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  • Tipos de pisada: saiba identificar o seu

    Tipos de pisada: saiba identificar o seu

    Uma pessoa pode ser examinada clinicamente por um ortopedista apenas pela sua forma de andar. A análise é especialmente indicada para quem deseja praticar esportes como a corrida de rua, onde são observadas possíveis chances de lesão com tratamentos alternativos para evitá-las.

    A maneira como pisamos é influenciada pelo formato dos pés, a posição dos joelhos, como as articulações são flexionadas e todos os vícios de postura adquiridos; um conjunto de informações dos membros inferiores, que agem como uma identidade do caminhar de uma pessoa.

    Tipos de pisadas

    A pisada é como uma digital única que registra nos sapatos e no chão como e onde a pessoa deposita o seu peso corporal. O fato pode ser comprovado quando ao calçar um sapato de alguém ser possível sentir as diferenças modulares do seu solado e estrutura. Fatores anatômicos e biológicos são os responsáveis por exercer essas diferenças, a partir do conjunto de mecanismos dos membros inferiores.

    A pisada pode ser classificada nos seguintes tipos:

    Pisada Pronada

    Pisada pronada é o nome dado aos pés chatos, aqueles que praticamente não possuem arco na planta. Os indivíduos que tendem a pisar dessa maneira, depositam o peso corporal na lateral interna dos pés. Pela anatomia dos pés, eles podem apresentar um excesso de flexibilidade e causar instabilidade nos pés e tornozelos, facilitando o surgimento de lesões. Fraturas na tíbia e tendinites são os problemas mais frequentes, além de dores nos joelhos, que ficam mais próximos um do outro.

    Pisada Supinada

    Ao contrário do tipo anterior, essa pisada faz com que o arco da planta seja muito mais acentuado que o normal e o peso corporal fica na lateral externa dos pés. Esse tipo de pé favorece tendinites na perna abaixo do joelho, entorces no tornozelo e retração na fáscia plantar. Há pessoas que possuem os joelhos muito curvados para fora, formando um arco nas pernas que causa dor e problemas nas cartilagens.

    Pisada Neutra

    Nesse caso, o pé tem o arco de sua planta no tamanho adequado para dar suporte e o peso corporal é bem distribuído em todo o solado. Mesmo com a facilidade anatômica, o pé neutro não está isento da possibilidade de lesões.

     

    Para cada tipo de pisada há um tênis de corrida mais indicado para proteger contra lesões mecânicas e trazer mais conforto e equilíbrio nos passos. Os propícios para os pés neutros têm uma forma mais homogênea de absorver o impacto. Já os sapatos para que tem o pé supinado, oferecem suporte na região lateral. Os para pé pronado, por sua vez, dão suporta para a área interna.

    Identificando o seu tipo de pisada

    O ortopedista é o especialista apto para identificar o seu tipo de pisada e todas as nuances que envolvem a sua forma de andar. Antes do diagnóstico ele realizará um exame clínico e requisitará exames de raio-X e, se necessário, o de baropodometria, capaz de avaliar como é o formato do pé ao caminhar.

    Após todas as análises o médico avaliará a dimensão da pisada e as que são supinadas ou pronadas ao extremo podem receber indicação de tratamentos. Uso de palmilhas, medicação e fisioterapia são os mais usuais.

    Em caso de suspeita, tente você mesmo

    Antes de fazer um exame mais detalhado no consultório médico, é possível identificar o tipo de pisada em casa, com dicas simples e fáceis de serem realizadas. A maneira mais conhecida é o teste do “pé molhado”. Após molhar sua sola dos pés, pise em uma folha de papel grande colocada no chão plano. É importante colocar o pé pelo calcanhar até instalar os dedos na folha, de forma lenta e precisa, para depois ser retirado pelo alto.

    A marca deixada pela pisada indicará o tipo de pisada.

    Pode-se também avaliar os sapatos mais gastos. Eles deixam, marcados em sua sola, o desgaste da parte do pé onde o peso corporal é mais intenso.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • 6 posturas prejudiciais para a coluna

    6 posturas prejudiciais para a coluna

    Alguns hábitos adotados no dia a dia podem trazer riscos para a coluna. Isso se torna ainda mais prejudicial quando está relacionado à postura que nós adotamos em atividades realizadas diariamente. Não estamos falando apenas das posições adotadas no trabalho ou na escola, também é preciso cuidar da maneira como dormimos, lavamos roupa, praticamos atividades físicas e até mesmo como usamos o celular.

    A dor nas costas atinge todas as idades, e para que isto não ocorra, veja…

    …6 posturas prejudiciais para a saúde da sua coluna.

    1. Dormir de barriga para baixo

    A maneira como dormimos é algo bem difícil de mudar. Muitas vezes, quando encontramos uma posição confortável acabamos nos apegando a ela com apreço. Algumas pessoas gostam de dormir de bruços, mas essa não é a melhor opção para a coluna. Dormir de bruços sobrecarrega a região lombar, além de poder causar torcicolos. A posição ergonomicamente correta para dormir é de lado, com um travesseiro por debaixo da cabeça e outro no meio das pernas.

    2. Abaixar para pegar objetos sem dobrar os joelhos

    Ao pegar os objetos que estão no chão, muitas pessoas se abaixam de maneira descuidada. Precisamos prestar atenção aos movimentos que fazemos, principalmente quando os objetos são mais pesados. Flexionar os joelhos, quando nos abaixamos, ajuda a dividir a carga, evitando a sobrecarga da coluna. Portanto, ao abaixar, sempre dobre os joelhos e evite inclinar as costas.

    3. Sentar com as costas tortas

    Seja em casa ou no trabalho, as pessoas têm o hábito de sentar com as costas tortas ou com as pernas cruzadas, mas essas atitudes podem lesionar as costas. Por isso, sempre quando for se sentar, mantenha os pés no chão e encoste totalmente o corpo na cadeira.

    4. Limpar a casa com as costas curvadas

    Muitas vezes, ao fazermos uma faxina na casa, principalmente ao varrer, passar pano e aspirar o chão, acabamos curvando as costas. Quando fazemos isso, estamos colocando uma pressão extra na região lombar da coluna, fazendo com que ela doa. O ideal é não se abaixar, para isso, uma solução pode ser comprar cabos mais longos para as vassouras e rodos.

    Ao passar pano, prefira torcê-lo em um tanque, e se precisar baixar até o balde, dobre os joelhos.

    5. Passar longos períodos na mesma posição

    Em algumas profissões é preciso ficar horas na mesma posição, seja sentada ou em pé. Entretanto, essa é uma prática prejudicial para a saúde e acabam trazendo dores nas costas. A atitude também é prejudicial para a circulação sanguínea. Para evitar os problemas, procure levantar e dar uma caminhada a cada hora, para que o corpo saia da inércia.

    6. ficar muito tempo no celular

    A postura que precisamos adotar para usar o celular envolve a necessidade de olhar para baixo. Essa posição acarreta uma pressão extra no pescoço, podendo causar dores que se irradiem para a coluna cervical.

    É essencial fazer intervalos no uso do aparelho e sempre manter a tela mais perto possível do centro.
    Com os tópicos apresentados, agora você já sabe as posturas que são prejudiciais para a coluna. E sempre que sentir um sintoma, não hesite em procurar a ajuda de um profissional.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Dor na coluna é a principal causa de afastamento do trabalho

    Dor na coluna é a principal causa de afastamento do trabalho

    A maior causa de abstenção profissional, entre os trabalhadores brasileiros é a dor na coluna. Os números explicam: a cada cinco minutos, ocorre um afastamento. Isso proporciona uma média de 270 profissionais a cada dia. O ranking é medido pelo INSS, órgão que dá suporte ao trabalhador que precisa de licença médica por mais de quinze dias.

    O curioso é que a maior parte desses afastamentos não é causada por acidentes no local de trabalho e nem por atividades com excesso de peso, mas por erros posturais. Esse tipo de problema não tem como ser avaliado exclusivamente como sendo causado no trabalho, mas como este artigo está ligado a isso, vamos analisá-lo por este ponto de vista.

    Como o ambiente de trabalho pode proporcionar o surgimento da dor na coluna

    A dor na coluna é a mais comum na população e a grande maioria já passou, passa ou passará pelo problema, mesmo que de forma aguda. Cerca de 10% da população brasileira sofre com dores lombares de forma crônica, causadas por alguma doença genética ou adquirida. Em geral, elas são superadas com analgésicos e atividades físicas direcionadas, mas os casos críticos podem evoluir a doenças mais sérias, que podem, inclusive, precisar de cirurgia corretiva.

    O alto número de pessoas que sofrem com o problema é justificável. A gama de atividades que podem proporcionar o problema, desde atividades de lazer a atividades laborais, é muito grande. O problema pode atingir todas as hierarquias.

    A predisposição genética é um fator de risco importante. Ela pode vir acompanhada da falta de força muscular nas costas e abdômen, do estresse e da obesidade, que podem causar e intensificar o processo de dor. É muito comum que o cansaço reflita em dores nas costas, assim como a depressão.

    Quando as dores nas costas acontecem como sintoma de outras doenças, há uma dificuldade na avaliação pericial, que pode prejudicar a validação do tempo de seu afastamento e sua capacitação provável.

    As lombalgias são problemas muito comuns e mais fáceis de serem tratados. Porém se o paciente não buscar assistência médica nos primeiros momentos de dor, o problema pode se intensificar, causando outros mais graves. As dores se desenvolvem mais em homens do que em mulheres, possivelmente pelos tipos de trabalho e atividades que podem causar sobrecarga.

    Trabalhadores que passam o dia sentados não estão isentos da dor na coluna, mesmo que não precisem sobrecarregar a região com peso. A postura incorreta de exercer suas atividades aliada à fraqueza da musculatura do abdômen e das costas motivam os afastamentos.

    Como se prevenir das dores nas costas

    A prevenção, no trabalho, depende da atividade exercida pelo profissional, mas é baseada em criar bons hábitos posturais acima de tudo. Para profissionais que carregam peso, a possibilidade de dores nas costas é muito grande, geralmente por excederem o limite e o tempo de sobrecarga diária. Nesses casos, é preciso condicionar um peso máximo e a frequência com que realiza a atividade.

    Já para os profissionais que ficam muito tempo sentados, é preciso focar em uma reeducação postural. É preciso fazer pausas para esticar a musculatura, assim como realizar alongamento antes e depois do horário de trabalho.

    O mobiliário da empresa também é fundamental para a prevenção, com cadeiras com ajustes de medidas, suporte para computadores que os mantém na linha da visão e mesas com alturas proporcionais. Os profissionais que fazem muito esforço físico podem usar EPIs de acordo com o tipo de trabalho exercido e que podem amenizar o trauma.

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  • Síndrome do túnel do tarso: diagnóstico e tratamento

    Síndrome do túnel do tarso: diagnóstico e tratamento

    A síndrome do túnel do tarso, também conhecida como compressão do nervo tibial do tornozelo, consiste em um distúrbio bem doloroso que acomete a região do pé e do tornozelo. Ela ocorre quando há uma compressão no nervo tibial na região do túnel do tarso (o que justifica os dois nomes para a condição).

    Essa não é uma condição assim tão comum. Além de causar fortes dores, ela também traz a sensação de fraqueza e de alterações sensoriais no pé e no tornozelo, principalmente nas laterais.

    Essa compressão geralmente ocorre após situações ou traumas que fazem com que haja aumento de pressão na região interna do túnel tarsal. Sendo assim, ela pode ser o resultado da extensão de tecidos moles aos arredores do nervo tibial, ou ainda de inflamações – que podem ser causadas por varizes, cistos sinoviais, sequelas após fraturas, tumores e até mesmo pelo inchaço causado pela diabetes.

    É comum que os pacientes de síndrome do túnel do tarso sintam dores no tornozelo e principalmente na sola ou nas laterais do pé. Tais dores costumam ser associadas à sensação de formigamento ou de queimação.

    Os sintomas podem ser intensificados durante a realização de exercícios físicos ou após ficar em pé por longos períodos. Por outro lado, podem ser mais amenos quando o paciente se encontra em repouso.

    Como é realizado o diagnóstico da síndrome do túnel do tarso?

    O diagnóstico da síndrome do túnel do tarso é clínico, além de haver ainda análise do histórico do paciente. O médico especialista, geralmente ortopedista, irá sondar a região e investigar possíveis diagnósticos. Sintomas similares também podem indicar a ocorrência de tendinite de aquiles, fascite plantar ou fraturas no calcâneo por estresse.

    Estudos por condução nervosa e o exame de eletromiografia também podem ser solicitados para comprovação do diagnóstico de síndrome do túnel do tarso. Já a ressonância magnética pode ser usada tanto para possibilitar a localização exata da compressão, como também para a identificação de possíveis lesões subjacentes.

    Quais são os métodos de tratamento para a condição?

    O tratamento conservador, ou seja, mais comum, inclui a liberação e a manipulação miofascial.

    O uso de sapatos mais soltos, assim como sustentações com palmilhas adequadas, pode ajudar no alívio da dor e do desconforto causado pela síndrome. Se houver inflamação no nervo causador da compressão, medicamentos anti-inflamatórios e não esteroides também podem ser ministrados.

    A utilização de órteses planas para os pés e injeções de esteroides, principalmente no caso de dores mais fortes, também é eficiente no tratamento.

    Porém, caso os sintomas sejam significativos e não estejam respondendo ao tratamento indicado acima, a descompressão cirúrgica pode se tornar necessária. Nestes casos, a cirurgia evita ainda que haja fibrose na musculatura intrínseca ou nos nervos dos pés ou tornozelos.

    A cirurgia, além de simples, resolve os problemas causados pela síndrome do túnel tarsal em 90% dos casos.

    Agora você já conhece a síndrome túnel do tarso, assim como informações sobre seu diagnóstico e métodos de tratamento. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Tendinite no pulso: sintomas, diagnóstico e tratamento

    Tendinite no pulso: sintomas, diagnóstico e tratamento

    Acidentes, movimentos repetitivos ou relações com doenças crônicas. Tudo isso influencia para o surgimento de uma tendinite no pulso, também conhecida como tendinite no punho como alguns médicos costumam chamar. Com inflamações, dores e perda da elasticidade, a doença compromete a movimentação dos ossos e dos músculos localizados no punho, tanto para se estender, flexionar ou girar o punho.

    Quem pratica esportes ou precisa fazer o mesmo movimento diversas vezes está mais condicionado a desenvolver o problema. Outra questão se dá para quem sofre com disfunções hormonais, especialmente as mulheres. Com desequilíbrios na absorção de algumas substâncias que inclusive protegem a articulação do punho contra possíveis desgastes, o público feminino possui uma facilidade maior de adquirir o transtorno.

    Sintomas da tendinite no pulso

    As dores são o sintoma mais comum de quem está com tendinite no pulso. Mas dependendo da gravidade do problema, as dores ficam ainda mais acentuadas até porque a doença é crônica e possui tendência a evoluir.

    Inchaços, vermelhidão e dificuldade para mover a articulação também são outros sintomas que podem ocorrer. Só que essas patologias também são comuns em outras doenças que causam dificuldade nas articulações como artrites ou fibromialgia. A diferença para a tendinite é que em suas manifestações é mais fácil de notar seus picos. Momentos à noite, por exemplo, são propícios para o aparecimento das dores porque é o período em que os músculos estão mais relaxados e o corpo tem probabilidade maior para desenvolver edemas.

    Como diagnosticar o problema?

    A dor na região é a principal queixa. Quando sua presença é notada, exames como ultrassom e raio X são necessários para notar a gravidade da condição. Os exames também possibilitam avaliar se estruturas próximas, como as do braço, também estão comprometidos. Se a pessoa possuir histórico do problema na família, os médicos também podem considerar esse fator, pois algumas doenças articulares possuem predisposição hereditária.

    Como funciona o tratamento?

    O trabalho de recuperação pode ser por fisioterapias ou por cirurgia, caso o problema esteja numa condição mais grave. No caso da fisioterapia, o objetivo é condicionar e fortalecer os músculos que estão no punho com esforços rotativos, de flexão ou de alongamento. A tendinite tem a característica de comprimir os tendões e deixá-los mais sensíveis e a fisioterapia vai justamente descomprimi-los e desinflamá-los.

    Se a condição for mais grave, uma operação deverá ser feita quando o pulso já estiver com os tendões comprometidos a um rompimento. Tanto para descomprimir os tendões quanto para religá-los, a operação apresenta bons resultados e a recuperação total ocorre após um ou dois meses da cirurgia. Medicamentos também podem ser indicados para quem sofre com tendinite no pulso.

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  • 7 cuidados que podem evitar fraturas na coluna

    7 cuidados que podem evitar fraturas na coluna

    A nossa coluna vertebral é uma estrutura composta pelos 24 ossos das costas e o cóccix. Esses ossos suportam a maior parte do nosso peso corporal e, por isso, estão sob constante pressão. Podemos classificar as fraturas na coluna como procedentes de duas causas básicas: trauma e enfraquecimento dos ossos. Obviamente, ossos enfraquecidos cedem com traumas muito mais leves, mas, em geral, os impactos traumáticos precisam ser muito fortes para que as fraturas ocorram.

    Em relação ao tipo de fratura, dividimo-as em 4 grupos: fraturas por compressão (comum em pacientes com osteoporose e outras doenças que enfraquecem os ossos), por explosão (quando a vértebra é esmagada por forças axiais), por flexão-distração (típica em acidentes de carro) e fratura-luxação (a mais grave dos quatro tipos).

    Acompanhe algumas dicas para evitar que o problema aconteça.

    7 cuidados que podem evitar fraturas na coluna

    1 – Praticar exercícios físicos

    É importante que a coluna seja acostumada e condicionada a ser forte através de uma prática constante e sadia de exercícios físicos no dia a dia. Podem ser praticadas caminhadas, natação e Yoga, por exemplo. A falta de exercícios faz com que os músculos fiquem fracos e sem nenhum condicionamento para proteger os ossos – o que pode resultar em lesões.

    2 – Abandonar o cigarro

    O fumo diminui a passagem de sangue nos discos intravertebrais. Eles têm a função de amortecer os movimentos de um osso em contato com o outro. Por isso, pessoas que têm o hábito de fumar tendem a sofrer mais com dores nas costas do que as que não fumam.

    3 – Manter o peso ideal

    Excesso de peso é um fator de risco para diversos problemas. Não é diferente em relação aos ossos. O acúmulo de gordura abdominal, principalmente, exerce uma pressão extra nos tecidos e órgãos da região da coluna.

    4 – Fortalecer os músculos das costas

    Os músculos das costas e do abdome devem ser fortalecidos sempre. Estando fortes eles conseguem dar o apoio adequado à coluna, e com isso, afastar os riscos de fraturas na coluna. Exercícios físicos são a melhor maneira de fortalecer esses músculos. Você pode pedir ao seu educador físico um plano de exercícios para essa região.

    5 – Postura

    A postura é fundamental para andar e fazer qualquer tipo de esforço ou exercício e, portanto, não se postar corretamente pode implicar em fraturas na coluna e lesões gravíssimas. Se é rotina um exercício mais repetitivo ou ainda, um jeito errado de sentar-se ou andar, procure um profissional que possa avaliar a sua postura e lhe ajudar a corrigir este mal. Tanto para sentar-se e trabalhar, quanto na hora de relaxar ou andar na rua.

    6 – Reduzir o estresse

    A tensão muscular que pode ser provocada pelo estresse é um grande problema para quem sofre com dores nas costas. Estas dores podem se agravar e, com um terrível mal jeito, chegar a uma fratura. Assim, é importante trabalhar para reduzir o estresse ao máximo possível e então relaxar mais no dia a dia.

    7 – Tomar cálcio e vitamina D

    Essas substâncias são excelentes aliados da saúde óssea. Converse com o seu médico sobre os alimentos que podem ser ingeridos em sua dieta e se existe a necessidade de uma suplementação dessas substâncias.

    Em caso de dores ou qualquer incômodo, procure um médico especialista para uma análise mais bem detalhada. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Como tratar a osteoporose

    Como tratar a osteoporose

    A osteoporose se caracteriza pela fragilidade dos ossos, tornando-os bem mais quebradiços do que o natural. Isso acontece porque o corpo, ao substituir o tecido ósseo, não consegue acompanhar a remoção do tecido anterior, deixando-o vulnerável. Esta condição ocorre principalmente em pessoas mais idosas, mas pode atingir também outras faixas etárias.

    Na maioria das vezes as pessoas não sabem que possuem a doença até que um osso seja quebrado ou fraturado. O diagnóstico só pode ser confirmado com exames laboratoriais e/ou de imagens, mas, às vezes, os pacientes podem sentir alguns sintomas. Quase sempre são dores nas costas, mas costas encurvadas e perda de altura são possíveis.

    O tratamento da osteoporose

    Não há cura, mas o tratamento fortalece a massa óssea e reduz as chances de fratura. Ele consiste, basicamente, em três abordagens principais:

    Alimentação

    Os alimentos que ajudam a aprimorar a massa óssea são importantes para toda forma de tratamento. Eles fornecem nutrientes essenciais, sem os quais não há como devolver a força que os ossos precisam, mesmo que parcialmente. O cálcio é fundamental, e pode ser encontrado em alimentos como leite, iogurtes, feijão cozido, espinafre cozido, castanhas-do-pará, ameixas secas e mais. A vitamina D também é importante. O acompanhamento nutricional costuma ser muito recomendado, mas o mais importante é a autodisciplina. Vale lembrar que uma boa dieta não necessariamente poupará a necessidade de outros tratamentos simultâneos.

    Exercícios físicos/fisioterapia

    O cálcio nem sempre entra nos ossos com tanta facilidade, e os exercícios ajudam esse processo. O tipo mais indicado é a musculação. É importante que o paciente fique atento para práticas de alto impacto, visto que a osteoporose ainda está lá e facilita as chances de fraturas. Por isso, a fisioterapia também é bastante recomendada. Sessões de 2 a 3 vezes por semana são as mais comuns.

    Medicamentos

    Alguns medicamentos auxiliam no controle da massa óssea, principalmente em mulheres pós-menopausa e homens em grau avançado da doença. Esses remédios costumam ser o ranelato de estrôncio (para aumento da formação óssea), calcitonina injetável ou inalatória (para controle dos níveis de cálcio na corrente sanguínea) e suplementos de cálcio de vitamina D, entre outros. No caso dos homens, podem ser utilizados também bisfosfonatos ou mesmo testosterona para os que tem hipogonadismo. Vale ressaltar que o automedicamento é muito perigoso, e que apenas o médico pode indicar as melhores opções para cada caso, bem como a forma de integrá-los com outros tratamentos.

    Também depende de você!

    Seja com uso de medicamentos ou não, um estilo de vida saudável, com a alimentação e os exercícios certos, certamente ajuda no tratamento da osteoporose. Não há motivos para não investir em todos eles. Converse com seu médico, planeje sua rotina e colabore para que essa condição não atrapalhe as suas atividades!

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  • Como aliviar dores nos pés?

    Como aliviar dores nos pés?

    Os pés são os guerreiros que suportam o peso do nosso corpo ao longo do dia. Não à toa, cuidar bem deles é fundamental para mantê-los descansados, saudáveis e é claro, relaxados. Porém, nem sempre damos a eles a atenção merecida, e o resultado disso você já deve imaginar: dores e incômodos.

    Pensando em como a dor no pé pode ser incômoda, trouxemos neste artigo algumas dicas para aliviá-la. Vamos conferir?

    Como aliviar a dor no pé?

    Banho de água quente

    Prepare uma bacia com água morna e coloque os pés “de molho”. O recomendado é adicionar ainda sais à mistura. Quando combinado ao calor, alguns sais proporcionam alívio das dores, como também o relaxamento.

    O escalda pés pode ser realizado diariamente, por 20 minutos a meia hora, e é capaz de aliviar tanto as dores no solado do pé como também no calcanhar.

    Folhas de eucalipto ou hortelã, gotas de óleos essenciais e até pétalas de rosa também podem ser adicionados à água, visto que auxiliam na melhora da circulação.

    Massagem

    Um grande benefício da massagem dos pés é que ela pode ser realizada pelo próprio paciente. Para efetuá-la, conte com a ajuda de um creme hidratante a base de alecrim, mel ou aloe vera.

    Passe o creme no pé dolorido (preferencialmente junto com um óleo essencial de hortelã) e faça movimentos circulares englobando não só os pés como também as pernas.

    Elevar os pés, colocando-os acima de um travesseiro ou almofada, também pode contribuir para a sensação de bem-estar.

    Deite-se com os pés para cima

    O simples ato de deitar-se com os pés elevados já pode ser fundamental para aliviar a dor na região. O hábito é capaz de melhorar a circulação, fazendo com que o sangue retorne ao coração. Com isso, os pés desincham e a dor é aliviada.

    Aposte no banho de contraste

    A alternativa para aliviar a dor no pé é fazer um “banho de contraste”. Resumidamente, ele consiste em dois banhos: o primeiro com os pés em uma bacia de água morna ou quente; e o segundo em uma bacia de água gelada.

    O recomendado é colocar os pés inicialmente na bacia de água quente por, em média, três minutos. Em seguida, mantenha-o um minuto no balde de água gelada.

    Movimente os pés

    Se a dor no pé irradia para as proximidades do tornozelo, fazer movimentos circulares com os pés no ar pode ajudar a aliviá-la.

    O objetivo dos exercícios, neste caso, é “aquecer” a articulação e melhorar a circulação. Faça-o para ambos os lados.

    Usar sapatos adequados e confortáveis, evitar ficar por longos períodos em pé e alimentar-se bem são, por sua vez, algumas dicas que ajudam a prevenir o surgimento da dor no pé.

    Agora você já conhece algumas dicas para aliviar a tão incômoda dor no pé.

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  • Tudo que você precisa saber sobre a bursite

    Tudo que você precisa saber sobre a bursite

    A bursite consiste numa inflamação da chamada bursa, responsável pelo amortecimento de um tendão e a pele ou um tendão e os ossos.

    Algumas regiões costumam ser mais facilmente afetadas pela doença, como os ombros, cotovelos e o quadril. No entanto, é possível que o problema apareça também em outras articulações do corpo.

    Saiba agora quais são os tipos de bursite, suas principais causas, sintomas e tratamento.

    Tipos de bursite

    A doença pode se manifestar de duas formas:

    Tipo agudo da doença

    Surge devido a uma inflamação, resultado de um trauma ou movimentos repetitivos. A região afetada costuma apresentar vermelhidão e é mais quente que o resto do corpo.

    Tipo crônico da doença

    É uma consequência de frequentes episódios de bursite aguda. A dor e a vermelhidão da região se tornam mais fortes. Pode ser resultado de lesões que não foram tratadas anteriormente.

    Causas da bursite

    A causa mais comum do problema é:

    • Uso excessivo e repetitivo de uma determinada articulação
    • Se ajoelhar por um período muito longo
    • Se apoiar nos cotovelos durante muito tempo
    • Levantar objetos pesados continuamente ou erguer os braços repetidamente
    • Ficar muito tempo sentado em um local pouco confortável
    • Infecções secundárias
    • Reumatismo

    O mais comum é que a doença apareça em pacientes idosos, como uma consequência da idade mais avançada. No entanto, qualquer pessoa que realize sempre os mesmos movimentos, como atletas ou pintores pode vir a sofrer com a inflamação.

    Traumas e outras doenças, como a gota também podem ser vistos como causas para o aparecimento da bursite. Principalmente no caso de traumas que foram ignorados ou não tratados corretamente.

    Sintomas da doença

    Os sintomas podem variar, de acordo com a região afetada pela inflamação, ainda assim, alguns deles são comuns e aparecem em todos os casos, como:

    • Dor e ardência na região afetada
    • Vermelhidão
    • Temperatura mais alta no local afetado
    • Inchaço
    • Dificuldade para realizar alguns movimentos, principalmente aqueles que fazem uso da articulação
    • Rigidez de alguma parte do corpo

    Como é feito o tratamento?

    Depois de realizado o diagnóstico médico, o paciente é então encaminhado ao tratamento que pode envolver o uso de medicamentos, principalmente com o intuito de diminuir a dor.

    Quando a doença é causada por uma infecção, pode ser indicado também o uso de antibióticos.

    A fisioterapia também é recomendada, com o intuito de fortalecer a região e evitar uma nova inflamação. Injeções de corticoides são indicadas para pessoas que estejam com fortes dores e desejem alívio rápido do problema.

    Quando se observa que não há melhora da bursite ou que a doença retorna com frequência na mesma região, pode ser então sugerida a remoção cirúrgica da bursa inflamada.

    Agora você já sabe as principais características da bursite.

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  • As 10 contusões mais comuns para quem pratica corrida de rua

    As 10 contusões mais comuns para quem pratica corrida de rua

    Quem pratica a corrida de rua tem como principal benefício a longevidade. Motivo de muitos estudos e análises sobre seus prós e contras, já é comprovado que correr moderadamente e de forma contínua, diminui em 44% o risco de morte súbita e aumenta a qualidade de vida de homens e mulheres.

    O esporte é acessível e deve ser praticado com roupas e tênis apropriados. Deve-se fazer um checape para saber as condições de saúde antes da prática e eventualmente para conferir os resultados. Mas juntamente com os benefícios, a corrida oferece riscos de contusões, muito comuns entre os corredores.

    Como realizar a corrida de rua?

    São grandes os benefícios proporcionados pela corrida de rua, tanto físicos quanto psicológicos. Sua frequência proporciona melhora nas funções cardíacas e respiratórias, através da melhor absorção do oxigênio e da redução da pressão arterial. As mudanças estéticas também proporcionam resultados rápidos e satisfatórios, além de contribuir para pacientes depressivos, desconcentrados e com baixa autoestima.

    Como há uma grande liberação de endorfina, o atleta se sente mais satisfeito, eufórico e feliz do que os praticantes de qualquer outro esporte. A corrida também colabora com a qualidade do sono, proporciona melhoria nos hábitos alimentares, equilibra o colesterol, a glicemia, a hipertensão, as taxas hormonais e diminui os riscos de câncer.

    É comprovado cientificamente que quem pratica corridas de rua regularmente pode ter até o dobro de atividade sexual, pela liberação de endorfina.

    Mas para obter todos esses benefícios é preciso diminuir os riscos atrelados à atividade. Como há um forte impacto nos membros inferiores, sempre há grandes chances de sofrer traumas e desgastes de cartilagens. Contusões e lesões nos quadris, coxas, joelhos, tornozelos, pés e ombros são recorrentes, especialmente para quem não utiliza o tênis adequado para a prática

    Além da roupa adequada, o corredor precisa se preparar antes de começar a prática de correr. Na primeira semana após se decidir por essa prática esportiva, realize exercícios aeróbicos e que reforcem a musculatura da coluna e dos membros inferiores. Antes de cada corrida faça alongamentos que vão “acordar”’ a musculatura e prepará-la para a atividade.

    Ao começar a correr, avance gradualmente sem forçar acima de suas possibilidades. A atividade precisa ser prazerosa e com o tempo o corpo estará ainda mais acostumado com a prática; assim, será possível aumentar a distância e o tempo de corrida.

    Tipos de contusões e lesões mais comuns

    Saiba abaixo quais são as lesões mais comuns dos praticantes de corrida de rua:

    1. Fascite plantar: inflamação do tecido da sola do pé, que provoca dor e dificuldade de colocar os pés no chão.
    2. Tendinite do calcâneo: inflamação no tendão que vai do osso do calcanhar até o músculo da panturrilha.
    3. Canelite: inflamação dos tendões e músculos ao redor da tíbia, que pode estar presente só durante a atividade ou permanecer após a prática.
    4. Lesão no menisco: localizados entre a tíbia e o fêmur, os meniscos absorvem o impacto dos membros quando chegam ao solo. Sem o tênis adequado ele sofre muito com o impacto, gerando lesões.
    5. Fraturas por estresse: é o desgaste ósseo causado pela sobrecarga e o excesso da prática da atividade. Com isso, há fadiga muscular, deixando os ossos mais frágeis aos impactos.
    6. Entorse no tornozelo: problema muito comum, a ruptura pode ser total ou parcial nos ligamentos e pode impedir a prática da atividade. Se o ambiente da corrida tiver muitos buracos, há chances de que ocorra a entorse.
    7. Lombalgia: é uma dor na coluna lombar, que pode surgir pelo alto impacto exercido pelo corredor e desaparecer rapidamente ou demorar por mais tempo. A má postura na prática da corrida também é determinante para a dor.
    8. Condromalácia patelar: é conhecida como “joelho de corredor”’, causando desconforto e dor nas cartilagens dos joelhos.
    9. Estiramento muscular na região posterior da coxa: as fibras musculares podem ser muito esticadas e causar dor imediata.
    10. Pubalgia: inflamação na região do púbis, pela sua movimentação e posturas incorretas.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!