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  • Como melhorar a sua alimentação com ajuda da genética

    Como melhorar a sua alimentação com ajuda da genética

    O ácido desoxirribonucleico (ADN, em português; ou deoxyribonucleic acid, DNA, em inglês) é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e o funcionamento de todos os seres vivos e de alguns vírus.  Ele é responsável por transmitir as características hereditárias de cada ser vivo.

    Em 2001, foi divulgado o primeiro rascunho do Projeto Genoma Humano, e, 2 anos depois, a sequência completa do genoma humano foi decifrada e divulgada. Tal fato possibilitou vislumbrar uma revolução na medicina, particularmente no diagnóstico e no tratamento de diversos males. Hoje em dia, já se sabe que a análise do DNA é a única forma possível de dizer, com extrema segurança, em qual medida cada um de nós está, geneticamente, exposto a danos diversos.

    Atualmente, por meio da análise dos genes, é possível descobrir como o nosso corpo digere e reage a diferentes tipos de nutrientes, como o nosso metabolismo se comporta diante de determinadas atividades físicas, no que devemos investir e do que devemos fugir. Esse tipo de levantamento permite traçar dietas e planos alimentares específicos para cada indivíduo, respeitando as particularidades hereditárias de cada pessoa. Desde que os estudos com o DNA começaram a avançar e os estudos na área da genética e epigenética aumentaram, foi comprovado que não existe uma dieta igual para todos. Ela precisa ser individualizada e personalizada. Até porque já sabemos que a reação aos nutrientes varia de pessoa para pessoa, de acordo com o genótipo de cada uma.

    Com alguns tipos de testes, é possível ter soluções que funcionarão para a melhoria da qualidade de vida, do condicionamento físico e da dieta alimentar adequada.

    Tipos de exames genéticos

    Dentre os exames de maior relevância e de resultado reconhecidos recentemente, está o iGenesis. Ele é uma análise profunda e complexa, composta por cinco módulos que abordam a relação entre a alimentação e a composição dos genes. O teste engloba as questões relacionadas ao controle do peso (obtenção e manutenção) e aos aspectos relacionados à saúde e ao bem-estar. Nesse sentido, os cinco módulos são mutuamente complementares e se enriquecem entre si. Confira abaixo a descrição dos módulos e como eles identificam as características do indivíduo.

    1– iGenesis Slim

    Avalia o metabolismo dos carboidratos, dos lipídios e das proteínas.

    2– iGenesis Micro

    Verifica as informações contidas nos genes sobre o metabolismo, a absorção e o transporte das vitaminas.

    3– iGenesis Sensor

    Individualiza a predisposição a certas intolerâncias e sensibilidades alimentares. Dentre as substâncias analisadas, estão: álcool, cafeína, sódio, frutose, lactose e glúten.

    4– iGenesis Health

    Une a hereditariedade e a alimentação, com o objetivo de contribuir para a melhoria do bem-estar do indivíduo e, assim, mantê-lo saudável por um longo período.

    5– iGenesis Detox

    Identifica a predisposição hereditária do nosso organismo para combater, de maneira eficaz e fundamentada nos genes, o excesso de radicais livres e o acúmulo de toxinas.

    Antes de mais nada, é importante que qualquer pessoa que deseja fazer o detalhamento da própria genética procure ajuda especializada e profissionais altamente competentes. que, apesar de ter amplos divulgação e reconhecimento, deve ser sempre conduzida por peritos, técnicos e estudiosos desses métodos.

     

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Exame MedLine Trombo avalia predisposição genética para trombofilia

    Exame MedLine Trombo avalia predisposição genética para trombofilia

    A coagulação do sangue é a defesa natural do corpo contra o sangramento excessivo. Um coágulo, ou “trombo”, se desenvolve sempre que há dano a um vaso sanguíneo (artérias e veias). Os coágulos são formados devido a uma série de reações químicas entre células sanguíneas especiais (plaquetas) e proteínas no sangue (fatores de coagulação).

    Trombofilia é um termo médico usado para descrever a condição em que o sangue tem uma tendência aumentada a se coagular. Há muitas razões pelas quais o sangue pode ter essa tendência aumentada.

    A trombofilia é geralmente categorizada em dois tipos: adquiridos e herdados. Na trombofilia adquirida, a coagulação anormal geralmente está relacionada a uma causa específica, como períodos prolongados de repouso no leito após cirurgia, trauma na perna ou câncer.

    Já as pessoas com trombofilia herdada, ou hereditária, tendem a formar coágulos devido a uma predisposição genética herdada dos pais. Pessoas com esse tipo de trombofilia podem ter uma história familiar de coagulação sanguínea anormal ou excessiva. Ou seja, nesses casos, há predisposição genética ao desenvolvimento de tromboses, que é o risco aumentado de ocorrência de trombos venosos ou arteriais. Essa trombofilia costuma apresentar os primeiros sintomas antes dos 45 anos de idade, e os episódios costumam ser recorrentes.

    Para que o processo coagulativo funcione, as proteínas do fator de coagulação precisam estar presentes nas quantidades corretas e funcionar corretamente. As pessoas que herdaram trombofilia podem não fazer a quantidade certa de um fator de coagulação específico, ou o fator pode ser anormal de alguma maneira. Essas pessoas tendem a desenvolver uma trombose com mais facilidade ou frequência do que as que não têm a forma hereditária da doença.

    No entanto, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) indica que exames para avaliar risco de trombose não devem ser generalizados. De acordo com o comunicado publicado no site da ABHH, do total de indivíduos cuja história familiar indica um risco aumentado de tromboses, de 50% a 60% apresentam algumas dessas mutações. “Em outras palavras, muitas pessoas com risco aumentado para trombose apresentarão resultados negativos para esses exames, que, se mal-interpretados, podem levar a uma falsa sensação de segurança”, explica o comunicado.

    Investigação de trombofilia hereditária

    O exame MedLine Trombo permite identificar a predisposição individual à trombofilia hereditária. O percurso preventivo contra essa patologia leva em consideração os hábitos e os aspectos cotidianos na vida de cada mulher, os quais, associados à predisposição genética, podem representar determinantes fatores de risco.

    O MedLine Trombo, nas análises que realiza, seleciona genes importantes com papéis essenciais nos processos de coagulação e anticoagulação. Dessa maneira, apresenta conclusões bastante relevantes sobre a qualidade desses processos específicos.

    Ter conhecimento sobre a predisposição genética à trombofilia hereditária pode auxiliar adequadamente no desenvolvimento de medidas contra esse transtorno e outras complicações mais severas. Isso auxilia no melhor percurso preventivo para aqueles que possuem potenciais quadros que favorecem o aparecimento do quadro.  

    Em famílias propensas à trombose, identificar indivíduos assintomáticos com a mesma anormalidade laboratorial que membros sintomáticos pode ajudar a reduzir a probabilidade de ocorrência do evento. Dessa forma, episódios de alto risco podem ser evitados e a profilaxia pode ser administrada durante períodos de risco.

     

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  • Exame genético avalia predisposição para osteoporose

    Exame genético avalia predisposição para osteoporose

    De acordo com o estudo realizado pela instituição Internacional Osteoporosis Foundation (IOF), 3 milhões de brasileiros sofrem com fraturas vertebrais decorrentes da osteoporose. Até 2050, os casos devem aumentar em cerca de 32%, devido ao crescimento da expectativa de vida.

    Qualificada pela perda de massa óssea e por alterações na microarquitetura do osso, esta é uma doença difícil de ser diagnosticada. É silenciosa e geralmente descoberta quando ocorre uma lesão, seja ela de forma espontânea ou por pouco impacto. A dor está diretamente associada ao local lesionado ou ao desgaste ósseo. A coluna vertebral, o quadril e o punho são os locais responsáveis pelas queixas mais frequentes dos pacientes.

    Para entender como a doença se desenvolve no organismo, é preciso perceber como acontece a formação da estrutura óssea humana. A composição do esqueleto vive em permanente renovação. Até os 20 anos de idade, é possível ganhar massa óssea. Entretanto, a partir dos 40 anos, o corpo começa a perder esse componente com grande facilidade. Para que o ciclo de renovação dos ossos aconteça, são necessários dois tipos de células ― os osteoclastos e os osteoblastos.

    Os osteoclastos promovem a absorção de minerais, extinguindo áreas de tecido ósseo e criando cavidades na estrutura. Já os osteoblastos são responsáveis por preencher essas cavidades, produzindo novos ossos. Para isso, usam o cálcio, absorvido com a ajuda da vitamina D.

    Assim, a cada três meses, 10% do esqueleto se renova. A primeira fase da decomposição óssea, chamada osteopenia, tem início justamente com o desequilíbrio entre as células de absorção e de regeneração. Ou seja, os osteoclastos passam a agir mais rapidamente, degradando o osso com velocidade maior que a capacidade dos osteoblastos de repor a massa óssea. Por isso, é tão importante perceber a predisposição que possa existir à condição e, assim, combater os futuros danos aos ossos e às articulações.

    Diagnóstico da osteoporose

    Um dos recursos mais sofisticados e com resultados mais assertivos para o diagnóstico precoce da osteoporose, encontrados atualmente, é o Medline Osteo. Essa técnica consiste na identificação genética de predisposição individual à doença e às lesões articulares. O painel inovador genético leva em consideração não apenas o metabolismo do cálcio e da vitamina D, mas também os receptores hormonais.

    Causas

    A osteoporose é uma doença altamente hereditária. Assinalada por causas que podem envolver os fatores de risco genéticos e a interação desses com aspectos ambientais, como hábitos alimentares, atividade física, sedentarismo, obesidade, tabagismo, álcool, dentre outros. Todos esses sinais devem ser levados em consideração como um todo para o propósito da prevenção.

    Ao mesmo tempo, a prevenção dos danos articulares é essencial. Eles ocorrem com o desgaste progressivo das articulações, uma consequência da limitação da elasticidade das cartilagens. A predisposição genética para a osteoporose é um indicativo importante para quem quer praticar atividades físicas, pois implica um estresse a mais nas articulações. E também para pessoas que se preocupam com o bem-estar e a qualidade de vida e que queiram atuar de forma preventiva no combate à doença.

     

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  • 4 cuidados na prática de exercícios físicos em dias quentes

    4 cuidados na prática de exercícios físicos em dias quentes

    A prática de treinos em dias ensolarados pode ser prazerosa. Nesta época é comum as pessoas trocarem a academia para atividades ao ar livre. Porém, alguns cuidados devem ser tomados por parte dos atletas no verão. Nessa estação, a medida em que o corpo ganha calor do meio ambiente e das superfícies quentes ao redor isso pode comprometer o desempenho e, também, a saúde do indivíduo.

    Para evitar possíveis complicações durante os treinos, tão importantes e necessários à saúde, alguns cuidados são fundamentais para realizar exercícios adequados aos objetivos e às condições climáticas. Confira quais são, a seguir.

    Atenção ao horário

    Ao ar livre, as práticas de atividades físicas não podem ser feitas em qualquer horário. Mesmo em repouso, os músculos produzem calor. Durante o treino, essa temperatura pode ficar 50 vezes maior, o que pode provocar desmaios e choque térmico. Por isso, os melhores horários para os treinos são no início da manhã até às 10h, e após às 16h.

    Não descuide da hidratação

    A estação já pede maior frequência na ingestão de água. Durante a atividade física, nosso corpo perde líquido por meio do suor. A desidratação pode causar desde tonturas, vômitos e até a perda da consciência. A ingestão de isotônicos, também é recomendada, pois devolve minerais e nutrientes perdidos na transpiração.

    Invista na alimentação

    Alimentos mais leves auxiliam no processo digestivo. Dessa forma,  prefira alimentos frescos, como saladas, frutas e vitaminas. Antes do treino, prefira comer uma fruta e, ao longo do dia, consuma quantidades menores de comida.

    Com que roupa eu vou?

    A roupa seca retarda a dissipação de calor muito mais que a vestimenta plenamente úmida.

    O uniforme de treino para um clima quente deve ser folgado, para permitir a circulação livre do ar entre a pele e o meio ambiente de forma a promover a convecção e a evaporação a partir da pele. A cor das roupas também exerce influência, já que cores escuras absorvem os raios luminosos e promovem ganhos de calor, enquanto as roupas de cores mais claras refletem os raios de calor para longe do corpo.

     E o que fazer se passar mal? A principal recomendação para quem não se sentir bem, ao praticar exercícios nessas condições, é parar a atividade imediatamente e procurar um local com sombra e se hidratar devagar. Se for possível, deite-se. Isso vai permitir uma recuperação mais rápida do organismo. Também é recomendável a ingestão de isotônico. Se mesmo diante dessas ações o indivíduo permanecer desnorteado, é preciso dirigir a pessoa afetada até o pronto socorro, pois significa que houve bastante desidratação, sendo necessária a medicação adequada.

    O acompanhamento de um educador físico é fundamental para uma prática segura. O profissional saberá exatamente quais os exercícios são mais adequados para serem praticados em dias quentes. Suar é bom, mas é importante equilibrar todas essas informações e não esquecer de usar o protetor solar. Esse item é uma importante arma contra o câncer de pele.

     

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  • Lesão da cartilagem do joelho: como funciona o pós-operatório

    Lesão da cartilagem do joelho: como funciona o pós-operatório

    A lesão da cartilagem do joelho ocorre quando há um rompimento parcial da cartilagem da articulação. O problema pode ser decorrente de um traumatismo ou de um desgaste causado pela degeneração natural. Portanto, a lesão afeta indivíduos de todas as faixas etárias, mas, nos mais jovens, geralmente, ela é resultado de trauma por esportes.  Em geral, a abordagem cirúrgica é a mais adequada para solucionar a questão.

    Este artigo citará os principais recursos disponíveis hoje e destacará os cuidados a serem observados durante o pós-operatório. Prossiga com a leitura para entender melhor o tema.

    Cuidados importantes após a cirurgia de lesão da cartilagem do joelho

    Na atualidade, existem diferentes tipos de cirurgia para resolver a lesão da cartilagem do joelho, podendo ser mais ou menos invasivas. Dentre os métodos empregados em tais casos, estão: artroscopia, artroplastia, substituição parcial ou total do joelho e ressecção.

    O tempo de recuperação depende de uma série de fatores, como a idade do paciente e a técnica utilizada. No entanto, a melhor forma de garantir um pós-operatório sem percalços é ouvir as instruções iniciais do médico.Normalmente, são prescritos remédios para controlar a dor e evitar inflamações decorrentes da intervenção.

    Conforme a evolução do quadro, anticoagulantes podem ser receitados, por inibirem a formação de coágulos de sangue na área tratada. Por fim, os antibióticos servem especificamente para que não haja inflamação e, por isso, têm papel fundamental nesse período.

    Outra medida que auxilia na recuperação é deixar a perna elevada quando estiver em repouso e aplicar gelo em volta do joelho. Ao tomar essas precauções, é possível reduzir significativamente tanto o edema quanto a sensibilidade no local operado.

    Ao contrário do que a maioria imagina, o descanso absoluto não é recomendável na reabilitação de lesões musculoesqueléticas. Ainda que grandes esforços sejam desencorajados, em particular nos primeiros dias, movimentar-se um pouco pela casa é importante para estimular o fluxo sanguíneo.

    Você sairá do hospital com um curativo no ponto de incisão, para absorver qualquer sangramento que possa acontecer. Sendo assim, o cirurgião explicará as etapas de higienização e troca de bandagem,oik para que a área não infeccione. Geralmente, 48 horas após a intervenção, a pessoa está apta a tomar banho como de costume.

    O mais provável é que o paciente tenha de usar muleta ou órtese por algumas semanas depois do procedimento. E é necessário adaptar a rotina de trabalho dele nesse tempo, em particular para ocupações que envolvam andar muito.

    Agora você já sabe o que esperar do pós-operatório de uma cirurgia para a lesão da cartilagem de joelho.

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  • Entenda como o exame FitSport funciona

    Entenda como o exame FitSport funciona

    É muito comum ouvir queixas de pessoas que realizam dietas por anos a fio, mas que nunca obtiveram um resultado satisfatório de verdade. Outras ainda, praticam esportes a vida toda sem conseguir alcançar novas marcas e metas, o que pode levar à frustração ou ao afastamento da modalidade escolhida. Algo pode estar errado? Talvez. Muito provavelmente as escolhas e indicações que essas pessoas fazem não devem estar de acordo com o seu biótipo ou mais especificamente, com seu DNA, por isso os resultados nunca chegam.

    O DNA (Ácido Desoxirribonucleico) é uma molécula presente no núcleo das células de todos os seres vivos e que carrega toda a informação genética de um organismo, formado por uma fita dupla em forma de espiral (dupla hélice), composta por nucleotídeos. Já o genoma é toda a informação hereditária codificada no DNA de um organismo. Sequenciar um genoma significa determinar a ordem em que os genes são inseridos, o que permite obter informações sobre a linha evolutiva dos organismos, podendo trazer novos métodos para diagnosticar doenças e, até mesmo, orientar dietas e práticas esportivas de maneira individualizada.

    Atualmente, já existem uma série de exames e testes que usam como base a identificação do DNA para a correta indicação de tratamentos, planos alimentares e qual atividade física é mais assertiva para aquele perfil. Um desses métodos é o FitSport, teste que, por meio do exame do DNA, identifica as predisposições genéticas individuais que são úteis para descobrir o esporte mais adequado para cada tipo de pessoa. A partir da coleta é possível verificar qual atividade física possibilitará que o treinamento seja otimizado, terá melhor rendimento e desempenho, alcance da forma física ideal e a manutenção por maior tempo dos resultados que foram alcançados. O exame é composto por quatro módulos complementares que analisam, cada um, em diferentes áreas. São elas:

    1. Predisposição para o tipo de esforço – Neste módulo é avaliada a capacidade da pessoa para a força de explosão ou para a força de resistência.
    2. Capacidade antioxidante – A atividade física produz constantemente radicais livres em excesso, cuja permanência no organismo retarda a recuperação e, portanto, condiciona o desempenho esportivo. FitSport identifica a capacidade individual de normalizar o estresse oxidativo. Esse parâmetro é muito importante, pois uma incorreta capacidade de eliminar toxinas pode levar a distúrbios musculares e de articulações que influenciam negativamente no treinamento.
    3. Lipólise – Saber qual é o próprio limite de lipólise é importante para obter o máximo da atividade física e eliminar as gorduras em excesso. O FitSport permite otimizar o treinamento sugerindo também estratégias alimentares mais corretas. As informações obtidas ajudam a modular melhor a atividade física para obter um emagrecimento mais rápido e eficaz.
    4. Resposta inflamatória – Quem pratica esporte envolve-se, frequentemente, com lesões e traumas musculares que podem ser mais ou menos graves. Conhecer o grau da resposta inflamatória do organismo é importante para uma rápida e completa resolução da lesão. Alguns genótipos são associados com graus diferentes de resposta à inflamação do músculo esquelético e podem influenciar a resposta individual em relação a prática esportiva.

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  • Lesão de cartilagem do joelho: diagnóstico e tratamento

    Lesão de cartilagem do joelho: diagnóstico e tratamento

    A lesão de cartilagem do joelho ocorre quando parte da cartilagem da articulação acaba se rompendo.

    Chamada de hialina, essa cartilagem – que recobre a articulação do joelho, e outras articulações do corpo – atua como um lubrificante e serve para evitar o atrito entre os ossos durante o movimento de dobra.

    A cartilagem não consegue se regenerar, diferentemente de outros tecidos. Como resultado disso, quando ocorre uma lesão, a tendência é que o problema aumente e até mesmo cause inflamações na articulação.

    Saiba agora como é feito o diagnóstico e o tratamento dessa lesão.

    Quais são os sintomas da lesão de cartilagem do joelho?

    Os sintomas são bastante variados. Mesmo uma lesão menor pode causar bastante incômodo. Dentre os principais sintomas do problema, estão:

    • Inchaço no joelho
    • Cisto de Baker aumentado (inchaço na parte de trás do joelho)
    • Dificuldade para dobrar o joelho
    • Barulho ao mexer o joelho. Sensação de estalos ao caminhar.

    Diagnóstico da lesão

    Fazer o diagnóstico da lesão de cartilagem do joelho é um pouco complicado, pois é difícil determinar que a cartilagem se partiu ou se reduziu em algumas partes da articulação.

    Quando o paciente busca atendimento médico e alega dor no joelho, incluindo inchaço, principalmente após alguma atividade física, primeiramente será solicitado exame para verificar se o problema não é apenas o cisto de Baker.

    Se mesmo após esses testes a dor persiste e os sintomas continuam, é feito, então, um histórico clínico do paciente. Se ele reclama frequentemente de problemas no joelho, exames para confirmar a suspeita de lesões na cartilagem são solicitados.

    O raio x pode mostrar que a cartilagem se afinou, mas não consegue mostrar com clareza se há alguma ruptura. A ressonância magnética é, então, o melhor exame para diagnosticar lesões na cartilagem dessa articulação.

    Como é feito o tratamento?

    Como a cartilagem não consegue se reconstituir, a cirurgia costuma ser inevitável, principalmente em pacientes que estão com lesões muito avançadas.

    No entanto, já existem técnicas que servem para evitar que a cartilagem continue a se afinar ou a desaparecer em partes da articulação. O primeiro passo é tratar a inflamação e a dor.

    Se há inchaço do cisto de Baker, pode ser preciso retirar o líquido ali acumulado, para diminuir tal alteração e a dor. A fisioterapia, com o intuito de fortalecer a articulação e evitar que a cartilagem fique ainda mais lesionada, também faz parte do tratamento.

    O principal objetivo é adiar ao máximo a cirurgia, que é vista como última opção. Na cirurgia do joelho, existem opções adotadas: condroplastia, microfraturas, mosaicoplastia e transplante de condrócitos.

    A condroplastia tem sido menos utilizada, devido ao fato de não apresentar bons resultados. Já as outras técnicas são mais interessantes e visadas pelos profissionais que lidam com pacientes que apresentam lesão na cartilagem do joelho.

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  • Artroplastia: como é o pós-operatório?

    Artroplastia: como é o pós-operatório?

    Em razão da degeneração total ou parcial da articulação do quadril, uma cirurgia se faz necessária, para a reconstrução da área com a implantação de uma prótese. A cirurgia se chama artroplastia de quadril. Trata-se de um procedimento cirúrgico já utilizado há 50 anos para tratar patologias na região da coxa e do fêmur.

    Logo após a cirurgia, inicia-se a fase pós-operatória, com a atuação do fisioterapeuta. Essa fase é a responsável por agilizar a melhora do paciente, de forma que esse possa restabelecer os movimentos da área operada o mais rapidamente possível.

    Com esse pós-operatório, recuperam-se o equilíbrio, a marcha e reduzem-se as comorbidades motora / respiratória. Consequentemente, diminui-se o tempo de internação.

    Se essa fase não tiver início rápido, logo após a cirurgia, o paciente corre o risco de desenvolver outras complicações, tais como retenção urinária, trombose venosa profunda, problemas respiratórios e íleo paralítico.

    Depois da cirurgia, quando é iniciado o pós-operatório da artroplastia?

    Dois dias após a cirurgia. Enquanto permanece no leito, o paciente tem o membro operado erguido e levemente flexionado.

    Geralmente, isso é feito com o auxílio de uma almofada para apoio, de forma que ajude o retorno do sangue e diminua a dor da operação.

    Como se dá o início do pós-operatório?

    São ministrados alguns exercícios de respiração e limpeza de vias respiratórias, tais como tosses forçadas e tapotagem; além de exercício para expansão dos pulmões (em que o paciente deixa os lábios semiabertos e promove a expansão basal posterior, a fim de tornar a respiração mais fácil e sem quaisquer transtornos).

    Em seguida, são aplicados exercícios isométricos para trabalho do joelho e do quadril, tais como flexão do quadril e exercícios de bombeamento voltados para a articulação dos membros que não passaram por cirurgia e também dos tornozelos.

    Esses exercícios têm o objetivo de melhorar a circulação do sangue, favorecendo a diminuição da dor no pós-operatório da artroplastia e poupando o membro de qualquer edema.  

    Quando o paciente, nos dois primeiros dias após a cirurgia, encontra-se sob sistema de polias, os exercícios consistem em flexão e extensão do quadril com a coxa apoiada na tipoia.

    Quanto aos joelhos, o fisioterapeuta ministrará uma flexão e uma extensão com exercícios para estimular o bombeamento do sangue e reduzir os riscos de tromboflebite e embolia pulmonar.

    Caso o paciente também apresente problemas em outras articulações por problemas de artrite, o médico ministrará outros exercícios para essas áreas específicas.

    Avanço no pós-operatório

    Por volta do quarto dia do pós-operatório, o paciente já pode praticar novos exercícios, dessa vez, sentado na cama: quando mantém o quadril em 45 graus de flexão, com as pernas afastadas. Em seguida, é a vez de tentar ficar de pé, praticando a marcha com muletas, em barras paralelas ou em andador. Assim, começa a sustentar o peso do corpo direto na bacia, ou seja, na região que fora operada.

    Agora você já sabe um pouco sobre a artroplastia.

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  • 5 exercícios para tratar o esporão de calcâneo

    5 exercícios para tratar o esporão de calcâneo

    O esporão de calcâneo é uma condição caracterizada por uma protuberância óssea na sola do pé ou atrás dele, próximo ao tendão de Aquiles. Esse acúmulo de cálcio inadequado é causado, na maioria das vezes, por uma inflamação chamada fascite, que atinge o tecido responsável por proteger os tendões. Essa saliência pode ser assintomática ou pode causar dores agudas.

    Nem sempre é possível identificar a razão pela qual o esporão surge, mas, muitas vezes, ele tem a ver com a realização de atividades físicas intensas, uso de sapatos inapropriados, tipo de pisada irregular, excesso de peso ou grandes períodos em pé. Qualquer que seja a causa, o tratamento segue a mesma linha: mudança nos hábitos, medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, fisioterapia e, em casos mais graves, cirurgia. Não há cura, então, a intervenção cirúrgica é a alternativa para se livrar do problema.

    Todavia, isso não quer dizer que o paciente não possa fazer a parte dele para melhorar a situação. Confira a seguir alguns exercícios simples que ajudam no tratamento!

    Exercitando-se contra o esporão de calcâneo

    Com uma toalha ou pano

    O mais benéfico dos exercícios é também o mais simples. Você só precisa colocar no chão uma toalha ou um pano, sentar-se próximo dela(e) e tentar agarrá-la(o) com os dedos dos pés. Ao conseguir, traga-a(o) para perto de você. Se quiser, adicione algum peso para tornar a atividade um pouco mais difícil.

    Com uma bolinha

    Se você tiver uma bola de tênis ou qualquer outra com o mesmo tamanho aproximado, já é possível fazer esse segundo exercício. Em posição vertical, apoie um pé sobre a bolinha e vá passando-a desde os dedos até o calcanhar. A ideia é realizar uma massagem, que vai relaxar toda a planta do pé.

    Na panturrilha

    Fique de pé em frente a uma parede livre. Então, apoie as mãos sobre a parede e estique uma das pernas, enquanto flexiona a outra. O objetivo é alongar a panturrilha, uma de cada vez. Então, enquanto estiver se curvando para a frente e alongando a perna, fique nessa posição por cerca de 15 segundos. A atividade terá efeitos no calcanhar.

    Com uma garrafa

    Pegue uma garrafa de água e a congele, para que o plástico fique mais firme. Depois, coloque-a no chão e a cubra com uma toalha. Apoie o pé sobre ela e realize um movimento de rotação, que deve durar pelo menos 5 minutos. Repita a ação três vezes ao dia. A movimentação e o frio servem como anestésicos.

    Com uma cinta

    Sentado, estique as pernas e deixe as costas retas. Então, pegue uma cinta e circule o pé em questão com ela, segurando-a pelas pontas. Puxe a cinta para a sua direção, enquanto força o pé para a direção contrária. Mantenha a posição por 20 segundos e repita a ação 25 vezes. Esse é um bom exercício não só para o esporão de calcâneo, mas também para outras condições nos pés.

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  • Prótese de joelho: como é feita a cirurgia?

    Prótese de joelho: como é feita a cirurgia?

    Também chamada de artroplastia, a retirada de uma parte doente da articulação do osso para substituição por uma prótese de joelho, é uma forma de restabelecer a sustentação muscular e os movimentos do corpo nessa área. Ela é usada quando há incidência de qualquer doença que atinja a área operada e possa inibir o paciente na movimentação.

    Quando é indicado colocar uma prótese de joelho?

    A cirurgia é indicada quando, em uma situação, os medicamentos ministrados pelo médico, bem como os exercícios aplicados pelo fisioterapeuta, não conseguem mais obter os resultados desejados para a perfeita movimentação e para a adequada locomoção do paciente.

    No caso da colocação da prótese de joelho, o cirurgião inicia o procedimento cirúrgico logo após a anestesia surtir efeito no paciente. As partes danificadas da articulação do osso são serradas e substituídas por essa prótese, que pode ser de metal ou mesmo de plástico. Ela é moldada de forma a se encaixar perfeitamente no osso do paciente e, assim, restaurar os movimentos e as funções do joelho.

    Quanto é necessário investir?

    Os preços de uma prótese e da implantação dela podem variar muito conforme o material utilizado. Em muitos casos, o custo total de um procedimento cirúrgico varia de R$ 10 mil a R$ 20 mil. Isso inclui a internação, a cirurgia, os materiais e medicamentos importantes para o pós-operatório. Só a prótese pode ter o valor bem mais alto, a partir de R$ 10 mil.

    Logo, tamanho investimento compensa, pois restabelece a qualidade de vida no dia a dia do paciente. Isso porque os materiais usados para a produção dessa prótese são desenhados de forma que permitem que os movimentos ocorram naturalmente, tal qual a articulação composta do osso puro.

    Para tanto, muitos metais são também utilizados, tais como aço inoxidável, titânio e cromo. Já o material plástico, por sua vez, é de polietileno, sendo durável e resistente a qualquer desgaste.

    Como é feita a cirurgia?

    Logo após a substituição da parte danificada da articulação óssea por uma prótese, o cirurgião aplica um cimento de osso plástico especial, de forma que a prótese e o osso permaneçam fixos entre si, por dentro do osso. Dessa maneira, não há qualquer risco de uma soltar-se da outra, e o paciente perder o equilíbrio nos movimentos.

    A substituição da articulação, em todo esse procedimento cirúrgico, também pode ser feita sem o cimento especial, de forma que a prótese se encaixe no osso diretamente, por meio de uma combinação própria — um mecanismo direto de ligação entre a região óssea e o plástico ou metal da prótese, tal como um pino, uma rosca, enfim, algo do tipo.

    A cirurgia também pode ou não ser feita sob navegação em um software guiado. Isso significa que o cirurgião pode contar com o auxílio de um computador, conforme o caso, para ajudá-lo em todo o procedimento.

    Logo após o procedimento cirúrgico para colocação da prótese de joelho, o médico ministrará alguns medicamentos ao paciente, a fim de evitar que haja qualquer tipo de rejeição, por parte do organismo, contra o material implantado. Sem contar a necessidade de fisioterapia e readequação do paciente com auxílio de exercícios específicos.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!