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  • Como tratar a osteoporose

    Como tratar a osteoporose

    A osteoporose se caracteriza pela fragilidade dos ossos, tornando-os bem mais quebradiços do que o natural. Isso acontece porque o corpo, ao substituir o tecido ósseo, não consegue acompanhar a remoção do tecido anterior, deixando-o vulnerável. Esta condição ocorre principalmente em pessoas mais idosas, mas pode atingir também outras faixas etárias.

    Na maioria das vezes as pessoas não sabem que possuem a doença até que um osso seja quebrado ou fraturado. O diagnóstico só pode ser confirmado com exames laboratoriais e/ou de imagens, mas, às vezes, os pacientes podem sentir alguns sintomas. Quase sempre são dores nas costas, mas costas encurvadas e perda de altura são possíveis.

    O tratamento da osteoporose

    Não há cura, mas o tratamento fortalece a massa óssea e reduz as chances de fratura. Ele consiste, basicamente, em três abordagens principais:

    Alimentação

    Os alimentos que ajudam a aprimorar a massa óssea são importantes para toda forma de tratamento. Eles fornecem nutrientes essenciais, sem os quais não há como devolver a força que os ossos precisam, mesmo que parcialmente. O cálcio é fundamental, e pode ser encontrado em alimentos como leite, iogurtes, feijão cozido, espinafre cozido, castanhas-do-pará, ameixas secas e mais. A vitamina D também é importante. O acompanhamento nutricional costuma ser muito recomendado, mas o mais importante é a autodisciplina. Vale lembrar que uma boa dieta não necessariamente poupará a necessidade de outros tratamentos simultâneos.

    Exercícios físicos/fisioterapia

    O cálcio nem sempre entra nos ossos com tanta facilidade, e os exercícios ajudam esse processo. O tipo mais indicado é a musculação. É importante que o paciente fique atento para práticas de alto impacto, visto que a osteoporose ainda está lá e facilita as chances de fraturas. Por isso, a fisioterapia também é bastante recomendada. Sessões de 2 a 3 vezes por semana são as mais comuns.

    Medicamentos

    Alguns medicamentos auxiliam no controle da massa óssea, principalmente em mulheres pós-menopausa e homens em grau avançado da doença. Esses remédios costumam ser o ranelato de estrôncio (para aumento da formação óssea), calcitonina injetável ou inalatória (para controle dos níveis de cálcio na corrente sanguínea) e suplementos de cálcio de vitamina D, entre outros. No caso dos homens, podem ser utilizados também bisfosfonatos ou mesmo testosterona para os que tem hipogonadismo. Vale ressaltar que o automedicamento é muito perigoso, e que apenas o médico pode indicar as melhores opções para cada caso, bem como a forma de integrá-los com outros tratamentos.

    Também depende de você!

    Seja com uso de medicamentos ou não, um estilo de vida saudável, com a alimentação e os exercícios certos, certamente ajuda no tratamento da osteoporose. Não há motivos para não investir em todos eles. Converse com seu médico, planeje sua rotina e colabore para que essa condição não atrapalhe as suas atividades!

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Como aliviar dores nos pés?

    Como aliviar dores nos pés?

    Os pés são os guerreiros que suportam o peso do nosso corpo ao longo do dia. Não à toa, cuidar bem deles é fundamental para mantê-los descansados, saudáveis e é claro, relaxados. Porém, nem sempre damos a eles a atenção merecida, e o resultado disso você já deve imaginar: dores e incômodos.

    Pensando em como a dor no pé pode ser incômoda, trouxemos neste artigo algumas dicas para aliviá-la. Vamos conferir?

    Como aliviar a dor no pé?

    Banho de água quente

    Prepare uma bacia com água morna e coloque os pés “de molho”. O recomendado é adicionar ainda sais à mistura. Quando combinado ao calor, alguns sais proporcionam alívio das dores, como também o relaxamento.

    O escalda pés pode ser realizado diariamente, por 20 minutos a meia hora, e é capaz de aliviar tanto as dores no solado do pé como também no calcanhar.

    Folhas de eucalipto ou hortelã, gotas de óleos essenciais e até pétalas de rosa também podem ser adicionados à água, visto que auxiliam na melhora da circulação.

    Massagem

    Um grande benefício da massagem dos pés é que ela pode ser realizada pelo próprio paciente. Para efetuá-la, conte com a ajuda de um creme hidratante a base de alecrim, mel ou aloe vera.

    Passe o creme no pé dolorido (preferencialmente junto com um óleo essencial de hortelã) e faça movimentos circulares englobando não só os pés como também as pernas.

    Elevar os pés, colocando-os acima de um travesseiro ou almofada, também pode contribuir para a sensação de bem-estar.

    Deite-se com os pés para cima

    O simples ato de deitar-se com os pés elevados já pode ser fundamental para aliviar a dor na região. O hábito é capaz de melhorar a circulação, fazendo com que o sangue retorne ao coração. Com isso, os pés desincham e a dor é aliviada.

    Aposte no banho de contraste

    A alternativa para aliviar a dor no pé é fazer um “banho de contraste”. Resumidamente, ele consiste em dois banhos: o primeiro com os pés em uma bacia de água morna ou quente; e o segundo em uma bacia de água gelada.

    O recomendado é colocar os pés inicialmente na bacia de água quente por, em média, três minutos. Em seguida, mantenha-o um minuto no balde de água gelada.

    Movimente os pés

    Se a dor no pé irradia para as proximidades do tornozelo, fazer movimentos circulares com os pés no ar pode ajudar a aliviá-la.

    O objetivo dos exercícios, neste caso, é “aquecer” a articulação e melhorar a circulação. Faça-o para ambos os lados.

    Usar sapatos adequados e confortáveis, evitar ficar por longos períodos em pé e alimentar-se bem são, por sua vez, algumas dicas que ajudam a prevenir o surgimento da dor no pé.

    Agora você já conhece algumas dicas para aliviar a tão incômoda dor no pé.

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  • Tudo que você precisa saber sobre a bursite

    Tudo que você precisa saber sobre a bursite

    A bursite consiste numa inflamação da chamada bursa, responsável pelo amortecimento de um tendão e a pele ou um tendão e os ossos.

    Algumas regiões costumam ser mais facilmente afetadas pela doença, como os ombros, cotovelos e o quadril. No entanto, é possível que o problema apareça também em outras articulações do corpo.

    Saiba agora quais são os tipos de bursite, suas principais causas, sintomas e tratamento.

    Tipos de bursite

    A doença pode se manifestar de duas formas:

    Tipo agudo da doença

    Surge devido a uma inflamação, resultado de um trauma ou movimentos repetitivos. A região afetada costuma apresentar vermelhidão e é mais quente que o resto do corpo.

    Tipo crônico da doença

    É uma consequência de frequentes episódios de bursite aguda. A dor e a vermelhidão da região se tornam mais fortes. Pode ser resultado de lesões que não foram tratadas anteriormente.

    Causas da bursite

    A causa mais comum do problema é:

    • Uso excessivo e repetitivo de uma determinada articulação
    • Se ajoelhar por um período muito longo
    • Se apoiar nos cotovelos durante muito tempo
    • Levantar objetos pesados continuamente ou erguer os braços repetidamente
    • Ficar muito tempo sentado em um local pouco confortável
    • Infecções secundárias
    • Reumatismo

    O mais comum é que a doença apareça em pacientes idosos, como uma consequência da idade mais avançada. No entanto, qualquer pessoa que realize sempre os mesmos movimentos, como atletas ou pintores pode vir a sofrer com a inflamação.

    Traumas e outras doenças, como a gota também podem ser vistos como causas para o aparecimento da bursite. Principalmente no caso de traumas que foram ignorados ou não tratados corretamente.

    Sintomas da doença

    Os sintomas podem variar, de acordo com a região afetada pela inflamação, ainda assim, alguns deles são comuns e aparecem em todos os casos, como:

    • Dor e ardência na região afetada
    • Vermelhidão
    • Temperatura mais alta no local afetado
    • Inchaço
    • Dificuldade para realizar alguns movimentos, principalmente aqueles que fazem uso da articulação
    • Rigidez de alguma parte do corpo

    Como é feito o tratamento?

    Depois de realizado o diagnóstico médico, o paciente é então encaminhado ao tratamento que pode envolver o uso de medicamentos, principalmente com o intuito de diminuir a dor.

    Quando a doença é causada por uma infecção, pode ser indicado também o uso de antibióticos.

    A fisioterapia também é recomendada, com o intuito de fortalecer a região e evitar uma nova inflamação. Injeções de corticoides são indicadas para pessoas que estejam com fortes dores e desejem alívio rápido do problema.

    Quando se observa que não há melhora da bursite ou que a doença retorna com frequência na mesma região, pode ser então sugerida a remoção cirúrgica da bursa inflamada.

    Agora você já sabe as principais características da bursite.

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  • As 10 contusões mais comuns para quem pratica corrida de rua

    As 10 contusões mais comuns para quem pratica corrida de rua

    Quem pratica a corrida de rua tem como principal benefício a longevidade. Motivo de muitos estudos e análises sobre seus prós e contras, já é comprovado que correr moderadamente e de forma contínua, diminui em 44% o risco de morte súbita e aumenta a qualidade de vida de homens e mulheres.

    O esporte é acessível e deve ser praticado com roupas e tênis apropriados. Deve-se fazer um checape para saber as condições de saúde antes da prática e eventualmente para conferir os resultados. Mas juntamente com os benefícios, a corrida oferece riscos de contusões, muito comuns entre os corredores.

    Como realizar a corrida de rua?

    São grandes os benefícios proporcionados pela corrida de rua, tanto físicos quanto psicológicos. Sua frequência proporciona melhora nas funções cardíacas e respiratórias, através da melhor absorção do oxigênio e da redução da pressão arterial. As mudanças estéticas também proporcionam resultados rápidos e satisfatórios, além de contribuir para pacientes depressivos, desconcentrados e com baixa autoestima.

    Como há uma grande liberação de endorfina, o atleta se sente mais satisfeito, eufórico e feliz do que os praticantes de qualquer outro esporte. A corrida também colabora com a qualidade do sono, proporciona melhoria nos hábitos alimentares, equilibra o colesterol, a glicemia, a hipertensão, as taxas hormonais e diminui os riscos de câncer.

    É comprovado cientificamente que quem pratica corridas de rua regularmente pode ter até o dobro de atividade sexual, pela liberação de endorfina.

    Mas para obter todos esses benefícios é preciso diminuir os riscos atrelados à atividade. Como há um forte impacto nos membros inferiores, sempre há grandes chances de sofrer traumas e desgastes de cartilagens. Contusões e lesões nos quadris, coxas, joelhos, tornozelos, pés e ombros são recorrentes, especialmente para quem não utiliza o tênis adequado para a prática

    Além da roupa adequada, o corredor precisa se preparar antes de começar a prática de correr. Na primeira semana após se decidir por essa prática esportiva, realize exercícios aeróbicos e que reforcem a musculatura da coluna e dos membros inferiores. Antes de cada corrida faça alongamentos que vão “acordar”’ a musculatura e prepará-la para a atividade.

    Ao começar a correr, avance gradualmente sem forçar acima de suas possibilidades. A atividade precisa ser prazerosa e com o tempo o corpo estará ainda mais acostumado com a prática; assim, será possível aumentar a distância e o tempo de corrida.

    Tipos de contusões e lesões mais comuns

    Saiba abaixo quais são as lesões mais comuns dos praticantes de corrida de rua:

    1. Fascite plantar: inflamação do tecido da sola do pé, que provoca dor e dificuldade de colocar os pés no chão.
    2. Tendinite do calcâneo: inflamação no tendão que vai do osso do calcanhar até o músculo da panturrilha.
    3. Canelite: inflamação dos tendões e músculos ao redor da tíbia, que pode estar presente só durante a atividade ou permanecer após a prática.
    4. Lesão no menisco: localizados entre a tíbia e o fêmur, os meniscos absorvem o impacto dos membros quando chegam ao solo. Sem o tênis adequado ele sofre muito com o impacto, gerando lesões.
    5. Fraturas por estresse: é o desgaste ósseo causado pela sobrecarga e o excesso da prática da atividade. Com isso, há fadiga muscular, deixando os ossos mais frágeis aos impactos.
    6. Entorse no tornozelo: problema muito comum, a ruptura pode ser total ou parcial nos ligamentos e pode impedir a prática da atividade. Se o ambiente da corrida tiver muitos buracos, há chances de que ocorra a entorse.
    7. Lombalgia: é uma dor na coluna lombar, que pode surgir pelo alto impacto exercido pelo corredor e desaparecer rapidamente ou demorar por mais tempo. A má postura na prática da corrida também é determinante para a dor.
    8. Condromalácia patelar: é conhecida como “joelho de corredor”’, causando desconforto e dor nas cartilagens dos joelhos.
    9. Estiramento muscular na região posterior da coxa: as fibras musculares podem ser muito esticadas e causar dor imediata.
    10. Pubalgia: inflamação na região do púbis, pela sua movimentação e posturas incorretas.

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  • 8 dicas para se prevenir da osteoporose

    8 dicas para se prevenir da osteoporose

    A osteoporose é uma doença que torna os ossos mais frágeis e quebradiços do que o normal, e que atinge cerca de 2 milhões de pessoas anualmente só no Brasil. Pode ocorrer em qualquer idade, mas é muito comum em idosos. Ainda assim, a perda da massa óssea já começa aos 25 anos, geralmente despercebida, mas ainda reversível antes que se torne um quadro grave. Portanto, há bastante tempo para a prevenção!

    Prevenindo-se da osteoporose

    Alimentação

    Para prevenção de qualquer doença, a alimentação saudável é fundamental. O cálcio é a substância mais importante para os ossos, e costuma ser encontrado em alimentos como leite, queijos, espinafre, brócolis, feijão e outros.

    Além disso, para facilitar a absorção do cálcio pelo organismo, é importante também consumir bastante vitamina D. Ela se encontra principalmente em peixes e frutas como laranja.

    Exercícios físicos

    Os exercícios físicos auxiliam no fortalecimento de todo o organismo, incluindo os ossos. O sedentarismo, por outro lado, os enfraquece, tornando muito mais fácil a contração da doença, que encontrará pouca resistência. Além do mais, as atividades físicas são importantes para a prevenção de muitas outras enfermidades.

    Sol

    Você com certeza já sabe que a vitamina D é importante para a absorção do cálcio. Além da alimentação, a fonte principal dessa vitamina é o sol. A exposição solar é importante, ainda que não possa ser feita em excesso. Evite o sol das 10 horas às 16 horas para fugir de problemas com os raios ultravioletas. Ainda sim, não deixe de tomar sol nos horários mais fracos, pelo menos por 15 minutos todos os dias.

    Evite o álcool e o cigarro

    Bebidas alcoólicas em excesso aceleram a perda da massa óssea, como também o tabagismo.

    Peso adequado

    Controlar o peso pode ser difícil, mas as mudanças (para mais ou para menos) também têm seus custos nos ossos. Procure manter o peso adequado para sua estatura e altura.

    Evite quedas

    Ninguém cai de propósito, mas é importante evitar as situações que podem causar quedas. Especialmente para quem já tem tendência a perder massa óssea, por razões genéticas, por exemplo; nesses casos, mesmo as quedas simples podem causar fraturas sérias.

     Cuidado com medicamentos

    Alguns medicamentos, se usados continuamente, afetam os ossos negativamente e favorecem o surgimento da doença. Nisso, incluem-se anticoagulantes, antiácidos, corticoides e mais. Quem precisa desses remédios pode precisar de um tratamento complementar para evitar a perda de massa óssea.

    Acompanhamento é importante

    Tanto o tratamento quanto a prevenção da osteoporose necessitam do acompanhamento médico para serem realmente eficazes. Converse com seu ortopedista para descobrir como seus hábitos estão afetando a saúde de seus ossos, e para que seja estabelecido um plano de mudanças. A prevenção é sempre o melhor remédio, então não deixe para depois!

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  • 4 lesões mais comuns em atletas de alto nível

    4 lesões mais comuns em atletas de alto nível

    Ainda que todas as pessoas estejam sujeitas a uma ou outra lesão ao longo da vida, é fato que as lesões em atletas são muito mais comuns; sem os cuidados necessários, podem também ser bem mais preocupantes.

    Isso vai desde os atletas amadores até os profissionais, mas as razões não são sempre as mesmas – no último caso, boa parte das lesões poderia ser evitada com o alongamento e aquecimento corretos. Os atletas de alto nível podem também sofrer por esse motivo, mas é maior a chance de lesões acidentais do que por falta de prevenção. De qualquer forma, é importante realizar os alongamentos certos antes de toda atividade física e, caso ocorra uma lesão, é importante reconhecê-la.

    As mais comuns lesões em atletas

    Torções

    Essas são, de longe, as lesões mais frequentes. Aqui se enquadram as contraturas musculares das mais diversas, incluindo contusões e distensões. Geralmente ocorrem por conta de movimentos bruscos e involuntários. No futebol, são bem comuns nos tornozelos e nos joelhos. Jogadores de vôlei também as enfrentam muitas vezes, especialmente no tornozelo, devido a aterrissagens erradas – inclusive sobre o pé de outro jogador, por exemplo.

    Lesões na coluna

    Em esportes de alto impacto, as lesões na coluna ocorrem devido a quedas ou choques com o adversário. Mas elas são mais comuns ainda nos esportes de baixo impacto, como a natação. No geral, acontecem caso o atleta treine de maneira inadequada e/ou acima do suportado pelo corpo. Alguns nados, como o borboleta ou o peito, exigem muito da coluna lombar, e apresentam riscos de lombalgia e outras condições na região.

    Fraturas

    Se as torções já são extremamente doloridas e incapacitadoras, as fraturas se encontram um nível acima. Quando os acidentes são mais extremos, os ossos não suportam e acabam sendo fraturados. Eles podem apenas trincar ou causar mesmo uma exposição (a conhecida fratura exposta).

    Podem acontecer em qualquer esporte, mas são ainda mais prováveis nos de contato, como lutas. Na verdade, lutas podem causar não só fraturas como também o rompimento de ligações e outros danos complexos.

    Luxação

    A luxação é o deslocamento de uma articulação. Assim como as fraturas, exige bastante repouso. Ela geralmente ocorre nos ombros, mas também pode acontecer em muitas outras articulações. Os tenistas, por exemplo, as enfrentam frequentemente nos punhos e nas mãos. Lutadores também sofrem de luxação muitas vezes.

    Todo esporte deve ser praticado com medidas de segurança

    Ainda que acidentes aconteçam com todos, é importante que todo atleta siga medidas de segurança durante a prática de seus respectivos esportes, para diminuir as chances de que algo dê errado. De qualquer maneira, para tratar lesões em atletas, um médico ortopedista deve ser chamado. Eles são os mais indicados e estão acostumados a lidarem com estes tipos de lesões.

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  • Dor no ombro: o que pode ser?

    Dor no ombro: o que pode ser?

    A dor no ombro pode ser causada por diversos motivos. Desde um simples mau jeito até algo mais grave. É fundamental prestar atenção a seus sintomas e ver se a dor persiste ou desaparece sozinha.

    Esse tipo de incomodo pode ocorrer devido a qualquer dor nas articulações que fazem parte do ombro ou que estão a sua volta.

    O problema pode surgir em qualquer momento da vida, independentemente da idade. No entanto, é mais comum em pessoas idosas ou que utilizam muito os ombros.

    Dentre as principais causas da dor no ombro, estão:

    Bursite

    Inflamação da região que protege os tendões e músculos do ombro quando ocorre determinado movimento. Comum em quem realiza uma mesma atividade com frequência, fazendo movimentos repetitivos na região.

    A dor nesse caso aparece na parte da frente ou de cima do ombro e piora quando a pessoa realiza alguma atividade simples que exige mexer a articulação.

    Artrite

    Perda da cartilagem que protege as articulações ao redor do ombro. Comum em pessoas que sofreram algum trauma na região e em idosos. Conforme envelhecemos, há um desgaste natural da articulação.

    Além da dor, é possível observar inchaço ou vermelhidão nos ombros e dificuldade em mover a articulação, principalmente no período da manhã, logo após acordar.

    Não se trata de uma questão temporária e pode piorar com o tempo.

    Tendinite

    Resultado da inflamação dos tendões do ombro. Pode aparecer com a bursite, inclusive. Comum em pessoas que realizam movimentos repetitivos.

    A dor aparece na parte da frente do ombro e fica mais perceptível quando é preciso levantar o braço para o alto ou para frente.

    Fraturas

    Fraturas nos ossos do ombro também apresentam dores na região. Podem acontecer devido a uma queda ou um trauma. São mais fáceis de serem identificadas e podem acontecer em qualquer momento da vida.

    A dor nesse caso pode ser mais intensa e é possível observar o aparecimento de manchas roxas na pele. No entanto, é possível também sofrer pequenas fraturas no ombro, que começam apresentando dor mais leve que vai aumentando de intensidade até que a pessoa não consiga mais mexer o braço.

    Deslocamento do ombro

    Ocorre quando o osso do braço se desencaixa da articulação. Acontece após um trauma e é mais comum nos homens. Pode ocorrer inclusive devido ao levantamento de peso em excesso.

    A dor é intensa e há perda de movimento do braço imediata. É possível notar também que o ombro parece caído ou mais para frente do que o normal.

    Síndrome do ombro congelado

    É uma inflamação crônica que acaba dificultando o movimento do ombro. Mais comum em mulheres acima de 40 anos que tiveram o braço afetado imobilizado por mais de dois meses.

    A dor no ombro é um dos sintomas que aparecem durante a síndrome, no entanto, com o tempo é possível observar também a perda de movimento do braço.

    Agora você já sabe quais são as principais doenças que estão ligadas a dor no ombro.

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  • Artrose: sintomas,causas e tratamento

    Artrose: sintomas,causas e tratamento

    A artrose é um problema que atinge um grande número de pessoas, causando alguns problemas e desconfortos, especialmente relacionados aos movimentos. Consequentemente, pequenas ações e movimentações causam dores, além de limitarem a possibilidade de deslocamento e provocarem inchaço nas articulações.

    Também conhecida como osteoartrite, a artrose é uma doença que causa problemas nas articulações do corpo, causando danos às cartilagens que recobrem os ossos. Comprometem também, outras partes das articulações, como os ligamentos e as demais membranas.

    Sintomas da artrose

    A artrose possui uma identificação um pouco mais fácil em relação as demais doenças que atacam as articulações, pois, diferentemente de outras doenças, a artrose não causa danos a outros órgãos e regiões (sendo especificamente localizada nas articulações).

    Dessa maneira, o principal sintoma que indica a presença da artrose é a dor nas articulações. Esta dor pode ainda se intensificar em alguns momentos específicos do dia.

    Além da dor, outros sintomas causados pela artrose são bastante comuns, sendo o mais comum deles o inchaço nas articulações, causando como consequência a limitação de movimentos.

    Outro problema característico da artrose é a dificuldade de locomoção conhecida como rigidez articular, que pode se manifestar especialmente após longos períodos em uma mesma posição.

    Causas da artrose

    A artrose pode ser caracterizada em dois tipos de causas, sendo elas a artrose primária ou secundária. A artrose primária é aquela que acontece pelas causas naturais, como o envelhecimento das pessoas, o que provoca o desgaste das cartilagens das articulações.

    A artrose primária ainda pode ser causada pelo excesso de utilização de uma mesma articulação, podendo ser desenvolvida por pessoas que pratiquem atividades repetitivas que exijam uma sequência de movimentos repetitivos das articulações.

    Diferentemente, a artrose secundária é causada por uma doença ou problema anterior, sendo uma consequência de um problema inicial. Obesidade, diabetes ou traumas sofridos de maneira externa são algumas das causas mais comuns para o desenvolvimento da artrose secundária.

    Tratamento da artrose

    A artrose é uma doença que não possui uma cura completa conhecida, sendo um problema com o qual as pessoas deverão lidar durante toda a vida após seu desenvolvimento. Porém, alguns tratamentos podem aliviar de maneira significativa seus sintomas, minimizando suas consequências e contribuindo para uma melhor qualidade de vida.

    Um destes tratamentos é feito à base de medicamentos, especialmente analgésicos e anti-inflamatórios, que podem reduzir a dor e o inchaço causado pela artrose. Em outros casos, o melhor tratamento para que os sintomas da artrose sejam minimizados é por meio da fisioterapia ou ainda da terapia ocupacional.

    Ainda em casos mais extremos, infiltrações ou procedimentos cirúrgicos podem ser considerados para o tratamento da artrose, porém, possuem mais riscos de complicações, sendo assim menos utilizados.

    Em qualquer caso de alteração ou desconforto quanto aos movimentos e articulações, procure um ortopedista. Não inicie nenhum tratamento sem antes consultar um profissional e não medique-se sem orientações posteriores a exames.

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  • Tudo o que você precisa saber sobre infiltração do joelho

    Tudo o que você precisa saber sobre infiltração do joelho

    Quando o ortopedista recomenda que o paciente faça uma infiltração no joelho, é comum que surjam muitas dúvidas. Com frequência, as pessoas temem que o procedimento seja doloroso ou arriscado. Porém, com os avanços tecnológicos na ortopedia, essa intervenção quando bem efetuada, trata uma série de problemas no joelho.

    Como funciona a infiltração no joelho?

    Essa abordagem consiste na injeção medicamentosa que é administrada diretamente no espaço articular. Por ser precedida por uma anestesia na pele e na cápsula articular, ela é dolorida como qualquer outra injeção. Ou seja, o indivíduo sente apenas uma picada seguida da ardência temporária por causa do anestésico aplicado. É válido ressaltar que a infiltração em si não dói nada justamente pela anestesia local.

    Quais são as indicações para esse tratamento?

    As infiltrações são indicadas para quadros inflamatórios que não respondem aos métodos tradicionais, como medicamentos de uso oral, sessões de fisioterapia e gelo. No entanto, nesse contexto o remédio injetado não são os corticoides usados em inflamações.

    Que substâncias são utilizadas?

    No geral, os corticoides são utilizados por seu amplo potencial anti-inflamatório. Há categorias específicas de corticoides que funcionam melhor nos joelhos e cabe ao ortopedista selecionar a alternativa apropriada para cada caso. Além disso, anestésicos são empregados quando o indivíduo é acometido por dores muito intensas.

    No combate à artrose, a substância prescrita com maior regularidade é o ácido hialurônico. Por ser injetado na articulação, o composto auxilia a incrementar a viscosidade do líquido sinovial (fluido viscoso que serve para lubrificar a articulação). Então, o ácido hialurônico atua como um lubrificante e ainda nutre a cartilagem das articulações, sobretudo dos joelhos. Sendo assim, o recurso é capaz de amenizar o desconforto.

    Existem riscos no excesso de infiltrações?

    Sim, pois os corticoides, se injetados em excesso, podem deixar os tecidos fragilizados e suscetíveis a lesões. Desse modo, sua utilização deve se limitar a quadros em que as abordagens tradicionais não surtiram os efeitos esperados. É importante apontar ainda os possíveis efeitos adversos sistêmicos, como o aumento glicêmico e da pressão arterial. Consequentemente, quem tem diabetes ou hipertensão precisa tomar precauções antes de aderir ao tratamento. Já na aplicação de ácido hialurônico, sugere-se uma sequência de três infiltrações, sendo uma a cada semana. Os efeitos colaterais costumam ser localizados, tipo a sinovite, que é uma inflamação da membrana sinovial.

    Com esse texto, esperamos ter esclarecido as principais questões acerca da infiltração do joelho. Se realizada por um profissional capacitado, a terapêutica traz vários benefícios para os pacientes.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luis.

  • Artrite: sintomas, causas e tratamento

    Artrite: sintomas, causas e tratamento

    A artrite é uma inflamação das articulações. O desgaste natural das articulações é uma das causas principais para essa condição. A artrite pode estar relacionada a traumatismos diretos ou indiretos, como também ao sobrepeso. O desencadeamento do fator genético devido ao contato com fungos, vírus e bactérias que chegam às articulações através da corrente sanguínea, também é considerado um fator para tal diagnóstico.

    Essa inflamação, se não houver tratamento, pode levar a destruição completa da articulação e consequentemente, a perda de suas funções.

    Embora alguns tipos sejam diagnosticados em jovens (como a artrite reativa, ligada a infecções e a fatores genéticos), a maioria dos quadros se desenvolve a partir dos quarenta anos. Os idosos com mais de 65 anos são os mais afetados. Os motivos para tal afirmação são o desgaste, a má alimentação sistemática e os hábitos sedentários.

    Trata-se de uma doença crônica, que não tem cura. Porém, seus sintomas podem ser aliviados com uma série de terapias, que incluem o uso de medicamentos, fisioterapia e exercícios. Em alguns casos, a cirurgia se faz necessária.

    Existem vários tipos da doença. Os mais comuns são a reumatoide, séptica, gotosa (também conhecida como gota), psoriática e reativa, que se diferenciam pela causa.

    Sintomas da artrite

    O sintoma mais comum é a dor constante nas articulações, principalmente no cotovelo, joelho e dedos. Essa dor vem acompanhada da dificuldade de movimentação e da rigidez das articulações.  Após longos períodos de descanso, pode-se observar certos incômodos e por isso, os sintomas são mais intensos pela manhã.

    As articulações ficam inchadas, vermelhas e o local aquecido, com deformações e ocorrência de dor sempre que há movimento ou quando a articulação é apertada.

    É comum que mais de uma articulação seja afetada simultaneamente. Também conhecida como osteoartrite, afeta  pessoas com mais de quarenta anos, geralmente mulheres e indivíduos que sofrem de obesidade.

    O médico a ser consultado é o ortopedista e o diagnóstico é feito através da observação clínica dos sintomas mais característicos. Exames como o raio-x, a tomografia computadorizada ou a ressonância também podem ser solicitados, a fim de realizar-se um diagnóstico específico e um tratamento eficaz. Em alguns casos, é solicitada a realização de exames laboratoriais.

    O diagnóstico deve ser feito o quanto antes, pois o início do tratamento deve ocorrer assim que se manifestarem os primeiros sintomas. Por se tratar de uma doença que afeta estruturas funcionais do corpo e que ocasiona perdas importantes de movimentos, o cuidado deve ser redobrado.

    Alimentação, exercícios e medicamentos

    Como já foi observado, há casos da doença ligados diretamente a fatores genéticos desencadeados por processos infecciosos. É o caso da artrite reativa.

    Não obstante, uma vida saudável é uma ótima medida preventiva. Os exercícios físicos regularmente ajudam a evitar a obesidade, uma das principais condições para o desenvolvimento da doença.

    Uma vez a artrite sendo diagnosticada, o tratamento inclui cuidados com a alimentação e a ingestão de muita água. Quanto a alimentação, devem ser evitados pratos ricos em proteínas. No caso dos medicamentos, imunossupressores e anti-inflamatórios fazem parte do tratamento. Toda e qualquer medicação deve ser orientada pelo profissional responsável pelo acompanhamento do paciente.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luis.