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  • Dor na mão: conheça as possíveis causas

    Dor na mão: conheça as possíveis causas

    Assim como outras partes do corpo, a mão também possui ligamentos, articulações, tendões e músculos. E por ter essas estruturas, essa região também é suscetível a dores que podem constituir desde casos simples até situações mais graves, que precisam de uma intervenção com urgência.

    Nesse quadro, a dor na mão, como qualquer outro sintoma, indica que o indivíduo pode estar sujeito a um problema ainda maior. Porém, grande parte dos problemas conta com soluções para proporcionar um efeito terapêutico significativo.

    No caso da mão, essa dor pode atingir as falanges, o metacarpo e o carpo, que são as três divisões da região. Justamente porque as causas do problema podem ser tão diversas e de níveis de gravidade variados, a avaliação médica especializada se faz imprescindível para o devido diagnóstico e tratamento.

    Dor na mão: possíveis causas

    Cistos

    As mãos possuem circulações por onde passam fluidos que ajudam a movimentar os dedos e suas articulações. O problema acontece quando esses fluidos se concentram exageradamente em um ponto da mão, a ponto de se tornar um cisto. Por se tratar de um tumor, o cisto pode ser retirado através de cirurgia ou até com medidas mais simples. Anti-inflamatórios, injeções de cortisóis e aspirações podem ser feitas para diluir esse fluído e amenizar a dor e a inflamação na mão.

    Artrose

    A artrose, diferente da artrite reumatoide, é uma inflamação dos ligamentos que ocorre próxima às pontas dos dedos. Esses ligamentos vão se degenerando e a dor na mão vai se acentuando. Além disso, essa dor pode causar inchaços e rigidez a ponto do paciente não conseguir movimentar sua mão. A fisioterapia é recomendável mas, se o problema for ainda mais grave, corticoides são necessários para bloquear as dores e desinchar a mão.

    Artrite reumatoide

    É uma doença autoimune e que tem seus picos de ocorrência. Muito comum em mulheres, a artrite reumatoide causa na mão uma dor ainda mais latente e que requer o uso de medicamentos durante toda a vida. Mais uma vez, a fisioterapia é um tratamento que ameniza o quadro da doença, mas é também necessário que a mão tenha o máximo de relaxamento possível. Isso porque a artrite reumatoide se desenvolve após a realização de esforços muito severos.

    Gatilhos nos dedos

    Os tendões das mãos também são passíveis de incômodos. No caso dos gatilhos, esses tendões ficam inflamados, prejudicando os comandos de se mexerem. Dessa forma, a mão fica paralisada e são sentidos estalos quando o indivíduo tenta mexê-la. Medicações analgésicas são utilizadas para aliviar a dor na mão mas, nesse caso, uma avaliação médica acompanhada de uma cirurgia pode ser necessária para aliviar a rigidez dos tendões e eliminar a paralisação.

    Embora essas doenças e transtornos pareçam ser severos e puderem ser evidentes por toda a vida, o indivíduo pode ter uma vida estável e tranquila com o acompanhamento médico adequado.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Dor na articulação: o que pode ser?

    Dor na articulação: o que pode ser?

    Você sente muita dor nas articulações? Além de provocar desconforto, o sintoma pode ser oriundo de diversas doenças. Nesse cenário, podemos apontar relações dessa dor com a osteoartrite (conhecida como artrose), com doenças inflamatórias (a artrite reumatoide, por exemplo) ou inclusive com a deposição de cristais (o que acontece em patologias como a gota).

    De fato, trata-se de uma lista imensa de doenças ou lesões que podem estar associadas à dor nas articulações. Diante das variadas possibilidades, os sinais de dor ou incômodo nessas regiões deve impulsionar a consulta com um especialista, permitindo a devida investigação do problema.

    Possíveis causas da dor na articulação

    As articulações são estruturas complexas e conexões naturais que existem entre dois ou mais ossos, podendo ser sinoviais, fibrosas ou também de cartilagem. Dessa forma, são regiões que envolvem não apenas ossos, mas também ligamentos, tendões e cartilagem. É essa estrutura, vale destacar, que faz com que consigamos nos locomover.

    A dor na articulação, que também pode ser denominada dor articular, pode ocorrer com ou sem movimento do músculo, e comprometer o seu funcionamento. Dessa forma, o incômodo pode se dar apenas em uma região ou várias.

    Uma das articulações que mais sofrem lesões é a do joelho, justamente pelo grande impacto sofrido e pelo fato de que sustenta todo o peso do corpo por muito tempo. Neste sentido, se o indivíduo for mais idoso e apresentar dores constantes, a artrose deve ser considerada.

    Se a dor atinge vários tipos de articulações, o quadro pode indicar artrite reumatoide: nesse caso, as regiões mais atingidas são mãos, pés e punhos. Existem, ainda, outros tipos de doenças que podem estar associadas, tais como hepatite A, B ou C, Caxumba, Parvovirose, Rubéola, Tendinite, gripe, tendinite, entre outras.

    Como evitar as dores articulares?

    Você sente muito incômodo? Tem dificuldade para locomover ou fazer atividades simples do dia a dia? Saiba que existem medidas simples, que envolvem pequenos cuidados e medidas no dia a dia, que podem amenizar significativamente o quadro.

    Mantenha um peso saudável, pois o excesso do mesmo tende a elevar a pressão nas articulações. Por isso, fique de olho no seu IMC (índice de massa corporal). Além disso, tenha o hábito de seguir uma alimentação equilibrada, com muito cálcio e vitamina D. Isso faz a diferença para a sua saúde e qualidade de vida!

    Além disso, faça atividades físicas de forma regular. Se você é sedentário e tem dificuldades para voltar a se exercitar, pode começar com uma caminhada, por exemplo. Essa atividade simples ajudará a fortalecer as articulações. Natação e bicicleta são outras boas opções para prevenir a dor articular.

    Outro cuidado é não ficar sentado por muito tempo, o que vale principalmente para o  trabalho. De tempos em tempos, movimente o corpo e alongue-se. Buscar relaxar os músculos para liberar as tensões é mais uma boa pedida. Nesse sentido, fazer massagens (privilegiando as articulações) é outra dica importante. Para manter a flexibilidade do corpo, aposte em yoga ou pilates.

    Por fim, destacamos que a dor na articulação pode ser provocada por vários fatores diferentes e que devem, sim, ser investigados. Quanto mais cedo for descoberta a causa, maiores serão as chances de tratamento. Com o surgimento de qualquer dor ou incômodo, procure um ortopedista. Além de considerar o apoio médico, lembre-se também de que é possível prevenir-se e cuidar-se no dia a dia para manter a qualidade de vida.

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  • Cisto ósseo: entenda o que é

    Cisto ósseo: entenda o que é

    Para que os ossos do corpo mantenham-se saudáveis e em bom funcionamento, eles precisam de fluidos que os amorteçam. Isso porque a presença de líquidos mantém a estrutura óssea livre para se locomover e também possibilita um tempo de vida mais prolongado. Quando esse líquido se concentra em um só local, entretanto, os ossos podem ser acometidos por um cisto ósseo, provocando o desenvolvimento de uma erosão na superfície óssea.

    A princípio, esse não é considerado um problema grave. Por outro lado, se essa erosão for se acentuando, é possível que ela prejudique a qualidade da estrutura óssea. Além disso, os vasos sanguíneos também podem ser afetados em virtude desse distúrbio.

    Mas o que é um cisto ósseo?

    Um cisto ósseo é formado dentro de um osso com o acúmulo do líquido que o mantém forte e livre para se mexer. Esse líquido também ajuda os ossos a estarem mais fortes contra qualquer impacto ou fratura. O acúmulo do fluido, porém, faz com que a consistência do osso se torne mais vulnerável, possibilitando que um trauma forte possa comprometer o seu formato. As ações de levantar um peso sobre o corpo, se locomover e mover outras ligações, por exemplo, são dificultadas com o cisto.

    Nesse contexto, existem dois tipos de cisto identificados, que não possuem restrições para aparecer. Embora seja um problema comum em crianças, a erosão provocada no osso pode apresentar consistências diversas, não se tornando um caso grave.

    Tipo unicameral

    É o caso que mais afeta crianças. Esse tipo, comparado com o caso aneurismático, é passível de ocorrer em qualquer osso do corpo. Esses cistos contam com formação mais lenta, sendo inclusive o caso mais simples. Nessa situação, o líquido tem aparência sanguinolenta e é envolto por uma membrana espessa composta de tecido conectivo. Por isso, a sua consistência é mais clara e as células no líquido são bem grandes. O termo unicameral é dado porque o líquido atinge cavidades unicamerais do corpo.

    Tipo aneurismático

    É o tipo mais raro e afeta crianças a partir dos 10 anos e jovens com 20 anos. Ao contrário do tipo unicameral, esse cisto afeta os ossos da coxa e as vértebras da coluna. A comparação com um aneurisma é feita porque a proporção do efeito nos ossos é ainda maior, e o cisto cresce com mais rapidez do que o do tipo unicameral.

    Esse tipo de cisto, vale acrescentar, é também mais comum em mulheres. Embora não sejam cistos cancerosos, quanto maior for a erosão formada, mais complicado será o processo de cicatrização.

    Tratamento

    Mesmo que não se trate de um caso grave, o cisto ósseo depende de um tratamento clínico que ajuda a dissolvê-lo e a cicatrizá-lo rapidamente. Em geral,  leva-se de seis meses a um ano para que o problema seja resolvido por completo. Em alguns poucos casos, o tratamento pode não ser recomendado, uma vez que o próprio corpo do paciente se encarregará de eliminar o cisto.

    Por outro lado, se o problema resultar no enfraquecimento ósseo a ponto de formar fraturas, é preciso lançar mão da injeção de esteroides para ajudar o corpo a se curar.

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  • Como funciona o tratamento de infiltração nas articulações?

    Como funciona o tratamento de infiltração nas articulações?

    A infiltração articular, que também pode ser chamada de infiltração nas articulações, corresponde a uma injeção que é feita no interior da articulação. De uma maneira geral ela é utilizada para tratar dores de grande intensidade, bem como ajudar no tratamento por meio de medicações orais ou quando tais medicações não estão surtindo o efeito desejado.

    É interessante apontar que esse tratamento é bastante utilizado, por exemplo, em atletas profissionais.

    As substâncias injetadas durante o processo de infiltração são geralmente analgésicos, bem como anti-inflamatórios e, em determinadas situações, a toxina botulínica.

    A atuação da infiltração nas articulações

    As medicações que são injetadas nas articulações têm como intuito auxiliar na eliminação das inflamações nos locais atingidos, reduzindo a dor de forma significativa e possibilitando uma melhoria e um possível restabelecimento dos movimentos.

    O tratamento, nesse cenário, pode ser efetuado nas chamadas articulações periféricas, que correspondem aos ombros, aos joelhos, aos punhos e aos tornozelos, entre outras.

    O método da infiltração nas articulações é utilizado para sanar os transtornos provocados por doenças como derrames articulares, artrites, sinovites, bursites, gota e demais problemas. Esse procedimento também denota uma certa eficiência para combater a osteoartrite por meio do ácido hialurônico intrarticular. Esse ácido conta com propriedades que beneficiam a viscosidade do líquido das articulações e atua eliminando a inflamação.

    Além do ácido hialurônico, outra substância que pode ser utilizada nesse procedimento são os corticosteroides, que contam também com um alto potencial para sanar a inflamação na articulação.

    É recomendado que, após a realização da infiltração, o paciente permaneça em repouso por vinte e quatro a quarenta e oito horas, pois assim ele permite que o fármaco injetado tenha capacidade de atuar com mais eficácia.

    O efeito de duração da infiltração nas articulações pode variar de oitenta dias a até um ano ou mais: tudo depende do tipo de transtorno, da articulação tratada e do tipo de medicamento utilizado no referido procedimento. Além disso, a infiltração articular é uma alternativa para aqueles pacientes que possuem contraindicação a medicamentos orais.

    É importante destacar que só um especialista deve efetuar o procedimento das infiltrações. O tratamento, afinal de contas, consiste na injeção de uma substância no organismo:  é essencial que quem o efetue tenha um bom conhecimento acerca da anatomia do local e das substâncias injetadas.

    Principais características do procedimento

    Em muitos casos, a infiltração articular pode ser efetuada às cegas, em outras palavras, como um tratamento que dispensa aparelhos que auxiliem o profissional a encontrar o espaço intra-articular. Além disso, quase todas as articulações podem ser submetidas a esse tratamento. Contudo, quando o quadro consiste em artrites crônicas que afetam as articulações como o quadril, os ombros e as articulações relacionadas à coluna vertebral, é aconselhável efetuar o procedimento por meio da ajuda de aparelhos de imagem.

    Nesse contexto, os aparelhos mais indicados para ajudar o especialista são o ultrassom e também a radioscopia.

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  • 5 dicas simples e práticas para aliviar a dor na coluna

    5 dicas simples e práticas para aliviar a dor na coluna

    A dor na coluna é uma ocorrência extremamente comum. Incidente tanto em adolescentes como em adultos, o problema é inconveniente e pode ser resultante de uma série de fatores. Contudo, essa dor prejudica o bem-estar e também a rotina de quem precisa realizar suas responsabilidades. Embora se trate de uma questão frequente, nem sempre as pessoas estão preparadas para aliviar a tensão e conseguir superar a dor.

    Nesse cenário, a dor é um sintoma e todo sintoma é algo passível de ser aliviado e eliminado. Para isso, é necessário adotar algumas técnicas que podem ser úteis em qualquer circunstância. Seja em casa, na escola, faculdade ou trabalho, essas dicas lhe ajudam a revigorar o corpo e a enfrentar a dor com mais tranquilidade até o momento em que seja dissipada.

    Tenho dor na coluna. Por quê?

    Essa é a primeira pergunta que nos fazemos quando a dor aparece, não é mesmo? Primeiramente, é preciso que se saiba que a dor pode ser resultado de situações isoladas ou de um problema maior. Cansaço e estresse são fatores recorrentes na geração de dor na coluna, uma vez que o corpo fica concentrado somente numa mesma posição ou em um mesmo movimento.

    Entretanto, há casos mais específicos e graves, como a compressão da circulação sanguínea, que exigem que um diagnóstico preciso seja realizado. São situações que demandam a análise cuidadosa do ortopedista, que vai investigar a dor em detalhes e prescrever o tratamento mais adequado. Vale lembrar que, como a região da coluna é complexa (sendo constituída por músculos e ossos), é necessário averiguar bem caso por caso. Não deixe de procurar um especialista!

    Dicas úteis para aliviar a dor na coluna

    1. Procure relaxar o corpo

    Essa é a principal dica! Procure relaxar o corpo ao sentar-se ou, se possível, deitando-se. O relaxamento ajuda a respirar melhor, concede mais tranquilidade e a auxilia a dissolver pontos de pressão que ocasionam a dor.

    2. Massagens

    As massagens ajudam a dissipar tensões na coluna e proporcionam uma soltura das fibras musculares. Banhos mornos, compressas mornas ou geladas e massagens com cremes ou óleos naturais ajudam a suavizar os músculos da coluna e a deixar a região mais leve e relaxada, livre de pressões.

    3. Tenha calma no momento da dor

    Embora seja uma dica aparentemente difícil, é preciso manter a calma no momento da dor. Lembre-de se que o corpo já se encontra em um estado e trauma: agir de maneira brusca ou desesperada só vai piorar o quadro de estresse da coluna. Treine respirar profundamente e repouse a região por um momento. Dormir bem é uma alternativa ainda melhor ainda, uma vez que o sono ajuda a reconfigurar os pontos musculares.

    4. Alongue-se

    Investir no alongamento é outra dica preciosa. O exercício é uma preparação para que a coluna esteja apta a qualquer movimento, seja leve ou extremo, que venha a realizar. A falta dos alongamentos só traumatiza tanto a sua postura quanto sua consistência.

    5. De olho na postura adequada

    Uma dor na coluna está ligada, muitas vezes, a uma postura errada. Treine sentar-se e deitar-se em uma posição benéfica. Na hora de sentar, utilize a coluna e não outras partes do corpo, tais como os ombros e o quadril. Ao deitar-se, fique numa posição ereta e confortável e, se possível, com um travesseiro entre as pernas. Esses cuidados vão permitir que a coluna se mantenha relaxada pelo tempo necessário.

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  • Luxação da patela: sintomas, causas e tratamento

    Luxação da patela: sintomas, causas e tratamento

    A luxação da patela é uma condição que ocorre quando este pequeno osso (localizado no joelho) é deslocado para a parte de fora do sulco femoral. Há ainda a possibilidade da ocorrência de um deslocamento parcial, também conhecido como “subluxação” – quando o sulco do fêmur é mantido junto à patela.

    A patela, por sua vez, consiste em um pequeno osso localizado um pouco antes das articulações do joelho. Ele se articula exclusivamente com o fêmur e é dividido em ápice (parte inferior e pontiaguda do osso) e base (parte superior e larga do mesmo).

    A seguir, confira mais sobre as causas, sintomas e tratamentos deste tipo de luxação.

    Quais são as causas para a luxação da patela?

    A luxação desse osso do joelho pode ser causada por:

    • Fortes impactos (tais como bater o joelho bruscamente em algum lugar ou “cair em cima” do mesmo);
    • Traumas anteriores no joelho;
    • Torções;
    • Alterações no osso da patela ou do fêmur;
    • Mau alinhamento da patela ou patela alta.

    Na grande maioria dos casos, a luxação resulta de fortes impactos causados ao joelho. O osso da patela, por ser o menor da região, é também o mais frágil e costuma ser o primeiro a ser afetado.

    Sintomas de uma possível luxação

    O principal sintoma de uma luxação na patela diz respeito a fortes e intensas dores – principalmente logo em seguida ao impacto que pode ser a origem da luxação.

    Geralmente, o contato entre a patela e o fêmur é o que causa essa forte dor de imediato.

    Outros possíveis sintomas da luxação nesse osso são:

    • Movimentos limitados na região do joelho;
    • Dificuldade ou dor intensa ao caminhar ou praticar atividades físicas;
    • Inchaço das articulações ou tecidos aos arredores;
    • Inchaço no joelho (o que geralmente resulta de derrame articular);
    • Bloqueio das articulações.

    Como tratar a condição?

    A luxação no osso da patela pode ser diagnosticada por meio de exames físicos e, em seguida, confirmada através de exames radiológicos (raio-X) e ressonância magnética do joelho.

    Já os tratamentos indicados para a condição são dois: o tratamento conservador ou o tratamento via cirurgia.

    O tratamento conservador é aquele realizado sem a necessidade de intervenção cirúrgica, sendo basicamente efetuado por meio de fisioterapia. A cada sessão fisioterápica, busca-se posicionar a patela adequadamente, no seu lugar inicial. Uma vantagem desse tratamento é que há uma tendência natural de que, com o passar do tempo, o osso vá se encaixando naturalmente onde deve se posicionar.

    Porém, para os pacientes jovens, atletas e/ou que sejam frequentemente expostos à realização de exercícios e atividades intensas, o tratamento cirúrgico costuma ser a melhor opção.

    De todo modo, todo paciente deve ser analisado com base em seu perfil e suas particularidades antes que a decisão por um ou ambos os métodos de tratamentos seja tomada.

    Agora você já conhece mais sobre a luxação da patela, assim como seus sintomas, causas e possíveis tratamentos. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Você sabe como é o tratamento de um trauma ortopédico?

    Você sabe como é o tratamento de um trauma ortopédico?

    Os traumas ortopédicos são responsáveis por 5,8 milhões de mortes anuais em todo o mundo. Acidentes de trânsito se mantêm no topo da lista como principal causa de fraturas, seguidos por quedas de objetos, agressões e quedas.

    Nós, médicos ortopedistas e profissionais de saúde, estamos sempre em busca de novas técnicas de tratamento para traumas, para diminuir o tempo de recuperação e as sequelas comumente presentes em quem passou por eles.

    Como ocorre um trauma ortopédico

    Entorses, fraturas, contusões, luxação… Praticamente todo mundo já passou por algum desses traumas ortopédicos, que muitas vezes podem acontecer numa simples caminhada. Tropeçar numa pedra, escorregar num chão molhado ou usar um salto alto pode desencadear problemas que vão de um simples entorse a fraturas graves, que necessitam de cirurgia.

    Algumas situações aumentam os riscos de lesões como o uso do álcool, atividades esportivas, uso de motocicleta e prática de bicicleta e skate. Essas atividades, quase sempre, possuem um histórico de causar algum tipo de trauma ortoédico.

    O corpo humano fabrica naturalmente substâncias que colam as partes rompidas dos ossos e tendões. Quando acontece uma fratura, por exemplo, há uma hemorragia interna causada pelos vasos sanguíneos que estão dentro dos ossos e que foram rompidos com o trauma ortopédico, mas em geral o sangue é reabsorvido.

    Após o rompimento ósseo a corrente sanguínea encaminha células com cálcio para a região lesionada. Essas células  agem como uma cola para unir os pedaços lesionados e reconstituir os vasos sanguíneos rompidos. Dessa forma é fundamental que haja uma imobilização correta para que os ossos se mantenham na posição certa e possam cicatrizar sem causar nenhum tipo de dano.

    Problemas e tratamentos mais comuns de traumas ortopédicos

    Conheça abaixo os tipos de trauma ortopédico mais comuns e os tratamentos utilizados pelos médicos para cura:

    Entorse

    Um entorse é uma lesão nos ligamentos de uma articulação, como tornozelo, joelhos, punhos e cotovelos, que acontece quando há uma ruptura no movimento normal. O grau mais leve de um entorse acontece quando não há ruptura de ligamentos, apenas um estiramento que mantém a movimentação com dor. O grau moderado para grave leva a uma ruptura de ligamentos e não há possibilidade de movimentação.

    O tratamento começa em manter o paciente em repouso, sem provocar nenhum movimento no local da lesão. Uma compressão com bolsa de gelo ajuda a diminuir a dor e conter o inchaço, mas é necessário um exame físico e radiológico para determinar a dimensão da entorse. Quase sempre, o tratamento conservador (que consiste na imobilização do local com gesso ou outros semelhantes) é suficiente. O paciente não pode movimentar e nem colocar peso na região, mantendo seu repouso durante o tempo determinado pelo médico.

    Luxação

    A luxação é uma desarticulação entre os ossos, causada por uma pancada ou outro tipo de trauma, sendo considerada grave pelos ortopedistas. Como há um rompimento dos ligamentos que unem os ossos, ela precisa de um tratamento específico para evitar sequelas.

    O trauma acontece muito frequentemente em quem pratica esportes com frequência e é muito comum no ombro. Há uma dor intensa imediata, com paralisia dos movimentos na região e uma nítida deformação do local. O ponto positivo é que a dor faz com que o paciente procure ajuda médica imediata, o que ameniza os possíveis problemas que podem surgir sem os cuidados devidos.

    Após um exame radiológico o especialista “coloca os ossos no lugar”, literalmente, o que proporciona um alívio imediato. Mas esse procedimento só pode ser realizado se não houver fraturas associadas à luxação, o que, em geral, requer cirurgia. Em seguida, o paciente precisa imobilizar a região e tomar remédios anestésicos e anti-inflamatórios, além disso, é necessário se submeter a sessões de fisioterapia, para evitar qualquer problema nos movimentos.

    Contusões

    As contusões não acontecem nos ossos e sim nos músculos que os envolvem. Ocorrem depois de uma forte pancada que causa dor, vermelhidão, calor e hematomas. O tratamento dependerá da dimensão da contusão, e pode ser feito apenas com medicações analgésicas e anti-inflamatórias, com bolsas de gelo para diminuir o inchaço e relaxantes musculares.

    Se a contusão for grave, o paciente precisará ficar de repouso e talvez até imobilizar o local, realizando posteriormente uma fisioterapia para fortalecer os músculos danificados.

    Fraturas

    Fraturas são um dos tipos de trauma ortopédico mais comuns. Uma fratura acontece quando o osso quebra e há sua descontinuidade ou perda anatômica. Quando ocorre, causa inchaço e dor intensa imediata, que impede a movimentação do local. O indicado é que a região seja imobilizada imediatamente até que haja o atendimento médico.

    O tratamento inclui uso de medicamentos analgésicos para diminuir a dor e relaxantes musculares para evitar seu enrijecimento e movimentos involuntários. De acordo com a fratura apenas uma imobilização com gesso ou órteses já é suficiente.

    Mas há casos graves em que a cirurgia é necessária, como desvios que requerem alinhamento ósseo, fixação com placas e hastes ou o uso de fixadores externos. Mas para cada osso há um tipo de tratamento, que dependerá não só da dimensão da fratura como do perfil anatômico do osso.

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  • Tendinite – Você sabe o que é? Entenda como ela surge e como tratá-la

    Tendinite – Você sabe o que é? Entenda como ela surge e como tratá-la

    A tendinite nada mais é do que uma inflamação que afeta os tendões. O tendão é uma estrutura fibrosa responsável por unir o osso ao músculo.

    Apesar de poder ocorrer em qualquer parte do corpo, a condição é mais comum nos pulsos, cotovelos, ombros, tornozelos e joelhos. Ela é caracterizada por inchaço e dor no tendão nestas regiões.

    A seguir, confira quais são os sintomas, causas e tratamentos  e os tipos mais comuns desta inflamação.

    Tipos de tendinite

    A tendinite, como já falamos, pode se manifestar em qualquer parte do corpo. Entre as áreas mais comuns, estão:

    • Cotovelo: também conhecida como “cotovelo de tenista” ou epicondilite, os sintomas desta tendinite são sensação de fraqueza e fortes dores na articulação da região ou após a movimentação dos pulsos ou dedos;
    • Ombro: além de dor (que pode ou não ser intensa), outros sintomas são rigidez e dificuldade para movimentá-lo;
    • Pulso: a inflamação provoca dor e fraqueza na região. Sua manifestação é bem comum em indivíduos que trabalham no computador (digitando excessivamente);
    • Joelho: também conhecida como tendinite patelar, ela é mais comum em indivíduos que praticam atividades físicas com salto. Ela causa dores e incômodos mesmo com os mais leves esforços.

    Quais são as causas?

    O tendão é a estrutura que mais sofre quando exposto a sobrecargas. Isso se dá uma vez que ele não é tão elástico como o músculo, assim como também não é tão forte quanto o osso.

    As causas, porém, também podem estar relacionadas a alguns fatores de riscos. São eles:

    • Postura inadequada (principalmente quando em relação à inflamação nos ombros);
    • Falta de alongamento antes da realização de exercícios;
    • Movimentos muito repetitivos (principalmente com o uso de celulares, tablets e computadores);
    • Idade;
    • Ansiedade e/ou estresse excessivos;
    • Doenças autoimunes;
    • Atividades físicas praticadas com materiais ou técnicas inadequadas.

    Principais sintomas

    Em todos os casos, a tendinite se manifesta da mesma forma: com dor intensa, desconforto e sensação de fraqueza na região afeta.

    Se o histórico da dor é ainda recente, ou seja, de até 45 dias, a tendinite é considerada aguda. Porém, se ela se manifesta por um período mais longo, o problema passa a ser crônico.

    Como tratar a inflamação?

    O tratamento se divide em duas etapas: aliviar a dor e, em seguida, evitar novos episódios da mesma.

    Para alívio da dor, os principais tratamentos incluem:

    • Repouso da área afetada;
    • Acupuntura;
    • Aplicação de gelo (para diminuir o inchaço);
    • Fisioterapia local;
    • Consumo de medicamentos anti-inflamatórios.

    Já para evitar que a dor volte a se manifestar, em todos os casos são recomendados:

    • Alongamento dos tendões envolvidos;
    • Melhor ergonomia no trabalho ou correção da postura;
    • Mudança de hábitos;
    • Busca pelo fortalecimento dos músculos.

    Agora você já conhece todos os sintomas, causas e tratamentos para os diferentes tipos de tendinite. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • Condropatia patelar – você sabe o que é?

    Condropatia patelar – você sabe o que é?

    O joelho, embora tenha seu trabalho feito mecanicamente, necessita de alguns atributos para funcionar corretamente. Um deles é a cartilagem que protege a patela. Essa cartilagem, além de proteger a região, proporciona mais força para locomover o joelho e suas articulações. Se essa cartilagem amolece, ocorre o desgaste desse material, o que chamamos de Condropatia Patelar.

    De acordo com a severidade do problema, esse problema pode ser ainda mais delicado de acordo com os graus que o desgaste ocorre. Numa escala de 1 a 4, o desgaste pode ocasionar pequenas “agulhadas” ou até dores intensas no joelho.

    Como a condropatia patelar se desenvolve?

    Tudo acontece com os condrócitos. Elas são as células cartilaginosas que compõem a cartilagem que envolve a patela. Para que elas não sofram nenhuma alteração, os movimentos feitos pelo joelho precisam ser adequados e corretos, de modo que a cartilagem não se desgaste.

    Caso haja algum movimento irregular ou um esforço exagerado, que comprometa a locomoção do joelho, essas células ficam mais escassas. Dessa forma, a cartilagem fica mais fraca até o momento de em que acaba por se desgastar e gerar atrito entre os tecidos ósseos do fêmur e da patela. É aí que surge o problema.

    Separada em graus, a gravidade da anomalia possui uma escala de 1 a 4. Cada escala apresenta um nível de desgaste crescente e, quanto maior é o problema, mais dor o indivíduo sentirá.

    Quem está pré-disposto a ter o problema?

    Qualquer pessoa que não consiga ter um equilíbrio muscular adequado está sujeito a desenvolver o distúrbio. Contudo, é no grupo dos atletas e das pessoas que costumam realizar exercícios físicos com frequência que o problema é ainda mais comum.

    Alongamentos feitos incorretamente (ou a falta deles), flexões exageradas dos joelhos, e esforços muito intensos, tanto para agachar quanto para correr são alguns dos motivos. Mas se engana quem pensa que só quem pratica exercícios físicos está no grupo de risco. Pessoas que não costumam se exercitar também estão sujeitas a essa complicação, uma vez que a falta de exercícios físicos pode resultar numa leve atrofia da patela e causar dores e crepitações.

    Como resolver?

    A condropatia patelar é percebida por meio de exames visuais, como a ressonância e o raio-X. Fazendo a avaliação precisa do problema, o médico poderá recomendar fisioterapias para corrigir o desequilíbrio do músculo do joelho e, assim, garantir uma melhor condição física.

    Essa fisioterapia não é feita apenas no joelho, mas em todas as áreas que se ligam a ele. Por isso, quadríceps, coxas e glúteos também são trabalhados nas sessões.

    Para aliviar a dor, analgésicos e anti-inflamatórios também são recomendados para que o indivíduo não se incomode com os sintomas. Porém, somente o médico dirá qual o melhor remédio a ser ingerido.

    Caso o problema seja ainda mais grave, como o é no estágio 4, a condropatia patelar é resolvida por meio de cirurgia.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • Bursite no ombro – Conheça os principais sintomas e tratamentos

    Bursite no ombro – Conheça os principais sintomas e tratamentos

    Já escrevemos um texto aqui no blog sobre o que é a Bursite. O problema, que é fruto de uma inflamação nas bursas (pequenas bolsas, que contêm o líquido sinovial) acomete principalmente a região dos ombros, dos quadris e dos cotovelos, podendo apresentar um estado agudo ou crônico, dependendo da situação.

    A bursa é uma pequena bolsa, cheia de líquidos, que serve para absorver o impacto dos movimentos das articulações. Essa inflamação pode ser um sinal de tendinite.

    O ombro é uma das articulações mais complexas do corpo humano. São três ossos interligados a ligamentos, músculos e tendões que permitem uma grande amplitude de movimentos do braço. A bursa ajuda a amortecer o impacto de toda essa estrutura anatômica, evitando o risco de lesões e endurecimento do local.

    A bursa existe também em outras partes do corpo, mais especificamente são mais de 160 espalhadas pelos cotovelos, quadris, nádegas, coxas, joelhos, calcanhares e pés. Todas são passíveis de uma inflamação, mas a mais comum é mesmo a bursite no ombro.

    Bursite no ombro: principais sintomas

     

    A bursite muitas vezes é confundida com tendinite, uma inflamação no tendão. Ambas são ocasionadas pela LER (lesão por esforço repetitivo), com excesso de movimentos como os realizados em atividades esportivas ou profissionais, lesões, traumas e peso excessivo na região. Como geralmente a bursite é causada por uma lesão na área em que está localizada, é comum que pessoas com tendinite no ombro possam desenvolver também a inflamação na bursa. Os sintomas mais frequentes desta condição são:

    • Sensação de formigamento local que irradia por todo o braço;
    • Dificuldade em levantar o braço acima da cabeça, por causa da dor;
    • Fraqueza muscular em todo o braço afetado;
    • Dor em todo o ombro, especialmente na parte superior.

    O diagnóstico é feito através de alguns exames que o médico ortopedista pode realizar no próprio consultório, ou através de raio x ou de ressonância magnética.

    Tratamento da bursite no ombro

    A bursite tem cura e não é transmissível ou hereditária, sendo facilmente tratada. Num primeiro momento é fundamental cessar os movimentos para evitar forçar a região e aumentar a dor. Uma coisa simples, que pode ajudar, é o uso de compressas de gelo, para diminuir o inchaço.

    No tratamento, são utilizados medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para diminuir a inflamação e aplacar a dor. Em casos mais severos e crônicos, pode ser necessária a injeção de corticosteroides, para um alívio mais rápido. e feita a punção de retirada do líquido que está provocando o problema.

    A fisioterapia é indicada para diminuir o tempo de pausa e evitar que o problema retorne. Exercícios específicos, que podem ser indicados por um fisioterapeuta, também podem ser muito eficientes. A cirurgia é muito rara e indicada apenas em último caso, quando cessaram todas as possibilidades de tratamento e a dor continua presente.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.