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  • Dor no quadril: diagnóstico e tratamento

    Dor no quadril: diagnóstico e tratamento

    A articulação do quadril é formada por estruturas cobertas de cartilagem, o que permite que diversos movimentos sejam realizados. A movimentação do quadril inclui flexão, abdução, extensão, adução, rotação externa e interna. Em algumas situações, o quadril pode sofrer lesões articulares, o que gera sintomas como o comprometimento desses movimentos, além de dor local.

    É sobre dor no quadril que hoje nós vamos conversar. Esse problema é bastante comum e incômodo, mas geralmente não é uma condição grave. Quer conhecer um pouco mais sobre as dores nessa parte do corpo? Continue lendo o artigo e fique por descubra o que pode ser e como tratar o problema!

    O que pode ser?

    O quadril pode doer por várias razões. Uma das causas mais frequentes é a lesão pélvica, que provoca inflamação entre os músculos abdominais, a musculatura da parte interna da coxa e o osso da bacia.

    O desconforto local também pode estar associado à sobrecarga de peso e esforço durante os exercícios físicos, além de outros problemas, como a bursite trocantérica, as tendinopatias, a compressão do nervo ciático, a osteonecrose, esforço repetitivo, infecções e fraturas na região.

    Como é feito o diagnóstico?

    O diagnóstico é feito pelo ortopedista ou reumatologista, com base em avaliação clínica, análise dos sintomas, teste de força muscular e resultados de exames de imagem. Os principais exames de imagem são a ultrassonografia e ressonância magnética nuclear.

    O raio-X de quadril é útil para verificar se há calcificações no local e excluir lesões, como estiramentos, contusões, distensões e fraturas. Porém, não é um exame tão completo e preciso quanto os outros.

    Como tratar a dor no quadril?

    A dor no quadril, a princípio, pode ser tratada com analgésicos ou anti-inflamatórios. O tipo de medicamento dependerá diretamente da causa e intensidade da dor. A automedicação é contraindicada, pois somente um especialista pode definir a medicação ideal, dosagem adequada e duração do tratamento.

    Além do tratamento farmacológico, podem ser necessárias sessões de fisioterapia com exercícios específicos para fortalecer os músculos do quadril, aliviar a dor e restabelecer a movimentação na região. Massagens e repouso também podem surtir efeitos positivos.

    Cumpre salientar que, em casos mais sérios, nos quais a dor é muito intensa, a artroplastia pode ser a solução. Trata-se de uma cirurgia que consiste na colocação de uma prótese como substituta da cabeça femoral.

    O que fazer ao sentir dor no quadril?

    Ao sentir dor no quadril, seja leve, intensa ou moderada, é importante buscar o auxílio de um especialista. Consulte-se o quanto antes com um ortopedista de confiança para obter um diagnóstico correto e receber orientações sobre o tratamento.

    Não adie a consulta, sobretudo, se além das dores fortes e prolongadas, estiver sentindo dificuldades para subir e descer escadas, cruzar as pernas, andar, agachar, calçar os sapatos ou realizar outros movimentos simples que fazem parte do dia a dia.

    Quer saber mais sobre dor no quadril? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Contratura muscular: saiba o que é e como tratar

    Contratura muscular: saiba o que é e como tratar

    Você sabe o que é contratura muscular? Talvez ainda não conheça a definição técnica, mas, possivelmente, já sofreu com a dor e incômodo que esse problema tão comum pode causar.

    Esse tipo de contração nos músculos é bastante frequente e, apesar de, normalmente, não apresentar desdobramentos graves, ela precisa ser tratada, a fim de assegurar o bem-estar e qualidade de vida. Leia o texto abaixo e conheça melhor a contratura muscular!

    O que é contratura muscular?

    A contratura muscular é a condição que acontece quando um músculo se contrai incorretamente e, depois da contração, não retorna para o estado normal de relaxamento. Esse problema pode ocorrer em várias partes do corpo, incluindo a coxa, pescoço, cervical, etc.

    Geralmente a contração indevida na musculatura acontece após a prática de exercícios muito intensos, excesso de tensão provocada por estresse, falta de correção postural, tempo prolongado na mesma posição e noites mal dormidas.

    Quais sintomas a contratura muscular pode gerar?

    A contratura muscular pode causar sintomas como dor, desconforto e limitação dos movimentos, especialmente, dificuldade para esticar os músculos atingidos. As dores tendem a se concentrar em partes como o pescoço, coxa, cervical, costas, panturrilha e glúteo.

    Além disso, pode haver rigidez e inchaço local, sinais que são facilmente percebidos quando se toca o músculo. Comumente essa área fica mais dura e dolorida, sendo que, eventualmente o inchaço e rigidez aparecem em forma de nódulo.

    Como tratar o problema?

    O primeiro passo para tratar a contratura nos músculos é se consultar com um ortopedista. O médico solicitará exames diagnósticos, como ressonância e raio-X. Com base nos resultados, ele poderá receitar relaxantes musculares e analgésicos de forma segura.

    O especialista também pode encaminhar o paciente para a fisioterapia e orientá-lo sobre medidas capazes de aliviar os sintomas e promover o relaxamento muscular. Técnicas simples, que podem surtir efeito, são as massagens, banho quente, descanso adequado e alongamento.

    Caso os músculos permaneçam doendo, é fundamental informar o ortopedista para receber novas instruções sobre o tratamento e, quem sabe, modificar a medicação. A irradiação da dor para outros lugares, a sensação de formigamento e a formação de fibrose são alterações que indicam que a contratura está piorando.

    Por outro lado, ao seguir o protocolo adequado, a tendência é que em pouco tempo ocorra o alívio da dor, diminuição dos pontos de tensão e aumento da amplitude de movimentos, o que indica a clara melhora.

    Como evitar as contraturas musculares?

    Melhor do que ter que tratar o problema, é evitá-lo, concorda? As maneiras mais eficazes de prevenir uma contratura muscular consistem em fazer alongamentos antes e depois da prática de exercícios, fortalecer a musculatura através das atividades físicas, manter a postura correta, controlar o estresse e a preocupação excessiva, alternar a posição no trabalho e evitar sobrecargas de peso. Adotando esses cuidados, dificilmente você terá uma contratura.

    Quer saber mais sobre contratura muscular? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Bico de papagaio: sintomas, causas e tratamento

    Bico de papagaio: sintomas, causas e tratamento

    Já ouviu falar em osteofitose? O nome técnico pode soar estranho, mas o problema é comum e bastante conhecido. Estou me referindo ao bico de papagaio, doença que afeta a coluna vertebral e pode provocar dores muito incômodas nas costas, braços e pernas.

    O bico de papagaio é uma das manifestações de artrose e pode se formar ao redor das articulações, enrijecendo os músculos e ligamentos que cercam a bacia. Com o passar do tempo, a condição pode piorar, mas existem tratamentos muito eficazes para aliviar a dor.

    A título de curiosidade, a osteofitose é popularmente chamada de bico de papagaio por conta da semelhança entre expansão óssea curvada e o bico da ave brasileira. Quer conhecer essa doença mais a fundo? Leia o artigo e confira informações sobre os sintomas, causas e tratamentos.

    Sintomas do bico de papagaio

    O bico de papagaio se manifesta de diferentes maneiras. Entre os principais sintomas, é possível citar a forte dor nas costas, que pode irradiar até a coxa, especialmente quando a pessoa se movimenta. Além disso, pode haver diminuição da força muscular e sensação de formigamento nas pernas.

    Como tais sinais são frequentes em outros problemas osteoarticulares, é importante buscar o diagnóstico correto com um ortopedista de confiança. O médico solicitará exames como ressonância magnética e raio-X de coluna para confirmar as suspeitas de bico de papagaio.

    Por meio desses exames de imagem, o especialista consegue detectar o desgaste no disco intervertebral, bem como, a formação de proeminências na região, encurvamento e eventual aproximação entre as vértebras.

    Causas do problema

    O bico de papagaio surge por causa de uma desidratação intensa no disco intervertebral, o que favorece a aproximação das vértebras e compressão das raízes nervosas.

    O envelhecimento natural, combinado com as más posturas no decorrer dos anos, pode provocar danos, a exemplo de calcificações e desgastes na coluna. Isso faz com que surjam novas estruturas ósseas (osteofitos), que são tentativas de defesa do corpo.

    Vale destacar que, além do avançar da idade e falta de correção postural, o excesso de peso também pode provocar a osteofitose. Para evitar a doença, vale a pena adotar medidas como manter o peso ideal, evitar sobrecargas, praticar atividades físicas de baixo impacto, corrigir a postura ao andar, sentar e deitar.

    Tratamentos possíveis

    O tratamento do bico de papagaio é multidisciplinar. Ele deve incluir o acompanhamento com o ortopedista, que poderá prescrever medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, além de encaminhar o paciente para a fisioterapia.

    A prática de exercícios e mudanças alimentares são ótimas opções para complementar o tratamento, principalmente quando a pessoa está com sobrepeso e necessita atingir o peso ideal.

    Casos graves de osteofitose, como a evolução de doenças neurológicas ou desalinhamento progressivo da coluna, podem demandar intervenção cirúrgica para o alívio das dores e consequente melhora na qualidade de vida do paciente.

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  • Contusão e distensão: você sabe a diferença?

    Contusão e distensão: você sabe a diferença?

    Já parou para pensar na importância da musculatura? Os músculos do corpo humano são verdadeiros geradores de força, os únicos com a real capacidade de produzir a movimentação articular. Eles realizam a contração muscular responsável por transforma energia química em trabalho mecânico.

    Ao todo, são mais de 600 músculos, o que representa cerca de 40% do peso corporal. Juntamente com ossos e tendões, eles realizam um fantástico papel, possibilitando uma infinidade de movimentos.

    Infelizmente, os músculos podem sofrer lesões e, mais de 90% delas estão relacionadas a distensões e contusões musculares. Você sabe a diferença entre esses dois problemas? Leia o artigo e descubra.

    O que é distensão e o que é contusão muscular?

    A distensão muscular é uma lesão nas fibras musculares, problema que pode, até mesmo, provocar a ruptura de vasos sanguíneos. Trata-se de uma espécie de estiramento, só que em maior grau.

    No grau 1 ocorre o rompimento de poucas fibras, a dor é sutil e a lesão afeta, no máximo, 5% do músculo. No grau 2, a lesão acomete de 5 a 50% do músculo, a dor é mais intensa e a recuperação demora um pouco mais. Já no grau 3, acontece a ruptura completa do músculo, a dor é forte e pode haver uma grave perda funcional na musculatura do membro.

    A contusão, por sua vez, ocorre quando determinado músculo se submete a uma força de compressão repentina, como um golpe ou quedas, por exemplo. Esse tipo de lesão é muito comum em atletas, porém, pode atingir qualquer pessoa. Em relação à gravidade, ela pode ser leve, moderada ou intensa.

    Quais são os sintomas dos problemas?

    Ambas as lesões musculares podem resultar em dor, inchaço, hematomas, rigidez local e limitação temporária dos movimentos. As dores, tanto na distensão quanto na contusão, podem vir acompanhadas de pontadas e os sintomas se intensificam de acordo com o grau da lesão.

    Além da avaliação clínica e análise dos sintomas descritos, o diagnóstico correto depende dos resultados de exames como eletromiograma, radiografia e ressonância magnética. Eles ajudam a avaliar a extensão dos danos e orientar o tratamento adequado.

    Como é o tratamento das duas lesões?

    A contusão é uma lesão muscular benigna que, eventualmente, pode apresentar uma recuperação espontânea. Entretanto, em boa parte dos casos, é necessário recorrer ao acompanhamento médico para que haja o restabelecimento total do paciente. O especialista poderá indicar o uso de anti-inflamatórios, além de fisioterapia, aplicação de gelo e alongamentos.

    O tratamento das distensões tem o intuito de reparar as fibras musculares rompidas, absorver eventuais coágulos, controlar a inflamação e amenizar os sintomas.

    As medidas terapêuticas incluem o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, elevação do membro lesionado, imobilização, massagem, repouso, fisioterapia e cirurgia nos casos mais extremos.

    Quando ocorre uma lesão muscular, a pessoa não deve pensar que se trata de uma simples distensão ou contusão. Toda e qualquer lesão na musculatura deve ser encarada com seriedade. Sendo assim, o ideal é buscar acompanhamento especializado para diagnosticar e tratar o problema da maneira mais rápida e segura possível.

    Ah, e se você quer prevenir lesões musculares de qualquer tipo, saiba que para diminuir os riscos de contusão e distensão, é recomendável manter o bom condicionamento, praticar exercícios aeróbicos, fortalecer os músculos, fazer o alongamento da musculatura esquelética, evitar o treinamento físico inadequado e se hidratar suficientemente.

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  • Como dormir bem

    Como dormir bem

    Que o sono de qualidade é capaz de recarregar as energias não é novidade, mas, o que nem todos sabem, é que ele vai muito além de seu poder revigorante.

    Dormir bem traz múltiplos benefícios, incluindo a redução do estresse, regulação do apetite, controle do peso, melhora do humor, ativação da memória, relaxamento muscular, rejuvenescimento da pele, estímulo ao raciocínio lógico, fortalecimento ósseo e prevenção de doenças.

    Se a qualidade do sono pode impactar tão positivamente a saúde, bem-estar e qualidade de vida, que tal conferir as minhas dicas para dormir mais e melhor? Vem comigo!

    Estabeleça uma rotina do sono

    Para dormir bem é importante adotar hábitos saudáveis, a começar pelo estabelecimento da rotina do sono, com horários bem definidos para se deitar e se levantar.

    Procure manter esses horários até mesmo aos finais de semana e feriados, para não desregular o seu relógio biológico.

    Evite o consumo de alimentos estimulantes à noite

    Evite consumir alimentos como chocolate, chá preto, café, guaraná, energéticos e bebidas à base de coca, especialmente à noite. Eles aumentam a propensão à insônia. Prefira alimentos leves e priorize pequenas porções.

    Crie um ambiente favorável

    O ambiente faz toda diferença na qualidade do sono! Por isso, é indispensável que o quarto seja silencioso e esteja escuro. Além disso, é ideal que as roupas de cama sejam limpas e confortáveis, assim como o travesseiro e o colchão.

    Por falar em colchão, a densidade deve ser escolhida levando em consideração a relação peso x altura de seus usuários.

    Não use eletrônicos antes de dormir

    Esqueça aquele velho hábito de assistir televisão, mexer no computador ou responder mensagens no celular antes de dormir. Esses aparelhos excitam o cérebro e aumentam a agitação. É difícil se “desligar” mesmo depois que a tela é apagada.

    Pratique exercícios regularmente

    Faça atividades físicas com regularidade, pois, ao se exercitar, o corpo gasta uma maior quantidade de energia e, com isso, ocorre o aumento da necessidade de descanso.

    Vale destacar que 30 minutos diários de exercícios são suficientes, só que tem um detalhe: você deve evitar a malhação tarde demais para não prejudicar o sono.

    Adote a postura adequada para dormir

    A postura também interfere no sono de qualidade. As duas melhores posições para dormir são de lado e de barriga para cima. Quem dorme de lado dispõe de um melhor alinhamento da coluna, o que facilita a respiração.

    Quem dorme de barriga para cima conta com uma maior área de apoio, o que proporciona o relaxamento dos ombros.

    Já quem dorme de barriga para baixo tem maiores chances de sofrer com refluxo, problemas respiratórios e rotação da coluna cervical, o que pode causar dores.

    Independentemente da posição escolhida, não durma em cima das mãos ou dos braços. Esse mau posicionamento pode provocar dores e formigamentos.

    Use travesseiros

    Os travesseiros são verdadeiros aliados do sono. Colocar o travesseiro debaixo dos joelhos ao dormir de barriga para cima pode ajudar a relaxar a musculatura lombar.

    Usar três travesseiros (um na altura do ombro, um entre os joelhos e um abraçado junto ao corpo) também cumpre esse papel de relaxamento quando adotamos a posição de lado para dormir.

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  • 7 exercícios para aliviar a dor na mão

    7 exercícios para aliviar a dor na mão

    Só quem já teve dor nas mãos, sabe como esse problema é incômodo. As dores nessa parte do corpo podem ser causadas por diferentes motivos, incluindo inflamações, fraturas e alterações reumatológicas.

    A dor na mão aparece com o membro em repouso ou movimento. Quando ela se manifesta, pode ser um indício de artrite reumatoide, artrose, síndrome do túnel de carpo, tendinite, cistos ganglionares, entre outras causas.

    Dores nas mãos podem estar associadas à falta de estímulos, o que pode tornar a musculatura fraca ou excesso de movimentos repetitivos, que podem gerar lesões.

    Para definir o diagnóstico e receber o tratamento adequado, é fundamental procurar o médico especialista em reumatologia e ortopedia. Geralmente esse tipo de dor pode ser tratada com repouso, medicação específica, uso de gelo no local, fisioterapia e, em casos mais graves, cirurgia.

    Há, também, diversos exercícios para aliviar a dor na mão. Eles são simples, eficientes e podem ser realizados em casa, não apenas para tratar, como para prevenir o problema. Confira a seguir!

    7 exercícios para aliviar a dor na mão

    1. Punho fechado

    Esse exercício pode ser feito sempre que a mão doer ou antes que isso aconteça. Para realizá-lo, mantenha a mão alinhada e feche-a devagar, deixando apenas o polegar para fora. Abra e feche por 10 vezes seguidas. Terminada a sequência, repita o processo na outra mão.

    2. Polegar espalmado

    Espalme a mão e deixe-a em linha reta. Em seguida, dobre o polegar e tente alcançar o dedo mindinho. Após alguns segundos, volte à posição normal. Repita esse exercício de 5 a 10 vezes.

    3. Dedos dobrados

    Novamente com a mão espalmada, dobre seu dedo polegar em direção à palma e permaneça assim por poucos instantes. Volte para a posição normal e faça a mesma coisa com todos os dedos seguintes.

    4. Exercício do “O”

    Quando dores repentinas surgirem, faça esse exercício. Comece abrindo as mãos e depois una indicador e polegar como se fosse formar a letra “O”. Repita várias vezes rapidamente até o desconforto passar.

    5. Exercício do polegar para cima

    Apoie o braço e as mãos em uma mesa, com o dedo mindinho encostando no móvel. Feche os dedos e aponte o polegar para cima, como no tradicional sinal de “curtir”. Abra e feche os quatro dedos restantes.

    6. Punho esticado

    Estique o braço deixando a palma da mão para baixo. Mantenha essa posição até notar que os tendões estão esticados. Retorne para a posição normal e repita o movimento 10 vezes. Esse exercício é ideal para quem sofre com dor na mão por causa de artrite.

    7. Alongamentos gerais para o punho

    Apertar e soltar uma bola macia várias vezes é um exercício prático para fazer no dia a dia e aliviar a dor na mão. Outro alongamento excelente para o punho consiste em esticar o braço direito para frente, apontar a mão para baixo e, com o auxílio da mão esquerda, forçar a direita moderadamente para cima, em direção ao seu corpo, por 5 segundos. Depois inverta os lados.

    As mãos são membros extremamente importantes, afinal, elas são responsáveis por boa parte dos movimentos envolvidos na coordenação motora fina, como desenhar, digitar, pintar, escrever, fazer pinça com os dedos. Sendo assim, cuide dessa parte do seu corpo e, ao primeiro sinal de problema, consulte um médico de sua confiança.

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  • Como aliviar os sintomas da artrose

    Como aliviar os sintomas da artrose

    Só quem sofre com a artrose sabe como é lidar com dor frequente nos mais diversos lugares. Quanto menos perceptíveis se tornarem os sintomas, maior a qualidade de vida do paciente. Por isso, alguns hábitos novos podem colaborar e fazer a diferença no alívio dos sintomas.

    Dicas para reduzir a dor da artrose

    1. Repouso

    Esta é a principal recomendação médica e não é à toa! Repousar é importante, principalmente quando a dor estiver muito intensa. No dia a dia, procure intercalar a atividade rotineira com pequenos períodos de descanso. Mas não precisa exagerar, já que se tornar muito dependente dos outros pode até piorar o quadro psicológico e mesmo físico dessa condição.

    1. Exercício físico

    Parece contraditório, mas não é. Quando as dores não estiverem fortes demais, é altamente indicado que o paciente faça alguns exercícios. Não precisa ser nada muito pesado. Fazer caminhadas, andar de bicicleta e outras atividades aeróbicas já ajudam bastante e não cobram tanto do corpo. Essa prática tem dado ótimos resultados com os grupos de pacientes que as inclui em seus tratamentos.

    1. Calor ou frio

    Terapias de calor ou de frio costumam funcionar para determinados tipos de artrose. No geral, aplicar compressas quentes é melhor, pois elas relaxam os músculos. Entretanto, se houver uma área inflamada, o ideal é usar compressas frias.

    1. Peso certo

    Manter o peso ideal para sua altura é importante para não agravar os sintomas. Muitas vezes, a doença surge por conta da obesidade. Se estiver com sobrepeso, perder alguns quilos pode ser interessante (se seu médico concordar, é claro). Dietas simples já ajudam, e se você fizer os exercícios ao mesmo tempo, o emagrecimento é inevitável!

    1. Massagens

    Massagear as zonas doloridas proporciona um alívio momentâneo, mas também pode reduzir a reincidência do sintoma ao longo do tempo. É importante salientar que a massagem deve ser suave, atentando para não exagerar na pressão. Se quiser, alguns óleos facilitam a massagem e a tornam mais prazerosa. As melhores opções são o óleo de gengibre, de eucalipto e de alecrim.

    Essas dicas configuram tratamento?

    Não. Tudo isso pode ser recomendado pelo médico, e certas mudanças no estilo de vida são essenciais para o alívio da dor, mas isso não significa que apenas seguir essas orientações sem auxílio médico resolverá o problema.

    A artrose é uma condição séria, por isso, requer acompanhamento médico, tanto para aliviar os sintomas quanto para mantê-la sob controle. Além do mais, as dores são controladas geralmente com medicamentos específicos que devem ser prescritos para cada caso.

    O médico responsável também saberá informar outros fatores que podem influenciar na intensidade da dor (como o peso ou a maneira pela qual os exercícios estão sendo feitos) e orientar o paciente de forma personalizada.

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  • Como aliviar os sintomas da bursite

    Como aliviar os sintomas da bursite

    A bursite é uma condição que ocorre após a inflamação da Bursa (também chamada de bolsa sinovial). A estrutura, localizada entre a pele e o tendão ou entre o tendão e o osso, é cheia de líquido e atua tanto no deslizamento dos tecidos como no amortecimento e nutrição deles.

    A condição pode ser crônica ou aguda, além de afetar quadris, cotovelos, ombros, dedões do pé, calcanhares, joelhos e/ou outras articulações. De modo geral, qualquer articulação que realiza movimentos muito repetitivos ao longo do dia pode apresentar a inflamação.

    Pensando nas dores incômodas que a bursite pode causar, trouxemos, neste artigo, algumas dicas que podem ajudar no alívio de seus sintomas.

    Preparado para conferir? Então vamos lá.

    De modo geral, os principais sintomas da inflamação na Bursa consistem em dores agudas ou crônicas na articulação afetada; sensibilidade e rigidez ao movê-la ou pressioná-la; além de vermelhidão, sensação de calor ou inchaço na região.

    Na hora de aliviar tais sintomas, são algumas alternativas

    Uso de medicamentos

    Geralmente, a bursite é tratada apenas com remédios analgésicos. Mas, caso a inflamação seja decorrente de uma infecção, pode se tornar necessário ainda o consumo de medicamentos antibióticos (devidamente prescritos pelo médico responsável pelo tratamento da condição).

    Repouso

    O repouso da articulação afetada pela inflamação também é fundamental para alívio dos sintomas. A área em questão deve ser suportada ainda por travesseiros, de modo a diminuir a dor e o possível inchaço.

    Além disso, muito cuidado ao praticar atividades físicas (por mais simples que elas sejam, como caminhar, por exemplo). Só faça com a devida autorização médica.

    Terapia

    O médico responsável pelo tratamento pode indicar ainda a realização de exercícios ou de fisioterapia para fortalecimento dos músculos na região afetada pela bursite. A prática não só alivia dores e demais sintomas como também ajuda a prevenir uma possível reincidência da condição.

    Aplicação de gelo

    A aplicação de gelo pode levar à melhora praticamente instantânea dos sintomas da inflamação na Bursa. Esse tratamento pode ser aplicado até 3x por dia, por uma média de 15 a 20 minutos.

    Uso de travesseiros e/ou joelheiras

    No caso de bursites no joelho, as joelheiras podem se tornar grandes aliadas no alívio dos sintomas, uma vez que, ao suportarem a articulação da região, podem reduzir a dor.

    O mesmo serve para os travesseiros, que podem suportar as articulações do quadril e de outras regiões do corpo na hora de dormir.

    Além disso, lembre-se de tomar muito cuidado para não dormir “em cima” do quadril (ou seja, do lado do quadril inflamado).

    Injeções de corticosteroides

    Se as dores forem muito agressivas, os sintomas poderão ser aliviados apenas por meio de injeções de corticosteroides. Esse método de tratamento, que costuma ser eficiente por conta própria, traz o alívio praticamente imediato dos sintomas e só é recomendado em casos mais graves de inflamação.

    Punção

    O procedimento de punção (que visa esvaziar o conteúdo traumático e/ou inflamatório de dentro da bolsa sinovial) também pode ser recomendado em casos mais agressivos de bursite.

    Agora você já sabe como aliviar os sintomas da bursite. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • 5 exercícios para amenizar os sintomas do esporão de calcâneo

    5 exercícios para amenizar os sintomas do esporão de calcâneo

    O esporão do calcâneo é assim chamado, pois, clinicamente, se trata de um crescimento anormal do calcâneo, osso do calcanhar e que dá origem à protuberância que tanto incomoda as pessoas que manifestam esse problema.

    É interessante ressaltar que o esporão é causado por inflamações e traumas presentes no calcanhar e não afeta apenas o osso que dá origem ao problema, mas também a região ao redor, incluindo a fáscia plantar (ligamento presente na sola do pé) e os tendões. É justamente a persistência dessas lesões e inflamações que permite a calcificação da parte anormal do calcâneo e dá origem ao esporão.

    Existem diversos hábitos e fatores de risco que propiciam o aparecimento do problema. No entanto, quando o esporão calcâneo já está manifestado, não existe outra opção que não tratá-lo, de modo a diminuir as dores e o incômodo.

    Por isso, na sequência, serão elencados alguns exercícios que podem ajudar a diminuir os sintomas do problema.

    Pegar toalha com os pés

    Este exercício consiste em uma atividade bastante simples. Coloque uma toalha de rosto no chão e algum peso sobre ela, como uma pedra ou um livro leve. Na sequência e em pé, tente pegar a toalha com os dedos dos pés e trazê-la o mais perto possível de si.

    Rolamento com bola elástica

    Em pé, coloque a planta do pé acometido pelo esporão sobre uma bola elástica (do tipo texturizada, com diversas bolinhas em sua superfície) e, pressionando levemente, faça um movimento completo do pé, de modo que a bola vá desde o calcanhar até a ponta dos dedos. Este exercício ajuda a diminuir a dor na planta do pé e deve ser realizado por cinco minutos três vezes ao dia.

    Este mesmo exercício pode ser feito substituindo a bola elástica por uma garrafa pet preenchida com gelo. Nesse caso, coloque uma toalha sobre a garrafa para não ferir a planta do pé com o frio.

    Alongamento de panturrilha para esporão de calcâneo

    Com um pé apoiado sobre uma rampa, de modo que ele fique em um ângulo de 45º em relação ao corpo, e a outra perna relaxada, estique ao máximo até o joelho da perna com o pé apoiado, até sentir a panturrilha sendo alongada. Mantenha a posição por 20 segundos. Faça quatro repetições em cada perna.

    Apoio de calcanhar

    Fique de frente e com o corpo paralelo a uma parede, distante cerca de 30 cm. Apoie o calcanhar de um dos pés no chão e seus dedos na parede, buscando formar um ângulo de 45º em relação ao chão. Na sequência, escorregue lentamente os pés pela parede até que eles toquem o chão. Repita quatro vezes o movimento para cada pé, preferencialmente três vezes ao dia.

    Levantamento de pernas

    Deite-se com o corpo reto sobre uma superfície dura e lisa. Na sequência, sem retirar o quadril do chão, erga as pernas juntas o máximo que conseguir, sem flexionar os joelhos e fazendo com que o corpo forme um “L”. Mantenha por 20 segundos e volte à posição inicial. Faça cinco repetições três vezes ao dia.

    Vale ressaltar que, apesar de eficazes, tais exercícios servem apenas para aliviar os sintomas. O esporão de calcâneo deve ser acompanhado por um ortopedista para analisar clinicamente a situação e verificar qual o melhor tratamento a ser seguido.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • 6 alongamentos que podem amenizar as dores nas costas

    6 alongamentos que podem amenizar as dores nas costas

    Alongar os músculos é importante por diversos motivos. Aliviar a tensão, aquecer antes dos exercícios, aumentar o fluxo sanguíneo e prevenir dores e desgastes são alguns deles. No caso das costas, o alongamento é muito eficaz em diminuir as dores que grande parte das pessoas enfrenta, principalmente por conta de posturas erradas e do estresse diário.

    Cada tipo de alongamento funciona melhor para determinado grupo de músculos. O mesmo vale para as costas: a coluna agradece essa prática, já que o foco é realmente nela. Descubra alguns tipos de alongamento próprios para essa região e alivie as dores!

    Dicas de alongamento

    1. Coluna e pernas

    Sente-se com as pernas abertas e esticadas à frente. A distância entre os seus pés tem que ser maior do que a largura total do seu quadril. Então, incline um pouco a cabeça para frente e se curve também para frente, mas não completamente. Não precisa tocar os pés. Deixe as mãos descansando no espaço entre as pernas e continue abaixando a cabeça até sentir a coluna se alongando e então volte para trás. É provável que você também sinta os músculos das coxas se expandindo.

    1. Curva de pé

    Fique de pé e curve-se intensamente para a frente. Vá para frente o máximo que conseguir sem dobrar as pernas. Para ajudar, posicione as mãos atrás das panturrilhas, para se impedir de retornar para cima. Fique assim por pelo menos 30 segundos.

    1. Joelhos no peito

    Deitado de barriga para cima, deixe suas pernas flexionadas. Então, eleve um dos joelhos até seu peito e o segure lá com ambas as mãos. Fique assim por cerca de 20 a 30 segundos e então repita o processo com o outro joelho.

    1. Pernas para cima

    Ainda deitado e com os joelhos flexionados, eleve uma das pernas totalmente para cima e mantenha-a dessa forma por mais 30 segundos. Depois, faça o mesmo com a outra e repita duas vezes com cada perna.

    1. Rotação da lombar

    Sente-se em uma cadeira e mantenha os pés no chão. Então, gire a parte de cima do corpo para um lado, de modo que apenas os ombros se movimentem, mas os quadris permaneçam parados. Se achar mais fácil, segure no lado da cadeira para o qual você está virando. Permaneça assim por 20-30 segundos e faça o mesmo virando para o outro lado.

    1. Tocar o pé

    Sente no chão e estique uma perna enquanto mantém a outra dobrada, com o pé próximo da virilha. Então, vá para frente e tente tocar com a mão na ponta do pé da perna que foi esticada. Fique assim por 30 segundos e parta para a outra perna.

    Todo alongamento precisa de algum tempo para realmente funcionar, mas não precisa exagerar! Meio minuto costuma ser o bastante.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!