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  • Cirurgias cervicais: como se precaver?

    Cirurgias cervicais: como se precaver?

    A coluna, o pescoço, as costas e as cervicais são partes indispensáveis para a saúde a qualidade de vida. Com elas em harmonia e saudáveis conseguem-se realizar todas as funções e atividades do dia a dia. Mas é só surgir uma dor que as atividades tornam-se limitadas e, logo, quase impossível que sejam realizadas.

    É nesses momentos que se deve prestar atenção e correr para um especialista de coluna a fim de saber o que causou a dor e o possível tratamento.

    Neste artigo vamos elencar algumas dicas para prevenção de dores nas cervicais e coluna  e, dessa forma, evitar a cirurgia de cervicais.

    4 Maneiras de cuidar da coluna e evitar cirurgias cervicais

    1 – Ao dormir

    O momento de dormir é um dos momentos em que as pessoas mais erram, pois colocam muita pressão na coluna/cervical ou dormem com ela torta. Isso pode causar um sério problema que, futuramente, precise ser corrigido com cirurgia.

    Não durma com o travesseiro alto ou baixo demais. Se o travesseiro estiver muito alto, o pescoço e a cervical tendem a ficar tortos e, se estiver muito baixo, também. Prefira travesseiros que alinhem o pescoço à coluna, não a forçando para baixo nem deixando o pescoço para cima.

    Dica: peça que alguém analise a posição em que você está deitado. A pessoa pode observar o alinhamento e corrigir, caso necessário.

    Não é correto dormir de bruços, pois essa posição força a coluna/cervical e pescoço, colocando uma pressão desnecessária durante longo período.

    Quanto ao travesseiro, prefira os de pena de ganso, pois são mais ajustáveis à cabeça do que os de espuma. E lembre-se que ele também deve ser trocado de tempos em tempos, pois tendem a perder o formato e a eficácia.

    Quanto ao colchão, fuja dos moles ou muito macios, pois não dão estabilidade à cervical, coluna e pescoço. Prefira os mais duros ou colchões de tratamento, que o seu médico pode indicar.

    2 – Não leia deitado na cama

    É a mesma regra de não dormir com a coluna torta, pois ao ler na cama você também tende a deixar o pescoço torto, colocando-o em risco de lesão. Prefira sentar-se com a coluna e a cervical retas e deixar o livro na altura dos seus olhos.

    3 – Ao dirigir

    Procure regular o encosto do carro, de maneira que a cabeça e a coluna fiquem retas. A maioria das cirurgias cervicais devido a acidentes são necessárias pelo impacto da batida e por mau hábito de postura ao dirigir. Seja prudente com a sua saúde.

    4 – Bolsas e mochilas

    As bolsas e as mochilas sobrecarregadas tendem a desequilibrar e tensionar a musculatura do pescoço, cervical e coluna. Portanto, ande sempre ereto, prestando atenção nesse detalhe. E lembre-se: não carregue mais do que o necessário.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Dor na coluna: pode ter causa emocional?

    Dor na coluna: pode ter causa emocional?

    Quando o tema é dor na coluna, particularmente a lombar, facilmente encontramos artigos falando de diversos fatores relacionados ao problema.

    Costumamos ver artigos que abordam os aspectos posturais, traumas, esforço repetitivo inadequado, obesidade, sedentarismo e questões ligadas a patologias mais graves, como tumores nos ossos.

    O que raramente encontramos são artigos que abordem a relação das questões emocionais com a dor na coluna.

    Sabemos que grande parte das doenças estão relacionadas a hábitos nada saudáveis e condições novas vividas pela sociedade humana. Condições como sedentarismo, obesidade, tabagismo e alimentação inadequada, rica em alimentos processados e açúcares estão sempre em pauta.

    O que muitas vezes ignoramos é que alguns dos piores hábitos da vida contemporânea são aqueles que afetam o nosso principal sistema, o que controla todo o corpo: o sistema nervoso central. Uma vez afetado esse sofisticado sistema, todo o funcionamento do corpo pode ser também abalado.

    A relação entre a dor na coluna e as questões emocionais

    Por que ouvimos falar tanto em estresse, ansiedade e depressão? São as doenças do sistema nervoso. Como dizer que essas doenças não vão afetar outras funções do organismo e causar sintomas como a dor?

    O problema é grave e isso está expresso em números. Pesquisa feita pela International Stress Management Association do Brasil, publicada em 2017, revelou que 90% dos brasileiros que estão no mercado de trabalho sofrem de ansiedade. Outros 47% apresentam algum tipo de quadro de depressão.

    Outro dado relevante, esse da própria Previdência Social, é que o estresse é o terceiro maior causador de afastamentos do trabalho por período superior a 15 dias.

    A questão é grave, porque envolve uma série de fatores, que vão do social ao econômico, sendo a abordagem médica, de forma isolada, praticamente impotente, exceto no sentido de realizar o tratamento dos pacientes.

    Do ponto de vista das causas emocionais, a dor na coluna está associada a uma questão maior, que é um dos males do século. Seres humanos programados para trabalhar, estudar, se aperfeiçoar, trabalhar mais, não dormir, não se alimentar direito, não se exercitar e, por fim, não relaxar.

    Quando o indivíduo não tem períodos de relaxamento, quando não se desestressa, os músculos se mantêm tensionados, contraídos. A contração leva os músculos a acumular ácido lático, que é a substância que causa a dor. Esse processo ocorre de forma mais traumática no tronco, razão pela qual acaba redundando naquelas terríveis dores lombares.

    A solução é procurar um ortopedista e descobrir a causa. Lembrando que o problema não ocorre somente na região lombar, mas ao longo de toda a coluna vertebral. Para evitar a dor na coluna decorrente das variáveis emocionais só há uma solução. É preciso mudar de vida, desestressar. Se não for possível fazer isso, a medicina trata.

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  • Artrose de coluna: Sintomas, causas e tratamento

    Artrose de coluna: Sintomas, causas e tratamento

    A artrose é uma doença que acomete as extremidades flexíveis dos ossos e das articulações. Ela ocorre quando esse tecido se desgasta, causando dor e enrijecimento na região. A artrose é mais comum nos joelhos, mãos e outros lugares em que há articulação. Porém, o problema pode, também, ocorrer na coluna, o que gera muitas dúvidas.

    Esse artigo esclarece a questão, com informações sobre artrose de coluna, quais são os sintomas, as causas e os tratamentos para essa doença.

    O que é artrose de coluna?

    É uma doença inflamatória das articulações facetárias – articulações pequenas que ficam na coluna, especificamente na parte de trás. Apesar de a artrose ter origem inflamatória, outras doenças de coluna também causam inflamação, por isso o diagnóstico precisa ser preciso e certeiro, além de rápido, para logo se iniciar o tratamento.

    Sintomas da artrose na coluna

    Apesar de a artrose na coluna ser mais comum a partir dos 50 anos, também pode atingir jovens. Os sintomas mais comuns são:

    • Dores na coluna;
    • Dores no quadril;
    • Dores no pescoço;
    • Dores nos ombros;
    • Dores nos glúteos.

    Essas dores podem começar fracas e esporádicas, mas, com o tempo, podem se tornar agudas e crônicas, prejudicando a qualidade de vida, uma vez que causam dificuldade de concentração e de realizar atividades, devido à dor.

    Causas

    A causa da artrose na coluna é o desgaste dos tecidos flexíveis, que causam inflamação e dor. Mas o que causas esse desgaste? Algumas causas são:

    • Idade avançada;
    • Má postura;
    • Obesidade ou sobrepeso;
    • Tabagismo;
    • Trauma e fraturas na coluna;
    • Musculatura da coluna enfraquecida;
    • Fatores genéticos;
    • Excesso de movimentação repetitiva.

    A causa mais comum é idade avançada. Em pacientes jovens, é preciso ser investigar.  

    Tratamentos

    Os tratamentos podem variar de pessoa para pessoa. No entanto, geralmente, o uso de anti-inflamatórios é indicado em curto prazo. Não é comum o médico receitar em longo prazo, pois ele pode ser prejudicial à saúde.

    Um tratamento mais moderno e bastante utilizado para tratar artrose na coluna é o acompanhamento por imagem ao vivo, em que o médico introduz uma agulha e vai até a artrose, ou local da dor. Injeta, então, o medicamento diretamente no local afetado. É um tratamento pouco invasivo, não sendo necessário a sedação nem uso de anestesia. Portanto, o paciente fica acordado e lúcido.

    Outro tratamento é a retirada da dor por radiofrequência, chamado de nervação por radiofrequência. Nesse tratamento, o objetivo é tirar a sensibilidade do nervo que causa a dor na coluna, de modo que não seja mais sentida.

    Ao menor sinal de dor, marque uma consulta com especialista.

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  • Tendinite no pé: sintomas, causas e tratamento

    Tendinite no pé: sintomas, causas e tratamento

    A tendinite é uma doença caracterizada pela inflamação de tendões, estruturas fibrosas que ligam músculos e ossos. Há dois tipos de tendão, o flexor e o extensor. O tendão flexor atua em movimentos de flexão e contração, enquanto o tendão extensor age na expansão ou extensão de uma parte do corpo como, por exemplo, quando esticamos os braços.

    Alguns fatores, como movimentos repetitivos, podem causar a inflamação de tendões, resultando em tendinite. Os pontos mais suscetíveis à tendinite são os pés, joelhos, punhos, cotovelos e ombros, que têm as articulações muito usadas, no dia a dia. A tendinite dificulta os movimentos, causa dor, vermelhidão e inchaço.

    Causas e sintomas de tendinite no pé

    A tendinite no pé é mais frequente em mulheres que usam salto alto, atletas e dançarinos. A inflamação pode se desenvolver a partir da sobrecarga, traumas (pancadas e torções), modo de pisar (pisada pronada ou supinada) e algumas doenças autoimunes, que danificam os tendões.

    Os principais sintomas são a dificuldade para movimentar os pés, fisgadas ao caminhar ou mesmo em repouso e dores nos tornozelos e calcanhar. À medida que avança, a tendinite pode levar à rigidez do pé afetado.

    Tipos de tendinite no pé

    1. Tibial posterior: Provoca dor na parte interna, irradiando-se ao tendão tibial posterior. A principal causa é o esforço físico exagerado durante a prática de esportes, principalmente em provas de pedestrianismo. A pisada pronada também pode inflamar tendões dos pés.
    2. Tibial anterior: Nesse caso, a tendinite afeta o tendão usado para flexionar o dorso do pé. Isso acontece pelo excesso de movimentos extensores do pé, gerando dores no dorso e tornozelo.
    3. Fibulares: A tendinite afeta os fibulares, tanto o tendão fibular longo, conectado ao primeiro metatarso, como o tendão fibular curto, ligado ao quinto metatarso. Os cinco metatarsos são ossos longos, conectados ao tarso e às falanges dos pés. A inflamação dos fibulares resulta de entorse, repetição de movimentos e alterações na anatomia dos pés.

    Diagnóstico e tratamento da tendinite no pé

    Ao sentir dor e dificuldade para caminhar, correr e movimentar os pés, é importante consultar o médico o mais cedo possível, para evitar o agravamento do quadro. Se a tendinite não for curada a tempo, pode causar várias complicações como a rigidez e a ruptura de tendões.

    A tendinite no pé pode ser tratada com medicação anti-inflamatória e analgésica. Três ou quatro aplicações diárias de gelo, por cerca de 20 minutos, e exercícios fisioterapêuticos. Além disso, deverão ser interrompidas as atividades que tenham causado a inflamação ou que possam agravá-la.

    Essa é uma medida importante para a reabilitação do tendão. Caso contrário, a lesão pode tornar-se crônica, resultando em tendinose. Tendões muito danificados podem se romper a qualquer momento se não se seguir à risca o tratamento médico-fisioterápico.

    O uso de palmilhas, recomendadas pelo médico, podem prevenir a tendinite nos pés e aliviar os sintomas.

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  • O que é a síndrome do túnel de carpo?

    O que é a síndrome do túnel de carpo?

    O canal do carpo é uma estrutura localizada entre a mão e o antebraço. É utilizado para uma diversa série de movimentos rotineiros do dia a dia. Nesse canal se encontram o nervo mediano e tendões flexores, responsáveis pela possibilidade de movimentos.

    Quando acontece uma pressão dentro desse canal, ocorre a síndrome do túnel de carpo, que é uma compressão do nervo mediano causada por esse aumento de pressão no canal do carpo. Pode ser causada por uma série de fatores distintos.

    Causas da síndrome do túnel de carpo

    Embora possa haver diversos fatores causadores, o principal motivo do desenvolvimento da síndrome do túnel de carpo é a lesão por esforço repetitivo, comumente chamada de LER. A LER é comum em pessoas que costumam trabalhar realizando movimentos repetitivos, como digitar por muitas horas por dia ou tocar instrumentos musicais. O movimento repetido gera pressão sobre o canal do carpo e o desenvolvimento da síndrome.

    A síndrome do túnel de carpo também pode ser causada por eventos traumáticos, como quedas e fraturas na mão e no antebraço que provoquem o aumento de pressão e compressão sobre o nervo mediano, resultando no desenvolvimento da síndrome do túnel de carpo.

    Além disso, a síndrome pode ser causada por doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide, desequilíbrio hormonal ou, ainda, pelo uso contínuo de alguns medicamentos.

    Sintomas da síndrome do túnel de carpo

    O sintoma mais comum da síndrome do túnel de carpo é a sensação de dormência e formigamento na região do nervo mediano. Essa sensação se manifesta mais comumente durante a noite, quando os sintomas podem ser mais fortes.

    Conforme a síndrome evolui, além de a sensação de formigamento se tornar mais forte e frequente, pode se tornar mais difícil a realização de movimentos e atividades simples, como segurar objetos, dificultando tarefas simples do dia a dia.

    Tratamento da síndrome do túnel de carpo

    O tratamento da síndrome do túnel de carpo é feito de acordo com o estágio atingido pela doença. Em níveis amenos e estágios iniciais, em geral é feita a imobilização do pulso por uma órtese e o uso de anti-inflamatórios para o controle dos sintomas.

    Em níveis mais avançados ou quando o tratamento inicial não surte o efeito desejado, é feita a aplicação de cortisona diretamente no interior do canal do carpo, buscando aliviar a pressão causada sobre o nervo.

    Apenas em situações nas quais a síndrome tenha atingido um estágio muito avançado, ou quando nenhum dos tratamentos anteriores tem efeito sobre o problema, recomenda-se a cirurgia.

    É fundamental que o médico seja procurado assim que algum sinal da síndrome do túnel de carpo seja percebido.

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  • Osteoporose: Por que a fratura do colo do fêmur é tão perigosa?

    Osteoporose: Por que a fratura do colo do fêmur é tão perigosa?

    A região conhecida como colo do fêmur é considerada um osso extremamente forte e resistente. Porém, apesar dessa característica importante, geralmente é alvo de fraturas causadas, principalmente, por quedas. É muito comum ocorrer com pessoas idosas que sofrem de osteoporose.

    A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela perda da massa óssea causada principalmente pelo envelhecimento. Aqueles que sofrem com essa doença têm a capacidade de absorver minerais e cálcio diminuída, o que enfraquece os ossos e aumenta as chances de lesões e fraturas ósseas.

    Cerca de três em cada dez casos de osteoporose atingem pessoas do sexo feminino. Principalmente as mulheres que já passaram pela menopausa e possuem níveis baixos de estrogênio, o que torna os ossos mais frágeis e porosos.

    A osteoporose é a principal causadora de fraturas do colo do fêmur, atingindo especialmente idosos, pessoas que não praticam exercícios físicos regularmente e que têm casos da doença no histórico familiar.

    Por que esse tipo de fratura é tão preocupante?

    A fratura do colo do fêmur é uma lesão que preocupa muito, sobretudo quando acontece em idosos, pois sua capacidade de recuperação é mais lenta e pode ser mais dolorosa.

    Para curar esse tipo de fratura, apenas a imobilização não é suficiente. O tratamento geralmente precisa de procedimento cirúrgico, que fará a aplicação de parafusos, placas e próteses metálicas.

    A recuperação, em geral, é extremamente lenta, podendo durar meses, com muita dor e desconforto. Em alguns casos, mesmo após a recuperação, a pessoa sente dificuldades para voltar a andar normalmente e necessita de ajuda para realizar suas atividades diárias.

    Como a recuperação de idosos normalmente é mais demorada e complicada, é comum que surjam complicações graves após o procedimento cirúrgico. Dados divulgados recentemente revelaram que cerca de 20% daqueles que sofrem essa lesão falecem 1 ano após a fratura.

    Fatores de risco

    É muito comum que as fraturas no colo do fêmur aconteçam devido a algum trauma na área do quadril e pela fragilidade dos ossos. Isso coloca os idosos no principal grupo de risco dessa lesão, tanto pela osteoporose, quanto por terem mais riscos de queda no dia a dia.

    Mas esse não é o único fator de risco das fraturas no colo do fêmur. Pessoas que fazem uso constante de remédios que causam o enfraquecimento dos ossos, sedentários, fumantes, quem tem falta de vitamina D no corpo e quem não pratica exercícios físicos regularmente também têm chances maiores de sofrer com esse tipo de fratura.

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  • Osteopenia – O que é e como tratar

    Diferente do que a maioria das pessoas pensa, a osteopenia não é uma doença, mas uma condição clínica. O problema acontece quando começa-se a perder massa óssea de maneira gradual. Quando não é tratada de maneira adequada, pode causar a osteoporose, o que leva ao comprometimento da resistência dos ossos e eleva os riscos de fraturas na região do fêmur e da coluna vertebral.

    Mas quais são os principais motivos para que isso aconteça? Os ossos estão em um processo de constante renovação, decompondo-se e reconstruindo-se continuamente, por meio da ação dos osteoblastos, dos osteócitos e das células gigantes, que trabalham para reabsorver a massa óssea antiga e dar espaço para as matrizes renovadas.

    Por meio dessa reconstrução, o corpo consegue restaurar os ossos, quando se sofre algum tipo de fratura. Porém, com o avanço da idade, esse processo fica comprometido e os ossos se tornam mais fracos e porosos, o que contribui para o desenvolvimento da osteopenia.

    Até os 30 anos, os minerais presentes nos ossos vão aumentando e se renovando naturalmente. Após essa idade, é muito comum que a estrutura óssea se torne mais fraca e os ossos fiquem mais frágeis. Por isso, é fundamental que a ingestão de alimentos com muita vitamina D e cálcio aumente.

    É possível diagnosticar o problema?

    As pessoas que buscam saber se têm risco de desenvolver a osteopenia podem realizar um exame específico, que avalia de forma precisa a densidade dos ossos. Muito parecido com um raio x, a densitometria óssea é um exame que não causa nenhuma dor e deve ser realizado anualmente por homens e mulheres com mais de 65 anos.

    Essa condição é mais comum entre pessoas que mantêm dieta pobre em alimentos ricos em cálcio, que são fumantes, que não praticam exercícios físicos de maneira regular ou que têm casos de osteoporose no histórico familiar. Além disso, a menopausa precoce e o uso prolongado de alguns tipos de remédio também ajudam no desenvolvimento desse problema.

    Sintomas e tratamento

    A osteopenia é uma condição considerada silenciosa e dificilmente apresenta sintomas aparentes. Em alguns casos, é possível que haja algum tipo de fratura, o que pode indicar a ocorrência da osteopenia. A ajuda médica deve ser procurada principalmente por aquelas pessoas que apresentam os fatores de risco, que servirão de alerta para o médico.

    O tratamento para a osteopenia geralmente é feito por meio da alteração nos hábitos de vida. Recomenda-se que a pessoa pratique exercícios físicos regularmente e adote uma dieta mais saudável e rica em cálcio. Além disso, é possível fazer a correção de qualquer deficiência de sais minerais que fazem a composição da matriz óssea, ajudando na recuperação.

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  • Tendinite: o que é e como se adquire?

    Tendinite: o que é e como se adquire?

    A tendinite é a mais comum das doenças da LER (Lesão por Esforço Repetitivo). É causada por movimentos contínuos que afetam uma área específica das articulações em que o tendão é mais forçado.

    As articulações mais afetadas são os pulsos, joelhos, ombros, cotovelos e calcanhares, tanto de atletas quanto de pessoas com as mais diversas profissões.

    Muito comum nos tempos atuais, a tendinite está associada ao uso dinâmico das tecnologias como o computador e smartphone. Atualmente é mais comum em profissionais que trabalham em escritório do que os que estão em fábricas ou construção civil, que antes despontavam as listas de acometidos com o problema.

    O que é a tendinite

    O primeiro registro histórico da tendinite foi feito pelo médico Bernardo Ramazzini, em 1713, e logo foi designada como “’paralisia ou câimbra do escrivão”. Mais de cem anos depois, trabalhadores industriais foram diagnosticados com tendinite, mas ela só foi considerada uma doença ocupacional em 1908, pelos ingleses, que definiram a “câimbra do telegrafista” como associada ao trabalho que exerciam.

    Ao ser considerada passível de indenização, foram surgindo inúmeros casos, que chegaram a ser definidos como epidemias. Com o tempo, médicos identificaram na tendinite não só um fator físico como também emocional. Os portadores representavam nela sua insatisfação profissional, cansaço, ansiedade e instabilidade.

    Apesar dos registros mais antigos, a tendinite é considerada uma doença moderna. Com um crescimento assustador após a inserção de tecnologia no dia a dia, ela deixou de ser considerada apenas uma doença ocupacional por ocorrer em atividades cotidianas como a prática de esporte, uso contínuo de videogames e de celulares.

    Os tendões são estruturas espessas e fibrosas que conectam músculos e ossos, resistentes aos movimentos articulares comuns. Por não serem elásticos como os músculos ou fortes como os ossos, ficam mais vulneráveis às ações contínuas, especialmente nos pulsos, joelhos, cotovelos, ombros e calcanhares.

    A tendinite pode ser provocada por excesso de exercícios, má postura, influência de agentes químicos ou mecânicos e em consequência de doenças reumatológicas. O esforço muito intenso e prolongado realizado num ponto específico das articulações pode gerar uma mini ruptura do tendão e causar uma inflamação, manifesta por sintomas como dor e inchaço.

    Eles podem desaparecer rapidamente, caso o indivíduo pare de realizar a tarefa e a região entre em estado de repouso. Mas, se houver uma continuidade da atividade, mesmo com a existência da inflamação, ela pode se tornar um caso grave que pode comprometer os movimentos.

    Como tratar uma tendinite

    Quando os primeiros sintomas de tendinite surgem, o ideal é manter repouso até que não haja mais inchaço nem dor no local. Em seguida, pode-se voltar às atividades, mas com o foco em se prevenir para que o problema não surja novamente e ainda mais intenso.

    É preciso diminuir a carga, o tempo de atividade e fazer pausas estratégicas para alongar a região afetada. Para ter um diagnóstico mais preciso sobre o problema, é preciso realizar uma consulta médica, quando será avaliada a proporção da inflamação e suas consequências. Na consulta há uma avaliação sobre o histórico do paciente e a realização de exames laboratoriais e radiológicos.

    Compressas de gelo podem ser muito úteis em tendinites leves, para amenizar o inchaço, assim como o uso de analgésico e anti-inflamatório. Em alguns casos é necessário engessar ou usar uma tipoia para manter a região afetada imobilizada e evitar que a continuidade de movimentos prejudiquem a recuperação. Porém, a imobilização não é prolongada, pois há o risco de atrofia muscular, caso haja grande ausência de movimentos.

    A cirurgia só é indicada se todos os tratamentos não surtirem o efeito desejado e as consequências da tendinite continuarem. Antes que se transforme em invalidez, o procedimento cirúrgico pode trazer alívio. É feita uma pequena incisão na articulação afetada para separar o ligamento do carpo do nervo medial, até aliviar a pressão.

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  • Como se adquire a osteoporose? Conheça as causas do problema

    Como se adquire a osteoporose? Conheça as causas do problema

    A osteoporose é uma condição caracterizada pela perda de massa óssea durante o envelhecimento, em graus diversos que podem facilitar (e muito) os riscos de quedas e fraturas.

    Essa perda é, na verdade, de cálcio e minerais importantes para a densidade óssea saudável. Acontece principalmente com mulheres pós-menopausa, mas pode acometer qualquer pessoa, inclusive aquelas que ainda não atingiram a velhice.

    Por ser uma doença silenciosa, geralmente só é identificada depois que uma fratura acontece e alguns exames são pedidos. Apesar disso, em alguns casos, ela pode causar sintomas como a perda de altura (em poucos centímetros), ombros caídos e corcunda.

    Causas da osteoporose

    Muitas vezes, a causa da doença é apenas o envelhecimento, que faz a absorção das substâncias necessárias para manter os ossos fortes mais difícil. Nas mulheres, a situação é mais comum devido à queda na produção de estrogênio após a menopausa, hormônio que auxilia a deixar os ossos firmes.

    Entretanto, há fatores de risco que podem acelerar o processo. São eles:

    • Tabagismo;
    • Álcool em excesso;
    • Falta de cálcio e/ou de vitamina D;
    • Sedentarismo;
    • Genética (histórico familiar);
    • Artrite reumatoide;
    • Diabetes;
    • Disfunções hormonais (hipertireoidismo, síndrome de Cushing ou redução de estrógeno/testosterona);
    • Alguns remédios, como certos tipos de corticoides, heparina ou anticonvulsivantes.

    A boa notícia é que parte dos fatores de risco são uma questão de hábito, o que significa que é possível se prevenir e tentar retardar ao máximo os efeitos da osteoporose.

    As melhores e mais saudáveis escolhas a serem feitas incluem não fumar, não se exceder com bebidas alcoólicas, praticar exercícios regularmente e manter uma alimentação equilibrada, com cálcio na medida certa. Banho de sol para obter vitamina D, moderadamente e fora dos horários de risco, também é uma boa ideia.

    Tratamento

    Não há cura para a perda de massa óssea acelerada, mas há tratamento para que os ossos sejam fortalecidos novamente o quanto for possível.

    No geral, o tratamento consiste em manter um estilo de vida como o que foi descrito acima, na prevenção. Alimentação saudável e exercícios são os principais pontos. Além disso, podem ser ingeridos medicamentos específicos, recomendados pelo médico.

    Quando a razão principal para o problema é hormonal, é recomendada uma avaliação endocrinológica, para verificar necessidade de reposição de hormônios. Fisioterapia pode ser incluída também como tratamento.

    Em muitos aspectos, a osteoporose é inevitável, mas em muitos outros ela depende de hábitos. Quanto menos ela atrapalhar a qualidade de vida, melhor. Assim, todo tratamento, desde que eficaz, é válido.

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  • Um guia anatomicamente correto da coluna vertebral

    Um guia anatomicamente correto da coluna vertebral

    A espinha dorsal, também conhecida como coluna vertebral, é a estrutura do corpo dos animais vertebrados. Ela se inicia no crânio e vai até a pelve, sendo composta por vértebras sobrepostas e divididas por discos intervertebrais. Com 75% de flexibilidade, a coluna do ser humano é responsável, dentre outras funções, pela locomoção e sustentação da estrutura do corpo.

    Representa um quinto do peso corporal e é dividida entre cervical, torácica, lombar e sacrococcígea, com respectivas curvaturas. A região lombar é a que suporta todo o peso do região superior como tronco, membros, pescoço e cabeça. Ao centro está o canal espinhal, que protege a medula e por onde passa o sistema nervoso periférico.

    Vértebras e discos intervertebrais

    São 33 vértebras que se formam como uma coluna. Cada uma tem em sua constituição o corpo, forame e um processo delgado chamado de espinhoso. As vértebras são pequenos ossos, sendo sete na região cervical, doze na torácica, cinco na lombar, cinco sacrais e 4 coccígeas.

    A primeira vértebra cervical é chamada Atlas. Conecta-se com o crânio, seguida pela Axis, que lhe dá suporte. A última é facilmente observada pelo tato, mais proeminente que as outras entre a divisão cervical e torácica.

    As vértebras torácicas são maiores que as cervicais e, através delas, se conectam as costelas. Estas formam a caixa torácica, que protege os pulmões e o coração. São sete verdadeiras, três falsas e duas flutuantes, que não se conectam com o esterno, osso que fecha a caixa torácica na região frontal.

    As vértebras lombares são ainda maiores que as torácicas, para conseguir sustentar o peso corporal. Seu corpo mais volumoso é causado pela necessidade de dar suporte a toda a área superior da coluna vertebral, assim como os membros, cabeça e pescoço.

    As vértebras sacrais têm tamanho decrescente e se fundem na fase adulta, enquanto as crianças as possuem livres e podem ter maior movimentação do quadril. As vértebras fundidas não têm discos intervertebrais, apenas a ligação que faz com as vértebras coccigianas.

    Cada vértebra é interligada por um disco intervertebral, que capacita sua articulação e também age na proteção contra impactos. Cartilaginoso e com pouca vascularização, no interior do disco há um composto gelatinoso. Esse composto contém um núcleo pulposo e ânulo fibroso que permite amortecer os movimentos mais abruptos e proteger contra quebras e desgastes.

    A medula espinhal

    No interior da sobreposição das vértebras e discos intervertebrais há o canal vertebral, onde está alojada a medula espinhal e por onde passa o sistema nervoso. A função da medula espinhal é estabelecer a comunicação entre todas as partes do corpo e o encéfalo, com exceção da cabeça. Seus sinais são chamados de impulsos nervosos.

    É comum confundir a medula espinhal, que faz parte do sistema nervoso, com a medula óssea que produz as células sanguíneas. A medula óssea é um tecido gelatinoso que preenche a cavidade interna de muitos ossos e é considerado um órgão hematopoiético. A medula espinhal é um cordão cilíndrico e constituído por células nervosas.

    Ela se inicia na parte final do encéfalo, chamado de tronco encefálico, e vai até a segunda vértebra da coluna lombar. Ao seu término estão as meninges e raízes nervosas que formam uma espécie de cauda equina.

    Os dados coletados por órgãos dos sentidos são oriundos dos nervos espinhais, que transmitem a informação para o cérebro pela medula espinhal. O mesmo ocorre com os movimentos dos membros superiores e inferiores, assim como a locomoção.

    A partir da medula espinhal, 31 pares de nervos espinhais se ramificam e se dividem e subdividem até atingir todo o corpo em uma rede nervosa. Uma lesão causada por acidente, doença ou postura que venha a romper ou comprimir a medula, pode causar dores, formigamentos ou paralisia temporária ou permanente.

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