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  • Fraturas acetabulares: sintomas e causas

    Fraturas acetabulares: sintomas e causas

    As fraturas acetabulares, em sua grande maioria, são graves e exigem cuidados e tratamentos específicos, que devem ser realizados por profissionais com expertise. Apesar de ter um nome incomum, essas fraturas são muito recorrentes, principalmente em vítimas de acidentes de motocicleta ou de automóveis.

    Para que você entenda mais sobre o assunto, o texto vai discorrer sobre as principais questões que envolvem essas fraturas complexas, os sintomas e as causas mais comuns. 

    O que é o acetábulo

    No corpo humano, temos a região da pelve, que é formada por três grandes ossos, dois ossos inominados e o osso sacro. Nos ossos inominados está o acetábulo, que possui o formato de um “y” invertido e é a superfície articular da bacia. A cartilagem acetabular é um tipo de tecido nobre que não se regenera e tem como função o suporte do peso corpóreo e a movimentação.

    O que é uma fratura acetabular?

    É um tipo de fratura complexa, pois ocorre em uma região que possui a anatomia em 3D. Uma das principais razões para a gravidade desse problema está na situação que ocasionou essa fratura.

    Os casos de maior recorrência das fraturas acetabulares são originados em traumas de alto impacto, como acidentes de motocicleta, de automóveis ou quedas de grandes alturas. Normalmente, esses eventos acarretam em lesões de outros órgãos e podem oferecer risco à vida do paciente.

    Quando ocorrem essas fraturas, há um impacto da cabeça femoral no acetábulo. Essas fraturas variam de acordo com o sentido da força aplicada no momento do trauma e a posição em que o quadril estava quando houve a aplicação da força. Dependendo dessas variações, a fratura acetabular terá uma característica diferente.

    Quais são as causas?

    Como citado anteriormente, a origem das fraturas, frequentemente, estão associadas a traumas de alto impacto. Porém, esse problema também pode acometer aos idosos em razão da qualidade óssea deficiente.

    Para idosos, basta uma queda simples para produzir uma fratura no acetábulo. Contudo, é importante destacar que a grande maioria dos casos envolvem pacientes jovens, pois são os que estão mais propensos aos acidentes de motocicleta ou de automóveis.

    Quais são os sintomas?

    O principal sintoma é a dor no quadril, pois é a região que sofre o maior impacto e onde o acetábulo está localizado. Os outros sintomas são dor ao caminhar, ao movimentar-se, a presença de edemas e hematomas expressivos.

    Como essas fraturas, normalmente, ocorrem em função de um acidente, é possível que haja outras lesões espalhadas pelo corpo, especialmente no crânio, tórax e abdome.

    Essas são as principais informações sobre as fraturas acetabulares. Agora, você já conhece quais são as causas, os sintomas e como elas ocorrem. Caso tenha mais dúvidas ou identificou algumas características mencionadas, procure um ortopedista para ser avaliado.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Dedo em gatilho: sintomas, causas e tratamentos

    Dedo em gatilho: sintomas, causas e tratamentos

    A tenossinovite estenosante é uma condição comumente conhecida como “dedo em gatilho”. Às vezes, também é chamada de “polegar em gatilho”. 

    Os tendões que dobram os dedos deslizam facilmente com a ajuda de polias. Essas polias mantêm os tendões próximos ao osso. Isso é semelhante a uma linha mantida em uma vara de pesca. 

    O dedo em gatilho ocorre quando a polia se torna muito espessa, de modo que o tendão não consegue deslizar facilmente por meio dele.

    Sendo assim, elaborei este artigo para mostrar quais são as causas do dedo em gatilho, bem como seus sintomas e tratamentos indicados. Não perca os detalhes!

    O que causa o dedo em gatilho?

    O dedo em de gatilho é mais comum em certas condições médicas, como a artrite reumatoide, gota e diabetes. Um agarramento repetido e forte também pode levar à condição. Também é possível que o dedo em gatilho ocorra depois de um trauma na mão. No entanto, na maioria dos casos, a causa do distúrbio não é conhecida.

    Embora as causas do dedo em gatilho não sejam bem conhecidas, vários fatores podem aumentar o risco de desenvolver a doença. Descubra, a seguir.

    Sintomas do dedo em gatilho

    Os sintomas do dedo em gatilho geralmente começam de forma imperceptível. A pessoa pode sentir:

    • caroço na base do dedo, no lado da palma da mão;
    • sensação de pegar, estalar ou travar com o movimento dos dedos;
    • dor quando se dobra ou estica-se o dedo.

    A rigidez e travamento tendem a piorar após períodos de inatividade, como quando se acorda de manhã. Em casos mais graves, o dedo pode ficar na posição curvada permanentemente.

    Quais são os tratamentos?

    O tratamento inicial não costuma envolver a cirurgia. Na maioria dos casos, o médico pedirá que o paciente descanse a mão e evite atividades que possam agravar o problema.

    Também é recomendado o uso de tala durante a noite, para manter o dedo afetado na posição correta enquanto o paciente dorme. Exercícios de alongamento suave também ajudam a diminuir a rigidez e melhorar a amplitude de movimentos.

    Com relação aos medicamentos, os anti-inflamatórios ajudarão a controlar a dor e inflamação do local. Se o médico optar, poderá realizar injeções de cortisona direto no dedo.

    Se os tratamentos conservadores não aliviarem os sintomas, a cirurgia pode ser recomendada. O objetivo do procedimento é abrir a polia, na base do dedo, para que o tendão possa deslizar mais livremente. 

    O movimento do dedo pode retornar rapidamente ou permanecer com uma leve rigidez após a cirurgia. Ocasionalmente, a terapia é necessária após a cirurgia para a recuperação da função do dedo.

    O dedo em gatilho pode ser revertido com o tratamento especializado, normalizando o funcionamento normal da mão. É importante conversar com seu médico sobre o assunto. Somente ele poderá lhe orientar sobre o tratamento mais adequado para cada caso.

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  • Lesão do plexo braquial: sintomas, causas e tratamentos

    Lesão do plexo braquial: sintomas, causas e tratamentos

    O plexo braquial é a rede de nervos que envia sinais da medula para os ombros, braços e mãos. Uma lesão do plexo braquial ocorre quando esses nervos são esticados, comprimidos ou, nos casos mais graves, rasgados ou arrancados da medula espinhal.

    Ficou confuso sobre o assunto? Não se preocupe. Elaborei este artigo para mostrar quais são os sintomas, causas e tratamentos para essa condição. Acompanhe a leitura e fique por dentro dos detalhes.

    O que é uma lesão do plexo braquial?

    Como dito acima, são lesões causadas a um conjunto de nervos responsáveis por conduzir sinais da medula espinhal aos membros superiores (ombros, braços e mãos).

    Lesões menores do plexo braquial são comuns em esportes de contato, como o futebol, por exemplo. Os bebês às vezes sofrem lesões do plexo braquial durante o parto. Outras condições, como inflamação ou tumores, também podem afetar esta estrutura.

    As lesões mais graves são resultado de acidentes de carro ou moto. Este tipo de trauma pode deixar o braço paralisado, causando a  perda de função e sensibilidade. 

    O que pode causar a lesão?

    A maioria das lesões traumáticas do plexo braquial ocorre quando o braço é puxado ou esticado com força. Muitos eventos podem causar a lesão, incluindo quedas, colisões de veículos, ferimentos a faca, tiros e, mais comumente, colisões de motocicletas.

    Não se sabe exatamente quantas lesões do plexo braquial ocorrem a cada ano, mas o número parece estar crescendo em todo o mundo. O aumento da participação em esportes de alta energia e taxas mais altas de sobrevivência após colisões de veículos em alta velocidade podem ser fatores favoráveis para o crescimento desse tipo de ferimento.

    Sintomas

    Os sintomas podem variar. Isso irá depender do tipo e localização da lesão do plexo braquial, bem como se o paciente sofreu outras lesões. Os sintomas mais comuns do trauma são:

    • fraqueza ou dormência nos braços;
    • perda de sensibilidade;
    • perda de movimento (paralisia) dos membros superiores;
    • dor.

    Tratamentos

    Muitas lesões do plexo braquial se recuperam espontaneamente, sem cirurgia. Nesse caso, transcorrem semanas ou meses para que a lesão se recupere sozinha, quando a gravidade é leve. As lesões nervosas que curam sozinhas tendem a ter melhores resultados. Se o médico acredita que existe um bom potencial de recuperação sem cirurgia, ele pode atrasar os procedimentos e simplesmente monitorar a região.

    O tratamento cirúrgico, por sua vez, é recomendado quando os nervos não conseguem se recuperar sozinhos. A intervenção é indicada, inclusive, quando não existe a possibilidade de restauração das funções dos membros superiores. O processo de cura do nervo, em si, leva tempo. O médico pode recomendar terapias complementares, como a fisioterapia, que previne a rigidez articular e muscular.

    É importante notar que, dependendo da gravidade da lesão do plexo braquial, até mesmo a cirurgia pode não ser capaz de devolver as habilidades normais do braço ou da mão. Por isso, conversar com seu médico é essencial para que ele saiba qual tratamento deve ser realizado.

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  • Artropatia de Charcot: diagnóstico e tratamentos

    Artropatia de Charcot: diagnóstico e tratamentos

    A Artropatia de charcot é muito conhecida por pacientes com diabetes. A doença é caracterizada pela destruição progressiva dos ossos e tecidos das articulações dos pés e tornozelos. Na sua forma mais severa, a doença pode causar alterações significativas na arquitetura óssea e até mesmo a amputação.

    A Artropatia de Charcot pode ocorrer em qualquer articulação, no entanto, ocorre mais comumente nos membros inferiores, ou seja, no pé e no tornozelo. Por isso, elaborei este artigo para informar um pouco mais sobre o assunto, mostrando como é o diagnóstico e quais são os tipos de tratamento existentes.

    Como é o diagnóstico da Artropatia de Charcot?

    As manifestações iniciais da Artropatia de Charcot são frequentemente leves por natureza, mas podem se tornar muito mais graves, causando traumas diversos nos membros inferiores do paciente. Se não forem percebidos, pode haver a necessidade de amputação do membro, nos casos mais severos. 

    Devido à própria falta de sensibilidade gerada pela doença, fica difícil um diagnóstico preciso no início. Os sinais que revelam a Artropatia de Charcot incluem edemas nos pés, sensação de calor e vermelhidão. Pode haver dor e desconforto leves a moderados. No entanto, a característica da doença é a falta de sensibilidade, causada pela destruição dos nervos sensoriais. 

    A inflamação local é frequentemente o primeiro sinal de lesão óssea e articular. Este quadro clínico inicial se assemelha à celulite, à trombose venosa profunda ou à gota aguda. O problema pode ser confundido com um desses distúrbios, inclusive. Na maioria das vezes, há um diferencial de temperatura entre os dois pés em vários graus. 

    Como é o tratamento?

    Infelizmente, tratar a Artropatia de Charcot pode levar meses. Por isso, é importante aliviar as dores no pé lesionado, enquanto dura o tratamento. Tudo para que o paciente não sinta tanta dor ou desconforto durantes os dias que se seguem.

    Tratamento sem cirurgia

    O médico geralmente colocará um molde nos pés do paciente. Isso protege e impede que o pé se mova, provocando dor e agravando o quadro. Nos próximos 2 ou 3 meses, o especialista faz a mudança do molde por diversas vezes, à medida em que o inchaço diminui. 

    Pode ser necessário o uso de muletas, cadeira de rodas ou andador para se locomover. Depois que o médico tirar o último molde, o paciente usará sapatos prescritos exclusivamente para que se ajustem aos pés adequadamente. 

    Eles aliviam os pontos de pressão, que podem causar ferimentos. Juntamente a isso, o médico pode orientar algumas mudanças no dia a dia para que não seja exigido muito dos seus pés. 

    Tratamento cirúrgico

    A cirurgia para o tratamento da Artropatia de Charcot só é recomendada, caso as lesões provoquem a instabilidade dos pés, ou quando é impossível usar sapatos e andar normalmente. Uma ferida grave também pode levar à cirurgia. Durante a operação, o cirurgião pode realinhar ou fundir os ossos para tornar o pé mais estável. Ele também pode “lixar” os ossos afiados, que podem cortar a pele e causar feridas.

    Por fim, estimuladores elétricos de crescimento ósseo de corrente contínua têm sido usados ​​especificamente em pacientes com Artropatia de Charcot. Eles são clinicamente testados para promover a cicatrização de fraturas, na fase aguda da doença. Embora esses estímulos sejam promissores, tal método deve ser utilizado como complemento aos tratamentos mencionados acima.

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  • Artropatia de charcot: sintomas e causas

    Artropatia de charcot: sintomas e causas

    Artropatia de Charcot é uma doença que ataca os ossos, articulações e tecidos moles dos pés. Quando c omeça, a pessoa não consegue perceber que algo está errado. Mas, eventualmente, o paciente percebe o desenvolvimento de feridas dolorosas ou até mesmo a alteração no formato do pé. 

    Porém, se o paciente souber as causas e notar os sintomas, o médico poderá diagnosticar e tratar o problema antes que ele cause maiores danos. Pensando nisso, elaborei este artigo para mostrar quais são os sintomas e causas da Artropatia de Charcot. Acompanhe a leitura e não perca nenhum detalhe.

    O que pode causar a Artropatia de Charcot?

    A Artropatia de Charcot afeta os pés e tornozelos devido a uma deficiência nos nervos sensoriais. Por essa razão, não se sente nada nos pés e tornozelos, devido aos danos nos nervos. 

    Este é um problema comum em pessoas com diabetes. Mas, outras condições podem causar danos aos nervos, tais como:

    • abuso de álcool ou drogas;
    • infecções;
    • doença ou lesão na medula;
    • Mal de Parkinson;
    • HIV;
    • Sífilis.

    Nem sempre há uma causa específica para a Artropatia de Charcot. Mas, algumas coisas podem desencadear essa condição. Um torção ou osso quebrado não tratado de forma rápida, ou uma ferida no pé que não cicatriza, são algumas das condições que favorecem o desenvolvimento desta doença.

    O que acontece se a Artropatia de Charcot não for tratada?

    Quando a Artropatia de Charcot tem início, a pessoa pode não saber que o pé está machucado, pois os danos aos nervos impedem que ela sinta dor. Assim, a lesão ou a ferida piora à medida que se caminha sobre ela. Então, os ossos do pé começam a perder cálcio e enfraquecem.

    Tendo os ossos enfraquecidos, é comum que eles sofram fraturas ou desvios. Se isso ocorre, o pé e os dedos perdem a forma, tornando-se tortos. Isso causa a instabilidade nos tornozelos.

    Ao usar sapatos, a força dos ossos causa feridas na pele, que podem ser infectadas. O fluxo sanguíneo se torna deficiente, efeito colateral comum do diabetes. Neste caso, as feridas têm maior dificuldade em cicatrizar. Se isso continuar por muito tempo, existe o risco de amputação do membro.

    Quais são os sintomas da Artropatia de Charcot?

    Os sinais mais comuns de que os pés foram afetados pela Artropatia de Charcot são:

    • pé avermelhado;
    • pé quente ao toque;
    • pé inchado.

    Pode ser difícil identificar a presença da artropatia de Charcot, especialmente no início. Exames de imagem, como raios-X e testes de laboratório, podem não ser úteis para mostrar possíveis alterações nos membros, que indiquem a doença. Além disso, outros problemas nos pés podem ter os mesmos sintomas do distúrbio.

    Por isso, é tão importante o acompanhamento do diabetes por um ortopedista, inclusive, para que o especialista faça a avaliação regular do estado dos pés do diabético. Agora que você conhece um pouco mais a respeito da Artropatia de Charcot, saberá identificar os sintomas e procurar um especialista, caso necessário. 

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  • Como o ortopedista atua no tratamento do pé diabético?

    Como o ortopedista atua no tratamento do pé diabético?

    Pessoas com diabetes são propensas a problemas nos pés, que se desenvolvem devido a períodos prolongados de altos níveis de açúcar no sangue. Porém, como o ortopedista atua no tratamento do pé diabético?

    Essa e outras perguntas, relacionadas ao assunto, serão respondidas neste artigo, que elaborei com o intuito de trazer mais informação a você.

    Como o diabetes afeta os pés?

    O diabetes é uma doença que altera a produção de insulina, causando sua insuficiente no organismo. A insulina é um hormônio essencial, responsável por ajudar as células a absorverem o açúcar do sangue para usar energia.

    Quando esse processo não funciona corretamente, o açúcar continua circulando no sangue, causando problemas de saúde. Períodos prolongados de altos níveis de açúcar no sangue podem danificar muitas áreas do corpo, incluindo os pés. É impressionante, mas o diabetes é responsável pela amputação dos pés de muitas pessoas todos os anos.

    Como o ortopedista atua no tratamento do pé diabético?

    O tratamento para o pé diabético varia de acordo com a gravidade da condição. E o ortopedista deve acompanhar o tratamento de perto.

    O especialista busca tratar a úlcera do pé diabético sem o uso de  cirurgias, inicialmente. Alguns destes métodos incluem:

    • manter a ferida limpa e com curativo;
    • usar dispositivos de imobilização, como a bota ortopédica;
    • observar atentamente qualquer gangrena nos dedos dos pés.

    Se o tratamento não curar com sucesso os problemas do pé diabético, o médico pode considerar a cirurgia. Opções cirúrgicas incluem:

    • a remoção de tecido em decomposição ou morto;
    • amputação, variando de dedos únicos ou seções, para amputação da perna abaixo ou até mesmo acima do joelho;
    • utilizar um bypass arterial para doença vascular periférica, que auxilia o fluxo sanguíneo para a área;
    • realizar cirurgia endovascular com colocação de stent, que utiliza pequenos dispositivos para manter os vasos sanguíneos abertos.

    Como cuidar do pé diabético?

    Em conjunto com seu ortopedista, os cuidados do paciente são essenciais para fortalecer o tratamento. Evitar problemas nos pés é essencial para pessoas com diabetes. Manter os pés saudáveis ​​é fundamental, e, para que isso aconteça, a pessoa pode realizar as seguintes ações diariamente:

    Verifique os pés todos os dias

    Se você tem diabetes, não é exagero verificar os pés todos os dias. Ferimentos e alterações podem ocorrer sem que você perceba, por isso, deve haver esse cuidado.

    Use sapatos e meias para proteção

    Proteja os pés com meias e sapatos em todos os momentos. Um podólogo pode recomendar sapatos especiais para ajudar a prevenir deformidades. Não use as meias muito apertadas para que elas não restrinjam o fluxo sanguíneo.

    Promova o fluxo sanguíneo para os pés

    Coloque os pés para cima, quando estiver sentado. Mexa os dedos periodicamente e faça exercícios com eles. Essas ações ajudam a promover um fluxo sanguíneo saudável para os pés.

    Apare as unhas cuidadosamente

    Corte as unhas e mantenha-as curtas. Unhas quadradas ou mal cortadas podem crescer para dentro, causando infecção.

    Evite fumar

    O fumo afeta negativamente o fluxo sanguíneo para os tecidos, o que pode piorar os problemas nos pés em pessoas com diabetes.

    Em suma, ao contrário do que muita gente imagina, o pé diabético é tratado por um ortopedista, e se esse for o seu caso, converse o quanto antes.

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  • Pubalgia: sintomas, causas e tratamentos

    Pubalgia: sintomas, causas e tratamentos

    Já ouviu esta palavra alguma vez? O nome não é muito comum, mas pubalgia ocorre bem mais do que se imagina. Esse tipo de lesão também é chamado de pubalgia atlética, e refere-se a qualquer tensão ou ruptura do tecido na virilha. 

    Sabendo que poucos conhecem sobre ela, elaborei este artigo para mostrar quais são os sintomas, causas e tratamentos da pubalgia. Acompanhe a leitura e fique por dentro do tema.

    Quais são as causas da pubalgia?

    Esta lesão é frequentemente chamada de pubalgia atlética. Ela é mais frequente durante a prática de esportes, especialmente aqueles que exigem uma maior flexibilidade corporal, mudanças súbitas de direção ou movimentos repetitivos.

    A pubalgia é causada por danos aos músculos, ligamentos ou tendões da região da virilha. A lesão geralmente ocorre se há uma torção nessa região, mudanças repentinas de direção ou movimentos repetitivos, como dito anteriormente. É comum em esportes e atividades do tipo:

    • Tênis; 
    • Futebol;
    • Corrida;
    • Luta livre;
    • Esqui; 
    • Vôlei. 

    É importante ressaltar que a pubalgia pode acometer qualquer pessoa. Basta uma torção nos ligamentos da virilha e região. Porém, ela é mais comum em atletas, por causa dos movimentos súbitos e repetitivos que realizam em sua profissão.

    Um detalhe interessante é que os homens também estão em maior risco de ter pubalgia. A pélvis masculina é mais estreita, tornando-a menos estável e mais propensa a lesões.

    Quais são os sintomas da pubalgia

    Não há muitos sintomas para a pubalgia. O principal sintoma é a dor aguda na virilha. A dor pode desaparecer quando a pessoa está descansando, mas geralmente retorna quando começa a se mover. 

    Pode haver dor ao tossir ou espirrar. Além da dor, a pessoa também pode sentir rigidez ou sensibilidade na virilha.

    Qual é o tratamento para esse tipo de lesão?

    Enquanto a dor causada pela pubalgia pode desaparecer quando se está descansando, a lesão real geralmente precisa de tratamento. Existem opções cirúrgicas e não cirúrgicas para o tratamento da pubalgia. O tratamento depende da gravidade da lesão.

    Quando não há necessidade de cirurgia

    Para os primeiros dias após a lesão, descansar e aplicar compressas de gelo na virilha pode ajudar com a dor. O paciente também pode tomar medicamentos anti-inflamatórios, como o ibuprofeno, para aliviar o desconforto. Se a dor persistir, o médico deverá ser consultado para prescrever novos medicamentos.

    Depois do descanso, haverá o encaminhamento para o fisioterapeuta. Ele trabalhará com o paciente a reconstrução e a força na virilha por meio de exercícios de alongamento e fortalecimento. Algumas pessoas com pubalgia se recuperam totalmente após quatro a seis semanas de fisioterapia.

    Quando o tratamento exige cirurgia

    Muitas pessoas com pubalgia optam pela cirurgia após a fisioterapia, para um melhor resultado. Se você ainda tiver dor após vários meses de fisioterapia, pode ser necessário fazer uma cirurgia.

    A cirurgia tradicional para pubalgia envolve fazer um corte perto da virilha e reconstruir o tecido danificado. A recuperação demora cerca de 6 a 12 semanas.

    Por fim, se você é atleta ou somente quer se prevenir contra a pubalgia, não esqueça de alongar-se antes de qualquer atividade física e ter cuidado em não realizar movimentos súbitos. Essa é uma boa maneira de se blindar contra uma lesão na região da virilha.

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  • Cuidados no pós-operatório da cirurgia de ombro

    Cuidados no pós-operatório da cirurgia de ombro

    Cirurgias são delicadas. Por mais simples que sejam, toda cirurgia exige uma recuperação diligente, e o pós-operatório da cirurgia de ombro não foge à regra.

    Pensando nisso, elaborei este artigo orientando sobre os cuidados necessários para o pós-operatório em uma cirurgia de ombro. Acompanhe a leitura e, se este é seu caso ou de algum conhecido, cuide-se.

    Quanto tempo dura a recuperação da cirurgia de ombro?

    Em boa parte dos casos, a maioria das lesões no ombro não deve exigir intervenção cirúrgica. No entanto, uma ruptura importante no manguito rotador, que é o tendão e os ligamentos que envolvem o topo do osso do braço, geralmente requer cirurgia. 

    Embora o procedimento possa ser realizado com invasão mínima, usando um artroscópio, geralmente há um período de recuperação extenso, que pode durar até seis meses. A razão para isso é simples. 

    Leva algum tempo para o tendão se curar e se reagrupar adequadamente ao osso. O período de recuperação, naturalmente, varia de paciente para paciente e depende da gravidade da ruptura.

    E quais são os cuidados no pós-operatório da cirurgia de ombro?

    Geralmente, esses são os cuidados após a cirurgia no ombro, no entanto, cada caso é único. Seu médico pode recomendar dentre estes, outros cuidados mais específicos. Confira abaixo.

    Ombro imóvel

    Sim. É necessário manter o ombro o mais imóvel possível. A recuperação rápida e saudável depende obviamente de não movimentar o local afetado. O uso de um Sling ou tipoia pode ser recomendado para manter o ombro imóvel.

    Compressas frias

    O local da cirurgia frequentemente ficará inchado e dolorido. Usar periodicamente compressas frias na região amenizam a dor e o inchaço, enquanto ocorre a cicatrização do tendão.

    Mantenha o curativo

    É preciso cuidado na hora do banho e manter o curativo sempre seco e limpo. Nada de removê-lo sem a orientação médica. Pode haver contaminação sem que o paciente perceba.

    Fisioterapia

    Os cuidados no pós-operatório envolvem a fisioterapia. Durante essas sessões, o terapeuta realizará exercícios que envolvem o movimento da articulação. Esse movimento não envolverá a contração dos músculos. É particularmente importante que o músculo bíceps não se contraia durante este período.

    Medicação em dia

    Todos os medicamentos recomendados pelo seu médico devem ser ingeridos diligentemente. Lembre-se que, enquanto estamos no hospital, sempre no mesmo horário, uma enfermeira passa no quarto trazendo a medicação do paciente. Isso não acontece à toa. Faz parte de uma recuperação eficiente tomar a medicação na hora certa.

    Retorno ao consultório

    Outro ponto importante do pós-operatório da cirurgia do ombro é o retorno ao consultório para o acompanhamento do progresso da recuperação. Muitos pacientes, ao sentirem a melhora, não se preocupam em comparecer às datas marcadas.

    Considero um erro inocente, porém, com consequências graves. Muitas complicações não proporcionam sintomas no início, o que dá uma falsa impressão de melhora. Somente um médico pode avaliar a recuperação pós-cirúrgica.

    Sendo assim, essas são as principais recomendações e cuidados no pós-operatório da cirurgia de ombro. Tendo em mente que cada passo durante a recuperação é tão importante quanto a própria cirurgia, o paciente voltará às atividades muito mais rápido do que imagina.

    Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Luís!

  • Lesão do manguito rotador: diagnóstico e tratamento

    Lesão do manguito rotador: diagnóstico e tratamento

    O manguito rotador consiste em um grupo de músculos e tendões que rodeiam a articulação do ombro, mantendo o topo do osso do braço firme, dentro da cavidade do ombro. Uma lesão no manguito rotador pode causar dor no ombro, que muitas vezes piora quando você move o lado afetado.

    Sabendo que poucas pessoas conhecem o manguito rotador, elaborei este artigo para mostrar como diagnosticar e tratar lesões nesta região. Acompanhe a leitura e fique por dentro de todos os detalhes.

    Quais são os sintomas da lesão do manguito rotador?

    As lesões do manguito rotador ocorrem mais frequentemente em pessoas que realizam movimentos repetitivos no trabalho ou em esportes em geral. Por exemplo, jogadores de tênis ou pintores. 

    A lesão no manguito rotador pode ser o resultado de uma contusão no ombro, degeneração progressiva ou desgaste do tecido. Atividade aérea repetitiva ou levantamento pesado durante um período prolongado de tempo pode irritar ou danificar o tendão.

    Sendo assim, após ocorrer a lesão, a pessoa poderá sentir determinados sintomas, como:

    • Cansaço no braço lesionado;
    • Dor ao dormir, quando se deita sobre o ombro machucado;
    • Dor ao realizar os movimentos repetitivos que causaram a lesão.

    Causas da lesão

    Os seguintes fatores podem aumentar o risco de ter uma lesão no manguito rotador. 

    Idade 

    Conforme você envelhece, o risco de uma lesão no manguito rotador aumenta. As rupturas da estrutura são mais comuns em pessoas com mais de 40 anos.

    Determinados esportes

    Atletas que usam regularmente movimentos repetitivos dos braços, como arremessadores, arqueiros e tenistas, correm maior risco de ter uma lesão no manguito rotador.

    Trabalhos de construção

    Ocupações como carpintaria ou pintura exigem movimentos repetitivos dos braços, muitas vezes acima da cabeça, que podem danificar o manguito rotador ao longo do tempo.

    Histórico na família

    Pode haver um componente genético envolvido nas lesões do manguito rotador, já que elas parecem ocorrer mais comumente dentro de certas famílias.

    Como diagnosticar?

    Se houver os sintomas, o paciente deve procurar seu médico. Durante o exame, ele irá pressionar diferentes partes do ombro e mover o braço para posições diferentes. Ele também testará a força dos músculos ao redor do ombro e nos braços.

    Em alguns casos, ele pode recomendar exames de imagem, como:

    • Raios-x;
    • Ultrassom;
    • Ressonância magnética.

    E como se dá o tratamento?

    Os tratamentos mais comuns incluem o repouso, compressas com gelo e fisioterapia. Às vezes, somente isso é o suficiente para curar o ombro lesionado. No entanto, se a lesão for grave e envolver uma ruptura completa do músculo ou tendão, poderá ser necessário até mesmo a cirurgia.

    Há também a recomendação de alguns médicos de aplicação de injeções, caso a dor seja insuportável. Elas são realizadas nas articulações do ombro e são formas paliativas de minimizar a dor até o tratamento da causa terminar.

    A fisioterapia também é usada para tratar a lesão do manguito rotador. Geralmente, é um dos primeiros tratamentos oferecidos pelos médicos. Exercícios feitos sob medida, para a localização específica da lesão, podem ajudar a restaurar a flexibilidade e a força do ombro. 

    Por fim, não se esqueça que exercícios também são parte do processo de recuperação da lesão do manguito rotador. Por isso, uma vez que o tratamento tenha terminado e não haja mais dor, é importante não deixar de praticar os exercícios de recuperação.

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  • Lesão do manguito rotador: sintomas e causas

    Lesão do manguito rotador: sintomas e causas

    O manguito rotador faz parte de um conjunto de músculos e tendões responsável pela desaceleração, rotação e pelo bom posicionamento do ombro. São eles: músculos subescapular, redondo menor, infraespinhal, supraespinhal e cabeça longa do bíceps. Quando essa área é impactada, o problema pode manifestar-se como tendinite aguda ou lesão maciça que compromete todos seus componentes. 

    O risco de comprometimento do manguito rotador aumenta de acordo com a idade (é mais comum em pessoas com mais de 40 anos), prática de certos esportes cujos atletas usam regularmente movimentos repetitivos do braço (goleiros e jogadores do tênis, por exemplo), o ofício (trabalhos de construção, como carpintaria ou pintura) e histórico familiar (pode haver componente genético envolvido nas lesões desse tipo). 

    Quais são os sintomas

    O paciente costuma resumir os sintomas em dor profunda no ombro, que aparece ao pentear os cabelos, colocar a mão nas costas e executar tarefas simples. O incômodo perturba o sono, principalmente se a pessoa deitar-se do lado afetado, e gera uma sensação de fraqueza e “peso”. 

    Quando procurar um médico

    É comum depois de uma semana intensa de trabalho ou após pegar pesado na academia sentir desconforto muscular na região do ombro. Não é comum, porém, que as dores e incômodos permaneçam por longos períodos. Quando isso acontece, é preciso ligar o sinal de alerta e buscar ajuda de um médico ortopedista. 

    Lesões no manguito rotador costumam ser diagnosticadas apenas com teste físico (pressiona-se diferentes partes do ombro e move-se o braço em posições diferentes, verificando a força dos músculos). Em algumas situações, exames de imagens como radiografia, ultrassom e ressonância magnética podem ser solicitados. 

    Tratamento da lesão

    Quanto antes o tratamento começar, melhor. Em casos simples, recomenda-se repouso, aplicar compressas de gelo e fazer exercícios de fisioterapia (ajudam a restaurar força e flexibilidade dos ombros). Injeções de esteroides na articulação, sobretudo se a dor está interferindo no sono e nas atividades diárias, podem ser consideradas. 

    No entanto, quando se constata ruptura do músculo ou tendão, o paciente precisa submeter-se à cirurgia, que pode ser para reparo aberto de tendão, remoção de esporão ósseo, transferência de tendão ou artroplastia do ombro.

    Como prevenir lesões do manguito rotador

    Se você quer prevenir complicações nessa parte tão importante e estratégica do corpo humano, cumpra sua rotina de treinos respeitando os limites que seu organismo impõe. Isso vale, principalmente, para aqueles que são suscetíveis a lesões por sobrecarga em esportes de arremesso (tênis, vôlei, handebol) e de repetição (natação). Crossfiteiros também devem ficar atentos. Outro ponto importante é consultar, em caso de histórico familiar de lesão do manguito rotador, um médico ortopedista para avaliar a necessidade de ajustes no dia a dia. Como vimos, esse problema tem um peso genético considerável. 

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