomecânica permite estudar o histórico da pessoa avaliada, sua flexibilidade e sua pisada, assim como realizar um estudo das articulações do pé, tornozelo, joelho, quadril e coluna. Ele também permite um diagnóstico do desempenho muscular e uma análise detalhada da força e da capacidade muscular do complexo core.

    Indicações do exame de biomecânica

    Normalmente, uma avaliação biomecânica completa é recomendada para idosos e outras pessoas que sofrem de artrite e artrose, indivíduos que fizeram cirurgia nos joelhos, tornozelos e quadris ou sofrem com lesões por esforço repetitivo (L.E.R).

    É também indicada para quem esteja realizando algum tipo de reabilitação ou adaptação a próteses, praticantes de corrida de rua e para atletas profissionais e amadores em geral.

    A principal vantagem de utilizar os recursos de um exame biomecânico é que, após uma interpretação científica dos resultados médicos, treinadores e fisioterapeutas podem traçar o melhor planejamento terapêutico para cada caso, levando em consideração as necessidades e as limitações físicas de cada pessoa.

    Para quem não é atleta profissional, se o objetivo for melhorar a performance e a qualidade de vida, apenas realizar uma avaliação biomecânica não é suficiente. É fundamental seguir corretamente as orientações estabelecidas por seu médico e treinador.

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  • Como cuidar dos ossos melhora a qualidade de vida

    Como cuidar dos ossos melhora a qualidade de vida

    A busca pela qualidade de vida implica vários aspectos e envolve os bons hábitos. Em outras palavras, significa viver de forma mais saudável, colocar em prática o que faz ao corpo à mente.

    Por isso, tal qual todos os sistemas que funcionam no organismo, o sistema ósseo deve ser incluído nos cuidados com o corpo. A fim de trazer mais conhecimento sobre esse assunto, selecionamos as melhores dicas para manter a saúde dessa parte tão importante.

    Em que o cuidado com os ossos influencia na qualidade de vida?

    Os ossos têm a função de dar forma, manter o corpo em pé, sustentar músculos e proteger os órgãos. Em razão disso, é necessário que eles estejam em bom estado para que tudo funcione da melhor forma possível. Manter a saúde da coluna, por exemplo, garante uma boa rotina e previne lesões.

    Como fazer para melhorar o cuidado com os ossos?

    Vamos considerar quatro pontos importantes para manter o bom funcionamento dos ossos. Veja a seguir.

    Alimentação

    Tal como qualquer parte do organismo, os ossos necessitam de nutrientes específicos para um bom funcionamento. Por isso, não deixe de consumir alimentos ricos em vitaminas A e D, cálcio, magnésio, zinco e cobre. Essas substâncias estão contidas naquilo que você consome e têm grande impacto na regulagem dos sistemas do seu corpo.

    Postura

    Evite ao máximo sair da postura correta da coluna ao trabalhar, seja em pé ou sentado. Ao abaixar para pegar pesos, por exemplo, mantenha as costas retas para evitar dor e lesões. No caso de ter muita dificuldade com isso, consulte profissionais especializados em correção postural.

    Prática de exercícios

    Dentre os elementos necessários para o bem-estar, está a prática diária de exercícios físicos. Com o mínimo de 30 minutos, que podem ser com uma caminhada, corrida, academia, pilates, dança, pular corda e várias outras opções; basta escolher a que encaixa melhor na sua rotina.

    Manutenção de bons hábitos

    Além da prática de exercícios diariamente, é importante ter outras atitudes que ajudam a manter a saúde. Beber água é indispensável para manter-se hidratado. São incontáveis os benefícios, inclusive para os ossos.

    Tenha boas noites de sono e descanse, pois o estresse e o cansaço excessivos podem acarretar problemas como tensão muscular e dor nas articulações.

    É importante considerar essas atitudes para cuidar dos ossos e manter a qualidade de vida em todos os sentidos. Praticar o que faz bem ao corpo e à mente proporciona bem-estar hoje e também no futuro.

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  • Verdades e mitos sobre a dor do crescimento

    Verdades e mitos sobre a dor do crescimento

    Quem nunca ouviu a expressão “dor de crescimento”, especialmente ao reclamar para os pais de dores nas pernas durante a infância, que atire a primeira pedra. Será que esse problema realmente existe ou não passa de senso comum? Vamos ver e esclarecer alguns mitos e verdades sobre o assunto.

    A dor de crescimento existe?

    Sim. Ela se é denominada Doença de Osgood-Schlatter e ocorre em idade escolar, especialmente entre os 3 e 10 anos de idade. A criança sente dor nas pernas, normalmente logo abaixo dos joelhos, embora possa se estender até a região dos tornozelos.

    Os sintomas são causados pelo crescimento?

    Mito. A dor de crescimento ganhou esse nome porque, no passado, quando não havia recursos suficientes para pesquisas e estudos, quaisquer dores nos ossos e articulações eram atribuídas ao processo de crescimento. Atualmente, os profissionais normalmente afirmam que esse sintoma está relacionado à fadiga muscular e, por isso, acomete com maior frequência as crianças muito ativas, que correm mais do que andam.

    Outro grupo que está mais propenso a sofrer com a chamada dor de crescimento é o das crianças que possuem ligamentos mais elásticos, condição que faz com que o impacto sobre as articulações seja maior, causando o sintoma.

    Em resumo, pode-se afirmar que crescer é um fenômeno natural do organismo e não dói.

    É preciso procurar um médico ortopedista?

    Sim. Embora as dores sejam comuns, especialmente nos dias em que as crianças se exercitam mais, elas não dispensam uma avaliação profissional. Sobretudo se forem frequentes e intensas. É importante descartar a possibilidade de elas serem sintomas de outras doenças, como por exemplo, a artrite infantil, fraturas ou outros problemas mais graves.

    É impossível aliviar as dores?

    Mito. É verdade que os analgésicos não são muito recomendados nesse tipo de dor, até porque crianças não devem ser medicadas sem que haja necessidade.

    Existem outras medidas que os pais podem adotar. Uma delas é massagear a região, com ajuda de um óleo ou creme hidratante, para ajudar a relaxar os músculos e articulações. Colocar uma compressa gelada, por cerca de vinte minutos, também ajuda.

    O mais comum é que as dores apareçam no fim do dia e não necessariamente atinjam as duas pernas com a mesma intensidade. Deixar a criança de repouso também é importante.

    Podem aparecer sinais de alerta?

    Verdade. Esse mesmo tipo de dor pode vir acompanhado de outros sintomas. Nesses casos é ainda mais essencial procurar um médico. Não ignore se aparecerem manchas avermelhadas ou escuras no local, se a criança tiver febre, vômito, diarreia ou perda de apetite.

    Também se deve prestar atenção caso surjam dores em outras partes do corpo, inclusive na cabeça.

    Todos esses sintomas indicam que, embora a dor seja a mesma que é associada ao crescimento, provavelmente existe alguma outra causa.

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  • Joelho varo – sintomas, causas e tratamento

    Joelho varo – sintomas, causas e tratamento

    Muitas pessoas sofrem com uma condição bastante comum: o joelho varo. Visivelmente identificável, o problema é caracterizado pelo afastamento dos joelhos, provocando um arqueamento das pernas, consequentemente.

    Nesse caso, a tíbia (osso da canela) é excessivamente rodada para fora, enquanto o fêmur (osso da coxa) está em abdução. Geralmente, esse problema ocorre quando a tíbia não fica alinhada corretamente com o fêmur.

    O joelho varo é o oposto do joelho valgo, em que as pernas ficam viradas para dentro e os joelhos se encontram, afastando a canela.

    Em ambos os casos, a distribuição de carga sobre as estruturas dos joelhos é assimétrica, o que força as mesmas e provoca dores intensas.

    O joelho varo acomete principalmente os homens, mas também pode atingir algumas mulheres. Qualquer tipo de evolução ou movimentação mais brusca de quem tem o joelho varo pode favorecer a diminuição da eficácia do músculo quadricípite, provocando a diminuição da absorção de choques, aumento da carga assimétrica, fadiga e dor constante. Ocorre, assim, o aumento da anomalia, agravando o caso, se não tratado.

    Além disso, a falta de tratamento pode evoluir para outros problemas mais graves, como artrose, osteoartrite femorotibial, síndrome de dor patelo-femural e instabilidade da articulação e de todo o joelho, prejudicando movimentos simples como caminhar e ficar em pé.

    Causas

    O fator genético é o mais determinante nesse problema, uma vez que a evolução óssea de cada pessoa é determinada geneticamente, ou seja, essa predisposição vem de família e ocorre desde o nascimento.

    Alguns fatores posteriores e externos podem modificar o crescimento ósseo ao longo da maturação, evitando que o problema ocorra de fato, mesmo com predisposição genética.

    Problemas na pisada também podem provocar o joelho varo, pois os pés, tornozelos e joelhos são os responsáveis por sustentar o corpo. Quando há um desvio nessas articulações, as demais estruturas também são afetadas. Assim, a famosa pisada pronada, em que a articulação do tornozelo desvia para dentro, provoca o joelho.

    Outras doenças como osteoporose e raquitismo também podem provocar esse problema, uma vez que os ossos ficam mais frágeis e o metabolismo ósseo é modificado, favorecendo no desvio das estruturas. Alguns traumas causados por lesões, que deixam as estruturas menos resistentes, também podem favorecer o aparecimento do joelho varo.

    Tratamento

    Em casos mais leves, podem ser aplicados exercícios para correção e alinhamento estrutural, suplementação de cálcio, além de dispositivos ortopédicos como palmilhas e talas, uso do brace.

    Em casos mais graves, em que essas alternativas não funcionaram, o procedimento cirúrgico é indicado.

    A cirurgia adequará o formato dos ossos para reduzir a pressão sobre a articulação, permitindo o realinhamento da tíbia com o fêmur. A recuperação tende a ser demorada, podendo chegar a 8 meses.

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  • Reumatismo – sintomas, causas e tratamento

    Reumatismo – sintomas, causas e tratamento

    A tradição mostra que o reumatismo sempre esteve ligado a doenças que atingem ligamentos, músculos, cartilagens, tendões e articulações. As pessoas que mais sofriam com esse problema eram os idosos.

    Na realidade, a palavra está relacionada a uma série de doenças que envolvem o funcionamento do sistema imunológico, tais como rins, coração, intestinos, cérebro e a pele. Atualmente, sabe-se que as doenças reumáticas podem ocorrer em adultos, jovens e até mesmo crianças.

    Quais são as doenças reumatológicas?

    A estimativa é que entre 250 e 300 doenças possam ser classificadas como reumatismo. Como exemplo, é possível citar o lúpus eritematoso sistêmico, que apresenta como primeiro sintoma alguma alteração na urina. Com o avanço do quadro, a doença pode causar inchaço nas juntas e inflamação de músculos.

    A febre reumática é outro exemplo. Atinge majoritariamente crianças e começa pelo coração, comprometendo as válvulas cardíacas. A doença é frequentemente confundida com a expressão “reumatismo no sangue”, que não é um termo médico.

    Os sintomas de cada uma dessas doenças costumam ter variações e o tipo de tratamento adequado também é diferente. O termo adequado a ser usado é doenças reumáticas. A área responsável pelo estudo dessas doenças é a reumatologia e o reumatologista é o médico especialista.

    Sintomas das doenças reumáticas

    Embora a origem de cada doença reumática seja distinta, os sintomas podem ser semelhantes a um grupo de doenças reumáticas. O mais típico é a dor nas articulações, com inchaço ou não.

    Quando há a inflamação de uma articulação, a doença é chamada de artrite. Quando há apenas dor nas articulações, sem inflamação, é artralgia. Quando, além da dor, há vermelhidão e inchaço, é provável que seja uma articulação inflamada, a artrite.

    A osteoartrose, também chamada de osteoartrite, é uma doença degenerativa que afeta a cartilagem que protege a articulação. O sintoma principal é a dor. Em estágios avançados, pode ser incapacitante. Também há a osteoporose, que consiste na diminuição da massa óssea, deixando os ossos mais fracos e sensíveis.

    As doenças reumáticas, em geral, podem começar com a típica fisgada nas costas, quando se estica os braços, por exemplo, ou quando se faz um movimento de alongamento. A dor em si é sempre um sinal de alerta, mas quando se trata de uma dor comum, ela melhora após o repouso. A dor reumática tende a piorar.

    Causas e tratamento

    As doenças reumáticas podem ser agravadas por fatores genéticos, trabalho intenso, traumatismo, sedentarismo, obesidade, transtornos mentais (como ansiedade e depressão) e alterações climáticas. No entanto, elas não são contagiosas.

    Como se trata de um conjunto de doenças, o tratamento também é distinto. Quando tratadas, é possível ter melhora, uma vez que se previnem as enfermidades.

    Administração de analgésicos, anti-inflamatórios comuns e corticoides estão entre os métodos adotados para o tratamento do das doenças reumáticas. A fisioterapia também pode ser uma aliada, pois auxilia na reabilitação.

     

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  • Artrose na coluna – sintomas, causas e tratamento

    Artrose na coluna – sintomas, causas e tratamento

    Muito associada a problemas nas articulações dos joelhos e das mãos, a artrose também pode atingir a coluna, causando sérios problemas para a qualidade de vida das pessoas. Causada pelo desgaste dos tecidos que revestem as articulações (cartilagens), a artrose na coluna pode atingir uma ou mais partes da coluna.

    A artrose na coluna pode ser torácica, lombar ou cervical. Na maioria dos casos, são acometidas todas essas regiões. Apesar de, majoritariamente, atingir pessoas com mais de 50 anos, esse problema pode acometer pessoas de diversas idades. Causa fortes dores na coluna, no pescoço, quadril e glúteos e pode provocar a limitação de movimentos. A dor e a rigidez nesses locais podem variar de acordo a região afetada.

    Sintomas

    • Lombar: uma das regiões mais afetadas pela artrose na coluna, devido à mobilidade exigida. Pode provocar fortes dores na região da lombar, dificultando a execução de movimentos simples, como caminhar;
    • Cervical: a dor na região do pescoço é o principal sintoma nesse caso, causando torcicolo, que pode acabar irradiando a dor para os ombros, braços e mãos em casos mais graves;
    • Torácica: a região menos atingida, com menos desconforto. Também pode causar dor no local com irradiação para as costelas, mas não causa tantos problemas como nas demais partes da coluna.

    Com esses sintomas, a qualidade de vida do indivíduo é prejudicada, principalmente quando a dor se torna crônica.

    Causas

    O envelhecimento ainda é a principal causa da artrose na coluna, pelo desgaste natural das articulações com o passar dos anos. Porém, predisposição genética, prática esportiva errônea e sem acompanhamento, má postura crônica, tabagismo, obesidade, movimentos repetitivos e sedentarismo também são causas bastante comuns.

    Os profissionais que passam a maior parte do dia em posições desconfortáveis para a coluna, como curvados ou em pé o tempo inteiro, são mais propensos a desenvolver a artrose na coluna. É uma das causas mais modernas da doença.

    Tratamento

    Apesar de ser uma doença degenerativa que não tem cura, atualmente existem tratamentos que podem amenizar os sintomas e evitar complicações. Eles são minimamente invasivos e não proporcionam mais sofrimento à pessoa acometida. Na maioria dos casos, o tratamento consiste em fisioterapia, medicamentos e exercícios monitorados por especialistas, como o pilates por exemplo.

    Durante o tratamento, o repouso após os exercícios se faz necessário, evitando segurar pesos e fazer movimentos bruscos. Raros são os casos em que a cirurgia é indicada, servindo para descomprimir nervos e estabilizar a coluna.

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  • O que é o transplante de cartilagem

    O que é o transplante de cartilagem

    As articulações do corpo são essenciais para os movimentos. As cartilagens são responsáveis pelo deslize suave da articulação enquanto andamos ou corremos. Ficam nas extremidades dos ossos e sua superfície é totalmente lisa, proporcionando o menor atrito possível para os movimentos.

    Quando são lesionadas, a capacidade de recuperação da cartilagem é baixa, uma vez que há poucos vasos sanguíneos na região. Torna-se necessária intervenção cirúrgica como o transplante de cartilagem.

    Atualmente, existem algumas opções de transplantes, de acordo com o tamanho da lesão e a indicação do especialista.

    Como funciona o transplante

    O transplante homólogo osteocondral a fresco é a opção mais indicada quando há uma lesão na cartilagem, o que sempre representou um desafio para os ortopedistas que buscam alternativas menos invasivas de recuperação. É realizada a transferência de um segmento de cartilagem de um doador de órgãos, com o osso acoplado, que é implantado na área lesionada.

    O procedimento permite a substituição de lesões de 3 a 4 cm² e não é necessária a compatibilidade sanguínea entre doador e receptor para realizar o transplante. O único requisito é que o tamanho do joelho de ambas as pessoas seja aproximado. Após o óbito do doador, há até 30 dias disponíveis para o uso da cartilagem.

    Diferentemente desse procedimento, o autotransplante ou mosaicoplastia retira um segmento de cartilagem do próprio indivíduo, em um local em que haja baixa solicitação de uso. O segmento é implantado na região lesionada, sendo possível tratar lesões de 1 a 4 cm².

    No transplante autólogo de condrócitos (células de cartilagem), utilizam-se células do próprio indivíduo para o transplante. Para isso, uma amostra de cartilagem é retirada em cirurgia para cultivo em laboratório especial, a fim de que haja a sua multiplicação e crescimento. Após isso, é feita uma segunda cirurgia para implantar os condrócitos cultivados novamente, exatamente no local da lesão, que é coberto com uma membrana biológica.

    A doação

    Para o procedimento que utiliza a cartilagem de doador, a logística do transplante requer o auxílio e a disponibilidade dos bancos de tecidos, que estão localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro.

    O processo funciona desta forma: após a consulta com o médico e a indicação da cirurgia, a cartilagem, com todas as especificações, é solicitada ao banco local. É necessário aguardar a disponibilidade de doação e da captação do tecido ideal para o paciente.

    Avaliação

    Da mesma forma que o transplante de órgãos, os doadores passam por uma bateria de exames investigatórios para detectar possíveis doenças contagiosas, a fim de evitar a transmissão para o receptor. Esse tipo de transplante geralmente não apresenta rejeição, como certamente não acontece com o transplante de cartilagem do próprio indivíduo.

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  • Tudo que você precisa saber sobre pernas tortas

    Tudo que você precisa saber sobre pernas tortas

    É comum observarmos pessoas que apresentam pernas tortas, para dentro ou para fora. Esse problema se desenvolve principalmente na fase infantil, porém, quando acompanha a pessoa até a fase adulta, pode provocar desconfortos intensos, como artrite nos joelhos, problemas de coluna, dores fortes nas articulações, nas costas, nos quadris e nos músculos.

    Geralmente, é um problema genético e pode ser agravado por alguns hábitos do cotidiano, como sentar em cima das pernas, sentar de maneira errada na escola ou no trabalho, não praticar exercícios físicos corretamente, ter excesso de peso, etc.

    Tipos de envergadura

    Na maioria dos casos, ocorre o arqueamento da perna para dentro. Na verdade, o que realmente enverga para a parte interior são os quadris e a coxa. Assim, a perna e o tendão patelar fazem uma rotação externa para compensar a propensão interna. Com isso, o esforço aumenta a pressão na articulação da patela no joelho, causando dores intensas.

    Há também o problema das chamadas “pernas tesourinha”, em que a curvatura se dá para fora. Os joelhos ficam unidos e os pés bastante afastados, prejudicando a saúde da coluna e provocando dores nos joelhos, na perna e na musculatura.

    Pernas Tortas: ocorrências

    Na maioria das vezes, a perna torta ocorre em recém-nascidos, que apresentam os joelhos afastados, as pernas arqueadas para dentro e os pés virados para dentro. Quando esse problema é bilateral e simétrico na criança de até três anos de idade, a tendência é que seja resolvido naturalmente com o passar do tempo, mesmo sem tratamento.

    O mesmo ocorre no caso de arqueamento para fora, conferindo aspecto de “tesoura aberta” às pernas. Geralmente, surge após os 2 até os 4 anos de idade, podendo ser corrigido naturalmente nessa faixa etária, se for bilateral e simétrico. O problema ocorre muito em crianças com sobrepeso e devido à herança genética.

    Se não forem corrigidas naturalmente após a faixa etária comum, as envergaduras devem ser corrigidas por procedimentos médicos, como cirurgia e outras formas de tratamento menos invasivo, dependendo da gravidade de cada caso.

    Tratamento para as Pernas Tortas

    Antes de chegar ao estágio da cirurgia, o que é bastante raro, os ortopedistas optam por tentar alternativas não invasivas e menos dolorosas para as crianças e adultos. As famosas palmilhas ortopédicas são bastante recomendadas para os pequenos, a fim de realinhar os tornozelos e os pés através dos moldes, evitando assim o desalinhamento dos joelhos. Os moldes distribuem a pressão dos tornozelos e dos pés, evitando sobrecarga e dor.

    Para quem está acima do peso, perder alguns quilos pode ajudar a realinhar as pernas, uma vez que não será mais depositado tanto peso sobre elas. Aliar isso aos exercícios físicos pode ser uma solução, a exemplo dos que melhoram a função cardiovascular que são caminhada, bicicleta e aeróbicos.

    Além disso, a fisioterapia é uma grande aliada. São usados aparelhos para fortalecimento dos músculos, correção progressiva e melhoria da dor.

    Quando o problema é grave a ponto de provocar outras doenças, é recomendada a intervenção cirúrgica.

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  • Tudo o que você precisa saber sobre lesão no menisco

    Tudo o que você precisa saber sobre lesão no menisco

    O joelho é uma das articulações mais complexas e exigidas do corpo humano no dia a dia. Devido ao uso constante, essa região tão importante está propensa a apresentar as mais variadas lesões. Quando isso acontece, surgem as dores durante uma caminhada ou ao subir e descer alguns lances de escada. Se você se identificou com esses sintomas, é possível que esteja com uma lesão no menisco.

    Continue a leitura para conhecer as características desse tipo de lesão e saber como tratá-la adequadamente,

    O que é o menisco?

    De uma maneira bem básica, o menisco é uma estrutura cartilaginosa, que atua como um amortecedor natural, protegendo os joelhos durante situações de impacto. A saúde do menisco é vital para garantir o equilíbrio necessário no decorrer das flexões do joelho.

    Enquanto o menisco lateral conecta a tíbia ao fêmur, o medial está incluso no sistema de ligamento colateral medial.

    Quais são as causas da lesão?

    Geralmente, é uma lesão ocasionada por trauma intenso na região articulatória compreendida pelo joelho. Por isso, é bem comum em atletas ou quem pratica esportes regularmente de forma amadora.

    Os esportes de contato físico constante entre os oponentes, como basquete e futebol, aumentam as chances de lesão. Certas ocorrências cotidianas podem, igualmente, culminar em lesões meniscais, como por exemplo:

    • erguer quantidade excessiva de peso com ampla participação das pernas;
    • girar o corpo rapidamente sobre o joelho;
    • tropeçar durante uma caminhada;
    • agachar profundamente.

    As lesões podem incidir na parte medial ou lateral do menisco. No primeiro caso, a complicação decorre da realização de movimentos abruptos. No segundo, o dano deriva dos movimentos repetitivos.

    O fator idade também é preponderante para o aumento da probabilidade de lesão meniscal. Conforme o tempo passa, há diminuição do aporte sanguíneo para várias áreas do corpo, incluindo o joelho. Somando-se o fato de que a cartilagem se fragiliza gradualmente, aumenta-se o risco de problemas. Além das pessoas da terceira idade, indivíduos com artrose ou sobrepeso também são bem mais vulneráveis a essas lesões.

    Como tratar a lesão no menisco?

    Existem duas maneiras de se tratar a lesão meniscal: via cirurgia ou com sessões de fisioterapia. A intervenção cirúrgica é um recurso adotado nos quadros de maior gravidade.

    Em se tratando de rompimento no menisco lateral, é comum o encaminhamento para cirurgia. O objetivo é remover a porção comprometida do menisco. Lesões meniscais mediais de pequena proporção podem receber a indicação de fisioterapia. O fisioterapeuta deverá monitorar o caso de perto, para constatar se o procedimento surtirá o efeito desejado.

    No caso de cirurgia, é aplicada anestesia local. O procedimento inclui o uso de uma microcâmera, embutida em um endoscópio. Através de três orifícios, o cirurgião efetua todas as técnicas necessárias à recuperação da região afetada.

    A lesão no menisco tende a ser um problema relativamente comum. Felizmente,  é possível contar com todo o suporte oferecido pela medicina para tratar e recuperar o funcionamento dos joelhos. Para isso, basta ter um fisioterapeuta e cirurgião de confiança.

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