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  • Osteomielite: causas e tratamentos

    Osteomielite: causas e tratamentos

    Por definição, a osteomielite é uma infecção que atinge os ossos e, normalmente, é provocada por fungos, bactérias ou microbactérias. Normalmente, esse tipo de manifestação é comum em crianças e idosos. Contudo, as demais faixas etárias não estão excluídas, uma vez que, em quadros clínicos graves, ela também costuma aparecer.

    A dor intensa, associada à febre e perda de peso são alguns dos sintomas gerados por essa inflamação, que, na maioria das vezes, é causada pelo Staphylococcus aureus.

    Normalmente, esse agente patogênico forma colônias na pele e se instala nas concavidades nasais. No entanto, o transtorno só acontece depois que as bactérias entram no organismo por meio de feridas ou ingestão de alimentos contaminados.

    Neste artigo destaco o grupo de risco e ainda aponto as causas e o tratamento para a infecção. Leia até o final e fique por dentro!

    Quem faz parte do grupo de risco para osteomielite?

    Como informei anteriormente, as crianças e os idosos, geralmente, são mais vulneráveis. Portanto, nesse contexto, as pessoas do sexo masculino tendem a ser as mais afetadas. Entretanto, algumas condições agravam o caso.

    Por exemplo, os indivíduos com imunidade baixa ou que tenham diabetes descontrolado e anemia falciforme devem ficar atentos. Também devem redobrar a atenção aqueles que se submeteram à quimioterapia, hemodiálise e radioterapia, além de usuários de drogas injetáveis ou pacientes que utilizam medicamentos contínuos como corticoides e inibidores de agente necrose tumoral.

    Quais são as causas da osteomielite?

    Que os fungos, as bactérias ou as microbactérias provocam Osteomielite, você já sabe? Entretanto, informo que a infecção nos ossos pode ocorres de 3 maneiras:

    Via corrente sanguínea

    A disseminação por meio do sangue nas crianças, geralmente é feita nas extremidades dos ossos de braços e pernas. Nos idosos, particularmente, o contágio ocorre pela coluna vertebral. No último caso, frequentemente, os pacientes são debilitados ou estão com anemia falciforme ou fazem hemodiálise.

    Invasão direta

    Nesse caso, especificamente, a contaminação acontece devido a fraturas expostas, acometidas por objetos contaminados ou cirurgia óssea.

    Contágio por estruturas próximas

    Esse tipo de propagação também é comum nas pessoas idosas. A disseminação, nessas circunstâncias, tende a atingir os tecidos moles adjacentes. Ou seja, ela pode começar por uma lesão, câncer, radioterapia, úlcera cutânea, gengivas, dentes, enfim, basta que a área esteja danificada ou exposta.

    Quais são as opções de tratamento?

    Depois do diagnóstico, o paciente conta com 3 formas de tratamento:

    Antifúngicos e antibióticos

    Normalmente, a depender da gravidade, o médico pode prescrever o uso de medicamentos eficazes. Nas situações mais graves, por exemplo, a administração dos antibióticos pode ocorrer por via intravenosa.

    Drenagem

    Além da medicação, o médico por combinar cirurgia para estabilizar as vértebras atingidas, porque isso ajuda a evitar que elas entrem em colapso. Ou seja, dessa maneira, ele protege os vasos sanguíneos, a medula espinhal e os nervos.

    Cirurgia

    Nos casos mais delicados, quando é preciso retirar os ossos e os tecidos mortos, os pacientes são submetidos à operação. Afinal, após a remoção de tecidos e ossos, cirurgicamente, também faz-se necessário preencher os espaços vazios com tecido saudável.

    A osteomielite é uma infecção grave que acomete, principalmente, crianças e idosos. Embora a inflamação não tenha cura, agora você sabe que é possível tratá-la. Então, ajude outras pessoas, compartilhe essa informação!

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Fratura no tornozelo: sintomas, causas e tratamentos

    Fratura no tornozelo: sintomas, causas e tratamentos

    O tornozelo é o segmento ósseo localizado em cada um dos membros inferiores entre a perna e o pé. Assim como qualquer outra parte do corpo, ele pode sofrer lesões, como a fratura no tornozelo. No tornozelo, há duas protuberâncias ósseas que se chamam maléolos, que são extremidades distais dos dois ossos da perna: tíbia e fíbula. As fraturas na região acontecem no maléolo lateral da fíbula ou no maléolo medial ou posterior da tíbia. Tais fraturas podem ser instáveis ou estáveis, o que interfere diretamente no tipo de tratamento. As estruturas que integram o tornozelo formam uma espécie de anel, que liga a fíbula e a tíbia ao calcâneo e ao talo. Na parte interna desse anel, a estabilidade é mantida por ossos e complexos ligamentares. Quando as fraturas de tornozelo acontecem, ossos e ligamentos podem se romper de forma grave, desestabilizando o anel e afetando as articulações. Neste artigo, trazemos mais informações sobre esse tipo de fratura Continue a leitura e saiba mais.

    Sintomas de fratura no tornozelo

    Os sintomas imediatos desse tipo de fratura são o inchaço e a dor local. A dor costuma se estender de maneira difusa em torno do tornozelo. Pode ocorrer, também, deformidade no tornozelo e  incapacidade de suportar o peso corporal após a lesão, o que leva o paciente a mancar.

    Causas desse tipo de fratura

    A fratura de tornozelo é relativamente comum, e pode acontecer devido a diversos mecanismos capazes de lesionar a área, como a prática de atividades esportivas como corridas e saltos. Outras causas comuns são as quedas, pancadas fortes, esportes de contato, acidentes de carro, motocicleta etc. Independentemente do mecanismo envolvido na lesão, uma fratura de tornozelo sempre acontece porque a articulação é forçada além dos limites de sua amplitude normal de movimentação ou quando o osso sofre um golpe direto.

    Tratamentos para fratura no tornozelo

    Para iniciar o tratamento adequado, é necessário diagnosticar a condição e verificar o nível de comprometimento do tornozelo. O diagnóstico é feito por meio de radiografia e, eventualmente, de ressonância magnética. Além de exames de imagem, o exame físico com palpação da região também faz parte da investigação clínica. Confirmada a existência de fratura no tornozelo, o médico poderá indicar a aplicação de gesso ou uso de calçado ortopédico. A depender do caso, é recomendável recorre à técnica RAFI – Redução Aberta com Fixação Interna para reposicionar e estabilizar os ossos. Lesões estáveis costumam ser tratadas com abordagem conservadora, sem haver necessidade de cirurgia. Já as lesões instáveis demandam procedimento cirúrgico para alinhar os fragmentos ósseos e favorecer o processo de consolidação da fratura. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!
  • Espondilolistese lombar: sintomas, causas e tratamentos

    Espondilolistese lombar: sintomas, causas e tratamentos

    Espondilolistese é um termo derivado grego spondylo, que quer dizer coluna, e olisthesis, que significa escorregamento. Em livre tradução, a espondilolistese lombar é uma enfermidade caracterizada pelo deslizamento de uma vértebra sobre outra. Também chamada de espondilólise, a doença pode causar consequências danosas, como dor intensa, agravamento do grau de escorregamento e, em casos mais sérios, déficit neurológico, com efeitos como perda motora e sensitiva. Ainda bem que ela tem tratamento! Leia o artigo e conheça os principais sintomas, as causas e as formas de tratar essa condição.

    Sintomas

    As principais manifestações da espondilolistese lombar são as dores lombares, contratura na musculatura da coxa, alterações na mobilidade, depressões na pele da região. A dor costuma ser mais forte à noite e pode irradiar para as costas. Outros sintomas menos comuns, mas que podem ocorrer, são a perda de sensibilidade ou força nos membros e emagrecimento.

    Causas do escorregamento das vértebras

    Há cinco tipos de espondilolistese lombar: displásica, ístmica, degenerativa, traumática e patológica. As causas variam justamente de acordo com o tipo de espondilolistese lombar. Na displásica, o escorregamento das vértebras tem relação com defeitos de formação. Na ístmica, o motivo é o estresse mecânico, frequente em crianças e adolescentes. A degenerativa, por sua vez, está associada ao envelhecimento. A traumática acontece por lesões resultantes de acidentes e quedas. Já a patológica ocorre em decorrência de tumores. Alguns fatores de risco aumentam a propensão ao problema, como os microtraumas de repetição em exercícios de hiperextensão lombar e as lesões em esportes de contato.

    Tratamento da espondilolistese lombar

    O primeiro passo para ter sucesso no tratamento consiste em obter o diagnóstico correto. Quanto mais rápido a enfermidade for diagnosticada, menores são os riscos de complicações. A condição pode ser confirmada ou descartada a partir da análise dos sintomas e realização de exames, como a radiografia. Se for necessário, ressonância magnética e tomografia computadorizada serão solicitadas pelo ortopedista. Caso o paciente realmente tenha espondilolistese lombar, a abordagem terapêutica contemplará o uso de medicação analgésica e anti-inflamatória para o alívio dos sintomas. Não existe tratamento farmacológico para o escorregamento das vértebras em si. Em casos descobertos precocemente, nos quais não há um agravamento do quadro, são úteis recursos menos invasivos, como fisioterapia e uso de órteses. A fisioterapia, por exemplo, proporciona maior qualidade de vida ao paciente, aumentando seu nível de conforto e melhorando sua mobilidade, enquanto a utilização de órteses contribui com a estabilização da coluna. Em casos graves de escorregamento das vértebras, recomenda-se a restrição da prática esportiva e, até mesmo, cirurgia de coluna. O procedimento cirúrgico visa reposicionar a vértebra escorregada e descomprimir assim as raízes nervosas. O tratamento ideal deve ser definido em conjunto com o especialista de confiança. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!
  • Como é a cirurgia para fratura do antebraço e possíveis complicações?

    Como é a cirurgia para fratura do antebraço e possíveis complicações?

    A fratura no antebraço é uma condição relativamente comum, que pode ocorrer como consequência de quedas, golpes diretos, acidentes de automóveis ou motocicletas. Geralmente, esse tipo de fratura demanda cirurgia, especialmente se houver quebra da ulna e do rádio, os dois ossos que compõem o antebraço. A cirurgia para fratura do antebraço pode ser a melhor opção de tratamento. O procedimento cirúrgico também é recomendado nos casos de fratura exposta, quando os fragmentos ósseos chegam a atravessar a pele. A cirurgia entra em cena para reposicionar os ossos, evitar infecções e possibilitar uma reabilitação completa no futuro, de modo que a mobilidade do paciente seja preservada. Quer entender como funciona a cirurgia para tratar a fratura de antebraço e quais são as possíveis complicações do procedimento? Então continue a leitura e saiba mais!

    Antes da cirurgia

    O tratamento de fraturas no antebraço segue um princípio básico: as partes dos ossos quebrados precisam ser colocadas de volta na posição original. Isso impede que elas saiam novamente do lugar até estarem completamente curadas. Sendo assim, antes mesmo da realização da cirurgia, é necessário estabilizar e imobilizar os ossos. Na emergência hospitalar, o médico pode adotar técnicas específicas para realinhar temporariamente os ossos e também poderá prescrever medicação para o controle da dor. Além disso, a tala é recomendada para limitar a movimentação e impedir maiores danos a articulações, nervos, tecidos e vasos sanguíneos da região. Quando há fratura exposta, a cirurgia normalmente é feita o quanto antes, por conta do risco aumentado de infecção. Nesse caso, o paciente toma antibióticos para reduzir as chances de complicações. Se os ossos não chegarem a romper a pele, pode ser recomendável aguardar a redução do inchaço, sempre monitorando a evolução da fratura.

    A cirurgia para fratura do antebraço

    A cirurgia visa fixar os ossos na posição anatomicamente adequada. O procedimento pode ser feito com a fixação interna, por meio de parafusos e placas de metal. Essa é a forma mais simples e eficaz de promover o reparo cirúrgico de fraturas no antebraço. A fixação interna consiste em manter os parafusos e as placas especiais junto aos fragmentos ósseos, permitindo que uma haste metálica seja introduzida no espaço medular no centro do osso para uni-los. Caso o osso e a pele estejam fortemente danificados, as grandes incisões, bem como o uso de parafusos e placas, podem causar ferimentos ainda maiores. Nesse caso, é indicado recorrer à fixação externa, que se baseia na utilização de pinos e parafusos colocados acima e abaixo do local da fratura, sendo presos a uma estrutura fora da pele.

    Complicações

    Assim como qualquer procedimento cirúrgico, o risco de complicações existe para a cirurgia para fratura do antebraço. Os fragmentos ósseos mais pontiagudos e afiados podem cortar nervos e vasos sanguíneos adjacentes. Além disso, pode ocorrer sangramento excessivo, inchaço, comprometimento da mobilidade, alteração de sensibilidade e prejuízos circulatórios. Mesmo com a adequada assepsia cirúrgica, há o risco de infecções ósseas. A relação de risco-benefício deve ser sempre analisada, considerando-se fatores como o estado clínico, gravidade da fratura, idade do paciente etc. Escolher uma equipe qualificada aumenta – e muito – a segurança do procedimento e as chances de sucesso da operação. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!
  • Fratura no antebraço: sintomas, causas e tratamentos

    Fratura no antebraço: sintomas, causas e tratamentos

    O antebraço é a parte do membro superior que vai desde o cotovelo até o punho. O principal movimento primário do antebraço é a rotação, que confere a capacidade de virar as palmas das mãos em diferentes direções. Vale destacar que o antebraço é composto por dois ossos: a ulna e o rádio. Em boa parte dos casos, quando ocorre fratura de antebraço, ambos os ossos sofrem danos. As fraturas nessa região do corpo são relativamente comuns e podem ocorrer na extremidade mais distante do osso, no meio do antebraço ou perto do cotovelo. Independentemente da área fraturada, tal condição gera bastante desconforto e demanda tratamento adequado. Quer entender melhor esse tipo de fratura? Conheça os principais sintomas, causas e tratamentos.

    Sintomas da fratura

    Normalmente, a fratura no antebraço gera dor imediata. Se não bastasse, como esse tipo de fratura costuma envolver os dois ossos, pode ocorrer uma deformidade bastante visível na região, a ponto de o braço afetado parecer dobrado ou mais curto do que o braço íntegro. Outros sintomas possíveis são inchaço, contusão, impossibilidade de girar o braço, fraqueza e dormência no punho.

    Causas

    As fraturas de antebraço podem ocorrer de diferentes formas, em situações distintas. O osso pode se partir ligeiramente ou, até mesmo, se quebrar em vários pedaços. Os fragmentos ósseos podem sair do lugar ou permanecer alinhados. Não existe um padrão. Em determinados casos, o osso se rompe de modo tão severo que os fragmentos chegam a se projetar através da pele, o que provoca até mesmo o risco de infecção. As causas mais comuns para que as fraturas de antebraço aconteçam são as quedas com o braço estendido, geralmente durante a prática esportiva, acidentes de automóvel ou motocicleta, além de golpes diretos.

    Tratamentos para a fratura no antebraço

    O tratamento depende, primeiramente, do diagnóstico diferencial. Para diagnosticar a condição, o médico avalia as circunstâncias da lesão, se houve queda, de que altura foi essa queda, quais os sintomas se apresentaram depois do ocorrido etc. Feito isso, é necessário fazer exame físico detalhado, além de uma radiografia. Confirmada a fratura no antebraço, o tratamento deve ser prescrito e iniciado. O tratamento imediato inclui a imobilização e a estabilização do braço, pois os pedaços de ossos quebrados devem ser reposicionados e impedidos de sair do lugar até que a recuperação seja concluída. De modo geral, quando apenas um dos ossos se quebra, a condição pode ser tratada sem a necessidade de cirurgia. O especialista avaliará a evolução do quadro. Na maioria dos casos, entretanto, o procedimento cirúrgico é fundamental para corrigir o problema. Se os dois ossos estão quebrados ou se os fragmentos ósseos perfuram a pele, deixando a fratura exposta, realmente é preciso operar dentro de pouco tempo. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!
  • O que é doença de Kienbock?

    O que é doença de Kienbock?

    A doença de Kienbock é uma condição rara, caracterizada por um processo de necrose avascular no osso semilunar do carpo, em decorrência do déficit de suprimento sanguíneo. Em outras palavras, nessa enfermidade, um dos pequenos ossos do punho não recebe a adequada quantidade de sangue e, por isso, começa a deteriorar. Essa doença pode atingir pessoas em qualquer faixa-etária, entretanto, é mais comum entre indivíduos de 20 a 40 anos de idade. Além disso, a  incidência é maior em homens, embora também possa acometer mulheres. Essa alteração normalmente é unilateral, e pode desencadear sintomas como dor constante no punho e dificuldade para abrir e fechar as mãos. Para saber um pouco mais sobre essa doença, continue a leitura e fique por dentro do assunto!

    Quais são os estágios da doença de Kienbock?

    A doença de Kienbock é degenerativa e costuma se agravar sem o tratamento adequado. No estágio 1, a principal característica é a falta de circulação para o osso. No estágio 2, o osso semilunar tende a ficar mais rígido por conta da falta de circulação sanguínea. No estágio 3, o osso semilunar começa a quebrar, e vários fragmentos podem ocupar a região do punho. Além disso, costuma ocorrer mudança na posição de outros ossos adjacentes. Já no estágio 4, os pedaços do osso quebrado provocam a deterioração dos ossos em volta, provocando artrite no punho. Como a dor causada pela doença de Kienbock é frequentemente confundida com a síndrome do túnel do carpo, é preciso buscar o diagnóstico diferencial com um ortopedista de confiança. Independentemente do estágio, a radiografia é o exame utilizado para confirmar ou descartar a condição. A ressonância magnética também pode ser útil para  avaliar a evolução do quadro e a extensão da doença.

    Como tratar essa doença

    Embora não exista cura definitiva para essa enfermidade, há maneiras eficientes de tratar a doença de Kienbock e amenizar os sintomas. A abordagem terapêutica depende do estágio, mas pode incluir medidas como o uso de medicamentos. Os anti-inflamatórios, por exemplo, reduzem o inchaço ao redor do osso semilunar, diminuem a pressão local e controlam a dor. Outra medida paliativa consiste na imobilização temporária do punho para evitar a sobrecarga e a inflamação geradas pela movimentação excessiva, o que também alivia a dor. Caso necessário, o ortopedista indicará a fisioterapia em momento posterior, pois determinados exercícios de alongamento aumentam o conforto e melhoram a mobilidade do punho. Nos casos mais avançados e que não melhoram com terapias conservadoras e não invasivas, a cirurgia entra em cena para tratar a doença. O procedimento cirúrgico pode ter diferentes finalidades, como o reposicionamento dos ossos da articulação do punho, a retirada do osso semilunar e de seus fragmentos ou da fusão dos ossos do punho. A técnica específica deverá ser escolhida de acordo com cada quadro. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!
  • Artrite nas mãos: sintomas, causas e tratamentos

    Artrite nas mãos: sintomas, causas e tratamentos

    A artrite é uma doença crônica que pode ser muito debilitante. Ela é uma condição caracterizada pelo processo inflamatório de pequenas articulações, como as dos pés e das mãos. A artrite nas mãos pode interferir diretamente no revestimento das estruturas articulatórias, gerando manifestações como erosão óssea, deformidade articular e inchaço doloroso. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a artrite acomete aproximadamente 1% da população mundial e pode se manifestar em pessoas de todas as idades, desde crianças até idosos. A incidência é maior no público feminino e acredita-se que isso se deva aos hormônios, uma vez que o estrogênio tem a capacidade de gerar alterações no sistema imune. Entretanto, ainda não há um consenso acerca dessa justificativa. Continue a leitura do artigo e conheça os principais sintomas, as causas e os tratamentos dessa enfermidade. Boa leitura e ótimo aprendizado para você!

    Causas

    A artrite é uma doença autoimune, ou seja, um desajuste que faz com que o próprio sistema imunológico ataque tecidos e células saudáveis por engano. Vários aspectos podem ter influência no desenvolvimento da artrite, mas o histórico familiar é o que tem o maior peso. Além dos fatores genéticos, a artrite nas mãos pode estar relacionada a infecções virais e bacterianas, tabagismo, exposição a poluentes como a sílica, obesidade e sedentarismo.

    Sintomas de artrite nas mãos

    Os principais sintomas da artrite nas mãos consistem em dor nas articulações dos dedos, inchaço local, aumento da temperatura no local, rigidez matinal, nódulos sob a pele, dificuldade para movimentar a mão, fadiga e febre. Aos poucos, além de sentirem fortes dores, os pacientes com artrite nas mãos podem apresentar dificuldades para manusear objetos e fazer movimentos simples, como o movimento de pinça. Em alguns casos, além dos típicos problemas nas juntas, a artrite pode afetar outras regiões do corpo, tais como olhos, pele, pulmão e vasos sanguíneos. É importante ressaltar que os períodos de atividade mais intensa da doença (crises) são alternados com períodos mais amenos (remissão relativa) em que os sintomas diminuem ou desaparecem temporariamente.

    Tratamentos

    O primeiro passo para tratar a artrite é buscar ajuda médica para confirmar o diagnóstico e iniciar a abordagem terapêutica adequada. Ao perceber sintomas como dor, inchaço e rigidez nas articulações, procure o ortopedista. Além de avaliar as manifestações relatadas pelo paciente, o especialista fará um exame físico detalhado para verificar nível de dor, inchaço, temperatura, presença de nódulos e outros indícios de inflamação. Além disso, o profissional levará em consideração fatores como a idade, o histórico familiar, entre outros. Para complementar a investigação, devem ser feitos exames de sangue e de imagem. Confirmada a doença, o tratamento deve ser definido e iniciado. Por ser uma condição crônica, não há cura. Entretanto, existe controle para a artrite, proporcionando assim maior qualidade de vida aos pacientes. O tratamento pode envolver a prática de atividades físicas, fisioterapia, uso de medicação para alívio dos sintomas, adoção de alimentação saudável e, principalmente, o acompanhamento médico regular. Quando essas medidas conservadoras não são suficientes para retardar ou prevenir o dano articular, pode-se cogitar a realização de cirurgia para reparar as articulações atingidas. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!
  • Artrite no pé e tornozelo: sintomas, causas e tratamentos

    Artrite no pé e tornozelo: sintomas, causas e tratamentos

    A artrite é resultado de um processo inflamatório em uma ou mais articulações do corpo. Ela pode atingir diferentes regiões, tanto que há mais de 100 formas de artrite, sendo que todas elas podem gerar desconforto e comprometer a mobilidade. Vale destacar que a artrite é bastante comum em pequenas estruturas articulares, como artrite no pé e tornozelo. Enquanto nos movimentamos, pé e tornozelo fornecem suporte ao nosso peso, absorvem impactos e permitem o equilíbrio do corpo. Mais do que isso, os ossos e as articulações da região possibilitam uma ampla gama de movimentos, os quais podem ser prejudicados pela artrite. Quer conhecer mais detalhes sobre a artrite de pé e tornozelo? Confira no artigo os principais sintomas, as causas e os tratamentos indicados.

    Sintomas

    Os sintomas da artrite no pé e tornozelo variam conforme a articulação afetada, mas, de modo geral, a condição é marcada por dor e inflamação. A dor pode se intensificar com o movimento, especialmente com atividades vigorosas. Ocorre, normalmente, o inchaço nas articulações, além de calor e vermelhidão local. Para completar, a pessoa pode apresentar dificuldade para caminhar e suportar o peso corporal.

    Causas

    Para entender as causas da artrite, antes é importante saber como tal condição inflamatória é classificada. Os principais tipos de artrite são a osteoartrite, a artrite reumatoide e a artrite pós-traumática. A osteoartrite, também chamada de artrite degenerativa, é um problema mais comum em pessoas a partir dos 40 anos de idade, embora possa atingir indivíduos mais jovens. Ela é caracterizada pelo desgaste ósseo e pode estar relacionada a fatores como envelhecimento natural, obesidade e histórico familiar. A artrite reumatoide, por sua vez, é uma doença autoimune, isto é, uma enfermidade na qual o próprio sistema imunológico ataca os tecidos. Assim, ossos e cartilagens do tornozelo sofrem danos, além de tendões e ligamentos. Essa condição pode provocar deformidade e comprometimento articular grave. A causa exata não é conhecida, mas a doença pode estar associada a aspectos genéticos, infecções e fatores ambientais que funcionam como gatilho. Já a artrite pós-traumática se desenvolve depois de uma lesão no tornozelo ou no pé, seja uma luxação ou fratura que danifica a superfície articular. Esse tipo de artrite, assim como os outros, gera inflamação e desgaste nas articulações. Estudos revelam que uma pessoa com lesão articular prévia tem sete vezes mais chances de desenvolver artrite na articulação lesionada.

    Tratamentos para a artrite no pé e tornozelo

    Embora não exista cura definitiva para a artrite , há maneiras de tratar a condição para evitar o seu avanço e aliviar os sintomas, proporcionando maior qualidade de vida. Com o tratamento certo, o paciente pode controlar a dor, reduzir as limitações e permanecer ativo. O tratamento inicial costuma ser conservador e não invasivo. Ele inclui  modificações no estilo de vida, como redução das atividades que agravam os sintomas, principalmente exercícios de alto impacto. A manutenção do peso saudável também ajuda a reduzir o estresse das articulações, diminuindo a dor e melhorando o funcionamento de pé e tornozelo. Fisioterapia também é um recurso útil para aumentar a amplitude dos movimentos e melhorar a flexibilidade, além de fortalecer os músculos. Os resultados da fisioterapia devem ser discutidos com o médico, pois, em alguns casos, em vez de contribuir para o tratamento da artrite, as dores articulares podem se intensificar. Em determinadas situações, o uso de palmilhas, calçados ortopédicos, bengalas e outras órteses pode ser recomendado, assim como a utilização de medicação anti-inflamatória para controlar o inchaço e a sensação dolorosa. Em quadros graves, quando a dor chega a ser persistente e incapacitante, depois de tentar as primeiras opções terapêuticas, pode haver indicação cirúrgica para remoção de cartilagens soltas, tecido sinovial inflamado e esporões ósseos. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!
  • Como é a reabilitação após uma fratura no tornozelo?

    Como é a reabilitação após uma fratura no tornozelo?

    As fraturas de tornozelo são frequentes, sobretudo, em quem pratica esportes de contato, salto e corrida. Vale acrescentar que a articulação do tornozelo é formada por tíbia e fíbula. A tíbia é o osso principal localizado na parte inferior da perna, enquanto a fíbula é o menor osso da perna, localizado no lado externo. A fratura no tornozelo acontece justamente quando há o rompimento de um ou dos dois ossos. Alguns fatores de risco aumentam a propensão às fraturas de tornozelo, entre elas, merecem destaque a redução da massa muscular, a osteoporose, a falta de controle muscular e o desequilíbrio, o que eleva as chances de uma pessoa cair. Qualquer fratura de tornozelo pode causar danos funcionais aos ligamentos que suportam a articulação da região, impactando diretamente a mobilidade e a estabilidade. Não importa se a fratura é decorrente de queda, golpe, torção ou choque. O fato é que ter o tornozelo fraturado pode trazer consequências desagradáveis, como dor aguda, hipersensibilidade local, edema e dificuldade de locomoção. A boa notícia é que tal condição pode ser tratada. Confira neste artigo como é processo de reabilitação após uma fratura no tornozelo.

    Diagnóstico da fratura no tornozelo

    Antes de iniciar a reabilitação, é necessário confirmar se realmente houve uma fratura de tornozelo. O médico analisará os sintomas relatados pelo paciente e buscará informações sobre as circunstâncias da lesão, ou seja, como ela ocorreu. Um exame físico com palpação deve ser feito e, para confirmar o diagnóstico, radiografia ou ressonância magnética podem ser solicitados.

    Tratamento

    O tratamento específico para a fratura de tornozelo dependerá da gravidade da lesão. A abordagem terapêutica pode incluir, em um primeiro momento, a imobilização dos ossos, mantendo-os juntos enquanto se curam. Para tanto, o uso de gesso ou calçados ortopédicos é indicado. No caso de lesões mais graves, é importante colocar os fragmentos ósseos no lugar por meio de cirurgia. O procedimento cirúrgico envolve a fixação de placa de metal e/ou parafusos para estabilizar os ossos. Durante o tratamento, o ortopedista pode orientar o uso de medicamentos para aliviar a dor. A automedicação é completamente contraindicada, pois somente o profissional pode indicar – de maneira segura – o tipo de fármaco, dosagem e duração do tratamento.

    Reabilitação e exercícios

    A fisioterapia pode ser útil para promover o conforto, melhorar a mobilidade e aliviar as dores articulares, desde que seja recomendada pelo ortopedista que acompanha o quadro. Jamais o paciente deve buscar o fisioterapeuta por conta própria, pois as sessões devem ser iniciadas no momento certo, com liberação médica. Além do trabalho fisioterápico, quando o médico perceber que o paciente está pronto, deve-se iniciar uma rotina de leves exercícios, de modo que isso favoreça a amplitude dos movimentos e fortaleça os ossos. O paciente não deve voltar às práticas esportivas intensas antes que o ortopedista se certifique de que o tornozelo está curado e que tanto a movimentação quanto a força muscular estão restabelecidos. O período de cicatrização deve durar entre seis a oito semanas. Entretanto, a plena recuperação demora mais alguns meses. Para prevenir novas lesões, é importante adotar uma dieta rica em cálcio e vitamina D, fortalecer os ossos e músculos com exercícios específicos, além de evitar situações que aumentem o risco de lesão. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!
  • Pé chato no adulto: entenda por que ocorre essa alteração

    Pé chato no adulto: entenda por que ocorre essa alteração

    O pé chato é uma alteração muito comum em crianças, sendo um dos casos mais recorrentes nos consultórios pediátricos. Normalmente, esse problema é tratado e solucionado ainda na infância. Contudo, existem quadros em que, mesmo na fase adulta, o problema persiste.

    Esse conteúdo vai tratar sobre as causas desse distúrbio, passando pelos sintomas, sem deixar de explicar o que é e por que ocorre essa alteração. Continue a leitura e saiba tudo sobre o assunto.

    O que é pé chato?

    O pé plano, como também é conhecido, é uma anomalia que afeta o formato dos pés. Pacientes com essa patologia apresentam uma redução do arco plantar no desenho dos pés, fazendo com que, ao ficar de pé, eles encostem no chão por completo.

    Grande parte dos bebês nascem com esse problema, pois, nessa fase, os pés possuem uma quantidade maior de gordura, dando a impressão de que o arco ainda não se desenvolveu. Com o passar dos anos, a correção pode ocorrer naturalmente ou por resultado de alguns tratamentos.

    Porém, há casos em que não ocorrem a correção desta deformidade, permanecendo até a vida adulta do paciente. Nessas situações, as causas estão associadas a outros problemas mais complexos.

    Quais as causas do pé plano?

    Existem muitas condições de saúde que podem acarretar na alteração no formato dos pés. A causa mais comum é a disfunção do tendão tibial posterior, que ocorre quando há uma inflamação ou rompimento desse ligamento.

    O tendão tibial posterior é o responsável por fixar o músculo da panturrilha aos ossos internos do pé, segurando e o apoiando enquanto você anda. Esse tipo de problema ocorre, principalmente, com mulheres e atletas de alto rendimento.

    Outra possível causa é a artrite que afeta a cartilagem das articulações e os ligamentos que suportam os pés. É um dos casos que traz mais dor ao paciente. As lesões nos pés causadas pelo diabetes, também ocasionam o pé chato. Essa pode ser considerada uma das causas mais graves, pois os pacientes não sentem dor quando há o colapso do arco.

    Nesses casos, os ligamentos não conseguem segurar os ossos. Assim, eles podem sofrer uma fratura e se desintegrar, promovendo uma deformação severa dos pés e dificultando a correção por meio de uma cirurgia.

    Uma outra hipótese de causa são as lesões nos ligamentos que produzem o desalinhamento das articulações. Como os ligamentos sustentam os ossos, se eles se rompem os pés ficam planos e doloridos. As fraturas ou luxações nos ossos do meio do pé também são consideradas causas dessa deformidade.

    Quais são os sintomas?

    Os sintomas irão variar conforme as causas do problema. Contudo, alguns sinais são comuns na maioria dos casos, como:

    • dor no tendão tibial posterior com inchaço no tornozelo;
    • sentir dor ao praticar atividades físicas, como corrida, ou até dificuldade de permanecer em pé;
    • dor no lado externo do tornozelo em razão de uma pressão na fíbula;
    • dormência e formigamento na parte superior e nos dedos dos pés;
    • formação de uma protuberância na parte inferior do pé – principal sintoma para os diabéticos, pois não sentem a dor provocada pela deformidade.

    Como você percebeu, o pé chato pode ser causado por diversos distúrbios. Acredito que esse texto tenha ajudado a melhorar o seu entendimento sobre o problema.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!