Blog

  • Como aliviar os sintomas da artrose

    Como aliviar os sintomas da artrose

    Só quem sofre com a artrose sabe como é lidar com dor frequente nos mais diversos lugares. Quanto menos perceptíveis se tornarem os sintomas, maior a qualidade de vida do paciente. Por isso, alguns hábitos novos podem colaborar e fazer a diferença no alívio dos sintomas.

    Dicas para reduzir a dor da artrose

    1. Repouso

    Esta é a principal recomendação médica e não é à toa! Repousar é importante, principalmente quando a dor estiver muito intensa. No dia a dia, procure intercalar a atividade rotineira com pequenos períodos de descanso. Mas não precisa exagerar, já que se tornar muito dependente dos outros pode até piorar o quadro psicológico e mesmo físico dessa condição.

    1. Exercício físico

    Parece contraditório, mas não é. Quando as dores não estiverem fortes demais, é altamente indicado que o paciente faça alguns exercícios. Não precisa ser nada muito pesado. Fazer caminhadas, andar de bicicleta e outras atividades aeróbicas já ajudam bastante e não cobram tanto do corpo. Essa prática tem dado ótimos resultados com os grupos de pacientes que as inclui em seus tratamentos.

    1. Calor ou frio

    Terapias de calor ou de frio costumam funcionar para determinados tipos de artrose. No geral, aplicar compressas quentes é melhor, pois elas relaxam os músculos. Entretanto, se houver uma área inflamada, o ideal é usar compressas frias.

    1. Peso certo

    Manter o peso ideal para sua altura é importante para não agravar os sintomas. Muitas vezes, a doença surge por conta da obesidade. Se estiver com sobrepeso, perder alguns quilos pode ser interessante (se seu médico concordar, é claro). Dietas simples já ajudam, e se você fizer os exercícios ao mesmo tempo, o emagrecimento é inevitável!

    1. Massagens

    Massagear as zonas doloridas proporciona um alívio momentâneo, mas também pode reduzir a reincidência do sintoma ao longo do tempo. É importante salientar que a massagem deve ser suave, atentando para não exagerar na pressão. Se quiser, alguns óleos facilitam a massagem e a tornam mais prazerosa. As melhores opções são o óleo de gengibre, de eucalipto e de alecrim.

    Essas dicas configuram tratamento?

    Não. Tudo isso pode ser recomendado pelo médico, e certas mudanças no estilo de vida são essenciais para o alívio da dor, mas isso não significa que apenas seguir essas orientações sem auxílio médico resolverá o problema.

    A artrose é uma condição séria, por isso, requer acompanhamento médico, tanto para aliviar os sintomas quanto para mantê-la sob controle. Além do mais, as dores são controladas geralmente com medicamentos específicos que devem ser prescritos para cada caso.

    O médico responsável também saberá informar outros fatores que podem influenciar na intensidade da dor (como o peso ou a maneira pela qual os exercícios estão sendo feitos) e orientar o paciente de forma personalizada.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Como aliviar os sintomas da bursite

    Como aliviar os sintomas da bursite

    A bursite é uma condição que ocorre após a inflamação da Bursa (também chamada de bolsa sinovial). A estrutura, localizada entre a pele e o tendão ou entre o tendão e o osso, é cheia de líquido e atua tanto no deslizamento dos tecidos como no amortecimento e nutrição deles.

    A condição pode ser crônica ou aguda, além de afetar quadris, cotovelos, ombros, dedões do pé, calcanhares, joelhos e/ou outras articulações. De modo geral, qualquer articulação que realiza movimentos muito repetitivos ao longo do dia pode apresentar a inflamação.

    Pensando nas dores incômodas que a bursite pode causar, trouxemos, neste artigo, algumas dicas que podem ajudar no alívio de seus sintomas.

    Preparado para conferir? Então vamos lá.

    De modo geral, os principais sintomas da inflamação na Bursa consistem em dores agudas ou crônicas na articulação afetada; sensibilidade e rigidez ao movê-la ou pressioná-la; além de vermelhidão, sensação de calor ou inchaço na região.

    Na hora de aliviar tais sintomas, são algumas alternativas

    Uso de medicamentos

    Geralmente, a bursite é tratada apenas com remédios analgésicos. Mas, caso a inflamação seja decorrente de uma infecção, pode se tornar necessário ainda o consumo de medicamentos antibióticos (devidamente prescritos pelo médico responsável pelo tratamento da condição).

    Repouso

    O repouso da articulação afetada pela inflamação também é fundamental para alívio dos sintomas. A área em questão deve ser suportada ainda por travesseiros, de modo a diminuir a dor e o possível inchaço.

    Além disso, muito cuidado ao praticar atividades físicas (por mais simples que elas sejam, como caminhar, por exemplo). Só faça com a devida autorização médica.

    Terapia

    O médico responsável pelo tratamento pode indicar ainda a realização de exercícios ou de fisioterapia para fortalecimento dos músculos na região afetada pela bursite. A prática não só alivia dores e demais sintomas como também ajuda a prevenir uma possível reincidência da condição.

    Aplicação de gelo

    A aplicação de gelo pode levar à melhora praticamente instantânea dos sintomas da inflamação na Bursa. Esse tratamento pode ser aplicado até 3x por dia, por uma média de 15 a 20 minutos.

    Uso de travesseiros e/ou joelheiras

    No caso de bursites no joelho, as joelheiras podem se tornar grandes aliadas no alívio dos sintomas, uma vez que, ao suportarem a articulação da região, podem reduzir a dor.

    O mesmo serve para os travesseiros, que podem suportar as articulações do quadril e de outras regiões do corpo na hora de dormir.

    Além disso, lembre-se de tomar muito cuidado para não dormir “em cima” do quadril (ou seja, do lado do quadril inflamado).

    Injeções de corticosteroides

    Se as dores forem muito agressivas, os sintomas poderão ser aliviados apenas por meio de injeções de corticosteroides. Esse método de tratamento, que costuma ser eficiente por conta própria, traz o alívio praticamente imediato dos sintomas e só é recomendado em casos mais graves de inflamação.

    Punção

    O procedimento de punção (que visa esvaziar o conteúdo traumático e/ou inflamatório de dentro da bolsa sinovial) também pode ser recomendado em casos mais agressivos de bursite.

    Agora você já sabe como aliviar os sintomas da bursite. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • 5 exercícios para amenizar os sintomas do esporão de calcâneo

    5 exercícios para amenizar os sintomas do esporão de calcâneo

    O esporão do calcâneo é assim chamado, pois, clinicamente, se trata de um crescimento anormal do calcâneo, osso do calcanhar e que dá origem à protuberância que tanto incomoda as pessoas que manifestam esse problema.

    É interessante ressaltar que o esporão é causado por inflamações e traumas presentes no calcanhar e não afeta apenas o osso que dá origem ao problema, mas também a região ao redor, incluindo a fáscia plantar (ligamento presente na sola do pé) e os tendões. É justamente a persistência dessas lesões e inflamações que permite a calcificação da parte anormal do calcâneo e dá origem ao esporão.

    Existem diversos hábitos e fatores de risco que propiciam o aparecimento do problema. No entanto, quando o esporão calcâneo já está manifestado, não existe outra opção que não tratá-lo, de modo a diminuir as dores e o incômodo.

    Por isso, na sequência, serão elencados alguns exercícios que podem ajudar a diminuir os sintomas do problema.

    Pegar toalha com os pés

    Este exercício consiste em uma atividade bastante simples. Coloque uma toalha de rosto no chão e algum peso sobre ela, como uma pedra ou um livro leve. Na sequência e em pé, tente pegar a toalha com os dedos dos pés e trazê-la o mais perto possível de si.

    Rolamento com bola elástica

    Em pé, coloque a planta do pé acometido pelo esporão sobre uma bola elástica (do tipo texturizada, com diversas bolinhas em sua superfície) e, pressionando levemente, faça um movimento completo do pé, de modo que a bola vá desde o calcanhar até a ponta dos dedos. Este exercício ajuda a diminuir a dor na planta do pé e deve ser realizado por cinco minutos três vezes ao dia.

    Este mesmo exercício pode ser feito substituindo a bola elástica por uma garrafa pet preenchida com gelo. Nesse caso, coloque uma toalha sobre a garrafa para não ferir a planta do pé com o frio.

    Alongamento de panturrilha para esporão de calcâneo

    Com um pé apoiado sobre uma rampa, de modo que ele fique em um ângulo de 45º em relação ao corpo, e a outra perna relaxada, estique ao máximo até o joelho da perna com o pé apoiado, até sentir a panturrilha sendo alongada. Mantenha a posição por 20 segundos. Faça quatro repetições em cada perna.

    Apoio de calcanhar

    Fique de frente e com o corpo paralelo a uma parede, distante cerca de 30 cm. Apoie o calcanhar de um dos pés no chão e seus dedos na parede, buscando formar um ângulo de 45º em relação ao chão. Na sequência, escorregue lentamente os pés pela parede até que eles toquem o chão. Repita quatro vezes o movimento para cada pé, preferencialmente três vezes ao dia.

    Levantamento de pernas

    Deite-se com o corpo reto sobre uma superfície dura e lisa. Na sequência, sem retirar o quadril do chão, erga as pernas juntas o máximo que conseguir, sem flexionar os joelhos e fazendo com que o corpo forme um “L”. Mantenha por 20 segundos e volte à posição inicial. Faça cinco repetições três vezes ao dia.

    Vale ressaltar que, apesar de eficazes, tais exercícios servem apenas para aliviar os sintomas. O esporão de calcâneo deve ser acompanhado por um ortopedista para analisar clinicamente a situação e verificar qual o melhor tratamento a ser seguido.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • 6 alongamentos que podem amenizar as dores nas costas

    6 alongamentos que podem amenizar as dores nas costas

    Alongar os músculos é importante por diversos motivos. Aliviar a tensão, aquecer antes dos exercícios, aumentar o fluxo sanguíneo e prevenir dores e desgastes são alguns deles. No caso das costas, o alongamento é muito eficaz em diminuir as dores que grande parte das pessoas enfrenta, principalmente por conta de posturas erradas e do estresse diário.

    Cada tipo de alongamento funciona melhor para determinado grupo de músculos. O mesmo vale para as costas: a coluna agradece essa prática, já que o foco é realmente nela. Descubra alguns tipos de alongamento próprios para essa região e alivie as dores!

    Dicas de alongamento

    1. Coluna e pernas

    Sente-se com as pernas abertas e esticadas à frente. A distância entre os seus pés tem que ser maior do que a largura total do seu quadril. Então, incline um pouco a cabeça para frente e se curve também para frente, mas não completamente. Não precisa tocar os pés. Deixe as mãos descansando no espaço entre as pernas e continue abaixando a cabeça até sentir a coluna se alongando e então volte para trás. É provável que você também sinta os músculos das coxas se expandindo.

    1. Curva de pé

    Fique de pé e curve-se intensamente para a frente. Vá para frente o máximo que conseguir sem dobrar as pernas. Para ajudar, posicione as mãos atrás das panturrilhas, para se impedir de retornar para cima. Fique assim por pelo menos 30 segundos.

    1. Joelhos no peito

    Deitado de barriga para cima, deixe suas pernas flexionadas. Então, eleve um dos joelhos até seu peito e o segure lá com ambas as mãos. Fique assim por cerca de 20 a 30 segundos e então repita o processo com o outro joelho.

    1. Pernas para cima

    Ainda deitado e com os joelhos flexionados, eleve uma das pernas totalmente para cima e mantenha-a dessa forma por mais 30 segundos. Depois, faça o mesmo com a outra e repita duas vezes com cada perna.

    1. Rotação da lombar

    Sente-se em uma cadeira e mantenha os pés no chão. Então, gire a parte de cima do corpo para um lado, de modo que apenas os ombros se movimentem, mas os quadris permaneçam parados. Se achar mais fácil, segure no lado da cadeira para o qual você está virando. Permaneça assim por 20-30 segundos e faça o mesmo virando para o outro lado.

    1. Tocar o pé

    Sente no chão e estique uma perna enquanto mantém a outra dobrada, com o pé próximo da virilha. Então, vá para frente e tente tocar com a mão na ponta do pé da perna que foi esticada. Fique assim por 30 segundos e parta para a outra perna.

    Todo alongamento precisa de algum tempo para realmente funcionar, mas não precisa exagerar! Meio minuto costuma ser o bastante.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Escoliose: sintomas, diagnóstico e tratamento

    Escoliose: sintomas, diagnóstico e tratamento

    Vista por trás, a coluna vertebral deve estar em linha reta e alinhada. Caso apresente curvas nas laterais, isso pode caracterizar um caso de escoliose. A torção da coluna pode surgir por problemas congênitos ou adquiridos e aumentar sua gravidade com o tempo, sendo necessário um tratamento imediato para evitar sua evolução.

    A escoliose pode apresentar uma curva simples ou uma curva dupla em formato de S, com graus que vão desde o tratamento fisioterápico até o cirúrgico. É comum surgir um pouco antes da puberdade, mais em meninas que em meninos e com histórico familiar. Apesar disso, a escoliose também pode surgir em outros perfis.

    Causas e sintomas da escoliose

    A coluna é composta por 33 vértebras da base do crânio até a pelve, sendo 24 móveis e as demais interligadas para formar ossos que servem como apoio e sustentação de toda a espinha. As móveis são conectadas por músculos que lhe proporcionam estabilidade, ligamentos e articulações semimóveis que separam umas das outras, chamadas de disco intervertebral. Esses discos possuem anéis protetores, com estrutura fibrosa e resistente, que amortecem os movimentos e evitam o desgaste do atrito.

    Na composição das vértebras, o interior desses discos possui orifícios contínuos como se fossem túneis, por onde passam os nervos e a medula espinhal. Esses nervos fazem a conexão entre o cérebro e todos os movimentos do corpo, por meio dos impulsos nervosos.

    Por ser o eixo central do corpo humano, responsável pelos seus movimentos e sustentação, assim como também onde são fixadas as costelas e toda a estrutura torácica, é preciso manter a coluna vertebral saudável. Para isso, a postura ereta é fundamental, assim como evitar os atritos e a sobrecarga.

    A estrutura normal da coluna vertebral é facilmente identificada. Ao ser visualizada de frente, ela é reta, mas de lado forma uma espécie de S, com uma curvatura fisiológica que  se estende pelo pescoço, tórax, cintura e bacia. É uma postura espontânea e adaptada pelo homem ao longo dos séculos, para que possa realizar suas atividades naturais. Mas quando essa formação é alterada, constitui-se uma patologia denominada de acordo com o tipo de curva que provoca.

    A escoliose não é identificada quando visualizada na lateral da coluna, mas sim pela frente. No lugar de uma linha reta, ela apresenta um desenho que pode ter somente uma curva quando formar um S, que pode ou não torcer as articulações. Cintura desigual, uma perna aparentemente maior que a outra, dores nas costas e ombros diferentes são os principais sintomas.

    A curva pode ser da esquerda para direita ou vice-versa, em graus que vão desde leve curvatura até grave e que pode impedir o paciente de se locomover. A principal fase para seu surgimento é o início da juventude, decorrente de circunstâncias típicas dessa fase, como as alterações hormonais e a rapidez imediata do crescimento físico, aliado à prática de atividades físicas de forma equivocada e ao frequente excesso de peso em bolsas e mochilas só de um lado.

    A maior parte das causas é idiopática, mas quando é possível sua identificação, a origem pode ser genética, congênita e hereditária. Hábitos posturais, alterações ósseas causadas por outras doenças ou traumas também podem causar a escoliose.

    Diagnóstico e tratamento

    Quando se está diante do espelho, com postura ereta e um dos ombros parece estar mais alto que o outro, pode ser indicação de escoliose. Nem sempre o olhar leigo identifica as nuances iniciais da doença, mas, caso se note uma mínima diferença especialmente em crianças e adolescência, deve-se procurar orientação médica.

    Antes do diagnóstico, o médico fará uma avaliação clínica e requisitará exames laboratoriais e radiológicos para identificar a dimensão do problema, assim como neurológicos e de reflexos. O tratamento será indicado com base nos resultados dos exames.

    Quanto mais acentuada a curvatura, pior será o desempenho físico do paciente e mais difícil o tratamento. Quando ainda está em estágio inicial, uma correção postural pode ajudar a voltar ao estado normal.

    Quando a curvatura se agrava, principalmente em crianças, pode ser indicado o uso de coletes. Com diversos modelos específicos para cada tipo de problema, essas peças retardam a progressão da curva.

    Pode ser indicado o uso de palmilhas, fisioterapia, tratamentos alternativos como acupuntura e massagens ou, em casos mais graves, cirurgia. O procedimento cirúrgico corrige a curva até o máximo possível, fixando os ossos no lugar adequado com hastes de metal.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • 15 tratamentos para lombalgia

    15 tratamentos para lombalgia

    A dor nas costas é um sintoma muito comum e frequente na população e pode atingir pessoas de todas as idades, até mesmo crianças e adolescentes. Mas ela não é sinônimo de lombalgia, muitas vezes sendo apenas um sintoma de cansaço e de outras causas que desaparecem mais rapidamente.

    Definida como uma dor localizada na região lombar, a lombalgia indica um problema mais grave como a ciática, causando dor, formigamentos, desconforto e incapacidade motora. Má postura, obesidade e excesso de atividades físicas são causas comuns do problema, que pode ser curado rapidamente ou ser o início de outras doenças.

    Causas e sintomas da lombalgia

    A lombalgia pode se desenvolver a partir de uma série de causas e fatores de risco, que ampliam seus sintomas e consequências quando unidos a outros problemas de saúde. As principais causas são má postura, traumas, esforço repetitivo, sedentarismo, condicionamento físico errado, osteoporose, problemas emocionais, hérnia de disco, dor ciática, degeneração discal, espondilolistese, síndrome do piriforme e síndrome dolorosa miofacial.

    O problema atinge igualmente homens e mulheres, com fatores de risco para pessoas que carregam peso excessivo e obesos. Outras torções musculares podem também afetar a região lombar.

    Além da dor intensa nas costas, os sintomas da lombalgia são dor nos quadris, coxas e virilhas, tensão maior nos músculos das costas, dificuldade de permanecer deitado, sentado ou em pé por muito tempo e irradiação da dor, com formigamento e queimação.

    Tratamentos para lombalgia

    As crises de lombalgia podem se resolver mais rapidamente, de acordo com a sua causa e com a agilidade do paciente para buscar o tratamento. Em geral, 90% das crises são superadas em seis semanas, mas 60% dos pacientes podem voltar a apresentar o problema.

    A maioria das lombalgias é aguda e mecânica, com curto prazo de duração e causada por alterações posturais, contraturas ou degeneração. A cura da lombalgia subaguda dura em média até 12 semanas; já a crônica não tem tempo máximo de duração, podendo se estender por muito tempo e ser necessária uma ação mais contundente.

    Os tratamentos para a lombalgia são orientados pelo médico, de acordo com a intensidade e gravidade do problema. Listamos abaixo 15 tratamentos mais recorrentes, que devem ser indicados por um médico para aliviar e/ou tratar os sintomas:

    1 – Bolsas de água quente no local;

    2 – Massagem

    3 – Alongamentos;

    4 – Remédios como analgésicos, anti-inflamatórios e para contração muscular;

    5 – Repouso, para evitar movimentos bruscos e repetitivos;

    6 – Acupuntura;

    7 – RPG;

    8 – Pilates;

    9 – Evitar carregar mochilas pesadas;

    10 – Mudar a posição de dormir;

    11 – Reavaliar o tipo de colchão;

    12 – Mudar a postura para levantar da cama, caminhar, sentar etc.;

    13 – Usar sapatos mais confortáveis e com salto mais adequado ao peso do corpo;

    14 – Fisioterapia;

    15 – Cirurgia.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • 4 dicas para usar a mochila corretamente

    4 dicas para usar a mochila corretamente

    Milhares de pessoas usam mochila todos os dias, especialmente estudantes. Esse acessório faz parte do cotidiano, mesmo que muitas vezes esteja excessivamente pesado e/ou incômodo demais. O problema é que seu uso incorreto  pode causar grandes estragos à coluna.

    Então, é bom ficar atento à maneira pela qual você está fazendo seus trajetos com esse peso nas costas, e também ficar de olho nas crianças. Prevenir problemas nas costas quando jovem é o melhor caminho para evitar complicações futuras.

    Confira quatro dicas de como fazer isso e arrume as suas mochilas e as das crianças!

    O uso correto da mochila

    1. Escolha bem o modelo

    A qualidade da peça é fundamental tanto para a segurança da coluna quanto para o  conforto. Os modelos ideais são aqueles com alças ajustáveis e acolchoadas. O tamanho também é importante: o fundo deve ficar na área da coluna lombar, e não solto, pois isso puxa o corpo para trás e força pessoa a voltar para frente constantemente com os ombros. As alças não podem ser maiores do que os ombros e nem finas demais.

    1. Calcule o peso

    O peso máximo para ser carregado nas costas é igual a 10% do peso da pessoa. Ou seja, se você tem 50kg, não ultrapasse os 5kg de carga. Outra forma mais rápida é perceber se é preciso mudar a postura para suportar o peso. Se o corpo estiver indo para frente para se manter equilibrado, é sinal de que há excesso de carga.

    1. Nunca use de um lado só

    Muitas pessoas têm a mania de deixar as mochilas penduradas por uma só alça. Isso é bastante prejudicial, já que a coluna fica desequilibrada. Os resultados dessa prática costumam incluir dores e até quadros de escoliose.

    1. Distribua o conteúdo

    Em relação ao que está dentro da bolsa, procure deixar o que for mais denso (livros, normalmente) rente à coluna, nunca solto e se movendo de um lado para o outro. O restante do conteúdo pode ser distribuído pelos outros bolsos e afins, de maneira uniforme. Procure só deixar lá dentro o que será usado no dia, tanto para evitar sobrecarga desnecessária quanto para evitar que algo bagunce sua organização.

    A grande regra para perceber se o uso das mochilas está ou não sendo prejudicial à saúde é notar se há exigência de alteração na postura. O mesmo vale para as de rodinhas: elas geralmente são melhores para a coluna, desde que sua haste esteja na altura certa para que a pessoa não precise se abaixar para puxá-la.

    A mochila ideal vai evitar dores nas costas, dores de cabeça e outros problemas maiores, que vão desde a escoliose até a hiperlordose e cifose. Para quem já apresenta essas condições, o uso correto é imprescindível. Cuide da sua coluna agora e fique tranquilo amanhã!

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Como o excesso de peso pode causar dor na coluna

    Como o excesso de peso pode causar dor na coluna

    A dor na coluna é, sem dúvida, um dos problemas de saúde mais frequentes na população brasileira. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2014, 18,5% de toda a população adulta do país sofre com o problema, o que, em números práticos, representa mais de 27 milhões de brasileiros.

    É interessante observar que o problema  afeta mais mulheres – 21% da população feminina contra 15% da população masculina – e aumenta sua incidência conforme a idade, pois atinge 28,6% dos idosos contra 8,7% da população jovem – entre 18 a 29 anos.

    Mais do que um problema passageiro, trata-se de uma verdadeira urgência em saúde pública. Hoje, a dor na coluna é o principal motivo de afastamento do trabalho no Brasil. Dessa maneira, adotar medidas preventivas para evitar a manifestação do problema é o melhor caminho.

    Neste artigo, explicamos em detalhes qual a relação que o excesso de peso estabelece com a dor na coluna.

    O papel do excesso de peso

    Já está cientificamente comprovado que o excesso de peso é um dos grandes vilões para a coluna, quer seja a lombar, quer seja a região do ombro e pescoço. Isso porque a sobrecarga de peso é capaz de acelerar a degeneração do disco intervertebral, que, como o próprio nome indica, localiza-se entre as vértebras da coluna e atua como uma espécie de amortecedor, absorvendo impactos, protegendo os nervos e evitando que os ossos das vértebras entrem em contato um com o outro, gerando um processo de fricção e consequente desgaste.

    Considerando que esse processo de desgaste é bastante complexo, envolvendo modificação tanto na estrutura quanto na composição química do disco, pode-se entender porque o excesso de peso é prejudicial, uma vez que não só aumenta a carga na região, mas também causa uma inflamação crônica (que persiste por períodos superiores a seis meses) nas células de gordura, fundamentais para que o disco possa exercer corretamente seu papel.

    Recomendações para evitar a dor na coluna

    Com algumas medidas simples, é possível evitar o problema e ter uma maior qualidade de vida. Essas medidas incluem:

    • Emagrecer: reduzir o sobrepeso é essencial para amenizar a sobrecarga na coluna.
    • Diminuir peso de mochilas: o peso das mochilas não deve ultrapassar 10% do peso corporal. Além disso, as mochilas devem possuir duas alças macias que se ajustem à largura do ombro;
    • Carregar peso próximo ao corpo: quando objetos pesados são carregados mais próximos ao corpo, a carga de peso é diminuída, e consequentemente o estresse para a coluna é menor;
    • Manter postura correta: o próprio corpo pode representar um excesso de peso quando não está na postura adequada. Ao se preservar a curvatura natural da coluna por meio da boa postura, é possível ter maior estabilidade, não esticar excessivamente os nervos da coluna e proteger os discos intervertebrais.

    Por fim, é necessário ressaltar que dor na coluna é coisa séria e pode interferir drasticamente na qualidade de vida. Por isso, ao menor sinal de dor, um ortopedista deve ser consultado para analisar a causa da dor e traçar o melhor tratamento.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

     

  • Os 4 problemas mais comuns na patela

    Os 4 problemas mais comuns na patela

    Dores e inflamações são sintomas comuns no joelho. Por ser uma articulação em constante movimento, a área é muito suscetível a qualquer tipo de trauma, ainda mais quando o problema afeta a patela. O osso conhecido como sesamoide tem a função de ligar o joelho ao fêmur. Por ter uma atividade importante, sua consistência é grossa e grande que recebe ajuda de um tendão tanto para movimento como para proteção.

    Por se tratar de uma estrutura composta por outros aspectos importantes, o osso tem uma lista de problemas que podem lhe acometer. É bom estar atento, pois qualquer incômodo pode ser sinônimo de algo simples ou grave.

    Problemas na patela

    Hiperpressão patelar

    A hiperpressão patelar é considerada mais como uma síndrome do que uma enfermidade em si, embora prejudique o funcionamento do osso. Para que a ligação entre o joelho e o fêmur seja estável, é preciso que a própria patela fique equilíbrio correto. A hiperpressão patelar é justamente esse desequilíbrio da posição do osso, fazendo com que ele fique desalinhado e desgaste a cartilagem presente entre sua estrutura.

    Por ser uma síndrome, o osso pode se desalinhar várias vezes e comprometer a biomecânica do joelho, e assim,  necessitando de uma cirurgia para que o osso fique na posição correta. O problema causa dores e inflamações chegando até impossibilitar o movimento do joelho.

    Condromalácia patelar

    É um dos casos mais comuns que afetam a patela. Como o osso é coberto por cartilagem, a estrutura então é protegida contra qualquer tipo de atrito. A condromalácia patelar é o desgaste dessa cartilagem, parcial ou total. O sintoma mais comum é a dor porque a força para movimentar o joelho é ainda maior e causa mais atrito do que devia. Esse desgaste pode atingir não só o osso, mas outras partes do joelho.

    Instabilidade patelar

    Aqui também é um problema em que o osso sai do lugar, mas o problema pode ter vários motivos. Dois principais incluem a força que o fêmur provoca no osso a ponto dele se desencaixar ou quando a própria estrutura se encontra mais alta do que o joelho.

    Há também o caso em que a tróclea, área onde o fêmur consegue encaixar o osso, não é plana e por isso a ligação fica sem uma posição adequada para se escorar. Quanto maior o deslocamento da face externa da perna, mais fácil será do osso sair do lugar.

    Tendinopatia patelar

    Para que a ligação entre o fêmur e o joelho funcione, o osso precisa de um tendão para lhe suster. A tendinopatia patelar é o acometimento desse tendão, sendo rompido ou então pressionado. A dor surge abaixo do osso.

    Em todos os casos, acidentes, exercícios ou mesmo em atividades diárias são momentos em que o problema pode aparecer na patela. Quando surgir algum incômodo, é importante procurar o especialista para verificar a sua complexidade.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Como evitar dor na coluna durante viagens

    Como evitar dor na coluna durante viagens

    Quase todo mundo fica muito empolgado quando o assunto é viagem. Conhecer novos lugares, mesmo que a trabalho, é uma experiência muito enriquecedora. Para algumas pessoas, no entanto, o período do trajeto é, literalmente, doloroso. O desconforto de ficar muito tempo sentado na mesma posição, pode acarretar em dor na coluna, que pode, por sua vez, se estender por alguns dias, acabando com toda a perspectiva de diversão da viagem.

    Viagens de ônibus, de carro ou mesmo de avião, quando muito longas, resultam em alguns incômodos. Se até mesmo no dia a dia a dor já é tão comum, imagina em uma situação que envolve mais tempo, tensão e bagagem?

    Felizmente, algumas mudanças já podem ajudar (e muito!) na prevenção desse problema. Acompanhe:

    Dicas para evitar dor na coluna ao viajar

    1. Atenção às malas

    Talvez seu carro as carregue por algum tempo, mas dependendo do tipo de viagem que você pretende fazer, alguma mala possivelmente será sua companheira por horas. Se for o caso, decida bem qual delas será. Se for uma mochila, evite ao máximo o excesso de peso e não faça movimentos bruscos. Se for de rodinha, fique atento à sua postura na hora de carregá-la, manter a coluna reta é importante. Caso seja uma mala que você precise carregar, lembre-se de dobra os joelhos.

    2. Posicione bem o banco

    O seu assento deverá ser confortável para todo seu corpo, incluindo as costas. A região lombar precisa ficar completamente encostada no apoio. No caso do motorista, a distância deve ser equilibrada, nem muito à frente nem muito atrás, de forma que os braços e as pernas fiquem confortavelmente dispostos.

    3. Alongamentos são essenciais

    Os alongamentos são importantes para todos os músculos em duas situações: pouca movimentação e movimentação excessiva. Por isso, ao passar muito tempo sentado é importante levantar e dar uma alongada, principalmente nos músculos da coluna.

    Faça pausas de duas em duas horas, ou o quão possível for, para sair do carro e dar uma mexida no corpo. No caso de viagens de avião, levante para ir ao banheiro, mesmo sem vontade, alongue os braços, pernas e pescoço. Isso fará com que a circulação melhore inteiramente, inclusive na coluna. Enquanto não der para descer do veículo, faça pelo menos alguns pequenos movimentos com o pescoço e com as mãos.

    4. Cuide bem da postura

    Parte do cuidado com as costas não tem a ver com fatores externos, mas apenas com você mesmo. Preste atenção à sua postura e corrija-a sempre que notar que ela está errada. Evite também movimentos bruscos.

    Dor na coluna não precisa ser sinônimo de viagem.

    Essas dicas vão te ajudar a ter uma viagem mais tranquila. Caso a dor na coluna ainda assim te aflija, ou mesmo quando não há viagem nenhuma, não hesite em procurar ajuda médica.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!