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  • Como funciona o tratamento de infiltração nas articulações?

    Como funciona o tratamento de infiltração nas articulações?

    A infiltração articular, que também pode ser chamada de infiltração nas articulações, corresponde a uma injeção que é feita no interior da articulação. De uma maneira geral ela é utilizada para tratar dores de grande intensidade, bem como ajudar no tratamento por meio de medicações orais ou quando tais medicações não estão surtindo o efeito desejado.

    É interessante apontar que esse tratamento é bastante utilizado, por exemplo, em atletas profissionais.

    As substâncias injetadas durante o processo de infiltração são geralmente analgésicos, bem como anti-inflamatórios e, em determinadas situações, a toxina botulínica.

    A atuação da infiltração nas articulações

    As medicações que são injetadas nas articulações têm como intuito auxiliar na eliminação das inflamações nos locais atingidos, reduzindo a dor de forma significativa e possibilitando uma melhoria e um possível restabelecimento dos movimentos.

    O tratamento, nesse cenário, pode ser efetuado nas chamadas articulações periféricas, que correspondem aos ombros, aos joelhos, aos punhos e aos tornozelos, entre outras.

    O método da infiltração nas articulações é utilizado para sanar os transtornos provocados por doenças como derrames articulares, artrites, sinovites, bursites, gota e demais problemas. Esse procedimento também denota uma certa eficiência para combater a osteoartrite por meio do ácido hialurônico intrarticular. Esse ácido conta com propriedades que beneficiam a viscosidade do líquido das articulações e atua eliminando a inflamação.

    Além do ácido hialurônico, outra substância que pode ser utilizada nesse procedimento são os corticosteroides, que contam também com um alto potencial para sanar a inflamação na articulação.

    É recomendado que, após a realização da infiltração, o paciente permaneça em repouso por vinte e quatro a quarenta e oito horas, pois assim ele permite que o fármaco injetado tenha capacidade de atuar com mais eficácia.

    O efeito de duração da infiltração nas articulações pode variar de oitenta dias a até um ano ou mais: tudo depende do tipo de transtorno, da articulação tratada e do tipo de medicamento utilizado no referido procedimento. Além disso, a infiltração articular é uma alternativa para aqueles pacientes que possuem contraindicação a medicamentos orais.

    É importante destacar que só um especialista deve efetuar o procedimento das infiltrações. O tratamento, afinal de contas, consiste na injeção de uma substância no organismo:  é essencial que quem o efetue tenha um bom conhecimento acerca da anatomia do local e das substâncias injetadas.

    Principais características do procedimento

    Em muitos casos, a infiltração articular pode ser efetuada às cegas, em outras palavras, como um tratamento que dispensa aparelhos que auxiliem o profissional a encontrar o espaço intra-articular. Além disso, quase todas as articulações podem ser submetidas a esse tratamento. Contudo, quando o quadro consiste em artrites crônicas que afetam as articulações como o quadril, os ombros e as articulações relacionadas à coluna vertebral, é aconselhável efetuar o procedimento por meio da ajuda de aparelhos de imagem.

    Nesse contexto, os aparelhos mais indicados para ajudar o especialista são o ultrassom e também a radioscopia.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • 5 dicas simples e práticas para aliviar a dor na coluna

    5 dicas simples e práticas para aliviar a dor na coluna

    A dor na coluna é uma ocorrência extremamente comum. Incidente tanto em adolescentes como em adultos, o problema é inconveniente e pode ser resultante de uma série de fatores. Contudo, essa dor prejudica o bem-estar e também a rotina de quem precisa realizar suas responsabilidades. Embora se trate de uma questão frequente, nem sempre as pessoas estão preparadas para aliviar a tensão e conseguir superar a dor.

    Nesse cenário, a dor é um sintoma e todo sintoma é algo passível de ser aliviado e eliminado. Para isso, é necessário adotar algumas técnicas que podem ser úteis em qualquer circunstância. Seja em casa, na escola, faculdade ou trabalho, essas dicas lhe ajudam a revigorar o corpo e a enfrentar a dor com mais tranquilidade até o momento em que seja dissipada.

    Tenho dor na coluna. Por quê?

    Essa é a primeira pergunta que nos fazemos quando a dor aparece, não é mesmo? Primeiramente, é preciso que se saiba que a dor pode ser resultado de situações isoladas ou de um problema maior. Cansaço e estresse são fatores recorrentes na geração de dor na coluna, uma vez que o corpo fica concentrado somente numa mesma posição ou em um mesmo movimento.

    Entretanto, há casos mais específicos e graves, como a compressão da circulação sanguínea, que exigem que um diagnóstico preciso seja realizado. São situações que demandam a análise cuidadosa do ortopedista, que vai investigar a dor em detalhes e prescrever o tratamento mais adequado. Vale lembrar que, como a região da coluna é complexa (sendo constituída por músculos e ossos), é necessário averiguar bem caso por caso. Não deixe de procurar um especialista!

    Dicas úteis para aliviar a dor na coluna

    1. Procure relaxar o corpo

    Essa é a principal dica! Procure relaxar o corpo ao sentar-se ou, se possível, deitando-se. O relaxamento ajuda a respirar melhor, concede mais tranquilidade e a auxilia a dissolver pontos de pressão que ocasionam a dor.

    2. Massagens

    As massagens ajudam a dissipar tensões na coluna e proporcionam uma soltura das fibras musculares. Banhos mornos, compressas mornas ou geladas e massagens com cremes ou óleos naturais ajudam a suavizar os músculos da coluna e a deixar a região mais leve e relaxada, livre de pressões.

    3. Tenha calma no momento da dor

    Embora seja uma dica aparentemente difícil, é preciso manter a calma no momento da dor. Lembre-de se que o corpo já se encontra em um estado e trauma: agir de maneira brusca ou desesperada só vai piorar o quadro de estresse da coluna. Treine respirar profundamente e repouse a região por um momento. Dormir bem é uma alternativa ainda melhor ainda, uma vez que o sono ajuda a reconfigurar os pontos musculares.

    4. Alongue-se

    Investir no alongamento é outra dica preciosa. O exercício é uma preparação para que a coluna esteja apta a qualquer movimento, seja leve ou extremo, que venha a realizar. A falta dos alongamentos só traumatiza tanto a sua postura quanto sua consistência.

    5. De olho na postura adequada

    Uma dor na coluna está ligada, muitas vezes, a uma postura errada. Treine sentar-se e deitar-se em uma posição benéfica. Na hora de sentar, utilize a coluna e não outras partes do corpo, tais como os ombros e o quadril. Ao deitar-se, fique numa posição ereta e confortável e, se possível, com um travesseiro entre as pernas. Esses cuidados vão permitir que a coluna se mantenha relaxada pelo tempo necessário.

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  • Luxação da patela: sintomas, causas e tratamento

    Luxação da patela: sintomas, causas e tratamento

    A luxação da patela é uma condição que ocorre quando este pequeno osso (localizado no joelho) é deslocado para a parte de fora do sulco femoral. Há ainda a possibilidade da ocorrência de um deslocamento parcial, também conhecido como “subluxação” – quando o sulco do fêmur é mantido junto à patela.

    A patela, por sua vez, consiste em um pequeno osso localizado um pouco antes das articulações do joelho. Ele se articula exclusivamente com o fêmur e é dividido em ápice (parte inferior e pontiaguda do osso) e base (parte superior e larga do mesmo).

    A seguir, confira mais sobre as causas, sintomas e tratamentos deste tipo de luxação.

    Quais são as causas para a luxação da patela?

    A luxação desse osso do joelho pode ser causada por:

    • Fortes impactos (tais como bater o joelho bruscamente em algum lugar ou “cair em cima” do mesmo);
    • Traumas anteriores no joelho;
    • Torções;
    • Alterações no osso da patela ou do fêmur;
    • Mau alinhamento da patela ou patela alta.

    Na grande maioria dos casos, a luxação resulta de fortes impactos causados ao joelho. O osso da patela, por ser o menor da região, é também o mais frágil e costuma ser o primeiro a ser afetado.

    Sintomas de uma possível luxação

    O principal sintoma de uma luxação na patela diz respeito a fortes e intensas dores – principalmente logo em seguida ao impacto que pode ser a origem da luxação.

    Geralmente, o contato entre a patela e o fêmur é o que causa essa forte dor de imediato.

    Outros possíveis sintomas da luxação nesse osso são:

    • Movimentos limitados na região do joelho;
    • Dificuldade ou dor intensa ao caminhar ou praticar atividades físicas;
    • Inchaço das articulações ou tecidos aos arredores;
    • Inchaço no joelho (o que geralmente resulta de derrame articular);
    • Bloqueio das articulações.

    Como tratar a condição?

    A luxação no osso da patela pode ser diagnosticada por meio de exames físicos e, em seguida, confirmada através de exames radiológicos (raio-X) e ressonância magnética do joelho.

    Já os tratamentos indicados para a condição são dois: o tratamento conservador ou o tratamento via cirurgia.

    O tratamento conservador é aquele realizado sem a necessidade de intervenção cirúrgica, sendo basicamente efetuado por meio de fisioterapia. A cada sessão fisioterápica, busca-se posicionar a patela adequadamente, no seu lugar inicial. Uma vantagem desse tratamento é que há uma tendência natural de que, com o passar do tempo, o osso vá se encaixando naturalmente onde deve se posicionar.

    Porém, para os pacientes jovens, atletas e/ou que sejam frequentemente expostos à realização de exercícios e atividades intensas, o tratamento cirúrgico costuma ser a melhor opção.

    De todo modo, todo paciente deve ser analisado com base em seu perfil e suas particularidades antes que a decisão por um ou ambos os métodos de tratamentos seja tomada.

    Agora você já conhece mais sobre a luxação da patela, assim como seus sintomas, causas e possíveis tratamentos. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Você sabe como é o tratamento de um trauma ortopédico?

    Você sabe como é o tratamento de um trauma ortopédico?

    Os traumas ortopédicos são responsáveis por 5,8 milhões de mortes anuais em todo o mundo. Acidentes de trânsito se mantêm no topo da lista como principal causa de fraturas, seguidos por quedas de objetos, agressões e quedas.

    Nós, médicos ortopedistas e profissionais de saúde, estamos sempre em busca de novas técnicas de tratamento para traumas, para diminuir o tempo de recuperação e as sequelas comumente presentes em quem passou por eles.

    Como ocorre um trauma ortopédico

    Entorses, fraturas, contusões, luxação… Praticamente todo mundo já passou por algum desses traumas ortopédicos, que muitas vezes podem acontecer numa simples caminhada. Tropeçar numa pedra, escorregar num chão molhado ou usar um salto alto pode desencadear problemas que vão de um simples entorse a fraturas graves, que necessitam de cirurgia.

    Algumas situações aumentam os riscos de lesões como o uso do álcool, atividades esportivas, uso de motocicleta e prática de bicicleta e skate. Essas atividades, quase sempre, possuem um histórico de causar algum tipo de trauma ortoédico.

    O corpo humano fabrica naturalmente substâncias que colam as partes rompidas dos ossos e tendões. Quando acontece uma fratura, por exemplo, há uma hemorragia interna causada pelos vasos sanguíneos que estão dentro dos ossos e que foram rompidos com o trauma ortopédico, mas em geral o sangue é reabsorvido.

    Após o rompimento ósseo a corrente sanguínea encaminha células com cálcio para a região lesionada. Essas células  agem como uma cola para unir os pedaços lesionados e reconstituir os vasos sanguíneos rompidos. Dessa forma é fundamental que haja uma imobilização correta para que os ossos se mantenham na posição certa e possam cicatrizar sem causar nenhum tipo de dano.

    Problemas e tratamentos mais comuns de traumas ortopédicos

    Conheça abaixo os tipos de trauma ortopédico mais comuns e os tratamentos utilizados pelos médicos para cura:

    Entorse

    Um entorse é uma lesão nos ligamentos de uma articulação, como tornozelo, joelhos, punhos e cotovelos, que acontece quando há uma ruptura no movimento normal. O grau mais leve de um entorse acontece quando não há ruptura de ligamentos, apenas um estiramento que mantém a movimentação com dor. O grau moderado para grave leva a uma ruptura de ligamentos e não há possibilidade de movimentação.

    O tratamento começa em manter o paciente em repouso, sem provocar nenhum movimento no local da lesão. Uma compressão com bolsa de gelo ajuda a diminuir a dor e conter o inchaço, mas é necessário um exame físico e radiológico para determinar a dimensão da entorse. Quase sempre, o tratamento conservador (que consiste na imobilização do local com gesso ou outros semelhantes) é suficiente. O paciente não pode movimentar e nem colocar peso na região, mantendo seu repouso durante o tempo determinado pelo médico.

    Luxação

    A luxação é uma desarticulação entre os ossos, causada por uma pancada ou outro tipo de trauma, sendo considerada grave pelos ortopedistas. Como há um rompimento dos ligamentos que unem os ossos, ela precisa de um tratamento específico para evitar sequelas.

    O trauma acontece muito frequentemente em quem pratica esportes com frequência e é muito comum no ombro. Há uma dor intensa imediata, com paralisia dos movimentos na região e uma nítida deformação do local. O ponto positivo é que a dor faz com que o paciente procure ajuda médica imediata, o que ameniza os possíveis problemas que podem surgir sem os cuidados devidos.

    Após um exame radiológico o especialista “coloca os ossos no lugar”, literalmente, o que proporciona um alívio imediato. Mas esse procedimento só pode ser realizado se não houver fraturas associadas à luxação, o que, em geral, requer cirurgia. Em seguida, o paciente precisa imobilizar a região e tomar remédios anestésicos e anti-inflamatórios, além disso, é necessário se submeter a sessões de fisioterapia, para evitar qualquer problema nos movimentos.

    Contusões

    As contusões não acontecem nos ossos e sim nos músculos que os envolvem. Ocorrem depois de uma forte pancada que causa dor, vermelhidão, calor e hematomas. O tratamento dependerá da dimensão da contusão, e pode ser feito apenas com medicações analgésicas e anti-inflamatórias, com bolsas de gelo para diminuir o inchaço e relaxantes musculares.

    Se a contusão for grave, o paciente precisará ficar de repouso e talvez até imobilizar o local, realizando posteriormente uma fisioterapia para fortalecer os músculos danificados.

    Fraturas

    Fraturas são um dos tipos de trauma ortopédico mais comuns. Uma fratura acontece quando o osso quebra e há sua descontinuidade ou perda anatômica. Quando ocorre, causa inchaço e dor intensa imediata, que impede a movimentação do local. O indicado é que a região seja imobilizada imediatamente até que haja o atendimento médico.

    O tratamento inclui uso de medicamentos analgésicos para diminuir a dor e relaxantes musculares para evitar seu enrijecimento e movimentos involuntários. De acordo com a fratura apenas uma imobilização com gesso ou órteses já é suficiente.

    Mas há casos graves em que a cirurgia é necessária, como desvios que requerem alinhamento ósseo, fixação com placas e hastes ou o uso de fixadores externos. Mas para cada osso há um tipo de tratamento, que dependerá não só da dimensão da fratura como do perfil anatômico do osso.

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  • Tendinite – Você sabe o que é? Entenda como ela surge e como tratá-la

    Tendinite – Você sabe o que é? Entenda como ela surge e como tratá-la

    A tendinite nada mais é do que uma inflamação que afeta os tendões. O tendão é uma estrutura fibrosa responsável por unir o osso ao músculo.

    Apesar de poder ocorrer em qualquer parte do corpo, a condição é mais comum nos pulsos, cotovelos, ombros, tornozelos e joelhos. Ela é caracterizada por inchaço e dor no tendão nestas regiões.

    A seguir, confira quais são os sintomas, causas e tratamentos  e os tipos mais comuns desta inflamação.

    Tipos de tendinite

    A tendinite, como já falamos, pode se manifestar em qualquer parte do corpo. Entre as áreas mais comuns, estão:

    • Cotovelo: também conhecida como “cotovelo de tenista” ou epicondilite, os sintomas desta tendinite são sensação de fraqueza e fortes dores na articulação da região ou após a movimentação dos pulsos ou dedos;
    • Ombro: além de dor (que pode ou não ser intensa), outros sintomas são rigidez e dificuldade para movimentá-lo;
    • Pulso: a inflamação provoca dor e fraqueza na região. Sua manifestação é bem comum em indivíduos que trabalham no computador (digitando excessivamente);
    • Joelho: também conhecida como tendinite patelar, ela é mais comum em indivíduos que praticam atividades físicas com salto. Ela causa dores e incômodos mesmo com os mais leves esforços.

    Quais são as causas?

    O tendão é a estrutura que mais sofre quando exposto a sobrecargas. Isso se dá uma vez que ele não é tão elástico como o músculo, assim como também não é tão forte quanto o osso.

    As causas, porém, também podem estar relacionadas a alguns fatores de riscos. São eles:

    • Postura inadequada (principalmente quando em relação à inflamação nos ombros);
    • Falta de alongamento antes da realização de exercícios;
    • Movimentos muito repetitivos (principalmente com o uso de celulares, tablets e computadores);
    • Idade;
    • Ansiedade e/ou estresse excessivos;
    • Doenças autoimunes;
    • Atividades físicas praticadas com materiais ou técnicas inadequadas.

    Principais sintomas

    Em todos os casos, a tendinite se manifesta da mesma forma: com dor intensa, desconforto e sensação de fraqueza na região afeta.

    Se o histórico da dor é ainda recente, ou seja, de até 45 dias, a tendinite é considerada aguda. Porém, se ela se manifesta por um período mais longo, o problema passa a ser crônico.

    Como tratar a inflamação?

    O tratamento se divide em duas etapas: aliviar a dor e, em seguida, evitar novos episódios da mesma.

    Para alívio da dor, os principais tratamentos incluem:

    • Repouso da área afetada;
    • Acupuntura;
    • Aplicação de gelo (para diminuir o inchaço);
    • Fisioterapia local;
    • Consumo de medicamentos anti-inflamatórios.

    Já para evitar que a dor volte a se manifestar, em todos os casos são recomendados:

    • Alongamento dos tendões envolvidos;
    • Melhor ergonomia no trabalho ou correção da postura;
    • Mudança de hábitos;
    • Busca pelo fortalecimento dos músculos.

    Agora você já conhece todos os sintomas, causas e tratamentos para os diferentes tipos de tendinite. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • Condropatia patelar – você sabe o que é?

    Condropatia patelar – você sabe o que é?

    O joelho, embora tenha seu trabalho feito mecanicamente, necessita de alguns atributos para funcionar corretamente. Um deles é a cartilagem que protege a patela. Essa cartilagem, além de proteger a região, proporciona mais força para locomover o joelho e suas articulações. Se essa cartilagem amolece, ocorre o desgaste desse material, o que chamamos de Condropatia Patelar.

    De acordo com a severidade do problema, esse problema pode ser ainda mais delicado de acordo com os graus que o desgaste ocorre. Numa escala de 1 a 4, o desgaste pode ocasionar pequenas “agulhadas” ou até dores intensas no joelho.

    Como a condropatia patelar se desenvolve?

    Tudo acontece com os condrócitos. Elas são as células cartilaginosas que compõem a cartilagem que envolve a patela. Para que elas não sofram nenhuma alteração, os movimentos feitos pelo joelho precisam ser adequados e corretos, de modo que a cartilagem não se desgaste.

    Caso haja algum movimento irregular ou um esforço exagerado, que comprometa a locomoção do joelho, essas células ficam mais escassas. Dessa forma, a cartilagem fica mais fraca até o momento de em que acaba por se desgastar e gerar atrito entre os tecidos ósseos do fêmur e da patela. É aí que surge o problema.

    Separada em graus, a gravidade da anomalia possui uma escala de 1 a 4. Cada escala apresenta um nível de desgaste crescente e, quanto maior é o problema, mais dor o indivíduo sentirá.

    Quem está pré-disposto a ter o problema?

    Qualquer pessoa que não consiga ter um equilíbrio muscular adequado está sujeito a desenvolver o distúrbio. Contudo, é no grupo dos atletas e das pessoas que costumam realizar exercícios físicos com frequência que o problema é ainda mais comum.

    Alongamentos feitos incorretamente (ou a falta deles), flexões exageradas dos joelhos, e esforços muito intensos, tanto para agachar quanto para correr são alguns dos motivos. Mas se engana quem pensa que só quem pratica exercícios físicos está no grupo de risco. Pessoas que não costumam se exercitar também estão sujeitas a essa complicação, uma vez que a falta de exercícios físicos pode resultar numa leve atrofia da patela e causar dores e crepitações.

    Como resolver?

    A condropatia patelar é percebida por meio de exames visuais, como a ressonância e o raio-X. Fazendo a avaliação precisa do problema, o médico poderá recomendar fisioterapias para corrigir o desequilíbrio do músculo do joelho e, assim, garantir uma melhor condição física.

    Essa fisioterapia não é feita apenas no joelho, mas em todas as áreas que se ligam a ele. Por isso, quadríceps, coxas e glúteos também são trabalhados nas sessões.

    Para aliviar a dor, analgésicos e anti-inflamatórios também são recomendados para que o indivíduo não se incomode com os sintomas. Porém, somente o médico dirá qual o melhor remédio a ser ingerido.

    Caso o problema seja ainda mais grave, como o é no estágio 4, a condropatia patelar é resolvida por meio de cirurgia.

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  • Bursite no ombro – Conheça os principais sintomas e tratamentos

    Bursite no ombro – Conheça os principais sintomas e tratamentos

    Já escrevemos um texto aqui no blog sobre o que é a Bursite. O problema, que é fruto de uma inflamação nas bursas (pequenas bolsas, que contêm o líquido sinovial) acomete principalmente a região dos ombros, dos quadris e dos cotovelos, podendo apresentar um estado agudo ou crônico, dependendo da situação.

    A bursa é uma pequena bolsa, cheia de líquidos, que serve para absorver o impacto dos movimentos das articulações. Essa inflamação pode ser um sinal de tendinite.

    O ombro é uma das articulações mais complexas do corpo humano. São três ossos interligados a ligamentos, músculos e tendões que permitem uma grande amplitude de movimentos do braço. A bursa ajuda a amortecer o impacto de toda essa estrutura anatômica, evitando o risco de lesões e endurecimento do local.

    A bursa existe também em outras partes do corpo, mais especificamente são mais de 160 espalhadas pelos cotovelos, quadris, nádegas, coxas, joelhos, calcanhares e pés. Todas são passíveis de uma inflamação, mas a mais comum é mesmo a bursite no ombro.

    Bursite no ombro: principais sintomas

     

    A bursite muitas vezes é confundida com tendinite, uma inflamação no tendão. Ambas são ocasionadas pela LER (lesão por esforço repetitivo), com excesso de movimentos como os realizados em atividades esportivas ou profissionais, lesões, traumas e peso excessivo na região. Como geralmente a bursite é causada por uma lesão na área em que está localizada, é comum que pessoas com tendinite no ombro possam desenvolver também a inflamação na bursa. Os sintomas mais frequentes desta condição são:

    • Sensação de formigamento local que irradia por todo o braço;
    • Dificuldade em levantar o braço acima da cabeça, por causa da dor;
    • Fraqueza muscular em todo o braço afetado;
    • Dor em todo o ombro, especialmente na parte superior.

    O diagnóstico é feito através de alguns exames que o médico ortopedista pode realizar no próprio consultório, ou através de raio x ou de ressonância magnética.

    Tratamento da bursite no ombro

    A bursite tem cura e não é transmissível ou hereditária, sendo facilmente tratada. Num primeiro momento é fundamental cessar os movimentos para evitar forçar a região e aumentar a dor. Uma coisa simples, que pode ajudar, é o uso de compressas de gelo, para diminuir o inchaço.

    No tratamento, são utilizados medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para diminuir a inflamação e aplacar a dor. Em casos mais severos e crônicos, pode ser necessária a injeção de corticosteroides, para um alívio mais rápido. e feita a punção de retirada do líquido que está provocando o problema.

    A fisioterapia é indicada para diminuir o tempo de pausa e evitar que o problema retorne. Exercícios específicos, que podem ser indicados por um fisioterapeuta, também podem ser muito eficientes. A cirurgia é muito rara e indicada apenas em último caso, quando cessaram todas as possibilidades de tratamento e a dor continua presente.

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  • Cisto de Baker – O que é, seus sintomas e tratamentos

    Cisto de Baker – O que é, seus sintomas e tratamentos

    O cisto de Baker consiste no acúmulo de líquido articular (ou líquido sinovial) na região detrás do joelho. A condição também pode ser chamada de Cisto de Poplíteo ou joelho saliente. O acúmulo do líquido, que é o elemento responsável pela lubrificação das articulações, acaba por gerar um inchaço na área, gerando incômodo e dor.

    As causas do cisto de Baker

    A partir do instante em o acúmulo do líquido articular ocorre, ele passa a constituir um cisto. De uma forma geral, é possível afirmar que esse problema surge devido à inflamação da articulação do joelho, ocasionada por algum tipo de lesão que tenha afetado a cartilagem.

    Vale lembrar que esse problema também está relacionado com um outro, que pode afetar o joelho: a artrite reumatoide. Qualquer indivíduo pode desenvolver um transtorno como esse, no entanto, esse tipo de problema é mais comum em pessoas acima dos sessenta anos de idade, que por causa do desgaste natural, a articulação do joelho se torna mais propensa a acumular o líquido sinovial.

    Principais sintomas

    Em alguns casos o aparecimento do cisto pode acontecer de maneira assintomática, ou seja, o indivíduo possui esse problema, porém não percebe nenhum sintoma. No entanto existem aqueles casos em que os sintomas são perceptíveis. Entre os sintomas é possível citar a ocorrência de dor no joelho, especialmente nos momentos de locomoção. Outro sintoma é a rigidez muscular, bem como a presença de um inchaço.

    Além disso, vale salientar que os sintomas podem se agravar após a prática de alguma atividade física ou também após o indivíduo ter permanecido muito tempo em pé. O desconforto também surge se o indivíduo ficar por muito tempo com o joelho imóvel ou mantendo a mesma posição.

    A realização do tratamento

    Em muitos casos, o tratamento é apenas sintomático. Ou seja, trata-se apenas os sintomas, para melhor conforto, pois em problema em si pode desaparecer sozinho. Um deles é a utilização de medicamentos como o corticoesteroide, por exemplo.

    Todavia, caso o cisto persista por mais tempo, acarretando em muita dor e desconforto, é possível a realização de alguns tratamentos específicos. A drenagem do líquido é uma possibilidade de tratamento. Ela é realizada através da sucção do líquido por meio de uma agulha. Esse procedimento também recebe o nome de Aspiração e pode ser realizado com o auxílio de ultrassom.

    O procedimento cirúrgico também é uma alternativa. Mas só é cogitado caso o médico considere que ele seja realmente necessário. É comum que o cisto de Baker apareça em atletas, especialmente devido a alguma lesão ou algum impacto na região do joelho.

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  • Tendinite patelar – sintomas, causas e tratamento

    Tendinite patelar – sintomas, causas e tratamento

    A tendinite patelar é uma inflamação no tendão do joelho, abaixo da rótula, e que causa muita dor e limitação de movimentos. É um tipo de problema típico de pessoas que praticam atividades forçam o joelho, como vôlei, futebol, basquete e atletismo.

    A doença pode se tornar crônica e aumentar o problema caso não haja um tratamento adequado e repouso total até melhorar a inflamação. Treinamentos muito pesados, tipos inadequados de calçado e chão de treino muito duro são algumas das causas do problema.

    Sintomas e causas da tendinite patelar

    O joelho é composto pela patela, tenda do quadríceps, tendão patelar e músculo do quadríceps, que ajudam os movimentos de esticar e dobrar do joelho, inclusive proporcionando força e intensidade para caminhar, correr, chutar e pular.

    Composto por fibras colágenas, o tendão patelar está bem abaixo da patela e é o responsável pela sua ligação com a tíbia. A tendinite acontece pela sua degeneração e inflamação.

    Pela sua própria estrutura, é o elo mais fraco do joelho quando há sobrecarga de esforço. Os movimentos repetitivos de contração extrínseca do quadríceps femoral e a flexibilidade reduzida do músculo posterior da coxa vão causando uma inflamação crescente, chamada de tendinite. O apelido da doença é “joelho de saltador”, exatamente por ser muito comum em atividades nas quais o salto é frequente e excessivo.

    Não só atletas, mas quaisquer pessoas que praticam atividades com esforço e repetição estão propensas a tendinite patelar. Atletas do basquete, handebol, vôlei, atletismo, futebol, corrida e bicicleta são os mais comuns.

    Tudo começa como uma dor rápida e leve, durante a atividade física ou logo após seu término. Sem o tratamento adequado ela vai se tornando mais intensa durante a prática da atividade, o que começa a prejudicar o seu desempenho. A região fica mais sensível, podendo surgir um hematoma na área onde se localiza o tendão e dificuldade em esticar e dobrar a perna. Conforme vai aumentando o problema a dor começa a surgir em ações normais como caminhar, abaixar e subir escadas.

    Tratamento da tendinite patelar

    O médico ortopedista avaliará o problema a partir dos sintomas do paciente, incluindo a requisição de exames de raio-X, ressonância magnética ou ultrassom.

    O tratamento básico é o mais usado e eficiente para a maior parte das tendinites, com orientação de repouso e modificação do tipo de treino exercido. Há ainda a crioterapia, fisioterapia e medicação para conter a inflamação e a dor. A cirurgia só é indicada para casos crônicos e cujos tratamentos não vêm surtindo o efeito desejado.

    Como precaução para evitar sua ocorrência há a escolha do sapato adequado para atividade exercida, que precisa se encaixar com a planta do pé e com o esporte praticado. A execução incorreta do exercício também pode causar tendinite, sendo muito importante um profissional de educação física para avaliar a postura correta da prática.

    Evite também treinamentos muito pesados, que danificam não só o tendão patelar como também as articulações, músculos e ossos do corpo, causando microlesões que podem se transformar em algo mais sério.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís.

  • Sabe o que é a Epicondilite? – Conheça suas causas e principais sintomas

    Sabe o que é a Epicondilite? – Conheça suas causas e principais sintomas

    A epicondilite é muito conhecida como “cotovelo de tenista”, mesmo não se restringindo à atividade de jogar tênis. Ela surge a partir de movimentos repetitivos no punhos e braços, inflamando os tendões do cotovelo e causando inchaço e dor.

    O apelido surgir por ser muito comum em atletas do tênis, cuja atividade excessiva de treinamento provoca esse tipo de lesão. Outros atletas como os do arremesso de peso, Squash, basquete, esgrima e golfe, ou quem trabalha com digitação e movimentação de máquinas também são públicos de risco para o surgimento da epicondilite.

    Sintomas e causas da epicondilite

    A epicondilite é uma inflamação nos músculos e tendões do cotovelo, causadas pelo movimento repetitivo da região. Os tendões vão apresentando pequenas fissuras até que provocam dores e inchaços no local.

    A doença não afeta só atletas, mas trabalhadores que praticam movimentos repetitivos diariamente, como digitadores e operários de fábricas, sendo uma das doenças de LER (lesão por esforço repetitivo).

    Os primeiros sintomas são caracterizados pela dor leve, que surge após as atividades. Em seguida ela começa a ficar mais intensa caso a atividade se mantenha. A dor é localizada na área externa do cotovelo até o antebraço, ficando mais dolorosa até mesmo ao encostar no braço.

    Outros sintomas também podem surgir como a fraqueza e rigidez muscular, queimação na região, sensibilidade na área, dificuldade em movimentar todo o braço e até mesmo de pegar objetos, diminuição gradual de força e outros.

    Tratamento e prevenção

    Quando a dor começa a aparecer, o mais indicado é um repouso imediato até que a inflamação cesse. Porém, na maioria das vezes o paciente não para e mantém a atividade, piorando a situação.

    O mais indicado é procurar um ortopedista para que ele possa identificar o problema e oferecer o tratamento ideal. Será requisitado um raio-X, que reduzirá as chances de ser outro problema como a artrite. É mais raro que sejam requisitados outros exames radiológicos, a não ser em estados mais graves nos quais é requisitada uma ressonância magnética nuclear.

    O tratamento pode incluir injeções de cortisona, ou outro analgésico, que possam diminuir a dor e conter a inflamação. Há ainda a fisioterapia, que neutralizará o problema através do alongamento progressivo e o fortalecimento muscular de toda a região do ombro ao punho.

    O fisioterapeuta faz uma avaliação do paciente e identifica o grau da lesão, as suas limitações físicas para o exercício correto. O RPG e a acupuntura também são tratamentos alternativos que se mostram muito eficazes. A cirurgia é realizada em casos graves para correção do tendão.

    A prevenção é baseada numa mudança das atividades físicas rotineiras, buscando pausas para o restabelecimento físico da área. Exercícios de alongamento são muito úteis se feitos diariamente.

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