Autor: Dr. Henrique Rios

  • Dor na mão: quando procurar um especialista?

    Dor na mão: quando procurar um especialista?

    Muitos problemas de saúde e condições podem causar dores em diferentes partes do corpo. Quando surge dor na mão, é preciso ficar atento, pois ela pode ser fruto de uma doença não diagnosticada ou uma condição que necessita de cuidados especiais.

    Há diversas razões para este tipo de dor e todas elas podem ser tratadas. A seguir, descubra quando você deve procurar um especialista e quais são as possíveis causas.

    Quais podem ser as causas e quando buscar um diagnóstico preciso?

    Quedas, acidentes, cortes, atividades repetitivas, esportes ou lazer podem causar dores nas mãos. Como as estamos sempre usando, é muito comum que se machuquem no dia a dia.

    É preciso ter bom senso quando se trata de alguma dor que parece não ter origem conhecida. Se você sabe qual é a causa da dor e não houver riscos, talvez não seja necessário buscar um médico.

    Porém, caso a dor surja de repente ou sem motivo aparente e não diminua dentro de alguns dias, é necessário consultar um especialista em ortopedia.

    No consultório, o médico avaliará a saúde das mãos através de um exame clínico. Além disso, também perguntará detalhes a respeito da característica da dor em si e informações sobre o histórico médico.

    Para descobrir a causa, o ortopedista poderá, ainda, solicitar exames complementares, como, raio-X, e precisará de uma lista completa de medicamentos que estejam sendo usados, mesmo que pareçam não ter relação com a dor.

    O médico ortopedista, então, fará uma análise profunda das mãos, descartando hipóteses e chegando ao diagnóstico correto.  Entre as causas de dor na mão mais comuns, detectadas nos consultórios médicos, podemos citar:

    • Ferimentos ou cortes;
    • Artrite;
    • Problemas circulatórios;
    • Problemas nos nervos;
    • Artrose.

    Cada um desses problemas deve ser tratado de forma diferente, com a indicação de terapias, fisioterapia, além de medicamentos específicos. Em casos mais graves, pode haver a necessidade de cirurgia, a fim de devolver a qualidade de vida e acabar com a dor de forma definitiva.

    É preciso salientar que, por mais leve que seja uma dor na mão, as pessoas jamais devem se automedicar. O uso de drogas deve ser sempre avaliado por um profissional especializado, que possa verificar a saúde como um todo e evitar que aconteçam interações perigosas.

    A dor na mão pode ser um fator determinante na produtividade e felicidade, uma vez que, dependendo do grau, pode vir a se tornar incapacitante. Por isso, em caso de dor na mão que persista e não tenha causa conhecida, faça uma visita a um médico o mais breve possível.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • Dor lombar: o que pode ser?

    Dor lombar: o que pode ser?

    As dores nas costas e na lombar são muito comuns, por incrível que pareça. Além da possibilidade de estarem afetados os músculos e nervos, a dor também pode ser sinal de algum problema no fígado, como hepatite, ou alguma doença no pâncreas. Outras causas comuns são inflamação muscular, postura errada, problemas na coluna e obesidade.

    Causas

    Conforme o sintoma, as causas variam. O local e a intensidade da dor são levados em consideração para se concluir um diagnóstico. Portanto, vamos aos sintomas.

    Sintomas

    1# Dor aguda na parte inferior das costas, a região lombar, que começa logo após um exercício, movimento brusco ou levantamento de peso

    Esses sintomas também podem estar associados com dificuldade de se movimentar devido a espasmos musculares, deslocamento da dor para a virilha, coxa ou nádegas.

    Possíveis causas

    Distensão do músculo, rompimento de ligamento ou somente uma inflamação no músculo da lombar.

    Tratamento possível

    Uso de remédios, fisioterapia e, ainda, intervenção cirúrgica.

    2# Dor que começa na lombar e se desloca para as pernas e pés; normalmente só de um lado do corpo

    Fraqueza e dor intensa quando se está em repouso, aliviando um pouco ao andar.

    Possível causa

    Nervo ciático inflamado.

    Tratamentos

    Fisioterapia e exercícios de fortalecimento e alongamento.

    3# Sensação de pontadas, dor intensa e crônica e espasmos musculares, que podem durar dias ou meses 

    Dores na lombar que pioram ao se sentar e são aliviadas ao andar ou com  mudança de posição.

    Possíveis causas

    Doença degenerativa do disco. Pode afetar jovens, a partir dos 20 anos. O disco da lombar começa a se degenerar, causando inflamação aguda.Há outras possíveis causas de dor na lombar, mas essas são as mais frequentes.

    Tratamento

    Fisioterapia e quiroprático, anti-inflamatórios, injeções ou intervenção cirúrgica.

    Como aliviar as dores em casa

    Compressa de água morna

    A água morna relaxa os músculos e melhora o fluxo sanguíneo.

    Massagem

    A massagem também tem como objetivo o relaxamento, evitando que os músculos enrijeçam ainda mais. É ideal fazer com um profissional da área, pois caso contrário, pode machucar ainda mais.

    Atividade física, se não houver dor

    A atividade física ajuda os músculos a se manterem fortes e flexíveis. Essa recomendação só vale se não houver dor durante o processo da atividade. Havendo, é melhor ficar em repouso ou fazer pequenas caminhadas.

    Procure um médico ao menor sinal de dor na lombar, pois muitas causas podem ser tratadas facilmente, outras, se não forem descobertas no início podem demorar a sarar. A região lombar é um local delicado, que necessita de cuidado.

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  • O que é vertebroplastia?

    O que é vertebroplastia?

    Os nossos ossos são uma das partes mais importantes para a vida, pois dão capacidade de movimentação, firmeza e locomoção. Quando fragilizados, eles precisam passar por uma série de exames para se descobrir a causa e por tratamentos futuros.

    A vertebroplastia é um tratamento eficaz no combate a doenças nos ossos como a osteoporose ou fratura na coluna vertebral.

    Como ela é feita e por que é indicada?

    É um procedimento não invasivo, pelo qual é aplicado, por meio de injeção, um cimento acrílico na coluna vertebral, incentivando a funcionalidade da coluna, melhorando a dor e fortalecendo as estruturas ósseas. Esse cimento é responsável por estabilizar os ossos e a área afetada pela dor ou fratura causada pela osteoporose.

    É realizada por meio de anestesia local. A agulha contendo o cimento ósseo e antibiótico para combater possível infecção é introduzida no local anestesiado. Logo que o cimento entra em contato com a vértebra/osso ele seca em poucos minutos, deixando o osso mais firme e protegido.

    A cirurgia é rápida (cerca de 40 minutos) e indolor. Fica-se acordado durante o procedimento, mas levemente sedado.

    Por que ela é indicada?

    Essa alternativa é indicada quando outros tratamentos já foram feitos e não obtiveram sucesso. Também é indicada quando a dor é muito intensa e crônica, não melhorando com uso de medicação, colete para coluna, fisioterapia e repouso. É indicada também no combate e retardamento da osteoporose, fraturas e traumas na coluna.

    A vertebroplastia, apesar de ser indicada para esses casos, é um procedimento que tem contraindicações e situações em que não pode ser executada, como:

    • Mulheres grávidas não podem passar por esse procedimento;
    • Pessoas que têm vértebra plana;
    • Pessoas que têm problemas com coagulação de sangue;
    • Pessoas que em tratamento de tumor osteoblásticos;
    • Pessoas que possuem osteomielite.

    Possíveis exames que podem ser feitos para detectar que a viabilidade da vertebroplastia:

    • Radiografia;
    • Tomografia;
    • Ressonância magnética;
    • Exames de sangue;
    • Cintilografia óssea (no caso de quem teve ou tem câncer).

    Esses exames são pedidos a fim de se observar o grau de deformidade dos ossos, da coluna e da pressão que ela exerce sobre os nervos.

    Recuperação

    Após o procedimento, é comum a volta às atividades normalmente, pois o cimento cria uma capa de proteção e impede a comunicação que causa dor. No entanto, ele não corrige a deformidade ou perda óssea.

    A recomendação é de não dirigir nos primeiros dias pós-cirurgia, mas o tempo difere de pessoa para pessoa. O médico conhece o quadro clínico e precisará esse tempo.

    E lembre-se sempre: ao menor sinal de dores nas costas, lombar e cervical marque uma consulta com o especialista para descobrir a razão das dores. Pode ser somente uma contusão ou inflamação no músculo, mas pode haver causas mais graves.

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  • Quando devo procurar um especialista de coluna

    Quando devo procurar um especialista de coluna

    A dor nas costas é muito comum e praticamente todo mundo já teve ou terá alguma dor nas costas. As causas podem variar muito de pessoa para pessoa, no entanto, há dores que não representam praticamente nada, como a dor gerada por um cansaço, um mau jeito por um exercício feito errado ou até por excesso de exercício.

    No entanto, há dores crônicas agudas e intensas, que aparecem e somem. Essas dores precisam ter suas causas descobertas para que seja feito um tratamento adequado e eficaz.

    Muitos não ligam para as dores nas costas, o que pode vir a complicar o quadro clínico. Mas qual é a hora certa de procurar um especialista de coluna?

    Dê atenção aos sinais: se você tiver alguns dos sintomas, precisa ir imediatamente a um especialista, pois pode ser uma causa mais grave, que tem tratamento ou intervenção cirúrgica.

    Sinais

    O primeiro sinal é a dor crônica, que não passa, e apenas é aliviada em determinadas situações. É comum que ultrapasse dias e semanas e, ainda assim, não dê descanso. Alguns outros sinais são:

    • Quando você é acordado no meio da noite por causa da dor.
    • Quando a dor irradia para as pernas, pé e virilha, causando espasmos, sensação de dormência, pontadas, entre outros sintomas.
    • Se a dor é tanta que você não consegue realizar pequenas caminhadas ou se manter em pé ou deitado.
    • Quando você já sofreu alguma queda, distensão dos músculos da lombar (possível causa) ou traumatismo. Se você já sofreu algum acidente que afeta a coluna, os sintomas de dor podem aparecer futuramente.

    É por isso que você deve ir ao especialista imediatamente, pois a coluna e as costas são fundamentais para a qualidade de vida.

    Se você tem osteoporose ou predisposição a ter. Quando você tem entre 20 e 55 anos e tem dores frequentes nas costas é sinal de que algo não está certo. Você deve procurar um especialista, pois pode ter desenvolvido problemas na coluna como hérnia de disco, infecções, doenças reumáticas, hepatite, entre outras. Quanto mais cedo descobrir e tratar, melhor será.

    Especialidades que podem tratar dores nas costas e possíveis problemas de coluna

    Ortopedista

    Problemas relacionados a traumas, ossos, tendões, músculos, fraturas, artrite, artrose e outras doenças ligadas a ossos e ligamentos.

    Reumatologista

    Doenças inflamatórias dos ossos, músculos, tendões.

    Neurocirurgião

    O neurocirurgião é um especialista que trata doenças que afetam o sistema nervoso periférico e central. Ele avalia se o caso é cirurgia e os possíveis tratamentos.

    Clínico geral

    Você também pode passar por um clínico geral para que ele indique a especialidade adequada para solucionar o seu caso.

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  • Cirurgias cervicais: como se precaver?

    Cirurgias cervicais: como se precaver?

    A coluna, o pescoço, as costas e as cervicais são partes indispensáveis para a saúde a qualidade de vida. Com elas em harmonia e saudáveis conseguem-se realizar todas as funções e atividades do dia a dia. Mas é só surgir uma dor que as atividades tornam-se limitadas e, logo, quase impossível que sejam realizadas.

    É nesses momentos que se deve prestar atenção e correr para um especialista de coluna a fim de saber o que causou a dor e o possível tratamento.

    Neste artigo vamos elencar algumas dicas para prevenção de dores nas cervicais e coluna  e, dessa forma, evitar a cirurgia de cervicais.

    4 Maneiras de cuidar da coluna e evitar cirurgias cervicais

    1 – Ao dormir

    O momento de dormir é um dos momentos em que as pessoas mais erram, pois colocam muita pressão na coluna/cervical ou dormem com ela torta. Isso pode causar um sério problema que, futuramente, precise ser corrigido com cirurgia.

    Não durma com o travesseiro alto ou baixo demais. Se o travesseiro estiver muito alto, o pescoço e a cervical tendem a ficar tortos e, se estiver muito baixo, também. Prefira travesseiros que alinhem o pescoço à coluna, não a forçando para baixo nem deixando o pescoço para cima.

    Dica: peça que alguém analise a posição em que você está deitado. A pessoa pode observar o alinhamento e corrigir, caso necessário.

    Não é correto dormir de bruços, pois essa posição força a coluna/cervical e pescoço, colocando uma pressão desnecessária durante longo período.

    Quanto ao travesseiro, prefira os de pena de ganso, pois são mais ajustáveis à cabeça do que os de espuma. E lembre-se que ele também deve ser trocado de tempos em tempos, pois tendem a perder o formato e a eficácia.

    Quanto ao colchão, fuja dos moles ou muito macios, pois não dão estabilidade à cervical, coluna e pescoço. Prefira os mais duros ou colchões de tratamento, que o seu médico pode indicar.

    2 – Não leia deitado na cama

    É a mesma regra de não dormir com a coluna torta, pois ao ler na cama você também tende a deixar o pescoço torto, colocando-o em risco de lesão. Prefira sentar-se com a coluna e a cervical retas e deixar o livro na altura dos seus olhos.

    3 – Ao dirigir

    Procure regular o encosto do carro, de maneira que a cabeça e a coluna fiquem retas. A maioria das cirurgias cervicais devido a acidentes são necessárias pelo impacto da batida e por mau hábito de postura ao dirigir. Seja prudente com a sua saúde.

    4 – Bolsas e mochilas

    As bolsas e as mochilas sobrecarregadas tendem a desequilibrar e tensionar a musculatura do pescoço, cervical e coluna. Portanto, ande sempre ereto, prestando atenção nesse detalhe. E lembre-se: não carregue mais do que o necessário.

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  • Dor na coluna: pode ter causa emocional?

    Dor na coluna: pode ter causa emocional?

    Quando o tema é dor na coluna, particularmente a lombar, facilmente encontramos artigos falando de diversos fatores relacionados ao problema.

    Costumamos ver artigos que abordam os aspectos posturais, traumas, esforço repetitivo inadequado, obesidade, sedentarismo e questões ligadas a patologias mais graves, como tumores nos ossos.

    O que raramente encontramos são artigos que abordem a relação das questões emocionais com a dor na coluna.

    Sabemos que grande parte das doenças estão relacionadas a hábitos nada saudáveis e condições novas vividas pela sociedade humana. Condições como sedentarismo, obesidade, tabagismo e alimentação inadequada, rica em alimentos processados e açúcares estão sempre em pauta.

    O que muitas vezes ignoramos é que alguns dos piores hábitos da vida contemporânea são aqueles que afetam o nosso principal sistema, o que controla todo o corpo: o sistema nervoso central. Uma vez afetado esse sofisticado sistema, todo o funcionamento do corpo pode ser também abalado.

    A relação entre a dor na coluna e as questões emocionais

    Por que ouvimos falar tanto em estresse, ansiedade e depressão? São as doenças do sistema nervoso. Como dizer que essas doenças não vão afetar outras funções do organismo e causar sintomas como a dor?

    O problema é grave e isso está expresso em números. Pesquisa feita pela International Stress Management Association do Brasil, publicada em 2017, revelou que 90% dos brasileiros que estão no mercado de trabalho sofrem de ansiedade. Outros 47% apresentam algum tipo de quadro de depressão.

    Outro dado relevante, esse da própria Previdência Social, é que o estresse é o terceiro maior causador de afastamentos do trabalho por período superior a 15 dias.

    A questão é grave, porque envolve uma série de fatores, que vão do social ao econômico, sendo a abordagem médica, de forma isolada, praticamente impotente, exceto no sentido de realizar o tratamento dos pacientes.

    Do ponto de vista das causas emocionais, a dor na coluna está associada a uma questão maior, que é um dos males do século. Seres humanos programados para trabalhar, estudar, se aperfeiçoar, trabalhar mais, não dormir, não se alimentar direito, não se exercitar e, por fim, não relaxar.

    Quando o indivíduo não tem períodos de relaxamento, quando não se desestressa, os músculos se mantêm tensionados, contraídos. A contração leva os músculos a acumular ácido lático, que é a substância que causa a dor. Esse processo ocorre de forma mais traumática no tronco, razão pela qual acaba redundando naquelas terríveis dores lombares.

    A solução é procurar um ortopedista e descobrir a causa. Lembrando que o problema não ocorre somente na região lombar, mas ao longo de toda a coluna vertebral. Para evitar a dor na coluna decorrente das variáveis emocionais só há uma solução. É preciso mudar de vida, desestressar. Se não for possível fazer isso, a medicina trata.

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  • Artrose de coluna: Sintomas, causas e tratamento

    Artrose de coluna: Sintomas, causas e tratamento

    A artrose é uma doença que acomete as extremidades flexíveis dos ossos e das articulações. Ela ocorre quando esse tecido se desgasta, causando dor e enrijecimento na região. A artrose é mais comum nos joelhos, mãos e outros lugares em que há articulação. Porém, o problema pode, também, ocorrer na coluna, o que gera muitas dúvidas.

    Esse artigo esclarece a questão, com informações sobre artrose de coluna, quais são os sintomas, as causas e os tratamentos para essa doença.

    O que é artrose de coluna?

    É uma doença inflamatória das articulações facetárias – articulações pequenas que ficam na coluna, especificamente na parte de trás. Apesar de a artrose ter origem inflamatória, outras doenças de coluna também causam inflamação, por isso o diagnóstico precisa ser preciso e certeiro, além de rápido, para logo se iniciar o tratamento.

    Sintomas da artrose na coluna

    Apesar de a artrose na coluna ser mais comum a partir dos 50 anos, também pode atingir jovens. Os sintomas mais comuns são:

    • Dores na coluna;
    • Dores no quadril;
    • Dores no pescoço;
    • Dores nos ombros;
    • Dores nos glúteos.

    Essas dores podem começar fracas e esporádicas, mas, com o tempo, podem se tornar agudas e crônicas, prejudicando a qualidade de vida, uma vez que causam dificuldade de concentração e de realizar atividades, devido à dor.

    Causas

    A causa da artrose na coluna é o desgaste dos tecidos flexíveis, que causam inflamação e dor. Mas o que causas esse desgaste? Algumas causas são:

    • Idade avançada;
    • Má postura;
    • Obesidade ou sobrepeso;
    • Tabagismo;
    • Trauma e fraturas na coluna;
    • Musculatura da coluna enfraquecida;
    • Fatores genéticos;
    • Excesso de movimentação repetitiva.

    A causa mais comum é idade avançada. Em pacientes jovens, é preciso ser investigar.  

    Tratamentos

    Os tratamentos podem variar de pessoa para pessoa. No entanto, geralmente, o uso de anti-inflamatórios é indicado em curto prazo. Não é comum o médico receitar em longo prazo, pois ele pode ser prejudicial à saúde.

    Um tratamento mais moderno e bastante utilizado para tratar artrose na coluna é o acompanhamento por imagem ao vivo, em que o médico introduz uma agulha e vai até a artrose, ou local da dor. Injeta, então, o medicamento diretamente no local afetado. É um tratamento pouco invasivo, não sendo necessário a sedação nem uso de anestesia. Portanto, o paciente fica acordado e lúcido.

    Outro tratamento é a retirada da dor por radiofrequência, chamado de nervação por radiofrequência. Nesse tratamento, o objetivo é tirar a sensibilidade do nervo que causa a dor na coluna, de modo que não seja mais sentida.

    Ao menor sinal de dor, marque uma consulta com especialista.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Tendinite no pé: sintomas, causas e tratamento

    Tendinite no pé: sintomas, causas e tratamento

    A tendinite é uma doença caracterizada pela inflamação de tendões, estruturas fibrosas que ligam músculos e ossos. Há dois tipos de tendão, o flexor e o extensor. O tendão flexor atua em movimentos de flexão e contração, enquanto o tendão extensor age na expansão ou extensão de uma parte do corpo como, por exemplo, quando esticamos os braços.

    Alguns fatores, como movimentos repetitivos, podem causar a inflamação de tendões, resultando em tendinite. Os pontos mais suscetíveis à tendinite são os pés, joelhos, punhos, cotovelos e ombros, que têm as articulações muito usadas, no dia a dia. A tendinite dificulta os movimentos, causa dor, vermelhidão e inchaço.

    Causas e sintomas de tendinite no pé

    A tendinite no pé é mais frequente em mulheres que usam salto alto, atletas e dançarinos. A inflamação pode se desenvolver a partir da sobrecarga, traumas (pancadas e torções), modo de pisar (pisada pronada ou supinada) e algumas doenças autoimunes, que danificam os tendões.

    Os principais sintomas são a dificuldade para movimentar os pés, fisgadas ao caminhar ou mesmo em repouso e dores nos tornozelos e calcanhar. À medida que avança, a tendinite pode levar à rigidez do pé afetado.

    Tipos de tendinite no pé

    1. Tibial posterior: Provoca dor na parte interna, irradiando-se ao tendão tibial posterior. A principal causa é o esforço físico exagerado durante a prática de esportes, principalmente em provas de pedestrianismo. A pisada pronada também pode inflamar tendões dos pés.
    2. Tibial anterior: Nesse caso, a tendinite afeta o tendão usado para flexionar o dorso do pé. Isso acontece pelo excesso de movimentos extensores do pé, gerando dores no dorso e tornozelo.
    3. Fibulares: A tendinite afeta os fibulares, tanto o tendão fibular longo, conectado ao primeiro metatarso, como o tendão fibular curto, ligado ao quinto metatarso. Os cinco metatarsos são ossos longos, conectados ao tarso e às falanges dos pés. A inflamação dos fibulares resulta de entorse, repetição de movimentos e alterações na anatomia dos pés.

    Diagnóstico e tratamento da tendinite no pé

    Ao sentir dor e dificuldade para caminhar, correr e movimentar os pés, é importante consultar o médico o mais cedo possível, para evitar o agravamento do quadro. Se a tendinite não for curada a tempo, pode causar várias complicações como a rigidez e a ruptura de tendões.

    A tendinite no pé pode ser tratada com medicação anti-inflamatória e analgésica. Três ou quatro aplicações diárias de gelo, por cerca de 20 minutos, e exercícios fisioterapêuticos. Além disso, deverão ser interrompidas as atividades que tenham causado a inflamação ou que possam agravá-la.

    Essa é uma medida importante para a reabilitação do tendão. Caso contrário, a lesão pode tornar-se crônica, resultando em tendinose. Tendões muito danificados podem se romper a qualquer momento se não se seguir à risca o tratamento médico-fisioterápico.

    O uso de palmilhas, recomendadas pelo médico, podem prevenir a tendinite nos pés e aliviar os sintomas.

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  • O que é a síndrome do túnel de carpo?

    O que é a síndrome do túnel de carpo?

    O canal do carpo é uma estrutura localizada entre a mão e o antebraço. É utilizado para uma diversa série de movimentos rotineiros do dia a dia. Nesse canal se encontram o nervo mediano e tendões flexores, responsáveis pela possibilidade de movimentos.

    Quando acontece uma pressão dentro desse canal, ocorre a síndrome do túnel de carpo, que é uma compressão do nervo mediano causada por esse aumento de pressão no canal do carpo. Pode ser causada por uma série de fatores distintos.

    Causas da síndrome do túnel de carpo

    Embora possa haver diversos fatores causadores, o principal motivo do desenvolvimento da síndrome do túnel de carpo é a lesão por esforço repetitivo, comumente chamada de LER. A LER é comum em pessoas que costumam trabalhar realizando movimentos repetitivos, como digitar por muitas horas por dia ou tocar instrumentos musicais. O movimento repetido gera pressão sobre o canal do carpo e o desenvolvimento da síndrome.

    A síndrome do túnel de carpo também pode ser causada por eventos traumáticos, como quedas e fraturas na mão e no antebraço que provoquem o aumento de pressão e compressão sobre o nervo mediano, resultando no desenvolvimento da síndrome do túnel de carpo.

    Além disso, a síndrome pode ser causada por doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide, desequilíbrio hormonal ou, ainda, pelo uso contínuo de alguns medicamentos.

    Sintomas da síndrome do túnel de carpo

    O sintoma mais comum da síndrome do túnel de carpo é a sensação de dormência e formigamento na região do nervo mediano. Essa sensação se manifesta mais comumente durante a noite, quando os sintomas podem ser mais fortes.

    Conforme a síndrome evolui, além de a sensação de formigamento se tornar mais forte e frequente, pode se tornar mais difícil a realização de movimentos e atividades simples, como segurar objetos, dificultando tarefas simples do dia a dia.

    Tratamento da síndrome do túnel de carpo

    O tratamento da síndrome do túnel de carpo é feito de acordo com o estágio atingido pela doença. Em níveis amenos e estágios iniciais, em geral é feita a imobilização do pulso por uma órtese e o uso de anti-inflamatórios para o controle dos sintomas.

    Em níveis mais avançados ou quando o tratamento inicial não surte o efeito desejado, é feita a aplicação de cortisona diretamente no interior do canal do carpo, buscando aliviar a pressão causada sobre o nervo.

    Apenas em situações nas quais a síndrome tenha atingido um estágio muito avançado, ou quando nenhum dos tratamentos anteriores tem efeito sobre o problema, recomenda-se a cirurgia.

    É fundamental que o médico seja procurado assim que algum sinal da síndrome do túnel de carpo seja percebido.

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  • Osteoporose: Por que a fratura do colo do fêmur é tão perigosa?

    Osteoporose: Por que a fratura do colo do fêmur é tão perigosa?

    A região conhecida como colo do fêmur é considerada um osso extremamente forte e resistente. Porém, apesar dessa característica importante, geralmente é alvo de fraturas causadas, principalmente, por quedas. É muito comum ocorrer com pessoas idosas que sofrem de osteoporose.

    A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela perda da massa óssea causada principalmente pelo envelhecimento. Aqueles que sofrem com essa doença têm a capacidade de absorver minerais e cálcio diminuída, o que enfraquece os ossos e aumenta as chances de lesões e fraturas ósseas.

    Cerca de três em cada dez casos de osteoporose atingem pessoas do sexo feminino. Principalmente as mulheres que já passaram pela menopausa e possuem níveis baixos de estrogênio, o que torna os ossos mais frágeis e porosos.

    A osteoporose é a principal causadora de fraturas do colo do fêmur, atingindo especialmente idosos, pessoas que não praticam exercícios físicos regularmente e que têm casos da doença no histórico familiar.

    Por que esse tipo de fratura é tão preocupante?

    A fratura do colo do fêmur é uma lesão que preocupa muito, sobretudo quando acontece em idosos, pois sua capacidade de recuperação é mais lenta e pode ser mais dolorosa.

    Para curar esse tipo de fratura, apenas a imobilização não é suficiente. O tratamento geralmente precisa de procedimento cirúrgico, que fará a aplicação de parafusos, placas e próteses metálicas.

    A recuperação, em geral, é extremamente lenta, podendo durar meses, com muita dor e desconforto. Em alguns casos, mesmo após a recuperação, a pessoa sente dificuldades para voltar a andar normalmente e necessita de ajuda para realizar suas atividades diárias.

    Como a recuperação de idosos normalmente é mais demorada e complicada, é comum que surjam complicações graves após o procedimento cirúrgico. Dados divulgados recentemente revelaram que cerca de 20% daqueles que sofrem essa lesão falecem 1 ano após a fratura.

    Fatores de risco

    É muito comum que as fraturas no colo do fêmur aconteçam devido a algum trauma na área do quadril e pela fragilidade dos ossos. Isso coloca os idosos no principal grupo de risco dessa lesão, tanto pela osteoporose, quanto por terem mais riscos de queda no dia a dia.

    Mas esse não é o único fator de risco das fraturas no colo do fêmur. Pessoas que fazem uso constante de remédios que causam o enfraquecimento dos ossos, sedentários, fumantes, quem tem falta de vitamina D no corpo e quem não pratica exercícios físicos regularmente também têm chances maiores de sofrer com esse tipo de fratura.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!