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  • Osteomielite: conheça 4 fatores de risco

    Osteomielite: conheça 4 fatores de risco



    Em resumo, chamamos de osteomielite uma infecção óssea que pode ser causada por fungos, bactérias ou micobactérias.

    Em boa parte dos casos clínicos, o agente responsável pela enfermidade é a Staphylococcus aureus, uma bactéria que tem a capacidade de instalar-se nas fossas nasais sem causar danos ou sintomas significativos.

    A infecção ocorre apenas quando há penetração da bactéria no corpo do indivíduo, por meio de lesões na pele ou através da ingestão de produtos ou alimentos contaminados.

    Os agentes infecciosos podem, a partir daí, atingir a corrente sanguínea. A infecção de órgãos e ossos pode ocorrer, gerando uma série de quadros complexos — que podem, inclusive, provocar necrose de tecidos e ossos.

    A osteomielite é mais comum em crianças ou idosos, uma vez que ambos os grupos possuem um sistema imunológico mais frágil. 

    Isso não impede, no entanto, que adolescentes e adultos sejam afetados pelo problema.

    Causas da osteomielite

    A infecção óssea pode ocorrer a partir de invasão direta, como no caso de cirurgias ou fraturas expostas, inflamação nos tecidos moles ou por meio da corrente sanguínea.

    A redução no fornecimento de sangue, a existência de úlceras de decúbito e feridas diabéticas nas extremidades do corpo também podem engatilhar a situação.

    Sintomas da osteomielite

    A depender do estágio e do tipo de enfermidade, os pacientes podem manifestar:

    • dores na região do osso atingido;
    • inchaço;
    • perda de peso;
    • fadiga;
    • dificuldade de locomoção;
    • vermelhidão e quentura no osso infectado;
    • febre;
    • dores nas costas;
    • sensibilidade ao toque;
    • presença de pus, normalmente quando tecidos moles estão infeccionados.

    Se o problema não for tratado, pode se tornar crônico. 

    4 fatores de risco para a osteomielite

    Como já comentamos no início deste artigo, crianças e pessoas acima dos 60 anos estão mais suscetíveis a desenvolver a enfermidade.

    Outros fatores de risco serão listados a seguir.

    Pacientes que tiveram fratura exposta

    Normalmente, as fraturas expostas ocorrem em acidentes violentos ou durante a prática de atividades de impacto.

    Além de facilitar o contato com possíveis agentes patogênicos do ambiente, a fratura pode facilitar o deslocamento de bactérias perigosas — as quais, como já comentamos, podem estar presentes na pele, de forma assintomática.

    Diabetes

    Pessoas com diabetes mal controlada tendem a desenvolver chagas e úlceras profundas nos pés. Uma vez que o diabetes é uma doença progressiva e com grandes efeitos sobre o organismo, a cicatrização dos pacientes é bastante complicada.

    A maior parte dos indivíduos que passam por amputações por conta do diabetes teve, primeiramente, úlceras localizadas.

    A inflamação óssea, em pés diabéticos, pode ser bastante visível: a exposição de ossos e o inchaço, às vezes, denunciam o quadro. Em outras ocasiões, pode ser necessário fazer uma radiografia ou uma ressonância magnética.

    HIV

    Pacientes soropositivos estão mais propensos a desenvolver problemas de saúde, já que o HIV, mesmo sob controle, faz com que o sistema imunológico fique frágil.

    Dentre as enfermidades que podem atingir soropositivos com mais frequência, estão a síndrome de reiter, a artrite psoriática e a doença-tema deste artigo.

    Câncer

    Pessoas que fizeram ou estão em tratamento oncológico também têm dificuldades com a imunidade. 

    Assim, durante a quimioterapia ou a radioterapia ou após cirurgias de remoção de tumores, esses indivíduos podem estar mais propensos ao desenvolvimento de osteomielite.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!



  • Doença de charcot-marie-tooth: sintomas e tratamentos

    Doença de charcot-marie-tooth: sintomas e tratamentos



    Doença de charcot-marie-tooth: você já ouviu falar dessa enfermidade? Trata-se de uma neuropatia hereditária, que, como resultado, faz com que os músculos da parte inferior das pernas se enfraqueçam e atrofiem.

    Em geral, é herdada como uma característica autossômica dominante: ou seja, é necessário que apenas um dos pais transmita o gene para propiciar o desenvolvimento da neuropatia.

    De caráter progressivo, essa é uma doença rara e que pode atingir pessoas durante a infância ou no decorrer da vida.

    Infelizmente, ainda não é possível conter a evolução do quadro. 

    No entanto, a prática de fisioterapia, a utilização correta de remédios, o estímulo à sociabilidade e a realização de atividades físicas podem colaborar para que o paciente tenha melhor qualidade de vida.

    Quais são os sintomas da doença de charcot-marie-tooth ?

    Como já comentamos, os sintomas podem ocorrer em crianças e em indivíduos mais velhos. Em geral, entretanto, a maior parte dos pacientes manifesta sintomas claros antes da idade adulta.

    O primeiro indício da presença da doença de charcot-marie-tooth é a fraqueza, que atinge a parte inferior das pernas e provoca. Além disso, falta de equilíbrio e incapacidade de fletir o tornozelo também podem ocorrer.

    Outros sintomas incluem:

    • atrofia nos músculos das mãos;
    • perda de sensação nos membros inferiores e superiores;
    • arcos plantares pronunciados;
    • cãibras musculares;
    • torções ou fraturas na região do tornozelo;
    • dificuldade motora, que pode incluir incapacidade de escrever, manipular objetos, dentre outras coisas;
    • escoliose;
    • desenvolvimento lento da capacidade motora durante a infância (com problemas para aprender a andar).

    É uma doença que tende a ser mais severa nos indivíduos do sexo masculino. As mulheres costumam ter sintomas mais brandos.

    Diagnóstico e tratamento

    Além da análise clínica, que leva em consideração o histórico do paciente e os sintomas que ele tem apresentado, é natural que o indivíduo seja submetido a alguns exames.

    A eletromiografia e os estudos de condução nervosa auxiliam no diagnóstico da doença.

    O tratamento não visa à cura dessa enfermidade, mas a melhores condições de vida ao paciente, as quais podem ser conseguidas por meio de terapias e técnicas que objetivam estimular a melhora da coordenação motora e da mobilidade.

    O tratamento também deve visar à proteção do indivíduo contra acidentes e lesões, uma vez que ele está mais suscetível a quedas, entorses e fraturas que os demais.

    Recomenda-se aos pacientes que:

    • façam terapia ocupacional. Essa área da saúde é bastante útil não apenas para quem está em busca de reabilitação física, mas também para quem precisa de suporte mental e afetivo para uma série de enfermidades;
    • dediquem-se a fazer atividade física moderada, como forma de manter o corpo mais resistente;
    • utilizem sapatos para a correção de deformidades;
    • mantenham rotina de cuidados com os pés, para evitar que as unhas se encravem e que surjam escaras;
    • utilizem reforços na parte inferior das pernas, para que haja mais equilíbrio e mais facilidade para desempenhar funções cotidianas.

    Em alguns casos, pode ser necessário submeter o indivíduo afetado pela doença de charcot-marie-tooth a 1 ou mais cirurgias ortopédicas.

    É possível prevenir?

    Como trata-se de uma doença hereditária, não é possível fazer a prevenção dessa enfermidade.

    A única forma de avaliar a probabilidade de transmitir o gene da doença de charcot-marie-tooth aos filhos é por meio de aconselhamento genético.

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  • Artrite idiopática juvenil: sintomas e tratamentos

    Artrite idiopática juvenil: sintomas e tratamentos



    De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a artrite idiopática juvenil (AIJ), que também pode ser chamada de artrite reumatoide juvenil, é uma enfermidade de caráter crônico e inflamatório, que pode atingir articulações e órgãos diversos, como os olhos, o coração e a pele.

    Como o nome pode sugerir, essa doença tem como principal manifestação clínica a artrite, que gera dor variável, aumento de volume e quentura nas articulações atingidas e dificuldade de locomoção.

    Quais são as causas para o desenvolvimento da artrite idiopática juvenil?

    Importante dizer que a AIJ não é uma doença única. O termo é bastante abrangente, na verdade, e está relacionado a uma série de artrites crônicas que podem atingir crianças e adolescentes.

    Existem 3 tipos mais comuns, como será explicado a seguir.

    Pauciarticular

    Nesse caso, a criança afetada manifesta o comprometimento de até 4 articulações. 

    Os joelhos e os tornozelos costumam ser os mais afetados, embora os olhos também precisem de atenção.

    Poliarticular

    Como o nome sugere, há um bom número de articulações envolvidas: tornozelos, cotovelos e punhos tendem a doer.

    Pode causar febre alta e persistente.

    Sistêmico

    Caracteriza-se pela presença de artrite associada à febre alta, com erupções cutâneas, inflamação pulmonar e aumento do fígado e do baço.

    Ainda não sabemos quais são as razões para o desenvolvimento dessas enfermidades.

    Acredita-se, no entanto, que fatores genéticos, estresse emocional, traumatismos articulares e processos infecciosos estejam envolvidos nessa manifestação clínica.

    Felizmente, não é uma doença transmissível, assim como não é capaz de afetar a sociabilidade das crianças. 

    Estimula-se, na verdade, que os pacientes desenvolvam uma rede de apoio e estejam presentes em atividades corriqueiras e importantes.

    Quais são os sintomas?

    Depende bastante. Há crianças, por exemplo, que não sentem dor nas articulações, embora manifestem inchaço e vermelhidão intensa.

    Há também quem sinta bastante dor, especialmente ao acordar, e, assim, tenha dificuldade para sair da cama (num processo que chamamos de rigidez matinal).

    Febre alta por mais de 2 semanas, fraqueza nas pernas (que pode gerar quedas ou dificuldade de locomoção), dificuldade para mover as articulações e rigidez nas pernas também podem ocorrer nos casos de AIJ.

    Existe tratamento para a artrite idiopática juvenil?

    O tratamento depende do caso em questão. Como cada paciente é único e a doença possui diversas manifestações, é preciso que as técnicas utilizadas para abrandar as dores e evitar deformidades sejam bastante específicas.

    Em geral, o médico recomendará o uso de medicamentos, como anti-inflamatórios, corticosteroides, imunossupressores e remédios para controlar a dor, e solicitará ao paciente que faça sessões de fisioterapia.

    Há alguns profissionais que podem sugerir, como tratamento complementar, sessões de acupuntura sistêmica ou auricular. Há relatos de que o tratamento é capaz de diminuir dores localizadas, embora ele não seja o suficiente para contornar o quadro existente e impedir o desenvolvimento da condição.

    O tratamento psicológico, especialmente em crianças bastante jovens, é aconselhado. Como é uma doença que causa dor e promove algumas limitações físicas, pode ser difícil, de início, lidar com ela. 

    Com o passar do tempo e o acompanhamento médico, no entanto, a tendência é que o paciente de artrite idiopática juvenil compreenda que é possível viver com boa qualidade de vida, mesmo com o problema em questão.

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  • Doenças associadas à síndrome de marfan

    Doenças associadas à síndrome de marfan



    A síndrome de marfan é uma doença genética, autossômica dominante, responsável por afetar o tecido conjuntivo. É causada por mutações no gene da fibrilina-1 (FBN1), uma glicoproteína que é o principal componente das microfibrilas extracelulares.

    Afeta principalmente os sistemas musculoesquelético, cardiovascular e ocular, o que faz com que seja uma doença que exige bastante atenção.

    Existem diversas doenças que estão atreladas à síndrome de marfan. Falaremos um pouco mais sobre elas abaixo.

    Algumas doenças relacionadas à síndrome de marfan

    Como já comentamos, o problema é capaz de atingir estruturas diversas do corpo humano. Assim, algumas das alterações mais comuns serão apresentadas as seguir.

    Complicações ortopédicas causasdas pela Síndrome de Marfan

    Escoliose

    Deformidade da coluna vertebral, é caracterizada por rotação e aumento de curvatura lateral. É bastante comum em portadores da síndrome-título deste artigo, por isso recebe destaque dentre as demais.

    Em muitos casos, pode ser tratada de forma clínica, bastante simples. É raro que cause problemas mais sérios, mas isso não significa que não é necessário fazer exames periódicos para verificar a evolução da doença.

    Pode ser tratada com ortótese, o que impede a progressão da escoliose, ou com cirurgia.

    A intervenção cirúrgica é recomendada apenas quando há curvatura superior a 40 graus, o que pode fazer com que o paciente sinta bastante dor lombar e tenha problemas nos pulmões.

    Aracnodactilia

    Condição em que a pessoa possui pernas, braços e dedos anormalmente grandes. É comum que portadores da síndrome sejam bastante altos e magros.

    Frouxidão ligamentar

    Chamamos de frouxidão ligamentar a capacidade articular de alcançar amplitudes de movimento atípicas.

    Braços e pernas que fazem movimentos considerados anormais, por exemplo, podem indicar a presença da dita frouxidão.

    Complicações oftalmológicas causadas pela Síndrome de Marfan

    Subluxação do cristalino

    Trata-se do deslocamento do cristalino do local natural. Na complicação mais grave desse quadro, a subluxação dá origem ao descolamento de retina, que é uma urgência médica e pode gerar perda definitiva da visão.

    Pacientes com a síndrome de marfan também estão mais suscetíveis a estrabismo, catarata e glaucoma.

    Estrabismo

    Desvio de 1 ou de ambos os olhos da posição correta.

    Catarata

    Opacidade parcial ou total do cristalino, gera visão embaçada e pode causar cegueira.

    Glaucoma

    Conjunto de doenças oculares, caracterizadas por danos no nervo que liga o olho ao cérebro, normalmente por conta de pressão ocular alta. Pode causar cegueira.

    O tratamento para cada uma dessas enfermidades varia bastante. Em alguns casos, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

    Problemas cardiovasculares

    Alterações na aorta e na válvula mitral são algumas das circunstâncias mais preocupantes da síndrome.

    Na aorta, pode ser observado crescimento excessivo. Pode ser preciso controlar a força e a velocidade dos batimentos cardíacos, o que é feito com o emprego de betabloqueadores.

    A válvula mitral, por sua vez, torna-se mais espessa e com prolapso. Infecções bacterianas podem acontecer com mais facilidade, o que exige profilaxia e cuidados médicos frequentes.

    Pectus carinatum 

    Conhecido vulgarmente como “peito de pombo”, é um defeito que afeta a parede do tórax, na região do esterno, e faz com que o indivíduo tenha saliências significativas na região do esterno e das costelas.

    O defeito pectus excavatum é o oposto do pectus carinatum e também pode acontecer.

    Essas são alguns dos aspectos relacionados à síndrome de marfan.

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  • Osteocondrite dissecante: causas e tratamentos

    Osteocondrite dissecante: causas e tratamentos



    A osteocondrite dissecante é uma enfermidade que atinge, em crianças, adolescentes e jovens adultos, o osso subcondral do joelho. Pode aparecer também em indivíduos mais velhos, mas costuma dar indícios por volta da 2ª e da 3ª décadas de vida.

    O problema tende a provocar dor. Além disso, sintomas como formação de edema, bloqueios articulares e limitação de movimento também podem ocorrer. Se não for tratado corretamente, pode levar a alterações degenerativas precoces.

    Não se sabe ainda quais são as razões para o desenvolvimento dessa doença. Acredita-se, no entanto, que a herança genética possa desempenhar papel significativo no surgimento do quadro.

    Atividades físicas de grande impacto na região dos joelhos também têm relação com o desenvolvimento da osteocondrite.

    E os sintomas?

    Conforme dito acima, o problema pode causar inchaço, dor e dificuldade de mobilidade. Isso em casos iniciais, que também podem ser assintomáticos.

    Com o passar do tempo, o inchaço torna-se permanente. Como resultado, estalos frequentes, perda de força e equilíbrio, dores, rigidez dos joelhos e até dificuldade de locomoção podem acontecer.

    Sem o tratamento adequado, pode haver separação de fragmentos da cartilagem e dos ossos do joelho.

    Classificação da osteocondrite dissecante

    De acordo com a International Cartilage Repair Society (ICRS), pode-se classificar a osteocondrite em 4 graus, de acordo com a gravidade. São eles:

    • grau 1: lesão estável. A cartilagem já mostra sinais de amolecimento. É um bom momento para começar o tratamento, uma vez que há maior chance de adquirir resultados satisfatórios, especialmente em pacientes mais jovens;
    • grau 2: lesão estável, porém a cartilagem apresenta indícios de descontinuidade. Se não for tratada com certa urgência, pode tornar-se instável e mais difícil de ser tratada;
    • grau 3: lesão instável, mas ainda sem deslocamento. O paciente possivelmente já apresenta, além de dores, problemas de locomoção;
    • grau 4: lesão instável, deslocada. Pode levar mais tempo para ser tratada e, em diversos casos, é cuidada apenas com intervenção cirúrgica.

    Abaixo, falaremos mais sobre os tratamentos.

    Osteocondrite dissecante: diagnóstico e tratamento

    Além de avaliar o quadro clínico e informar-se sobre a presença de lesões e doenças na família, é natural que o médico especialista peça ao paciente alguns exames de imagem. Radiografia, ressonância magnética e tomografia são alguns dos procedimentos mais solicitados.

    Após o diagnóstico, pode-se optar pelo tratamento conservador ou pelo tratamento cirúrgico.

    Tratamento conservador

    Como o próprio nome sugere, tem como objetivo promover a melhora do quadro clínico sem a necessidade de intervenção cirúrgica.

    Nesse caso, o tratamento caracteriza-se pela cicatrização do osso subcondral (que fica abaixo da cartilagem), com o intuito de impedir que haja lesões severas e comprometimento da cartilagem.

    Como na maior parte das doenças, o diagnóstico precoce é o maior aliado do tratamento: se o paciente é jovem, saudável e possui lesões estáveis, a tendência é que os medicamentos e intervenções funcionem melhor e mais rápido.

    Tratamento cirúrgico

    Se o tratamento tradicional não surtir o efeito desejado e promover, além de melhora dos sintomas, a cicatrização da lesão existente, pode-se optar pela cirurgia.

    Durante esse procedimento, os fragmentos instáveis são estabilizados. A depender do caso, pode-se utilizar pinos e similares. O reparo da cartilagem também é uma opção no tratamento da osteocondrite dissecante.

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  • O que é osteocondroma

    O que é osteocondroma



    Osteocondroma é, de forma simplificada, uma protuberância óssea, mais comum em crianças e em jovens adolescentes. Costuma atingir as extremidades dos ossos longos e possui manifestação diversificada e níveis distintos de gravidade.

    Alguns tipos de osteocondroma alteração não afetam diretamente o bem-estar do indivíduo; outros, no entanto, podem causar incômodos significativos.

    Falaremos mais sobre o tema abaixo. Se você gostaria de entender um pouco mais sobre ele, prossiga com a leitura.

    Tipos de osteocondroma

    Compreendemos que existem 2 formas clínicas de osteocondroma : a lesão única, que também é chamada de solitária, e as lesões múltiplas.

    No 1º caso, como o nome sugere, estamos diante de uma protuberância única, a qual também pode ser chamada de exostose osteocondromatose ou exostose osteocartilaginosa.

    É o tipo mais comum dentre os esse tipo de alteração e atinge geralmente os membros superiores e inferiores, em especial os joelhos, o fêmur e o úmero.

    Costuma ser assintomático e é normalmente descoberto em exames de rotina. Não causa dores e, se cresce, o faz de forma discreta.

    Quando sintomático, normalmente o é por conta de questões fisiológicas: o osso pode, por exemplo, comprimir partes moles, gerando atrito e dor.

    Osteocondromas múltiplos

    Bastante raros, tendem a afetar a minoria dos pacientes. São mais comum nos joelhos e têm grande volume, além de espessa capa de cartilagem.

    Quais são as causas?

    Ainda não há pesquisas conclusivas sobre o que pode causar essas alterações fisiológicas.

    O que se sabe é que osteocondromas múltiplos são decorrentes de alterações genéticas, que podem ser transmitidos para homens e mulheres.

     Assim, se o indivíduo possui pai ou mãe portador do problema, as chances de que ele o “receba” são grandes.

    Esse quadro pode causar encurtamento da ulna (osso do antebraço), diferença do comprimento das pernas, e alteração nos ângulos dos joelhos (joelho “tesoura”, por exemplo).

    Osteocondroma é perigoso?

    Em geral, é um tipo de alteração benigna. 

    Se há crescimento da lesão de forma significativa em pouco tempo, no entanto, é preciso levar o paciente ao médico: podemos estar diante de um quadro de sarcoma, que é maligno.

    Quaisquer aumento de protuberâncias corporais, desconforto físico, inflamação ou alteração de formato ou temperatura devem ser comunicados a um especialista.

    Diagnóstico e tratamento

    De início, é feita uma consulta clínica. Nela, o médico fará a observação do caso e buscará saber um pouco mais sobre o histórico familiar e de saúde do paciente.

    Exames de imagem, como radiografias simples, colaboram para que a identificação do problema seja mais rápida: vê-se rapidamente, atreladas aos ossos de grande extensão, a lesão ou lesões que compõem o quadro.

    Outros procedimentos, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, também podem ser solicitados.

    O tratamento varia de acordo com a situação estabelecida. No caso da exostose única, não é habitual que haja intervenção cirúrgica.

    A retirada de osteocondromas desse gênero só ocorre quando há dor, compressão de nervos, limitação de movimentos e similares. Os múltiplos, por sua vez, costumam ser removidos não só por finalidade estética, mas também para evitar que as deformidades ósseas se tornem mais incômodas. Por terem maior tendência à malignização, devem ser observados e cuidados com frequência.

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  • Tendinite patelar: como evitar a lesão

    Tendinite patelar: como evitar a lesão



    A tendinite patelar, popularmente conhecida como “joelho do saltador” (originalmente “jumper’s knee”, uma expressão inglesa), trata-se de uma patologia do tendão patelar, comum em pessoas que têm o costume de praticar atividades de impacto.

    Assim, esportistas que praticam vôlei, basquete, futebol, atletismo, ginástica artística e similares estão mais propensos a desenvolver essa enfermidade.

    Se não for diagnosticada e tratada de forma precoce, a tendinite patelar pode desenvolver caráter crônico — o que prejudica o desempenho do atleta e, além disso, torna a carreira dele mais curta. Ademais, pode gerar bastante dor e incômodo.

    Falaremos mais sobre ela abaixo.

    Quais são os sintomas da tendinite patelar?

    O sintoma mais comum é dor na região anterior do joelho, especialmente após as atividades físicas de rotina.

    Pode-se classificar a tendinite patelar em 4 fases, sendo elas:

    • 1ª fase: quadros de dor após a atividade física, sem que isso provoque perdas significativas de rendimento ou impossibilidade de movimento;
    • 2ª fase: dor durante e após a atividade, o que gera alguma perda de desempenho e cansaço maior para fazer movimentos habituais;
    • 3 fase: dor intensa durante e após a prática esportiva, o que faz com que o atleta tenha dificuldade de performar corretamente e exija cada vez mais do próprio corpo — o que, por fim, leva à fase 4;
    • 4ª fase: ruptura do tendão, problema que pode ser corrigido com intervenção cirúrgica.

    Como evitar lesões?

    Como já comentamos, essa é uma enfermidade mais comum em pessoas que têm o costume de praticar esportes de alto rendimento e impacto.

    O 1º passo para evitar lesões de qualquer tipo é utilizar o equipamento adequado para aquela atividade física: chuteiras de boa qualidade, tênis que absorvem o impacto e afins são bons aliados na luta pela saúde dos joelhos.

    Pessoas que possuem pernas arqueadas ou pernas em tesoura também estão mais suscetíveis ao desenvolvimento de problemas ósseos. O acompanhamento com um ortopedista, idealmente, deve acontecer desde a infância.

    A prevenção de lesões inclui os aspectos apresentados a seguir.

    Alongamento correto

    Para que uma ginasta possa se apresentar ou competir, ela precisa antes passar por um longo processo de alongamento e aquecimento.

    Isso não é por acaso: quando preparamos o nosso corpo para determinada atividade, evitamos que ele se lesione ou não esteja corretamente preparado para lidar com impacto, cansaço ou vigor necessários.

    O tempo de alongamento ou aquecimento pode variar bastante, mas é primordial. Converse com o seu técnico ou preparador físico para saber mais.

    Técnicas adequadas, com o acompanhamento de um profissional

    Aproveitando o que falamos no parágrafo anterior: todo esportista precisa do acompanhamento de um profissional da área.

    Da mesma forma que fazer academia sem um instrutor pode ser muito prejudicial, jogar ou colocar o corpo em risco sem supervisão pode causar prejuízos severos, em curto e longo prazos.

    Fortalecimento muscular e ósseo

    Faça uma atividade de fortalecimento, como musculação ou pilates, para manter os seus músculos e ossos em perfeito estado.

    Respeito ao corpo (evitar o overtraining)

    Nunca ultrapasse o período do treino, tampouco force-se a ir além se está sentindo dor, cãibras e similares.

    Nunca entre em um jogo sem o devido aquecimento — o reforço é necessário! — ou após uma lesão que ainda não foi completamente tratada.

    Essas são algumas formas de se evitar a tendinite patelar.

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  • Tudo o que você precisa saber sobre a doença de osgood-schlatter

    Tudo o que você precisa saber sobre a doença de osgood-schlatter



    A doença de osgood-schlatter é um desarranjo do crescimento ósseo — também conhecido como osteocondrose —, mais comum em crianças e jovens dos 10 aos 15 anos.

    É mais frequente em meninos, principalmente nos que têm o costume de praticar esportes de impacto ou que correm muito. 

    As meninas também podem apresentar a síndrome, mas não com predominância dentre elas.

    Acredita-se que o problema seja causado pelo excesso de esforço e por pequenos traumas na estrutura óssea, visto que ainda está em processo de crescimento e possui certa fragilidade.

    Com o tempo, cria-se uma protuberância óssea visível.

    Algumas osteocondroses, como a doença óssea de köhler ou a doença de scheuermann, também podem ter relação com o desenvolvimento da osgood-schlatter.

    Ter alguém na família com alguma dessas enfermidades é um fator de risco, uma vez que acredita-se que a hereditariedade desempenha papel significativo na transmissão de alterações e deformações do sistema musculoesquelético.

    Sintomas da Doença de Osgood-Schlatter

    Os principais sintomas da doença de osgood-schlatter são inchaço e sensibilidade ao toque na região do joelho. 

    Dores são frequentes, sobretudo durante atividades cotidianas. Além disso, a prática de esportes, corrida e até mesmo a caminhada podem se tornar insuportáveis. 

    O indivíduo sente melhora nas crises de dor apenas quando repousa (o que, aliás, é um dos tratamentos recomendados. Falaremos mais sobre isso abaixo).

    Como é feito o diagnóstico?

    Os sintomas existentes, a avaliação do histórico médico da criança ou do jovem e um relatório sobre as atividades dos indivíduos (como já comentamos, a prática constante de atividade física de impacto pode propiciar o surgimento do quadro clínico) são levantados por um médico especialista.

    Para confirmar a inflamação, pode-se solicitar uma radiografia do joelho. Nem sempre isto é necessário, mas é uma boa opção caso haja suspeita da existência de outros problemas ou distúrbios instalados.

    O tratamento da Doença de osgood-schlatter

    Após o diagnóstico, o tratamento costuma ser bastante tranquilo: dentro de algumas semanas ou meses, é possível que a criança não sinta mais dores.

    O problema tende a desaparecer quando os ossos param de crescer. A recorrência de dores e inflamações nos joelhos, a partir daí, tende a ter motivações distintas.

    Evitar a prática de exercícios de impacto, buscar a ajuda de um fisioterapeuta e fazer atividades de fortalecimento leves, como o pilates, são algumas das formas de cuidar do paciente.

    Anti-inflamatórios e remédios para a dor podem acompanhar o processo.

    Caso a dor seja bastante intensa e o joelho apresente muito inchaço, o médico pode solicitar a utilização de compressas de gelo.

    A utilização de gesso é recomendada quando a criança é muito ativa ou quando a osteocondrose em questão é bastante dolorosa.

    A intervenção cirúrgica, assim como a utilização de medicamentos injetáveis, não costuma ser recomendada, a menos que a criança não reaja bem aos anti-inflamatórios ou apresente piora do quadro geral.

    Como sempre, mantém-se a recomendação de jamais medicar uma pessoa sem aval de um médico de confiança. 

    Buscar ajuda assim que houver indícios de que algo foge à normalidade também é fundamental: quanto mais cedo determinadas enfermidades forem diagnosticadas, maiores são as chances de cura. Isso vale também para a doença de osgood-schlatter.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Entenda o que é a Osteogênese imperfeita

    Entenda o que é a Osteogênese imperfeita

    Conhecida também como doença dos ossos de vidro, a Osteogênese Imperfeita (OI) é uma patologia genética rara que provoca a deformação nos ossos, deixando-os frágeis e curtos. Portanto, vulneráveis a fraturas. Mas não para por aí, porque essa enfermidade pode desencadear outras complicações como hérnias, problemas respiratórios e cardíacos.

    No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Osteogênese Imperfeita (ABOI), pelo menos, 12 mil pessoas convivem com a doença. Ou seja, é um número expressivo que precisa ser abordado no âmbito de prioridade da saúde pública, uma vez que, além da limitação dos filhos, muitas famílias ainda sofrem com problemas externos.

    Nesse sentido, em 2014, o Ministério da Saúde iniciou a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, uma vez que cerca de 13 milhões de brasileiros sofrem algum tipo delas.

    Então, neste artigo apresento o conceito e também apresento os tipos da doenças em seus diferentes estágios. Quer ficar por dentro do assunto? Continue a leitura!

    Como a doença é classificada osteogênese imperfeita?

    Você sabia que 65% dos pacientes com a doença dos ossos de vidro perdem a audição? Ou que dependendo do tipo de OI a coloração dos olhos alteram (esclera)? Ou que alguns deles podem ter dentes mal desenvolvidos e manchados? Pois é, por isso precisamos classificar a enfermidade, a fim de avaliar o estágio dela.

    Tipo 1

    Geralmente, nessa fase as crianças tendem a ficar com as articulações frouxas e ainda podem ter dores musculares e esclera. Porém, mesmo que esse seja um formato mais brando, elas também correm risco de sofrer fraturas pelo corpo.

    Tipo 2

    Nesse estágio, especificamente, os bebês nascem com a maioria dos ossos fragmentados, portanto o risco de mortalidade, até antes do parto, é maior. Afinal, estamos diante de um caso grave da patologia.

    Pois, além de esclera e encurtamento dos braços e das pernas, o cérebro do bebê tende a ficar desprotegido na hora do parto, dada a vulnerabilidade do crânio.

    Tipo 3

    Nessa etapa, embora seja considerada a mais grave, a chance de a criança morrer é menor. Normalmente as crianças dessa condição possuem a coluna encurvada, são de baixa estatura e, frequentemente, sofrem com as fraturas, pois os ossos se quebram com as mínimas lesões. Por exemplo, quando elas começam a andar.

    Fisicamente elas têm crânio maior, tórax deformado e rosto triangular devido ao desenvolvimento comprometido dos ossos do rosto e crescimento acentuado da cabeça.

    Tipo 4

    Antes da puberdade, geralmente, as crianças desse estágio caem muito. Então, é possível que elas fraturem bastaste antes de chegar à adolescência. Mas, embora a estatura delas seja menor, esse formato é tido como moderado, sendo assim, elas tendem a ser beneficiadas durante os tratamentos.

    A Osteogênese Imperfeita ou doenças dos ossos de vidro fazem parte do grupo de doenças raras e atingem uma parcela significativa de brasileiros. Normalmente ela é causada por mutações genéticas, portanto devem ser avaliadas por um profissional especializado, pois só assim é possível prescrever um diagnóstico, bem como o estágio ao qual elas se encontram.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • O que é Osteocondrite?

    O que é Osteocondrite?

    A osteocondrite ou osteocondrose, que também é conhecida como osteocondrite dissecante, é uma patologia rara que afeta a cartilagem de crescimento. Geralmente, a causa dessa doença é desconhecida, porém algumas hipóteses sobre o seu surgimento são levantadas. Ou seja, há informações que a prática de atividades esportivas durante a fase de crescimento da criança gera certas perturbações.

    Nesse sentido, a pesquisa Research in Osteochondritis Dissecans of the Knee: 2016 Update, realizada por estudiosos da Washington University School of Medicine, em parceria com Elite Sports Medicine e St. Luke’s Medical Center adiciona informações relevantes sobre o tema.

    Conforme relatado no estudo, a osteocondrose ocorre com mais frequência durante a infância e adolescência, justamente quando os indivíduos passam por um processo de estruturação e estabilização do sistema esquelético.

    Neste artigo abordo o conceito da doença e ainda trago informações sobre alguns tipos desse distúrbio. Quer ficar por dentro? Acompanhe até o final!

    O que é osteocondrite?

    Como informei anteriormente, a osteocondrose é uma doença rara, cujos motivos da causa ainda são desconhecidos. Mas, normalmente, esse é um distúrbio que atinge as articulações, portanto a denominação específica é feita a partir do conhecimento da área afetada.

    Por exemplo, a Osgood-Schlatter é o tipo mais comum e se manifesta no joelho. Logo, é possível que o paciente desenvolva uma espécie de calombo ósseo abaixo da rótula ou patela.

    Quais são as explicações relevantes sobre o tema?

    Quando os ossos começam a se formar, basicamente, o esqueleto é composto, em grande parte, por cartilagem. Então, na medida em que os anos avançam esse tecido é substituído pelo osso, certo?

    Vale acrescentar que esse processo gradual ocorre entre a epífise (fica na extremidade do osso) e a cartilagem de crescimento. Portanto, quando essa última é lesionada, as falhas surgem.

    Ou seja, o funcionamento da cartilagem é interrompido e isso afeta diretamente o crescimento ósseo. Nos casos mais extremos, por exemplo, algumas partes dela podem se desprender e, nessa condição, a pessoa sente muita dor.

    Quais são os sintomas?

    Quando a osteocondrite dissecante se manifesta, a região afetada fica avermelhada e o indivíduo sente dor intensa nessa área. Além disso, também pode ocorrer calombo ósseo, inchaço e bloqueio articular. Em outras palavras, rigidez. Na Osgood-Schlatter, por exemplo, o joelho costuma travar.

    Quais são os tipos mais comuns?

    Como mencionei, essa enfermidade é especificada a partir da área atingida. Veja, chamamos de doença de Freiberg quando ela afeta o segundo metatarso, que aquele osso longo do pé, antes dos dedos. Esse tipo, inclusive, tende a provocar artrose e limitação de movimento. Mas há outros:

    • Sever: comumente associado ao excesso de exercícios físicos, esse formato atinge o calcanhar;
    • Iselin: esse é um caso raro que afeta o quinto metatarso (osso do antepé), portanto o indivíduo sente dor ao pisar;
    • Renander: nesse caso, o uso frequente de sapatos inadequados, pode prejudicar os ossos sesamóides (nódulos bem pequenos que ajudam na sustentação e redução da pressão dos demais tecidos).

    Como vimos, a osteocondrite pode trazer problemas significativos para as pessoas, principalmente, na infância e adolescência. Afinal de contas, o distúrbio afeta o crescimento e, de acordo com pesquisas realizadas, a sua relação com a prática de atividades física é inerente. Por isso, antes se submeter aos exercícios mais pesados é fundamental buscar conselho profissional.

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