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  • Como evitar lesões  durante a prática esportiva

    Como evitar lesões durante a prática esportiva

    Pessoas que têm o costume de fazer atividade física, em especial esportes de alta performance, estão mais propensas a sofrer lesões.c

    Embora existam circunstâncias que fogem ao nosso desejo — como acidentes, impacto corporal contra adversários, etc. —, é possível fazer a prevenção de torções e similares durante a maior parte do tempo.

    Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre os tipos de lesões mais comuns, além de fornecermos algumas dicas para evitá-las. Confira!

    Quais são as lesões mais comuns em atletas?

    A entorse de tornozelo, vulgarmente conhecida como “torção”, é possivelmente a situação mais comum dentre pessoas que praticam esportes.

    Ela pode acontecer em uma série de ocasiões: durante a prática em terreno íngreme ou em local inóspito (com buracos, pista irregular, etc.), durante uma corrida, na hora de trocar a direção de movimento em uma partida de basquete, no momento em que o ginasta faz o pouso, entre outras.

    Contusões, que são resultado de traumas diretos, são dolorosas e incômodas, mas tendem a ser pouco graves. Após um período de repouso, com medicação adequada e sem atividade física de impacto, pode-se retornar às atividades de interesse.

    As fraturas e luxações, por sua vez, são bem mais complexas e podem, além de exigir intervenção cirúrgica em alguns casos, afastar o atleta de seu esporte predileto por meses.

    O que fazer após uma lesão?

    O 1º passo é não continuar com a prática de atividade física, mesmo que a dor pareça suportável.

    Quando se está aquecido, pode ser difícil compreender a dimensão da dor ou o tamanho do problema ocorrido.

    Assim, retornar à corrida, aos saltos e similares pode fazer com que a situação em curso piore e gerar consequências que podem até mesmo aposentar o atleta cedo demais.

    Utilizar gelo na área atingida é uma boa maneira de diminuir a inflamação, assim como apoiar o local lesionado em uma superfície plana, fora do chão.

    É preciso levar o ferimento ao conhecimento do médico imediatamente, para que possam ser avaliadas a extensão e a gravidade da lesão.

    Como evitar lesões durante a prática de esportes?

    Não se deve começar nenhuma atividade física sem o devido preparo.

    Ao chegar ao local de treinamento, deve-se reservar pelo menos meia hora para acordar o corpo, alongar as articulações, espreguiçar.

    Se houver dor durante a etapa de preparação, é importante sinalizar essa informação para o treinador ou o profissional responsável pela prática.

    Outro cuidado diz respeito ao equipamento que deve ser utilizado. Jogadores de futebol devem utilizar chuteiras de boa procedência, capazes de fornecer estabilidade e diminuir o impacto da corrida.

    Corredores, da mesma forma, devem investir em pares de tênis feitos para atletas.

    Para além disso, é preciso estar atento aos sinais e aos limites do próprio corpo.

    Fazer 12 horas de treino de alto impacto não é uma boa ideia, por exemplo. Além de sobrecarregar o corpo, chega um momento em que a perda de performance é evidente.

    Aumentar, de forma significativa e de um dia para outro, as distâncias a serem percorridas também não funciona. O desenvolvimento de um corpo leva tempo — e esse tempo deve ser considerado para se evitarem as lesões.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • 3 fraturas esportivas mais comuns

    3 fraturas esportivas mais comuns

    Fraturas esportivas são mais comuns em pessoas que fazem atividade física de impacto de forma frequente e intensa, como é o caso dos atletas profissionais.

    Similarmente, indivíduos que fazem exercícios sem a devida preparação, que malham de forma exaustiva e incorreta ou dão início a treinos sem aquecimento também estão mais propensos a desenvolver lesões e, em casos severos, fraturas.

    Em situações mais brandas, os esportistas sofrem com entorses — a famosa “torção”, que ocorre principalmente no tornozelo — de caráter leve. 

    Quando a torção é grave, no entanto, pode até submeter o indivíduo a intervenções cirúrgicas.

    Como se pode ver, é preciso ter cautela durante a prática de esportes e similares, embora eles sejam primordiais para a saúde, para a longevidade e para o combate a doenças múltiplas.

    Abaixo, falaremos um pouco mais sobre algumas das fraturas esportivas mais comuns e as suas causas.  Prossiga com a leitura.

    Causas mais comuns de fraturas esportivas

    Boa parte das pessoas que sofrem com fraturas esportivas passa pelo que chamamos de overtraining ou excesso de treinamento.

    É importante respeitar os limites do corpo e ir devagar: aumentar a carga de peso de uma hora para outra, triplicar os horários de treino ou correr 20 quilômetros a mais são fatores de risco, por exemplo.

    Com toda a certeza, a utilização de calçados inadequados também é uma das maiores causas de lesões, além de causar dores e fazer com que o corpo do atleta tenha perda de performance.

    De tal forma que cada esporte tem um tipo de calçado: jogadores de futebol usam chuteiras. Corredores, tênis que absorvem o impacto. Isso não é por acaso.

    Além disso, treinar em ambientes inóspitos, como pistas irregulares e com buracos, também aumenta a possibilidade de acidentes, fraturas e lesões.

    Fraturas esportivas mais comuns

    Abaixo, listamos 3 das fraturas mais recorrentes em profissionais de atividade física.

    1. Fratura do joelho

    O joelho é composto de vários ossos, como tíbia, fíbula, patela. A fratura pode ocorrer em qualquer uma dessas estruturas.

    A ruptura da tíbia ocorre quando há golpes diretos sobre ela — o que pode ocorrer durante esportes que exigem que o atleta salte e aterrisse, como ginástica artística, vôlei, handebol.

    2. Síndrome de cuboide

    O cuboide é um osso localizado na região do pé. Quando fraturado, gera dor intensa, incapacidade de colocar o pé no chão, inchaço.

    É difícil que haja ruptura total do osso, mas atividades de impacto frequente, como dança profissional, ginástica artística, atletismo e futebol, podem propiciar o desenvolvimento do problema.

    É caracterizada por dor na lateral do pé, inchaço, diminuição do movimento, sensibilidade ao toque e dificuldade para andar.

    Se não for tratada corretamente, pode causar problemas crônicos.

    3. Fratura de jones

    Trata-se de uma fratura óssea entre a parte do meio do 5º metatarso e a base do pé.

    O nome da fratura advém do fato de ter sido descoberta pelo cirurgião ortopédico Robert Jones, que foi atingido pela lesão durante a prática de dança.

    É um problema comum entre dançarinos e esportistas de alta performance e ocorre quando há flexão incorreta do pé, que se dobra para dentro.

    Essas são as principais fraturas esportivas que acometem os indivíduos.

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  • Entorse do tornozelo: o que fazer?

    Entorse do tornozelo: o que fazer?

    Chamamos de entorse do tornozelo o trauma que ocorre após inversão do pé, normalmente durante alguma atividade de impacto ou acidente durante a locomoção.

    Quando isso acontece, há um estiramento (em casos mais brandos) dos ligamentos existentes no tornozelo. Em casos mais complexos, pode haver ruptura parcial ou total dos ligamentos.

    Abaixo, falaremos um pouco mais sobre as causas mais comuns de entorse do tornozelo, apresentaremos as classificações médicas do problema e explicaremos quais são as formas de tratamento normalmente utilizadas. Confira!

    Razões mais comuns para a entorse do tornozelo

    Como já comentamos, a lesão costuma acontecer durante a prática de atividades físicas ou por acidentes de trajeto, mas isso não é uma regra.

    Existem circunstâncias e hábitos que podem atuar como fatores de risco para o desenvolvimento do problema.

    O não tratamento correto de lesões dessa ordem, por exemplo, pode fazer com que o paciente tenha instabilidade no andar, o que o torna mais propenso a desequilíbrios, tropeços e novos acidentes.

    A utilização de salto alto diariamente, inclusive durante o deslocamento padrão, pode aumentar a chance de se torcer o pé.

    Pisos irregulares ou desnivelados, escadas com degraus de tamanhos diferentes, exercícios físicos feitos erroneamente em academias e até tropeçar em obstáculos na rua podem causar entorses preocupantes.

    O que fazer ao torcer o pé?

    Vamos por partes.

    Existem 3 graus de entorse. No grau 1, temos estiramento leve dos ligamentos, o que pode gerar um pouco de dificuldade para andar, dor local e inchaço.

    No grau 2, verifica-se ruptura parcial dos ligamentos. A movimentação torna-se ainda mais difícil e a dor aumenta.

    No grau 3, a dor é forte, costuma impedir que o paciente coloque o pé no chão e gera instabilidade. Os ligamentos, nesse caso, sofrem ruptura total.

    A depender da severidade da lesão, o paciente pode precisar de ajuda emergencial — e certamente precisará do auxílio de terceiros para ser levado ao hospital.

    Os primeiros cuidados envolvem não forçar o pé no chão, para evitar que a lesão piore, aplicação de gelo e, claro, levar o quadro à atenção de uma equipe responsável.

    O ideal é que o paciente encaminhe-se diretamente para o setor de emergência, uma vez que pode ser necessário imobilizar o pé e entrar com medicação.

    É comum, vale salientar, que o especialista solicite alguns exames de imagem, apenas para verificar se houve fraturas.

    Por quanto tempo terei que tratar uma entorse do tornozelo?

    O tipo e a duração do tratamento variam de acordo com a intensidade da lesão sofrida.

    É normal que o paciente seja afastado das atividades cotidianas por pelo menos 1 semana e que precise ficar em repouso, com o pé imobilizado.

    Atividades físicas que envolvam os pés estão vetadas, assim como pressionar a lesão no chão. Tais circunstâncias, além de dolorosas, podem piorar o problema existente.

    Aplicar compressas de gelo ajuda a diminuir o inchaço. Botas ortopédicas também auxiliam a manter o pé imobilizado e a não forçar a entorse.

    Medicamentos para dor, assim como anti-inflamatórios, também costumam ser receitados.

    É primordial seguir as instruções do médico durante todo o tratamento.

    Se a entorse do tornozelo não for tratada corretamente, como já comentamos, pode afetar permanentemente a qualidade de vida de uma pessoa.

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  • Tendinite no punho: sintomas, causas e tratamentos

    Tendinite no punho: sintomas, causas e tratamentos

    A tendinite no punho é dos problemas mais comuns entre trabalhadores de escritório, músicos, operários e indivíduos que atuam com movimentos repetitivos e desgastantes.

    Dada a recorrência desse problema em pessoas que vivenciam as situações acima, ele é considerado uma lesão por esforço repetitivo (LER) e um dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort) mais comuns.

    Abaixo, falaremos um pouco mais sobre os sintomas de tendinite no punho, explicando também quais são as doenças mais comuns associadas ao problema e os possíveis tratamentos para o quadro. Confira!

    Tendinite no punho e tenossinovite: entenda a diferença

    A tendinite é, como o próprio nome sugere, a inflamação dos tendões.

    Por outro lado, a tenossinovite, que também é bastante recorrente, é uma inflamação da membrana que recobre o tendão.

    Em muitos casos, os pacientes apresentam ambos os problemas. Talvez provavelmente por isso, os sintomas também acabam se confundindo bastante.

    Tenossinovite de De quervain: enfermidade popular

    Caracterizada por uma inflamação da bainha sinovial do abdutor longo e do extensor curto do dedo polegar, é uma das maiores causas de dor na região dos pulsos.

    Também está relacionada ao excesso de esforço repetitivo, o que a encaixa no grupo das doenças osteomusculares relacionadas às atividades laborais.

    Quando a dor no pulso vira um problema?

    Na verdade, o 1º indício de que algo foge à normalidade é a presença de dor constante nas articulações. Dores passageiras e espaçadas podem não ser preocupantes. 

    Quando o incômodo é forte e diário, no entanto, a situação precisa ser levada ao conhecimento de um médico.

    Outros sintomas que devem ser observados incluem:

    • inchaço, com sensibilidade ao toque, da região atingida pela inflamação;
    • sensação de “choque” durante a movimentação do punho;
    • calor na região do punho.

    Diagnóstico e tratamento da tendinite no punho

    A suspeita de inflamação nos tendões costuma ser levantada logo após a avaliação clínica e o estudo do histórico e da rotina do paciente.

    Para confirmar o quadro e verificar a existência de outras complicações, o especialista pode solicitar alguns exames de imagem.

    Os mais comuns são o exame de ultrassom, a ressonância magnética e o exame de raio-x.

    Após a confirmação do diagnóstico, dá-se início ao tratamento.

    Em geral, as primeiras tentativas de abrandar a inflamação e aliviar a dor são tradicionais. 

    Não é comum que o médico indique cirurgia como 1ª opção, a menos que o caso seja muito severo, existam fraturas, etc.

    Alguns dos métodos de tratamento convencionais são:

    • aplicação de gelo na área de inflamação, como forma de diminuir a inflamação, estimular o fluxo sanguíneo e aliviar a dor local;
    • imobilização do punho atingido, como forma de manter o tendão imóvel e descansá-lo;
    • afastamento do trabalho por alguns dias ou semanas, para que o paciente possa se recuperar e não precise incorrer na movimentação cotidiana;
    • utilização de anti-inflamatórios, com o intuito de diminuir a tendinite e a dor;
    • fisioterapia, para aliviar a condição e devolver ao paciente qualidade de vida e tranquilidade.

    A infiltração, método de tratamento que consiste em injetar cortisona no punho atingido, pode ser recomendada.

    É um método seguro, mas muitos especialistas preferem utilizá-lo apenas após a tentativa de tratamento conservador para a tendinite no punho.

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  • O que é pulso aberto?

    O que é pulso aberto?

    Quando falamos sobre “pulso aberto”, estamos nos referindo a um sintoma, e não a uma doença específica. Em síntese, o termo descreve dores associadas aos punhos. 

    Por certo, algumas pessoas podem manifestar também outros sintomas, como perda de força nas mãos, rigidez articular, inchaço e alterações na sensibilidade.

    As causas mais comuns para essa condição são:

    • fraturas;
    • cistos sinoviais;
    • torções ou traumas na região dos pulsos;
    • esforço repetitivo;
    • tendinites.

    A doença de kienbock também pode causar dor nos pulsos.

    Causas de pulso aberto

    Abaixo, falaremos um pouco mais sobre os problemas citados anteriormente. Confira.

    Fraturas

    Pessoas que tiveram fraturas na região dos punhos podem apresentar, mesmo depois da cicatrização, fisgadas, inchaço e dores na região.

    Assim, o ideal é retornar às atividades cotidianas aos poucos, apenas depois da liberação médica.

    Cistos sinoviais

    Tratam-se de bolsas que apresentam acúmulo de líquido sinovial, composto existente nas articulações e que auxilia na lubrificação das mesmas.

    Os cistos sinoviais tendem a aparecer em articulações que estão frequentemente em uso, como, inegavelmente, é o caso do pulso. 

    Em geral, estão relacionados sobretudo a traumas, movimentos exacerbados e a esforço repetitivo. 

    Por isso, são incômodos comuns em trabalhadores de escritório, atletas e operários.

    Esforço repetitivo

    Lesões por esforço repetitivo têm sido muito comuns, sobretudo nos últimos anos, com a utilização massiva de dispositivos móveis e computadores.

    Ainda assim, a tecnologia não é a única responsável pelo desenvolvimento de problemas dessa sorte.

    Pessoas que tocam instrumentos musicais por muitas horas, diariamente, que dirigem profissionalmente ou que costuram também estão mais suscetíveis a lesões por esforço repetitivo.

    Tendinites

    Tendinites são inflamações que ocorrem no tendão, estrutura responsável por unir o músculo ao osso.

    Também são causadas por esforço repetitivo, sobrecarga e postura inadequada, mas podem estar relacionadas a questões de idade, estresse, atividade física excessiva ou incorreta e problemas de saúde diversos.

    Sabe-se que indivíduos com enfermidades que enfraquecem o sistema imunológico ou possuem doenças autoimunes estão mais propensos a desenvolver inflamações diversas.

    Síndrome do túnel do carpo

    Neuropatia causada pela compressão do nervo mediano no canal do carpo, localizado entre a mão e o antebraço, é causada principalmente por esforço repetitivo.

    Pessoas com artrite reumatoide, tumores e alterações hormonais severas também estão no grupo de risco.

    Causa sensação de formigamento, perda de sensação e dificuldade para executar tarefas cotidianas.

    Tendinite de De quervain

    Também chamada de tenossinovite, é uma inflamação que atinge os tendões que ligam o punho ao polegar.

    Fraturas, traumas, esforço repetitivo, sobrecarga, problemas de postura, artrite reumatoide e doenças autoimunes podem facilitar o aparecimento da tendinite de de quervain.

    Doença de kienbock

    Condição um tanto quanto rara, é caracterizada pela ausência de irrigação sanguínea no osso semilunar, que faz parte do punho.

    O osso em questão começa a apresentar problemas e a se necrosar. 

    Inchaço, dor ao toque, sensibilidade e febre podem acompanhar a doença, que frequentemente exige cirurgia de remoção do osso necrosado.

    Essas são apenas algumas das enfermidades que podem causar o que chamamos de pulso aberto. Apenas um médico pode fornecer um diagnóstico preciso acerca do problema apresentado e indicar formas corretas de tratamento.

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  • Osteomielite: conheça 4 fatores de risco

    Osteomielite: conheça 4 fatores de risco



    Em resumo, chamamos de osteomielite uma infecção óssea que pode ser causada por fungos, bactérias ou micobactérias.

    Em boa parte dos casos clínicos, o agente responsável pela enfermidade é a Staphylococcus aureus, uma bactéria que tem a capacidade de instalar-se nas fossas nasais sem causar danos ou sintomas significativos.

    A infecção ocorre apenas quando há penetração da bactéria no corpo do indivíduo, por meio de lesões na pele ou através da ingestão de produtos ou alimentos contaminados.

    Os agentes infecciosos podem, a partir daí, atingir a corrente sanguínea. A infecção de órgãos e ossos pode ocorrer, gerando uma série de quadros complexos — que podem, inclusive, provocar necrose de tecidos e ossos.

    A osteomielite é mais comum em crianças ou idosos, uma vez que ambos os grupos possuem um sistema imunológico mais frágil. 

    Isso não impede, no entanto, que adolescentes e adultos sejam afetados pelo problema.

    Causas da osteomielite

    A infecção óssea pode ocorrer a partir de invasão direta, como no caso de cirurgias ou fraturas expostas, inflamação nos tecidos moles ou por meio da corrente sanguínea.

    A redução no fornecimento de sangue, a existência de úlceras de decúbito e feridas diabéticas nas extremidades do corpo também podem engatilhar a situação.

    Sintomas da osteomielite

    A depender do estágio e do tipo de enfermidade, os pacientes podem manifestar:

    • dores na região do osso atingido;
    • inchaço;
    • perda de peso;
    • fadiga;
    • dificuldade de locomoção;
    • vermelhidão e quentura no osso infectado;
    • febre;
    • dores nas costas;
    • sensibilidade ao toque;
    • presença de pus, normalmente quando tecidos moles estão infeccionados.

    Se o problema não for tratado, pode se tornar crônico. 

    4 fatores de risco para a osteomielite

    Como já comentamos no início deste artigo, crianças e pessoas acima dos 60 anos estão mais suscetíveis a desenvolver a enfermidade.

    Outros fatores de risco serão listados a seguir.

    Pacientes que tiveram fratura exposta

    Normalmente, as fraturas expostas ocorrem em acidentes violentos ou durante a prática de atividades de impacto.

    Além de facilitar o contato com possíveis agentes patogênicos do ambiente, a fratura pode facilitar o deslocamento de bactérias perigosas — as quais, como já comentamos, podem estar presentes na pele, de forma assintomática.

    Diabetes

    Pessoas com diabetes mal controlada tendem a desenvolver chagas e úlceras profundas nos pés. Uma vez que o diabetes é uma doença progressiva e com grandes efeitos sobre o organismo, a cicatrização dos pacientes é bastante complicada.

    A maior parte dos indivíduos que passam por amputações por conta do diabetes teve, primeiramente, úlceras localizadas.

    A inflamação óssea, em pés diabéticos, pode ser bastante visível: a exposição de ossos e o inchaço, às vezes, denunciam o quadro. Em outras ocasiões, pode ser necessário fazer uma radiografia ou uma ressonância magnética.

    HIV

    Pacientes soropositivos estão mais propensos a desenvolver problemas de saúde, já que o HIV, mesmo sob controle, faz com que o sistema imunológico fique frágil.

    Dentre as enfermidades que podem atingir soropositivos com mais frequência, estão a síndrome de reiter, a artrite psoriática e a doença-tema deste artigo.

    Câncer

    Pessoas que fizeram ou estão em tratamento oncológico também têm dificuldades com a imunidade. 

    Assim, durante a quimioterapia ou a radioterapia ou após cirurgias de remoção de tumores, esses indivíduos podem estar mais propensos ao desenvolvimento de osteomielite.

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  • Doença de charcot-marie-tooth: sintomas e tratamentos

    Doença de charcot-marie-tooth: sintomas e tratamentos



    Doença de charcot-marie-tooth: você já ouviu falar dessa enfermidade? Trata-se de uma neuropatia hereditária, que, como resultado, faz com que os músculos da parte inferior das pernas se enfraqueçam e atrofiem.

    Em geral, é herdada como uma característica autossômica dominante: ou seja, é necessário que apenas um dos pais transmita o gene para propiciar o desenvolvimento da neuropatia.

    De caráter progressivo, essa é uma doença rara e que pode atingir pessoas durante a infância ou no decorrer da vida.

    Infelizmente, ainda não é possível conter a evolução do quadro. 

    No entanto, a prática de fisioterapia, a utilização correta de remédios, o estímulo à sociabilidade e a realização de atividades físicas podem colaborar para que o paciente tenha melhor qualidade de vida.

    Quais são os sintomas da doença de charcot-marie-tooth ?

    Como já comentamos, os sintomas podem ocorrer em crianças e em indivíduos mais velhos. Em geral, entretanto, a maior parte dos pacientes manifesta sintomas claros antes da idade adulta.

    O primeiro indício da presença da doença de charcot-marie-tooth é a fraqueza, que atinge a parte inferior das pernas e provoca. Além disso, falta de equilíbrio e incapacidade de fletir o tornozelo também podem ocorrer.

    Outros sintomas incluem:

    • atrofia nos músculos das mãos;
    • perda de sensação nos membros inferiores e superiores;
    • arcos plantares pronunciados;
    • cãibras musculares;
    • torções ou fraturas na região do tornozelo;
    • dificuldade motora, que pode incluir incapacidade de escrever, manipular objetos, dentre outras coisas;
    • escoliose;
    • desenvolvimento lento da capacidade motora durante a infância (com problemas para aprender a andar).

    É uma doença que tende a ser mais severa nos indivíduos do sexo masculino. As mulheres costumam ter sintomas mais brandos.

    Diagnóstico e tratamento

    Além da análise clínica, que leva em consideração o histórico do paciente e os sintomas que ele tem apresentado, é natural que o indivíduo seja submetido a alguns exames.

    A eletromiografia e os estudos de condução nervosa auxiliam no diagnóstico da doença.

    O tratamento não visa à cura dessa enfermidade, mas a melhores condições de vida ao paciente, as quais podem ser conseguidas por meio de terapias e técnicas que objetivam estimular a melhora da coordenação motora e da mobilidade.

    O tratamento também deve visar à proteção do indivíduo contra acidentes e lesões, uma vez que ele está mais suscetível a quedas, entorses e fraturas que os demais.

    Recomenda-se aos pacientes que:

    • façam terapia ocupacional. Essa área da saúde é bastante útil não apenas para quem está em busca de reabilitação física, mas também para quem precisa de suporte mental e afetivo para uma série de enfermidades;
    • dediquem-se a fazer atividade física moderada, como forma de manter o corpo mais resistente;
    • utilizem sapatos para a correção de deformidades;
    • mantenham rotina de cuidados com os pés, para evitar que as unhas se encravem e que surjam escaras;
    • utilizem reforços na parte inferior das pernas, para que haja mais equilíbrio e mais facilidade para desempenhar funções cotidianas.

    Em alguns casos, pode ser necessário submeter o indivíduo afetado pela doença de charcot-marie-tooth a 1 ou mais cirurgias ortopédicas.

    É possível prevenir?

    Como trata-se de uma doença hereditária, não é possível fazer a prevenção dessa enfermidade.

    A única forma de avaliar a probabilidade de transmitir o gene da doença de charcot-marie-tooth aos filhos é por meio de aconselhamento genético.

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  • Artrite idiopática juvenil: sintomas e tratamentos

    Artrite idiopática juvenil: sintomas e tratamentos



    De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a artrite idiopática juvenil (AIJ), que também pode ser chamada de artrite reumatoide juvenil, é uma enfermidade de caráter crônico e inflamatório, que pode atingir articulações e órgãos diversos, como os olhos, o coração e a pele.

    Como o nome pode sugerir, essa doença tem como principal manifestação clínica a artrite, que gera dor variável, aumento de volume e quentura nas articulações atingidas e dificuldade de locomoção.

    Quais são as causas para o desenvolvimento da artrite idiopática juvenil?

    Importante dizer que a AIJ não é uma doença única. O termo é bastante abrangente, na verdade, e está relacionado a uma série de artrites crônicas que podem atingir crianças e adolescentes.

    Existem 3 tipos mais comuns, como será explicado a seguir.

    Pauciarticular

    Nesse caso, a criança afetada manifesta o comprometimento de até 4 articulações. 

    Os joelhos e os tornozelos costumam ser os mais afetados, embora os olhos também precisem de atenção.

    Poliarticular

    Como o nome sugere, há um bom número de articulações envolvidas: tornozelos, cotovelos e punhos tendem a doer.

    Pode causar febre alta e persistente.

    Sistêmico

    Caracteriza-se pela presença de artrite associada à febre alta, com erupções cutâneas, inflamação pulmonar e aumento do fígado e do baço.

    Ainda não sabemos quais são as razões para o desenvolvimento dessas enfermidades.

    Acredita-se, no entanto, que fatores genéticos, estresse emocional, traumatismos articulares e processos infecciosos estejam envolvidos nessa manifestação clínica.

    Felizmente, não é uma doença transmissível, assim como não é capaz de afetar a sociabilidade das crianças. 

    Estimula-se, na verdade, que os pacientes desenvolvam uma rede de apoio e estejam presentes em atividades corriqueiras e importantes.

    Quais são os sintomas?

    Depende bastante. Há crianças, por exemplo, que não sentem dor nas articulações, embora manifestem inchaço e vermelhidão intensa.

    Há também quem sinta bastante dor, especialmente ao acordar, e, assim, tenha dificuldade para sair da cama (num processo que chamamos de rigidez matinal).

    Febre alta por mais de 2 semanas, fraqueza nas pernas (que pode gerar quedas ou dificuldade de locomoção), dificuldade para mover as articulações e rigidez nas pernas também podem ocorrer nos casos de AIJ.

    Existe tratamento para a artrite idiopática juvenil?

    O tratamento depende do caso em questão. Como cada paciente é único e a doença possui diversas manifestações, é preciso que as técnicas utilizadas para abrandar as dores e evitar deformidades sejam bastante específicas.

    Em geral, o médico recomendará o uso de medicamentos, como anti-inflamatórios, corticosteroides, imunossupressores e remédios para controlar a dor, e solicitará ao paciente que faça sessões de fisioterapia.

    Há alguns profissionais que podem sugerir, como tratamento complementar, sessões de acupuntura sistêmica ou auricular. Há relatos de que o tratamento é capaz de diminuir dores localizadas, embora ele não seja o suficiente para contornar o quadro existente e impedir o desenvolvimento da condição.

    O tratamento psicológico, especialmente em crianças bastante jovens, é aconselhado. Como é uma doença que causa dor e promove algumas limitações físicas, pode ser difícil, de início, lidar com ela. 

    Com o passar do tempo e o acompanhamento médico, no entanto, a tendência é que o paciente de artrite idiopática juvenil compreenda que é possível viver com boa qualidade de vida, mesmo com o problema em questão.

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  • Doenças associadas à síndrome de marfan

    Doenças associadas à síndrome de marfan



    A síndrome de marfan é uma doença genética, autossômica dominante, responsável por afetar o tecido conjuntivo. É causada por mutações no gene da fibrilina-1 (FBN1), uma glicoproteína que é o principal componente das microfibrilas extracelulares.

    Afeta principalmente os sistemas musculoesquelético, cardiovascular e ocular, o que faz com que seja uma doença que exige bastante atenção.

    Existem diversas doenças que estão atreladas à síndrome de marfan. Falaremos um pouco mais sobre elas abaixo.

    Algumas doenças relacionadas à síndrome de marfan

    Como já comentamos, o problema é capaz de atingir estruturas diversas do corpo humano. Assim, algumas das alterações mais comuns serão apresentadas as seguir.

    Complicações ortopédicas causasdas pela Síndrome de Marfan

    Escoliose

    Deformidade da coluna vertebral, é caracterizada por rotação e aumento de curvatura lateral. É bastante comum em portadores da síndrome-título deste artigo, por isso recebe destaque dentre as demais.

    Em muitos casos, pode ser tratada de forma clínica, bastante simples. É raro que cause problemas mais sérios, mas isso não significa que não é necessário fazer exames periódicos para verificar a evolução da doença.

    Pode ser tratada com ortótese, o que impede a progressão da escoliose, ou com cirurgia.

    A intervenção cirúrgica é recomendada apenas quando há curvatura superior a 40 graus, o que pode fazer com que o paciente sinta bastante dor lombar e tenha problemas nos pulmões.

    Aracnodactilia

    Condição em que a pessoa possui pernas, braços e dedos anormalmente grandes. É comum que portadores da síndrome sejam bastante altos e magros.

    Frouxidão ligamentar

    Chamamos de frouxidão ligamentar a capacidade articular de alcançar amplitudes de movimento atípicas.

    Braços e pernas que fazem movimentos considerados anormais, por exemplo, podem indicar a presença da dita frouxidão.

    Complicações oftalmológicas causadas pela Síndrome de Marfan

    Subluxação do cristalino

    Trata-se do deslocamento do cristalino do local natural. Na complicação mais grave desse quadro, a subluxação dá origem ao descolamento de retina, que é uma urgência médica e pode gerar perda definitiva da visão.

    Pacientes com a síndrome de marfan também estão mais suscetíveis a estrabismo, catarata e glaucoma.

    Estrabismo

    Desvio de 1 ou de ambos os olhos da posição correta.

    Catarata

    Opacidade parcial ou total do cristalino, gera visão embaçada e pode causar cegueira.

    Glaucoma

    Conjunto de doenças oculares, caracterizadas por danos no nervo que liga o olho ao cérebro, normalmente por conta de pressão ocular alta. Pode causar cegueira.

    O tratamento para cada uma dessas enfermidades varia bastante. Em alguns casos, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

    Problemas cardiovasculares

    Alterações na aorta e na válvula mitral são algumas das circunstâncias mais preocupantes da síndrome.

    Na aorta, pode ser observado crescimento excessivo. Pode ser preciso controlar a força e a velocidade dos batimentos cardíacos, o que é feito com o emprego de betabloqueadores.

    A válvula mitral, por sua vez, torna-se mais espessa e com prolapso. Infecções bacterianas podem acontecer com mais facilidade, o que exige profilaxia e cuidados médicos frequentes.

    Pectus carinatum 

    Conhecido vulgarmente como “peito de pombo”, é um defeito que afeta a parede do tórax, na região do esterno, e faz com que o indivíduo tenha saliências significativas na região do esterno e das costelas.

    O defeito pectus excavatum é o oposto do pectus carinatum e também pode acontecer.

    Essas são alguns dos aspectos relacionados à síndrome de marfan.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!



  • Osteocondrite dissecante: causas e tratamentos

    Osteocondrite dissecante: causas e tratamentos



    A osteocondrite dissecante é uma enfermidade que atinge, em crianças, adolescentes e jovens adultos, o osso subcondral do joelho. Pode aparecer também em indivíduos mais velhos, mas costuma dar indícios por volta da 2ª e da 3ª décadas de vida.

    O problema tende a provocar dor. Além disso, sintomas como formação de edema, bloqueios articulares e limitação de movimento também podem ocorrer. Se não for tratado corretamente, pode levar a alterações degenerativas precoces.

    Não se sabe ainda quais são as razões para o desenvolvimento dessa doença. Acredita-se, no entanto, que a herança genética possa desempenhar papel significativo no surgimento do quadro.

    Atividades físicas de grande impacto na região dos joelhos também têm relação com o desenvolvimento da osteocondrite.

    E os sintomas?

    Conforme dito acima, o problema pode causar inchaço, dor e dificuldade de mobilidade. Isso em casos iniciais, que também podem ser assintomáticos.

    Com o passar do tempo, o inchaço torna-se permanente. Como resultado, estalos frequentes, perda de força e equilíbrio, dores, rigidez dos joelhos e até dificuldade de locomoção podem acontecer.

    Sem o tratamento adequado, pode haver separação de fragmentos da cartilagem e dos ossos do joelho.

    Classificação da osteocondrite dissecante

    De acordo com a International Cartilage Repair Society (ICRS), pode-se classificar a osteocondrite em 4 graus, de acordo com a gravidade. São eles:

    • grau 1: lesão estável. A cartilagem já mostra sinais de amolecimento. É um bom momento para começar o tratamento, uma vez que há maior chance de adquirir resultados satisfatórios, especialmente em pacientes mais jovens;
    • grau 2: lesão estável, porém a cartilagem apresenta indícios de descontinuidade. Se não for tratada com certa urgência, pode tornar-se instável e mais difícil de ser tratada;
    • grau 3: lesão instável, mas ainda sem deslocamento. O paciente possivelmente já apresenta, além de dores, problemas de locomoção;
    • grau 4: lesão instável, deslocada. Pode levar mais tempo para ser tratada e, em diversos casos, é cuidada apenas com intervenção cirúrgica.

    Abaixo, falaremos mais sobre os tratamentos.

    Osteocondrite dissecante: diagnóstico e tratamento

    Além de avaliar o quadro clínico e informar-se sobre a presença de lesões e doenças na família, é natural que o médico especialista peça ao paciente alguns exames de imagem. Radiografia, ressonância magnética e tomografia são alguns dos procedimentos mais solicitados.

    Após o diagnóstico, pode-se optar pelo tratamento conservador ou pelo tratamento cirúrgico.

    Tratamento conservador

    Como o próprio nome sugere, tem como objetivo promover a melhora do quadro clínico sem a necessidade de intervenção cirúrgica.

    Nesse caso, o tratamento caracteriza-se pela cicatrização do osso subcondral (que fica abaixo da cartilagem), com o intuito de impedir que haja lesões severas e comprometimento da cartilagem.

    Como na maior parte das doenças, o diagnóstico precoce é o maior aliado do tratamento: se o paciente é jovem, saudável e possui lesões estáveis, a tendência é que os medicamentos e intervenções funcionem melhor e mais rápido.

    Tratamento cirúrgico

    Se o tratamento tradicional não surtir o efeito desejado e promover, além de melhora dos sintomas, a cicatrização da lesão existente, pode-se optar pela cirurgia.

    Durante esse procedimento, os fragmentos instáveis são estabilizados. A depender do caso, pode-se utilizar pinos e similares. O reparo da cartilagem também é uma opção no tratamento da osteocondrite dissecante.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!